P.o.v Adrien
Estava saindo do banho, quando Nathalie vem me avisar que a designer brasileira aceitou a proposta de trabalho do meu pai e vai ajuda-lo nas próximas coleções.
Fiquei sabendo que ela tem uma filha chamada Isabella que sera minha colega na escola.
Como eu tinha uma sessão de fotos, não pude conhecer a estilista.
P.o.v: Isabella
Marinette me acordou Cedo para irmos à escola, (eu tinha dormido na casa dela) afinal é o meu primeiro dia, e tínhamos combinado que ela me apresentaria todos.
.
Antes de sair de casa eu coloquei minha roupa favorita , uma blusa preta com um colete jeans uma saia rodada preta, luvas de renda preta, coturno preto, uma pulseira preta, relógio digital branco com um laço vermelho no meu cabelo, peguei minha mochila preta preferida.
A Mari estava usando uma blusa cinza com um casaco de couro, um short preto um relógio digital perto um all star verde água e uma mochila cinza desbotada.
Quando cheguei na escola todos me olharem e começaram a falar de mim com uma cara de espanto com alegria, no chão tinha uma revista de fofocas eu peguei e na primeira página estava escrito " O diretor de cinema mais famoso do mundo Marcelo Soares está indo morar em Paris junto com a família, sua esposa Luana Soares irá trabalhar com Gabriel Agreste, sua filha Isabella Soares, modelo teen de sua mãe irá posar nas próximas revistas junto com Adrien Agreste". -Era só o que faltava, alguém já deu com a língua nos dentes.- Isabella
— Eu não falei nada, eu juro.- Marinette
Pai amado dai-me forças para aguentar o batalhão de gente vindo na minha direção pedindo autógrafo, corri de lá e acabei esbarrando com alguém.
—OLHA POR ONDE ANDA IMBECIL-Isabella
P.o.v: Félix
E mais uma vez eu estava apanhando dos garotos do 3° ano, simplesmente porque impliquei com eles, mas o que eu posso fazer esse é o único jeito que eu achei para esquecer a morte da minha mãe, eu consegui escapar mas quando estava correndo trombei com uma garota.
— OLHA POR ONDE ANDA IMBECIL-Isabella
Era a garota mais bonita que eu já vi mas espera, ela me chamou de imbecil.
— não fui eu que estava correndo igual a uma doida- Félix
— pelo menos eu não estava correndo por causa de covardia!-Isabella
— eu to fugindo pra não apanhar - Félix
— ou seja covardia. -Isabella
Ela realmente tá afim de briga, mas ela vai ver.
P.o.v: Isabella
Esse garoto, ele era diferente não sei dizer como mas era, talvez ele não conhece a minha fama e não digo de eu ser capa de revista, e sim da minha fama de nervosa, eu perco a minha paciência facil.
— escuta aqui garota, quem você pensa que é? Por acaso sabe quem eu sou?- Félix
— Isabella Soares, e eu acho que você é o maior babaca que eu já conheci.- Isabella
— escuta aqui garota eu já perdi a paciência contigo, e você não sabe do que eu sou capaz.-Félix
— Capaz de que? Só se for pra se meter em encrenca.-Isabella
P.o.v: Félix
Essa garota é corajosa tenho que admitir, mas eu não vou perder pra ela
—Eu tenho meus motivos, com licença, por favor?- Isabella
Ela saiu da minha frente e disse baixo:
—Idiota.- Isabella
— eu ouvi isso.- Félix
— era pra ouvir mesmo.- Isabella
p.o.v: Isabella
—insuportável- Félix
Ele me chamou de insuportável, agora que eu perdi a paciência.
—"vai a merda, imbecil"-Isabella
Acabei dizendo isso em português de propósito pra ninguém entender.
o sinal para a aula começar tocou e eu fui junto com a Mari para a sala, ela me falou que o lugar ao lado dela estava vago entao eu ia me sentar com ela, antes de entrar na sala a professora diz que eu vou entrar junto com ela pra ela me apresentar para a turma.
Quando entramos eu recebo uma mensagem da minha melhor amiga dizendo que a mãe dela descobriu o namoro dela com o guri do mercado, a mãe dela acusou o guri de pedofelia já que ele tinha 19 anos, eu recebi a mensagem enquanto a professora me apresentava para a turma.
—" Eu disse que não ia dar certo, mas ela não me escutou, ela que não venha dizer que eu não disse nada, porque eu disse."- Isabella
Acabei dizendo isso em português, como eu falei isso na hora errada a professora me pergumtou se eu não queria falar para a turma o que aconteceu e como eu não queria me dar mal no primeiro dia então eu contei, a professora disse para eu me apresentar.
— Meu nome é Isabella eu tenho 15 anos, vim de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasi, eu perco a paciência facil e estou sempre de mau humor, então se não quiser ganhar um olho roxo, fique longe de mim. posso me sentar?- Isabella
—Você não gosta muito de apresentações.- Srta.Bustier
—nem um pouco.- Isabella
— pode se sentar.- Srta.Bustier
Afe, que aula chata, e esse intervalo que não chega nunca, to ficando sem paciência.
Triiiiiiiiiiiiiim
Finalmente essa merda de sinal tocou.
—oh garota, se importa se eu te perguntar uma coisa?- Nino
— desimbucha.- Isabella
—como são as músicas em português?- Nino
— algumas legais, algumas chatas, mas se quiser ouvir uma boa, te aconselho ouvir "Quinze".- Isabella
— Quinze? Não pode cantar ela pra gente ouvir?- Nino
— canta Isa, eu sei que tu tem uma voz linda, canta por favor.- Marinette
— tá bom, só por que vocês pediram.
"Com Quinze me apaixonei, Quinze minutos depois, já era não tava mais no meu coração.
Quinze canções de amor me devolveram a voz, Quinze anos é tarde pra ser...
Quinze vezes mais segura, quinze vezes mais madura, Quinze vezes pronta pra sonhar, e sinto que por dentro meu coração acelera as batidas e é só ilusão, não a outra saída sou o vento em disparada, solta na estrada, eu acelero e mais nada, Quinze vezes mais velocidade...
Quinze minutos depois da meia noite chegar, e eu ainda pensando no que fazer.
Quinze manhas pra malhar, quinze razões pra cantar, canções que eu mesma inventei.
Quinze vezes mais segura, quinze vezes menos gordura, quinze vezes pronta pra ser feliz, e sinto que por dentro...
meu coração, acelera as batidas e é só ilusão, não a outra saída sou o vento em disparada, solta na estrada, eu acelero e mais nada, quinze vezes mais velocidade.
Quinze vezes mais velocidade.
— Caraca você canta muito bem- Nino
— obrigada, agora se me derem licença, eu vou ao banheiro.- Isabella
Eu adoro cantar, eu me sinto livre, sinto que ninguém pode me fazer mal.