Cérbero escrita por Lyn Black


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá,
Para os curiosos, Cérbero surgiu em meio a um pequeno surto sobre a última geração dos Black, realmente espero que gostem.
Acredito que todos os errinhos ortográficos foram devidamente expulsos do texto, mas caso não, não receiem me falar nos comentários.
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Cérbero.

 

Descontrolada. Bellatrix era um exemplo autêntico disto. Bastava uma frase e ela começava a gritar, falar, argumentar e acusar, disparando aumentativos para o que fosse.

Entretanto, isso era mentira; uma grande mentira. Bellatrix nada tinha de descontrolada, histérica ou louca. É verdade que mais tarde enlouqueceu, mas naquela época? Rodolphus fazia de tudo para diminuí-la, fazer de suas afirmações verdadeiras mentiras. Ele espalhava os rumores dentro da própria família, e tentava convencer Bellatrix de sua loucura. Tinha medo do poder de Bellatrix, da devoção dela a causa. Embora também jurasse lealdade a Voldemort, receava a loucura latente que achava que a Black tinha. E vejam só. De tanto falar da suposta loucura da Bellatrix e ela acabou por ficar louca, especificamente falando, psicótica.   

Sorte de Bellatrix que ela bem sabia quem era. E azar do Lestrange, mas bem feito. Morreu pelas mãos da esposa, indiretamente é claro. Ele viveu para o sofrimento. Se não me engano foi um homem muito velho quem lhe lançou uma maldição que o condenava a uma vida lastimosa. Bellatrix não impediu aquilo, apesar de sua lealdade.  Amava a si mesma, a marca em seu braço e ao seu lorde. E a Cruciatus, é claro. Mas só.

Bellatrix achava que aqueles tipos de maus deveriam ser cortados pela raiz. Mas Rodolphus era uma peça a ser manipulada em suas ósseas mãos, e ele foi útil. Sobreviveu a batalha e tentou vingar a sua morte. Quando Bellatrix ficou sabendo que ele finalmente iria se juntar a ela naquele banquete de horrores, riu com escárnio. O sofrimento dele pelas suas mãos não era imaginado pelos outros.

Que aguardassem. Ela extrairia o que restava de sua alma pútrida e daria de comer ao Cérbero. Sua risada sobreporia todos os gritos do Inferno ao ver destroçada a alma daquele que fez de tudo para ela não ser a protagonista daquela história.

Melhor ainda. Ela daria a memória, a alma e o coração que lhe foi dado, cada um para uma cabeça e o cão infernal em seu grande banquete não notaria que a tal bela, aparente coadjuvante, na verdade o usava, e o dito Cérbero não passava de um relês disfarce. 


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