Pokemon Esmeralda – Jornada Por Outros Olhos escrita por Eterno Ronin


Capítulo 1
Capítulo I: Prof. Birch POV


Notas iniciais do capítulo

Olá. Primeiro capítulo dessa nova fic. "Agora vai, agora vai!"



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Prof. Birch POV

Durante meus anos como pesquisador pokémon, tive o privilégio de conhecer muitos treinadores, entre todos aqueles que conheci nenhum se compara a Brendan. Lembro como se tivesse sido ontem o dia que nos encontramos pela primeira vez e lhe "entreguei" seu primeiro pokémon. Essas lembranças são bem nostálgicas...

Era apenas mais um dia normal e monótono como quase todos os outros. Meu laboratório estava mais tedioso que o habitual. Meus auxiliares estavam revendo e refazendo algumas pesquisas e teses. Meu estagiário jogava cartas contra si mesmo (e ele parecia está perdendo). Não suportava aquele confinamento. Não gostava de ter que estudar o mundo ao meu redor dentro das paredes de um laboratório, por isso sempre faço questão de fazer trabalho de campo. Decidir sair do meu laboratório e seguir em direção ao bosque, não apenas com o intuído de pesquisar os pokémons locais como também para relaxar um pouco e relembrar o bons tempos em que eu e meu velho amigo Norman eramos apenas dois garotos.

O tempo passará bem depressa. Eu ganhei uns 50 quilos e me tornei Pesquisador Pokémon, Norman conquistou o título de líder de ginásio e continuou em plena forma. A alguns dias meu bom e velho amigo havia me ligado dizendo que sua família estava se mudando para cá. Tínhamos filhos com a mesma idade e eu esperava sinceramente que eles se dessem tão bem quanto nos. Minha querida filha May herdará meu amor e fascínio pelos pokémons e a beleza da mãe (para a sorte dela), mas era uma garota reservada que tinha mais amigos pokémons do que humanos.

Acabei me distraído e por acidente pisei na cauda de um Zigzagoon. O pokemonzinho pulou em mim me derrubando no chão junto com minha bolsa. Se não bastasse ter me derrubado o Zigzagoon voltou a avançar contra mim. Corri com todas minhas forças. Era uma situação um tanto quanto humilhante. No passado eu já tinha lutado corpo a corpo contra imensos pokémons selvagens e agora até fugir de um pequeno Zigzagoon era uma tarefa difícil. Enquanto corria desesperadamente daquele monstrinho ameaçador, notei que alguém se aproximava. Sem nem presta atenção em quem era, eu gritei:

— Por favor me ajude! Na minha bolsa há pokebolas use alguma! – O Zigzagoon havia me encurralado. Nunca imaginei que um pokemonzinho daqueles podia ser tão assustado. Aquela pessoa era minha única esperança.

— Por que eu te ajudaria? – Disse com um tom de voz que não demonstrava nenhuma preocupação com meu bem-estar.

Virei-me para ver quem estava me negando socorro. Era um garoto com uma touca branca, uma bandana verde com a estampa de uma pokebola. Aquele garoto era estranhamente familiar. Analisei-o um pouco mais, aquele rosto indiferente e seus olhos... Ficou claro que ele era o filho de Norman. Desviar minha atenção ao garoto foi um erro. O Zigzagoon pulou em mim tentando rascar minha garganta, por sorte conseguir me defender com as mãos. Aquele pokemonzinho era mais forte do que parecia. Rolamos os dois no chão enquanto o filho de Norman nos observava com clara indiferença.

— Se me ajudar deixo você ficar com um dos pokémons! – Gritei desesperado. Os dentes do Zigzagoon eram realmente afiados. Minha camisa estava em retalhos e meus braços com vários arranhões.

— Nesse caso, vou ver o que posso fazer. – O garoto caminho até minha bolsa, pegou aleatoriamente uma pokebola e a jogou para o alto. Um Torchic saiu de dentro daquela pokebola e se pôs pronto para a batalha. – Agora use Lança-chamas! – O garoto ordenou o ataque, mas o Torchic se limitou a olhar confuso para ele.

— Ele ainda não aprendeu esse ataque. Ele só conhece Aranhão e Grunhido. Use um desses dois, mas seja rápido! – Eu disse enquanto debatia-me com o Zigzagoon.

— Ele só conhece esses dois ataques? Derrote sozinho esse Zigzagoon. Eu vou para casa...

Tal como disse o garoto partiu seguido pelo Torchic. Por mais que eu implorasse ele sequer olhou para trás.

Meu combate com o Zigzagoon duro bastante tempo. Conseguir o distraí enrolando um pedaço rasgado de meu jaleco em sua cabeça. Tive tempo apenas de subir na primeira árvore que encontrei, antes dele se libertar do meu jaleco rasgado. O Zigzagoon ficou lá embaixo rosnado para mim. A cada rosnado era como se ele falasse: "Eu te devorarei lenta e dolorosamente". Em meus anos como pesquisador nunca encontrei um pokémon que possuísse tamanha sede por sangue como aquele Zigzagoon. Desde aquela experiência traumática sempre que vejo um Zigzagoon minhas mãos tremem e começo a suar frio. Fiquei até o anoitecer preso naquela árvore até a chegada de minha filha May. Estranhamente o Zigzagoon correu assim que a viu. Minha filha se assustou muito ao me ver com as roupas em farrapos e com os braços arranhados, mas quando disse que foi um Zigzagoon que havia feito tudo aquilo, ela não conseguiu evitar as risadas, não a culpo, ela não tinha visto os olhos sedentos de sangue daquele pokemonzinho.

Chegando em casa tomei um bom banho toquei de roupa e decidir visitar os novos vizinhos. Fui muito bem recebido pela esposa de Norman. A última vez que havia a visto foi no dia de seu casamento, e que ocasião mágica havia sido aquela, nunca antes tinha visto nem voltei a ver Norman sorrir tanto quanto naquela noite. Após uma breve conversa pedir licença para falar com Brendan, o filho de meu velho amigo e também o garoto que me negou ajuda e deixou-me sozinho com aquela pequeno mostro. Entrei no quarto dele, o garoto estava sentado no tapete jogando GameCube e o Torchic estava com a cabeça enfiada num saco de batatas Chips.

— Olá Brendan. Acho que não tivemos uma boa primeira impressão um do outro, mas...

— Não enche – Me interrompeu. – Estou numa batalha muito importante, preciso me consertar – ele parecia mesmo concentrado no joguinho.

Por ironia a tv mostrava uma batalha entre um Torchic e um Zigzagoon. Ele estava batalhando no videogame a batalha que havia evitado hoje de manhã. Fiquei me pergunto aonde essa geração iria parar...

— Se eu não soubesse, diria que você nem é filho de seu pai... Norman nunca correu de uma batalha nem se negou a ajudar alguém. – Mesmo usando aquela touca estranha e com aquela personalidade peculiar, era inegável a semelhança dele com o pai. O garoto havia herdado o que havia de mais belo em ambos pais.

— Eu e ele não temos nada em comum. Não sou o filho prodigioso que sonha em seguir os passos do pai. Na verda... Droga. Parece que o Grunhido não faz efeito! – Brendan mostrava muito mais interesse em seu jogo que em nossa conversa.

— Eu tenho uma filha chamada May. Ela gosta de brincar com pokémons e é uma boa garota, talvez você e ela possam se torna amigos, assim como eu e seu pai. O que acha de conhecê-la? – Achei que um poderia ajudar o outro a serem mais sociáveis, infelizmente Brendan parecia ser ainda pior que May para fazer amigos.

— Só se ela for bonita. – Preferi ignora a resposta dele.

— Torchic parece ter gostado de você. Quer ficar com ele? – Tentei ser legal com Brendan. Achei que ele apenas estivesse agindo daquela maneira por causa da mudança.

— Ele já é meu. – O Torchic tirou a cabeça de dentro do saco de batatas chips e ainda segurando uma batata no pico pulou no ombro de Brendan e ficou assistindo o garoto jogar.

— Ao menos você parece ter uma forte ligação com os pokémons tal como seu pai. – Minhas palavras pareceram o irritar.

— Não me compare a ele. Não temos nada em comum – sentir um pouco de tristeza na voz do garoto.

— Norman pode parecer distante e muito duro as vezes, mas é só aparência. Ele tem um grande coração e se sentiria orgulhoso se soubesse que você ganhou seu primeiro pokémon.

— Orgulhoso? Não me faça rir. Ele nunca sentiria esse tipo de coisa por mim. Se você realmente o conhece deve saber que nada é bom o bastante para ele. – Brendan desligou o videogame, isso significava que a coisa tinha ficado séria.

— Seu pai o ama e disso eu tenho certeza. Por mais que ele possa parecer insensível nunca duvide de seu amor.

— Meu pai me acha um covarde chorão, todos acham isso. – Finalmente Brendan começava a se abrir.

— Então mostre que estão todos errados.

— Não. Eles não estão. Eu sei que sou um covarde. – Nem parecia o mesmo garoto que encontrei aquela manhã. Aquilo me partia o coração.

— Só se pode ser corajoso quando se tem medo. Sabe qual é a coisa mais importante em uma batalha?

— Vencer? – Essa foi a resposta que eu achei que ouviria.

— Sim, mas vencer a quem? – Ele pareceu confuso com minha pergunta.

— Meu oponente, certo?

— Não. Vença a si mesmo Brendan. Vença seus medos, vença suas tristezas e tudo aquilo que o aflige, se conseguir isso, mesmo que todos os seus pokemons sejam nocauteados e perca a batalha, você vencerá.

Brendan ficou pensativo por alguns instantes depois disse:

— Essa foi a maior baboseira que já ouvir na vida. – Minha tentativa de encorajá-lo havia falhado. Ainda assim eu não tinha perdido a esperança.

— Não se esqueça de minhas palavras, mesmo que ache que são baboseiras. Você pode continuar a ficar trancado em seu quarto jogando videogame ou pode me acompanhar ao meu laboratório e sair em uma jornada de verdade, o que me diz?

— Prefiro e vou continuar jogando. – A simplicidade com que ele falava era quase cômica.

— Se mudar de ideia sabe onde me encontrar. – Fui embora tentando não olhar para trás.

Já não tinha mais ânimo para nada, não conseguia parar de pensar na indiferença de Brendan. Devo ter passado horas sentado em minha mesa no laboratório olhando para o nada, perdido em pensamentos.

— O senhor parece triste. Aconteceu alguma coisa papai? – May me perguntará. Ela sempre foi uma boa filha, sempre preocupada comigo.

— Não é nada. Só estou um pouco pensativo. Já conheceu os novos vizinhos? O garoto que se mudou para a casa ao lado é filho de um velho amigo do papai.

— Ele parece ser um pouco estranho. Vi que ele também tinha um pokémon e o convidei para batalhar comigo, mas ele se recusou e voltou correndo para dentro de casa sem falar nada, desde então não o vejo. Ele não parece ser um bom treinador pokémon.

— Você está errada May, não no fato dele ser um cara estranho, e sim quando a ele parece um mau treinador. Minha intuição não se engana fácil. Existem milhares de garotos saindo em jornada todos os dias almejado serem Campeões, a maioria deles nunca chegará sequer próximo a esse sonho. Para enfrentar a elite dos quatro, se torna o maior Poketrainer e conquistar o título de Campeão é necessário muito além de pokémons fortes e força de vontade. – May parecia insatisfeita e confusa com minhas palavras.

— Afinal, o que é necessário para tornar-se Campeão? – Aquela pergunta me era bastante familiar, já havia feito a mim mesmo centenas de vezes ate chegar a conclusão.

— É uma pergunta difícil e creio que exista mais de uma resposta. Espero que um dia você compreenda o que é necessário para ser o melhor de todos, mas precisa descobrir isso sozinha.

— Não sei o que você ver de tão especial naquele garoto. – Ela parecia está ciúmes.

— É apenas intuição, apenas isso.

Acabei deixando-me levar pelas memórias. Na primeira vez que fiquei cara a cara com um Campeão eu não passava de um garoto. Eu tinha ganhado uma viagem para um seminário pokémon na distante região de Sinnoh e podia levar um acompanhamento junto, sem pensar duas vezes convidei Norman, ele não gostava muito de seminários mas aceitou mesmo assim. Em nossa viagem encontramos com uma treinadora misteriosa, seus cabelos eram uma cachoeira dourada, cada fio de cabelo parecia ser feito de ouro, seus lábios tinham uma cor vermelha natural, ela trajava um longo casaco negro, mas o que mais me chamava a atenção era sua expressão vazia, não a vi sorrindo nem por um momento. Vários treinadores se aglomeraram em volta dela e lançaram seus pokémons todos de uma vez, deviam haver centenas. Aquela garota arremessou apenas uma única pokebola e com um único ataque seu Garchomp nocauteou todos os pokémons e treinadores em volta. Olhamos espantados para aquilo, nunca antes virmos tamanho poder. Quase que instintivamente Norman a desafiou para uma batalha. Meu amigo nunca antes havia perdido uma batalha. Poucos poderiam ter enfrentado tantos adversários e manter o título de invicto como Norman. A misteriosa garota não disse nada perante o desafio e Norman considerou aquilo como um sim e lançou a pokebola de seu Slaking. Normalmente ele não usava aquele pokémon pois nenhum outro pokémon aguentava mais de 3 turnos contra ele. Norman ordenou que seu Slaking usasse Hyper-Raio a intensidade e força daquele ataque era tanta que tudo que pude ver foi uma imensa luz que preenchia todo o local. Fechei meus olhos para protegê-los daquela claridade que quase me cegava, quando os abrir tudo em volta estava destruído com exceção daquele Garchomp e de sua treinadora. Aquela mulher mais parecia uma estátua, sua expressão em nada mudará e seu pokémon não apresentava nenhum arranhão mesmo após aquele ataque monstruoso. Sem dizer nenhuma palavra, Garchomp contra atacou Slaking numa velocidade tão extraordinária que não fui capaz de identificar o ataque. Slaking caiu nocauteado no chão junto com meu queixo, era totalmente inacreditável. Norman estava prestes a lança mais uma pokebola quando aquela garota o advertiu:

— Minha paciência esgotou-se. Caso arremesse mais uma pokebola, vou ordenar que meu Garchomp ataque pra valer. – Norman a obedeceu guardou sua pokebola e retornou seu Slaking. Era aterrorizante, tanto a força daquele pokémon como a expressão fria dela.

— Qual seu nome? – Perguntou Norman. – Permita-me saber o nome de quem me derrotou.

— Meu nome é Cynthia e sou a nova Campeã de Sinnoh...

Meu Flashback foi interrompido assim que vi a imagem de Brendan entrando em meu laboratório.

— Vejo que você mudou de idéia – eu disse contente.

— Só quero perguntar algo. – Ele caminhou até mim com seu Torchic nos ombros.

— Pode dizer que eu tentarei responder. – May parecia desconfortável com a presença de Brendan.

— Meu pai já foi derrotado alguma vez?

— Sim. Apenas uma vez. Estava me recordando desse fato agora a pouco.

— Ótimo. Espero que ele esteja pronto para perder novamente. Vou sair em jornada apenas para o derrotar – Seu tom de voz parecia determinado.

— Ele fala como se fosse fácil – resmungou May irritada.

— Fico muito feliz em saber disso. – Peguei uma pokedex e cinco pokebolas na gaveta e o entreguei. – Isso é uma Pokedex, um instrumento que te permite catalogar diferentes espécies de pokémons.

Brendan abriu a pokedex a analisou por alguns instantes depois a arremessou contra a janela.

— Como ouça fazer isso – Gritou May indignada.

— Vou sair em jornada apenas para derrotar meu pai, apenas isso. Não terei tempo para ficar catalogando pokémons – disse friamente.

— Se acha tão forte assim!? Batalhe comigo então! – May já estava apontando sua pokebola para ele pronta para lançá-la.

— Não quero batalha contra você. Posso até pensar em te dar uns amassos, mas batalhar não – Brenda disse com um sorriso malicioso. May lhe deu um tapa no rosto tão forte que deixou em vermelho a marca de sua mão no rosto do garoto. – Isso doeu. Espero que você não seja dominatrix pois eu não curto esse lance masoquista. – Irritada May tentou lhe dar outro tapa, dessa vez Brendan conseguiu desviar.

— Parem com isso os dois! – Tive que segurar minha filha se não ela atacaria Brendan da mesma forma que aquele Zigzagoon atacou a mim.

— Você não é um treinador de verdade! Nunca vencera o seu pai! – Gritou May.

— Não se trata de vencer propriamente dito. Só quero fazê-lo perder para mim, o que dar mais ou menos no mesmo. Farei você meu pai e todos que disseram que eu não conseguiria me tornar um treinador engolirem as palavras. – Talvez minha conversa mais cedo com ele tivesse surtido algum efeito. Não pude evitar um sorriso ao ouvir suas palavras.

— O que te fez mudar de ideia tão rápido – indaguei-o.

— Garotas. Soube que poketraines fazem sucesso entre as garotas. – Sentir que não havia sido apenas por aquele motivo.

— Espero que o Torchic que te "entreguei" seja de grande ajuda.

— Ele será – O garoto afagou o pokémon que estava em seu ombro. – Já vou indo. Se cuida Professor. Cuidado com os pokémons selvagens, não vou estar sempre aqui para te proteger. E May, é bom melhorar esse seu humor se quiser um beijo meu.

— Prefiro beijar seu Torchic!

— Então o beije! – Brendan arremessou Torchic contra minha filha derrubando os dois no chão. Não foi exatamente um beijo.

— Você não sabe nem cuida de um pokémon direito! Poderia ter nos machucado. Idiota!

— Torchic gosta de garotas tanto quanto eu, embora ele tenha um fetiche por garotas selvagens como você. – Brendan saiu correndo com seu Torchic, seguido logo atrás por May furiosa.

— Aquele garoto parece ser foda – disse meu estagiário depois dos dois saírem.

Talvez eu fosse o único a ter percebido que Brendan estava se escondendo por trás de suas atitudes é palavras. Ele era somente um garoto inseguro tentando parece forte. Não importa como ele agisse, minha intuição ainda me dizia que ele seria Campeão e minha intuição nunca falhou...

Horas mais tarde Brendan voltou ao meu laboratório.

— Pensei que você já tivesse saído em jornada. Não me diga que mudou de ideia novamente?

— Eu estava passeando por uns matinhos e encontrei um amigo seu. – Brendan abriu sua mochila e de dentro dela saiu um Zigzagoon furioso que pulou em cima de mim.


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Notas finais do capítulo

Zigzagoon são pokemons assustadores.
Obrigado por ler e comente caso queira que a fic continue.



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