Eu nunca pensei em como iria morrer. Eu era popular, tinha amigos, eu era aquele tipo de pessoa que se pode dizer que tinha uma vida perfeita, uma vida cheia de sonhos e metas. Agora, bom... Vou ficar longe da minha família, de tudo e de todos, me isolar do mundo! Como eu morri? Digamos que foi preciso...

Há cerca de quinhentos anos, a ordem dos vampiros era muito poderosa e viviam em constante conflito com os Lakers (outra ordem de vampiros) em busca do poder supremo até que um dia entraram em guerra, foi uma guerra tão devastadora e violenta que em poucos dias assolou toda a terra. Com o tempo as duas ordens estavam bastante enfraquecidas, até que fizeram um acordo de paz, mas ambas sabiam que não duraria muito tempo. Assim os lideres das duas ordens decidiram deixar os seus descendentes “os originais” eles que iriam continuar de onde os seus pais pararam e para garantir a sua proteção eles foram criados por humanos, não sabiam da sua origem e muito menos da sua função no mundo e é ai que entra a minha parte. Eu sou Violet Mayer e essa é a minha historia.

Acordei com o barulho insuportável do despertador. Hoje o dia seria bem cheio, afinal eu iria deixar Lancaster para começar uma nova vida em Londres. Deveria estar feliz?  Bem não estava. Já sabia que isso iria acontecer, mas não imaginei que seria logo. Enfim... Me levantei e me dirigi ao meu toalete, meus cabelos castanhos avermelhados estavam com as pontas cacheadas e mais brilhosos que o normal o que realçava mais ainda meus olhos verdes. Tomei um banho rápido e corri para o meu o quarto, hoje seria o meu ultimo dia na escola provavelmente seriam as despedidas e eu? Eu estava atrasada, novidade... Vesti meu uniforme que consistia em uma saia rodada e um blaser azul que se completava com uma camiseta branca contendo o símbolo da escola, desci as escadas voando. Cheguei na cozinha fiz a melhor cara possível e falei o mais caloroso “bom dia!” sim eu não queria preocupar meus pais com o fato da viagem. Engoli meu café da manhã o mais rápido possível a essa altura do campeonato já tinha perdido o ônibus, não teve jeito peguei a chave do meu carro e sai.

O transito estava mesmo uma droga. Quando finalmente cheguei na escola ainda tive pegar permissão para entrar na sala. Que ótimo! Que ótimo! Não passou nem trinta minutos, chegou a hora do almoço depois de me servir caminhei ate uma mesa onde minhas melhores amigas estavam.

— Finalmente a margarida apareceu! Por que não veio para as primeiras aulas?- Rosie me perguntou com um ar de preocupação.

— Estava vindo de carro quando alguns policiais me pararam por excesso de velocidade e tive que ir para a delegacia. - Brinquei. Pela cara dela vi que ficou mais preocupada ainda e as meninas também. Até que Ashley falou:

— É nisso que dá você viver correndo. Eu te disse. Eu te diss...

— Como sempre me dando sermão né Ashley? – Falei em um tom irônico.

— Claro! Eu me preocupo com minhas amigas.

— Mas e lá na delegacia como foi? – Scarlet e Grace me perguntaram, curiosas como sempre. Não me Aguentei e comecei a rir. Resolvi falar logo:

— Calma eu só me atrasei como o de costume e o transito estava muito movimentado. Fiquei cerca de uma hora presa em um engarrafamento, mas de boa.

— Nunca mais faça isso! Quer me matar? -Ashley me disse dando um murrinho de leve. Sorri e elas me abraçaram.

Começamos a falar sobre as coisas banais de sempre. Até que a hora do almoço acabou e tivemos que voltar para a sala de aula. Por que me perguntaram hora do almoço? Bom digamos que eu estudo em uma escola de tempo integral como também é a melhor escola da cidade. Finalmente as aulas acabaram e de um certo modo eu estava feliz a escola toda fez uma festa de despedidas para mim e sim eu estava completamente suja de glacê... É ninguém se conteve e foi o maior mela-mela! Minha mãe vai brigar comigo? Erh, acho que ela não precisa me ver chegando em casa... Há cerca de um quarteirão de casa logo notei que estava cheia, com certeza toda a minha família e meus amigos vieram me ver e se despedir. Não teve jeito tive que estacionar quase na frente do jardim. A frente da minha casa mais parecia um leilão de carros. Já estava escuro, então provavelmente ninguém iria me ver. Estava entrando pela porta dos fundos quando escutei um barulho estranho (parecia um tiro) seguido por um grito.

Continua...