A Filha das Trevas - Marcados (LIVRO 2 - COMPLETO) escrita por Ally Faro


Capítulo 7
Capítulo Sete - Paternidade.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Nossa querida Bell finalmente está voltando a Hogwarts, entretanto parece que a cada novo dia essa menina só arruma mais confusão. Kkkkk
Divirtam-se!



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             Belinda encarou King's Cross e se sentiu relaxar, como não ocorria a tanto tempo sentiu um sorriso largo se abrir em seus lábios, fazendo os músculos faciais protestarem pelo exercício simples e prazeroso, ao qual já estavam desacostumados, entretanto logo estariam adaptados outra vez. Bell estava voltando a Hogwarts, a seus amigos e, por mais que a vida não estivesse tão tranquila e segura como antes, a sua normalidade, então sorrir voltaria a ser involuntário, não uma questão de obrigação.
            Draco conversava com sua mãe, mas estava observando Belinda, que afagava, distraidamente, Rúnda entre as orelhas e encarava a Estação com um interesse quase clínico. Era um alívio, de certa forma, vê-la sorrindo depois de todo aquele tempo.
–Belinda? —Bell virou e encarou Narcisa. —Deixarei vocês aqui, tenho algumas coisas a resolver antes de voltar a Mansão.
–Tudo bem. —Disse com simplicidade e completo desinteresse.
            Belinda não estava minimamente interessada no que iria ocorrer na Mansão Malfoy em sua ausência, até desejava que um incêndio acontecesse no local onde Bellatrix estivesse e que a mulher não conseguisse escapar, contudo sabia não ter esse tipo de sorte.
–Eu sinto muito por...
–Você não precisa se desculpar. —Bell cortou e bufou. —Eu nem sei porque você se desculpa, na verdade. —Deu de ombros. —Não foi você quem me machucou e torturou, você se culpa por coisas erradas.
            Os olhos negros transpareciam raiva, mas a expressão estava neutra novamente.
–Eu sei que a Bella...
–Eu não me importo com o que você sabe ou acha saber dela. —A voz foi, apesar de baixa e controlada, tão afiada quanto uma faca. —Sua irmã é completamente louca e...
–Bell... —Os olhos da mulher brilharam, tentando conter as lágrimas.
–Não. —Cortou. —Agora é minha vez de falar, Narcisa. —Draco suspirou baixinho, ele queria acalmar a mãe, porém Belinda tinha o direito de sentir tudo aquilo e falar o que queria. —Sua irmã não é mais a garota que você conheceu, não é nem a sombra do que você lembra. Ela enlouqueceu, não liga para nada e muito menos para os sentimentos de alguém, ela é capaz de machucar somente para sentir prazer e se divertir, então antes de você vir tentar me dizer o que você sabe dela, lembre-se tudo o que ela fez comigo. —Bell ergueu o queixo e olhou de cima para a mulher que sempre lhe criou. —Sei que ela é sua irmã e por mais que eu goste de você, se um dia eu tiver a oportunidade, eu mesma matarei Bellatrix.
            Narcisa deu um passo para trás, como se tivesse sido agredida fisicamente e cobriu a boca com uma mão, sem conseguir conter as lágrimas. Draco nem lembrava a última vez que vira sua mãe chorar e aquilo foi desesperador, mas também viu uma força em Belinda que nunca achou possível ver nela. Belinda não estava somente mais decidida, estava mais forte e corajosa, o contrário de quando enfrentou seu pai para acabar com o casamento com Brian, não era mais uma garotinha assustada tentando se livrar de uma obrigação, era alguém que sabia exatamente seus limites e que não pareciam ser poucos.
           Draco a viu se afastar, seguindo o fluxo de pessoas, que corriam de um lado para o outro, afim de não perder seus trens. Malfoy sabia que ela lhe aguardaria no meio do caminho, então voltou os olhos azul-acinzentados para sua mãe, que tentava conter as lágrimas, estavam em uma ruela bem em frente da Estação, protegidos por um toldo acinzentado e onde ninguém iria dar importância para alguém chorando. O Elfo Doméstico já levara suas malas para a plataforma e carregara para o bagageiro, Draco só permanecia com a mochila de Belinda e sua própria.
–Antes que a senhora pergunte ou fale algo. —Draco disse o mais gentil que pôde. —Ela tá assim por causa do que sua irmã fez com ela, não espere ver aquela garota assustada e que baixa a cabeça, mãe, não mais. —A encarou e viu os olhos chorosos, se aproximou e beijou a testa da mãe. —Sua irmã fez Belinda mudar e infelizmente, não foram mudanças boas.
            Draco se afastou da mãe e seguiu o mesmo caminho de Belinda, ela o aguardava, apoiada na parede da Plataforma 7, olhando a movimentação de Trouxas e alguns Bruxos, facilmente localizados por seus cachecóis coloridos das quatro casas de Hogwarts.
–Achei que tinha desistido de ir, Malfoy. —Disse ela, olhando para o loiro.
–Sua idiotice não me fará desistir. —Provocou e ela sorriu de canto, se desencostando da parede e começando a andar.
           Seguiram até a entrada da Plataforma 9¾ em um silêncio calmo, não desagradável, porém um tanto quanto estranho, após o ocorrido.
            A sensação de atravessar a Plataforma era conhecida e isso a fez relaxar novamente, era ali que a magia começava, sempre fora, desde a primeira vez que a menina colocara os pés e vira o Expresso Hogwarts.
–É bom tá de volta. —Disse ela, com um leve sorriso, mas que Draco achou conter certa vitória. Após todo aquele tempo nas mãos de Bellatrix, conseguir permanecer viva e voltando a sua rotina, talvez fosse exatamente isso, uma vitória.
           Os alunos já estavam quase todos dentro do Expresso e aqueles que permaneciam fora, conversavam com familiares e amigos, alguns mais animados que outros, mas todos aparentando contentamento por voltar a Escola.
           Havia um grupo de não mais de 6 pessoas ali perto, a mais velha olhou com desgosto para Belinda e Draco, depois virou para o resto do grupo e cochichou algo, fazendo todos os mais velhos a encararem da mesma forma. Belinda devolveu o olhar e eles desviaram. Não demorou muito para que Belinda notasse mais dois grupos a olhando da mesma maneira.
–Que merda tá acontecendo? —Ela questionou irritada.
–Não sei, mas é melhor entrarmos logo no Expresso. —Draco decidiu e ela assentiu e seguiram para dentro do Trem, ambos olhando em volta, tentando localizar mais olhares estranhos.
            Belinda entrou no trem e encarou Draco, que parecia tão intrigado quanto ela.
–Isso foi tão estranho. —Disse a menina, fazendo careta e Rúnda miou, como que concordando ou somente chamando sua atenção para que ela voltasse a lhe fazer carinho.
–Hey, Draco. —Blaise cumprimentou, vindo ao encontro do amigo e sorriu para Belinda. —Lestrange.
–Oi Zabini. —Ela deu um pequeno sorriso. —Agora que as Serpentes já começaram a se encontrar, vou atrás da Toca dos Leões. —Ironizou e Draco rolou os olhos.
–As vezes eu acho que você me odeia. —Blaise brincou e ela riu.
–Por que, Blás? —O encarou.
–Sempre que chego você vai embora. —Se fez de ofendido e ela fingiu um suspiro cansado.
–É porque eu tenho um amor platônico por você desde o 1° ano, aí fico sem jeito perto de você e acho melhor ficar longo. —Zombou e os dois rapazes gargalharam.
–O dia que você decidir ficar sem jeito somente por gostar de alguém, correspondida ou não, Merlin sai do túmulo dançando tango, Lestrange. —Blás ironizou e ela fez cara de ofendida, colocando Rúnda mais junto ao peito, como se fosse uma proteção.
–Eu declaro meus sentimentos e você zomba?! —Ela fez um muxoxo. —Que coisa horrível, Zabini!
           O moreno riu e ela lhe deu um beijo no rosto, antes de pegar sua mochila com Draco e começar a se afastar.
–Assim apaixono, Lestrange. —Zabini brincou e ela riu. Era tão desconfortável se sentir errada por causa do próprio nome.
–Vamos procurar uma cabine. —Draco chamou rindo, enquanto Belinda se afastava. —E talvez você saiba dizer porque eu e Belinda fomos encarados lá na Plataforma.
            Zabini fez careta e assentiu, já começando a guiar o amigo para a cabine onde estava o resto da turma, Draco por algum motivo, soube que não iria gostar da notícia.

            A primeira coisa que Belinda viu, ao se separar de Draco, foram dois cabeças vermelhas, os quais a fizeram largar Rúnda no chão e correr em sua direção, ambos estavam distraídos e ela pulou em Freddie, o pegando de surpresa e fazendo o menino soltar um palavrão, que lhe provocou risos, apesar de ela própria quase soltar um palavrão, devida à dor aguda que percorreu seu corpo.
–Lestrange, amor da minha vida. —Disse ele por fim, a abraçando de volta e Belinda praticamente estremeceu com o nome.
–Você está viva! —Comemorou George, a puxando dos braços do irmão.
            Belinda sentiu uma onda nova de dor pelos músculos, mas não deixou transparecer e abraçou George.
–Por Merlin, como senti falta dos meus idiotas ruivos. —Ela se afastou e os encarou, os fazendo rir.
–Não somos idiotas. —Freddie esclareceu.
–Realmente, são espertos até demais. —Ela disse sorrindo.
–Você tá cheia de olheira, parece que não dorme a décadas. —George observou, tocando de leve o rosto dela.
–Na verdade eu não dormi noite passada. —Admitiu e Rúnda se esfregou em sua perna, a fazendo se abaixar e pegar o animal, conseguindo desviar um pouco do assunto.
–Por que? —Freddie exigiu.
–Estava doente. —Suspirou, ao se levantar com o gato no colo.
–O que você tinha? —George interrogou.
–Encrenqueira! —Flavinha interrompeu e Belinda sorriu para a morena, que acabara de lhe salvar e nem tinha notado.
–E aí, Nerd? —Cumprimentou a menina.
–Nos falamos depois, temos que ir atrás do Lino. —George informou.
–Mas nossa conversa ainda não acabou. —Freddie esclareceu e ela assentiu.
–Tudo bem. —Sorriu.
–Vem, vai sentar com a gente. —Flavinha declarou, mas havia algo errado.
–O que foi, Flavinha?
–A gente já fala sobre isso, primeiro vamos pra cabine. —Ela riu. —Tenho certeza que tem alguém sentindo sua falta. —Bell sorriu, recordando o último encontro.
            Flavinha a guiou até o fim do Trem e abriu a porta da cabine, onde Belinda ficara com Taylor enquanto vinham de Hogwarts no fim do Quarto Ano. A cabine estava ocupada por Ty em um banco e Jonathan no banco a sua frente.
–Oi. —Cumprimentou ela sorrindo e Rúnda pulou para o banco, ao lado de Jonathan e todos sentiram o Trem começar a partir.
–Você está horrível. —Brincou Ty e ela riu.
–Nossa, obrigada por reparar. —Ele riu de volta.
–Você realmente parece horrível e doente. —Jonathan completou e ela sorriu, se jogando no banco ao lado de Ty e lhe dando um beijo no rosto, logo virando para os outros.
            Flavinha tinha colocado Rúnda em seu colo e acariciava o animal, que parecia feliz com o carinho.
–Estava doente e passei a noite com febre. —Deu de ombros. —Acabei não dormindo nada e aqui está o resultado de uma noite mal dormida. —Apontou para o próprio rosto e os três riram.
–Você é alguém muito azarada. —Jonathan brincou.
–Você não faz idéias. —Assegurou.
–Nem quero. —Brincou o rapaz.
           Belinda encarou Taylor, sabia que tinha algo errado, os olhos verdes estavam preocupados demais para tudo estar no lugar.
–Certo. —Disse ela. —Que merda tá rolando?
–Por que acha isso? —Ele deu um fraco sorriso.
–Bem, quando eu tava na Plataforma as pessoas me encaravam estranho  e a Flavinha parecia preocupada quando me encontrou. —Deu de ombros.
            Taylor suspirou e encarou Flavinha, dando a deixa que a menina precisava.
–Primeiro, você precisa saber que depois do final do Torneio Tribruxo e que a história de Você-Sabe-Quem voltou, muitos acreditaram e outros idiotas, se quer minha opinião, —Iniciou Flavinha. —concordam com o Ministro, dizem que é tolice do Potter, algo como um trauma por ter visto o... —Ela pigarreou. —Diggory morrer. —Belinda assentiu.
–Certo. —A expressão estava tranquila. —E o que eu e Draco temos com isso?
           Houve um desconforto generalizado na cabine e Bell sentiu a mão de Ty segurando a sua.
–As pessoas que acreditaram, estão nervosas e ligando o nome Malfoy ao ocorrido. —Jonathan informou e as peças começaram a juntar na mente de Belinda.
–Apesar de Lucius Malfoy ter sido inocentado das suspeitas de ser um Comensal da Morte, muitas pessoas ainda especulam. —Ty explicou, encarando a menina. —E eles temem que por terem pessoas da família de Lucius dentro de Hogwarts, os alunos corram perigo.
            Belinda sentiu a garganta secar. E se eles soubessem que Bellatrix, Rabastan e Rodolphus haviam fugido de Azkaban? Pensou ela. Até agora o Ministério não havia descoberto de sua fuga e Belinda se perguntava como podiam ser tão cegos e burros. E se ligavam seu nome somente por causa de Lucius, o que fariam ao ligar a alguns dos mais leais servos de Voldemort, aqueles com quem dividia o sobrenome?
           Belinda respirou fundo e se controlou o máximo possível.
–Era tudo o que faltava. —Riu sem humor. —Mas e vocês, o que acham disso tudo? —Quis saber por fim, a voz ainda bem controlada.
–Acredito que Ele tenha voltado, mas não acredito que você o sirva. —Flavinha disse.
–Todos aqui acreditamos na mesma coisa, Lestrange. —Jonathan reafirmou. —Não estaríamos aqui se fosse o contrário.
–Isso é...
–Absurdo? —Ty a questionou e ela deu de ombros. —Qual parte? Acreditarmos que o Lord das Trevas retornou ou pessoas idiotas ligarem seu nome a isso?
           Bell o encarou e sentiu ele lhe apertar a mão de leve. Os olhos verdes brilhando de forma compreensiva.
–Acreditarem que eu não o sirva e terem tanta convicção disso. —Ty rolou os olhos.
–Você ter o nome de três fiéis seguidores Dele não significa nada, Bell. —Jonathan cortou e a menina o encarou de olhos arregalados, surpresa como não ficava desde que começara a treinar com os Lestrange.
–Como?
–Nós sabemos sobre Bellatrix e Rodolphus Lestrange. —Deu de ombros.
–Minha mãe foi da época deles em Hogwarts. —Flavinha informou. —E eu e John passamos as férias juntos, acabamos achando algumas fotos antigas da mamãe, da época de Hogwarts.
–Tia Karin era da Sonserina e conhecia Bellatrix. —John comentou. —Estávamos tirando alguns álbuns velhos do porão, quando achamos um em especial, do último ano deles em Hogwarts.
–Acabamos separando e questionando sobre quem eram os alunos naquelas fotos. —Flavinha comentou. —E a mamãe disse que era Bellatrix Lestrange. Nós ligamos os nomes e bem... —Ela deu levemente de ombros.
           Bell sabia que Flavinha e Jonathan eram primos e que a mãe de Ty era madrinha de Jonathan, que os três cresceram juntos e eram inseparáveis. Mas não esperava que fossem eles a revelar algo sobre o passado dos Lestrange.
–Você tem que entender que a curiosidade de um Corvino é a pior de todas. —Jonh esclareceu. —Então quando ligamos o nome Lestrange a você, ficamos intrigados, então perguntamos o que ela sabia sobre a família Lestrange, antes de eles irem para Azkaban. —Ele coçou o queixo. —Então depois de descobrirmos algumas coisas, acabamos falando com o Ty, que achou que deveríamos falar pra você também.
–A história tem ligação com você. —Ty informou. —Eles podem te contar se quiser, se não todos esqueceremos isso. —Garantiu.
           Belinda sorriu para o rapaz, claro que ele faria o que ele pedisse, entretanto Belinda sempre quis saber sobre seu passado, o qual todos evitavam falar. Era estranho que fosse Flavinha e John a lhe revelar no fim das contas e tudo por causa da amizade que tinham com Taylor, entretanto ela necessitava saber, não podia deixar pra lá.
–Não, eu quero saber. —Disse tranquilamente e Ty assentiu.
–Mamãe nos disse que ninguém viu Bellatrix grávida em momento algum e que foi tudo muito inusitado. —Flavinha informou. —Mamãe lembra, antes de Bellatrix ser presa, de saber que ela estava cuidando de um bebê, junto com o marido. Raramente a criança era vista, ao que parece ficava sempre em casa e que quando os Lestrange foram presos, os Malfoy foram incumbidos de cuidar da criança.
           Belinda sentiu a garganta fechar e franziu o cenho, tudo ao redor pareceu desaparecer, menos a mão de Ty na sua e o aperto leve que ele deu, assegurando estar ali e ela agradeceu silenciosamente pelo apoio.
–E ninguém sabe mais nada? —Perguntou quando sabia que a voz não sairia trêmula.
–Se está querendo saber do resto da família da criança, infelizmente não. Mamãe disse que ninguém sabe ao certo quem é a mãe da criança, provavelmente a sua mãe. —Disse gentilmente. —E nem o pai, mas que todos suspeitam.
           Belinda ergueu uma sobrancelha, encarando a menina a sua frente, que parecia preocupada e encarava Ty, como esperando algo dele.
–De quem suspeitam? —Quis saber.
–Bell. —Ty a chamou e ela o encarou ainda de sobrancelha arqueada. —Todo mundo suspeitou que seu pai fosse o próprio Rodolphus Lestrange. —Ty informou e a menina sentiu o ar se esvair de seus pulmões de uma vez.


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram?
O que acharam das especulações de paternidade? A Bell realmente é azarada, né?
Lembrem-se que a Bella nunca foi VISTA grávida, mas isso não quer dizer que ela não tenha estado.
Deixem seus comentários.
Beijos e até o próximo capítulo.



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