Back to New Orleans escrita por America Jackson Potter


Capítulo 13
XIII


Notas iniciais do capítulo

Capítulo agendado, então enquanto leem isso, estarei estudando para as últimas provas de matemática e inglês do ano
Boa leitura ♥



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Pelo resto da noite não consegui pregar o olho. Cada barulho eu pensava que era alguém tentando invadir o apartamento. Montei guarda na janela que dava para a rua principal do prédio onde era a entrada do prédio. Todos deviam passar ali para entrar no prédio. Até se um carro entrasse na garagem do prédio eu iria ver. Josh ficou acordo comigo, queria garantir que eu não mataria nenhum morador do prédio pela minha paranoia. Eddie teria aula bem cedo, antes de deitar avisou que não queria ver nenhum dos dois mortos. E se visse, não iria preocupar.

O que eu mais fiquei assustada foram os ocorridos no sonho. E se aquilo fosse verdade? Eu teria que matar Eddie? Jô e Lize iriam se fundir? Eu teria algum sentimento profundo por Pietro? A última pergunta era a que eu mais estava preocupada, nunca o vi além de uma pessoa que está sempre do meu lado, me dá sermão, fica com ciúmes se eu converso com alguém do sexo oposto, se preocupa comigo, quer me ver toda hora... Merda, ele estaria gostando realmente de mim?

— Você já se apaixonou? — perguntei. As luzes das estrelas iluminavam seu rosto, o seu cabelo parecia mais dourado do que o normal.

— Nunca conheci alguma menina que realmente valesse a pena. — ele respondeu se virando para mim. — E você?

— Eu nunca beijei para poder me apaixonar. — suspirei. Não tinha vergonha daquilo, mas quando ele riu, tive um pouco. — Ei, é sério.

— Ok então. — ele se sentou tentando segurar o riso. — Não tem vontade de beijar? — revirei os olhos e continuei deitada na grama. — É sério, me responde, por favor.

— Você está pedindo um soco em seu nariz, de novo. — rebati. Ele me puxou para me sentar e me fez o encara-lo.

— Me responde. — ele insistiu.

— Isso não é uma necessidade para mim. — dei de ombros, mas ele não se pareceu convencido.

— Nunca encontrou alguém que realmente merecesse beijar seus lábios?

— Que poético. — revirei os olhos mais uma vez. — Mas deve ser isso, ou o fato deu nunca ter conhecido alguém para beijar. — ele sorriu e me puxou para perto. Fiquei assustada. — O que vai fazer?

— O que você acha?

— Está pedindo para eu quebrar seu nariz, de novo. — rebati abaixando a cabeça. Ele colocou um dedo em meu queixo e o levantou. Voltei a encara-lo.

— Está com medo?

— Por que eu teria medo? Isso não seria eu perdendo a virgindade. — ele riu. E chegou mais perto. Por um impulso dei um soco em seu estomago. — Tempo de reação, desculpe.

— Claro, porque toda garota tem isso. — ele se afastou com a mão na barriga. — Você é forte em. — eu ri. — Nem quero ver quando você for a grande poderosa que foi prometida. — ele riu.

Comecei a rir com essa lembrança. Nunca ouve uma conversa entre mim e ele que eu não precisasse dar um tapinha, mas esse dia foi o único dia que eu quebrei o seu nariz e fiz sua barriga rodar. Ai, ai, um ótimo dia, isso sim.

— Do que está rindo? — Eddie apareceu com uma xícara de café e estendeu para mim.

— Lembranças. Só isso. — agradeci e peguei a xícara. — Você acredita que sonhos possam se tornar realidades? Principalmente vindo de uma bruxa?

— Não conheço muito esse mundo sobrenatural, H. — ele falou me encarando. — Por quê? Com o quê sonhou?

— Várias coisas. E todas elas me preocupam. — tomei um gole do café. — A que é mais difícil de qualquer um me ajudar é a menos complicado de se entender.

— Que seria?

— No sonho, posso ter tido sentimentos por alguém. — falei baixo.

— Esse alguém pode ser o garoto que está vindo para cá? — Eddie ergueu uma sobrancelha sorrindo.

— Talvez... — dei de ombros. — Mas o que eu faço então?

— Não sou tão bom assim com isso, mas você não pode começar a gostar dele por causa de um sonho. Você sabe que aquilo pode ou não ser verdade. — Eddie falou me analisando. — É sério, ouviu?

— Sim, okay, não sou uma louca que faria de tudo para ter a atenção do crush. — revirei os olhos.

— Mas é uma louca que nunca gostou de alguém. — Eddie falou. — É melhor conversar com alguém que entenda sobre o assunto.

— Um bruxo?

— Exato. — Eddie concordou. — Acabou com o café? — ele apontou para a caneca e lhe entreguei vazia.

— Obrigada. — sorri. — Por tudo mesmo.

— Que isso. — ele retribuiu o sorriso e foi para a cozinha deixar a xícara. — Estou indo para a faculdade, daqui a pouco Josh aparece. Importa-se em ficar sozinha?

— Claro. — balancei a cabeça voltando a olhar para a janela. — Ham, você sabe que horas os voos começam a chegar? Pietro não me deu uma resposta e...

— Está se preocupando de mais com tudo isso. — Eddie cantarolou indo para a porta. — Olhe no site do aeroporto, ou ligue para lá, ou ligue para seu amigo. — ele falou e saiu para a faculdade. Em poucos segundos, ele já estava na portaria dando sinal para o táxi que o levaria para a universidade local. Tive inveja dele, Eddie era um humano com uma vida normal, não tão normal, já que ele namorava um vampiro e estava me abrigando, mas fora isso, era uma vida normal. Uma vida que eu nunca teria.

Voltei meus olhos para a janela. Observar as pessoas indo e vindo era algo bom, me fazia esquecer o que eu estava passando. Imaginar tudo o que cada uma estaria passando foi o meu passatempo até Pietro me ligar. Conversamos rápido, pois ele estava embarcando. A previsão de chegada era 12:30, e então eu teria quase duas horas até lá. Tempo o bastante para conseguir conversar com Vincent sobre meu sonho. Tempo o bastante para ser descoberta também. Mas essa era a verdade: não estava segura em nenhum lugar daquela cidade.

Não sabia onde exatamente Josh estava. Ele não estava no quarto de Eddie ou em nenhum lugar do apartamento. Então deixei um bilhete que iria sair para encontrar Vincent e que 12:30 estaria no aeroporto. Era tudo que eu iria fazer, não iria me distrair com ninguém.

Peguei minha bolsa e sai do prédio. Não sabia como eu iria me localizar na enorme cidade, o mais fácil foi pegar um táxi para a Igreja St. Anne. Não foi uma corrida longa, graças a Deus, não tinha tanto dinheiro assim. Só que quando eu cheguei entrei apressada na igreja, mas não vi Vincent. Estaria me arriscando a perguntar alguma coisa a qualquer um ali, não sabia quem eu podia perguntar isso.

— Licença, sabe que até que horas isso fica aberto? — uma moça me cutucou. A encarei e parecia que já tinha visto ela. Ela era loira com olhos verdes chamativos e sua pele ainda era lisa. Diria uns 23 anos.

— Não, desculpe. — continuei a observando tentando lembrar-me de onde eu a conhecia, mas foi um fracasso. — Mas você sabe onde o responsável dessa igreja está?

— Ele saiu. — ela respondeu apontando para a porta atrás de si. — Por quê?

— Ele é meu vizinho e... e deixou as chaves na porta. Vim devolver. — dei de ombros mostrando a chave do apartamento do Eddie. — Sabe onde ele foi?

— Cemitério Lafayette. — ela respondeu. — Se ir agora, pode encontra-lo no caminho, Srta. Mikaelson. — fiquei paralisada. Como ela sabia quem eu era? E quem era ela para reconhecer assim?

— Como que... — não terminei a pergunta, pois a loira já havia ido embora. Tive raiva de mim mesma por não ter agarrado o braço da jovem.

Sai correndo da igreja. Procurei qualquer pessoa que fosse parecida com aquela mulher e pude vê-la entrando num bar, mais a frente, vi Vincent passando pela feira. Tinha noção que o cemitério era logo ali na frente. Era ou ir atrás da loira, ou ir atrás de Vincent. O mais velho começou a se afastar mais das pessoas, se não fosse agora, iria perdê-lo de vista. A moça estava no bar e sentou na ponta da bancada, ela poderia contar a Alistair ou Marcel que me virá, que a filha do poderoso hibrido está de volta.

Para piorar minha situação, estava dando 12:00. Tinha trinta minutos para conversar com Vincent e saber quem era a loira que me conhecia. Mas quando finalmente me decidi, tinha apenas vinte e cinco minutos.

Corri em direção ao bar, mas quando abri a porta, a moça não estava mais lá. Xinguei-me baixinho e corri para a feira. Vincent não estava mais lá. Estava com pressa e as pessoas bloqueando meu caminho não estavam ajudando. Consegui ver Vincent um pouco mais a frente entrando em um portão com grades. Ele havia chegado ao cemitério. Apresei o meu passo e pude chegar mais perto dele. Toquei em seu ombro e ele se virou para trás.

— Que surpresa, pequena. — ele me analisou. — Não sabia que era tola de vir me procurar.

— Fui na igreja, mas não te achei. — respondi. — Eu preciso falar com você. Tive um sonho estranho de ontem para hoje. E preciso saber sobre meu pai...

— Vamos entrando então. — ele me pegou pelos ombros e me conduziu para dentro do cemitério. Comecei a ouvir alguns sussurros, por impulso tampei os ouvidos. — Não funciona. Eles já sabem que você está aqui.

— Eles?

— Os Ancestrais. — Vincent falou me conduzindo entre as enormes tumbas. — Todos que morreram aqui e foram enterrados nesse cemitério firam Ancestrais que podem interagir com qualquer bruxo, principalmente com o Regente, mas eles não respondem a anos.

— Então por que...

— Sua família. — ele me cortou. — Os únicos Ancestrais que não sumiram, foram os da sua família. Quem está sussurrando são suas tias e talvez seu tio. Não sei se ele foi banido.

— E por que parece que são mil e uma vozes? — ergui uma sobrancelha.

— Sua audição de licantrope amplia esse efeito. — ele disse e abriu a porta de uma tumba. — Aqui é a sua tumba. — entrei e as vozes pararam. Suspirei aliviada.

— Então, essa é a Tumba Mikaelson? — ele confirmou e acenou com a mão para algumas velas, acendendo-as.

— Não é habitada a um bom tempo. — ele disse. — Mas se pretende ficar um tempo na cidade, peço que venha aqui, mas não descaradamente.

— Sim, claro. — sorri. — Agora posso te contar sobre o sonho?

— Sim, aqui estamos seguros. — ele respondeu batucando em uma parede. Por um segundo pensei que ele era um louco, mas depois percebi que ele estava querendo era abrir uma porta. — Bem, esse era o covil de seu tio quando estava habitando o corpo de um bruxo. — ele entrou e me convidou. O lugar era gigantesco. Tinha um sofá de um lado e várias mesas com itens estranhos e velas.

Não deixei de escapar um suspiro impressionada com o lugar. Depois de anos, aquilo permanecia intacto e tudo parecia muito com ele mesmo. Mamãe me contava como era o jeito dele de ser bruxo, como ele criava os objetos negros. E toda aquela história estava diante dos meus olhos.

Sentei no sofá e Vincent pegou uma cadeira. Contei a ele tudo o que havia acontecido no sonho. Ele não mudou a postura nenhuma vez. Olhei no relógio, eram 12:20. Dez minutos.

— Nunca vi um feitiço assim. — Vincent falou quando eu terminei. — Mas pode ser que você estava querendo que aquilo tudo acontecesse. E uma parte sabia que estava acontecendo alguma coisa, por isso você usou Davina para acordar.

— Mas eu não entendo... — falei apoiando a cabeça nas mãos. — Por que eu mataria Eddie? E por que eu queria que Lize e Jô se fundissem?

— Talvez essa seja a parte sua que soubesse que tem algo de errado. — Vincent analisou. — Muitos bruxos têm o dom da visão, podem enxergar fragmentos do que há de vir, você pode ser uma, ou isso é só fruto da sua imaginação.

— Okay, okay. — assenti. — Mas é possível que eles estejam querendo me localizar?

— Sim.

Droga.

Meu celular apitou, era Pietro me ligando. Deveria ter chegado a New Orleans.

— Desculpe. — Vincent assentiu e pediu que eu atendesse. — Alô?

— Cheguei. — ele respondeu. — Vai poder vir me buscar?

— Sim, claro. Só que vai demorar. Estou do outro lado da cidade no cemitério Lafayette. — disse saindo da sala.

— Se quiser eu te encontro ai.

— Não, não precisa. — Vincent me encarou. — Estou indo para ai, até daqui a pouco.

Desliguei e olhei para o mais velho.

— O que foi?

— Sua mãe?

— Não. É o garoto, Pietro. Minha mãe ainda está no Texas.

— Você fugiu, deixou sua mãe com um desconhecido e agora ela está sozinha com seus tios? — Vincent ergueu uma sobrancelha.

— Não, ela está bem. Lise e Jô estão com ela. E eles não são estranhos. — retruquei saindo da tumba.

Cai de joelhos. Várias vozes inundaram meus ouvidos. Não conseguia ouvir nada e nem fazer nada. Tudo estava uma gritaria. Senti a mão de Vincent no meu ombro me olhando confuso e depois olhando para cima. Tentei movimentar minha cabeça um pouco, mas não deu. Estava tudo muito alto. Consegui ver apenas um par de saltos pretos. Não sabia quem era, nem como era a pessoa. Me concentrei nos sapatos, queria que a mulher sentisse o que eu estava sentindo.

Le Specto tre colo ves bestia. — murmurei. — Le Specto tre colo ves bestia. — não ligava se aquela mulher ia morrer e eu ativaria minha maldição, queria ter sossego. Mas Vincent foi mais esperto. Ele apenas arrancou o coração da mulher. Estava salva.

— Não intua nenhum encantamento. — ele falou chegando para perto de mim. — Isso é um sinal para que todos saibam quem é quem. Se você usar seus poderes, saberão que é uma deles. — apontou com a cabeça para a tumba.

— Sim, desculpe. — abaixei a cabeça e fechei os olhos. Respirei fundo três vezes antes de me levantar.

...

Demorei um pouco para achar Pietro. Era fácil achar alguém grande e loiro como ele, mas ele não era tão alto assim para ser visto a uma grande distância.

— Achei que teria que pegar um táxi. — ele riu e me abraçou.

— Eu disse que ia vir. — revirei os olhos. — Vamos. Josh deve estar virando a cidade inteira a procura de mim.

— Josh? — Pietro ergueu uma sobrancelha.

— Meu amigo gay que está me hospedando na casa do namorado dele e que vai ser meu acompanhante, junto com você, no baile de amanhã. — dei de ombros.

— Vamos num baile? É serio? — ele ergueu uma sobrancelha segurando para não rir. — Não acredito que eu vim aqui por isso!

— Sh, fala baixo. — o arrastei para fora do aeroporto. —E minha mãe? Como ela está?

— Lizzie e Josie estão cuidando dela. — Pietro deu de ombros. Olhei com uma cara estranha para ele. — O que?

— Lizzie? Josie?

— São os nomes verdadeiros delas. Lize e Jô são apelidos, depois que eu descobri não parei de chama-las assim. — revirei os olhos e parei um táxi. Dei o endereço de Eddie e ele nos deixou lá.

— Bem, é aqui que eu estou dormindo. — abri a porta do apartamento e me deparei com Josh e Eddie discutindo. — E aqueles dois ali, são meus amigos. Parece que eles estão tendo uma DR.

Josh foi o primeiro a notar a minha presença. Ele estava irado. Eddie apenas revirou os olhos a me ver e disse:

— Viu, ela está bem.

— Bem? Ela usou os poderes dela para matar uma bruxa! Alistiar já deve saber que ela está aqui! — Josh jogou os braços para cima. — Não vamos nesse baile.

— Mas eu preciso. Preciso ir. — falei me aproximando.

— Não, não precisa. — Josh retrucou. — Você está sendo caçada, H. E sua cabeça vai ser exposta caso te encontrem. Vão te matar primeiro antes que você faça alguma coisa. — vi a ira sair dos olhos de Josh. — Daria para irmos ao baile, se você não tivesse usado magia.

— Mas eu não a matei! — tentei não gritar. — Eu estava me protegendo. Como eu saberia que estavam me seguindo? E que iriam saber quem eu era usando meus poderes? Ninguém me falou nada! Ninguém me fala nada!

Estava começando a perder a cabeça. Nos poucos dias de convívio com Pietro, ele estava percebendo isso. Tocou em meu ombro e pediu calma. Agora eu estava brava.

— Calma? Quer calma? Sabe o quanto eu fiquei esperando para o dia em que tiraria a adaga do meu pai? Anos! Estou esperando anos para ver meu pai! Agora a oportunidade está batendo na porta e você — apontei para Josh. — me diz que não vamos mais. E você — meu dedo foi em direção a Pietro. — me fala para eu ter calma? Como quer que eu tenha calma em uma situação dessas? Não são vocês que estão com um pai preso, ou estão e não me contaram isso também?

Eddie abriu a boca para falar alguma coisa, mas Pietro falou primeiro.

— Continue. — ele pediu. — Continue a xingar. Anda. — olhei confusa para ele, mas fiz isso.

— Você é um babaca que fica se achando, não aguento isso. Não dá. Acha que tudo está na paz e que tudo vai dar certo para você, mas você me conheceu e ficar na “paz” não existe na minha família. E não vai existir agora! — tentei não gritar. Olhei para Josh. — E você é um medroso, que tenta fugir de tudo. Não me conta as coisas todas. Você é quem mais sabe, mas mesmo assim esconde tudo. É o que? Que eu não vou aguentar? Que eu não vou ficar feliz? Felicidade é um sentimento que eu nunca senti, okay? Então desembucha tudo. Quero os segredos todos! Quero a verdade!

— Acabou? — Pietro perguntou.

— Não. — olhei para Eddie. — Você. Você é alguém realmente bom, mas tem muita confiança de si. Isso me tira do sério. Quer me agradar tanto por quê? Porque quer que eu não te mate?

— Ninguém vai matar ninguém. — Pietro me segurou pelos ombros me encarando. Fechei os olhos para não encara-lo. — Espere, o que aconteceu? Hop...

— Não diga meu nome. — o interrompi apertando mais os meus olhos.

— Então me diga o que aconteceu, H. — ele apertou meus ombros. Mantive meus olhos fechados. — Menina, me fala logo.

— Não contou a ele sobre o sonho? — ouvi a voz de Josh.

— Ela não podia. — Eddie sussurrou.

— H, fala logo. — Pietro passou as mãos dos meus ombros para meus braços e segurou minhas mãos.

Dança comigo?

A voz de Pietro soou na minha cabeça. Não dava para eu falar sobre o sonho. Não mesmo. Soltei suas mãos de meus braços e sai correndo para o quarto de Eddie o trancando logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Apostas de quem seja a loira misteriosa?



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