Angel Stark escrita por Gabs


Capítulo 2
Capitulo Um.




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Existem três tipos de pessoas no mundo: Ás boas, que cumprem corajosamente com todos os seu deveres. Se submetem à situações de risco. Trabalham honestamente para garantir sustento e conforto, lutam pelo bem-estar da família.

Tipo de pessoa número dois; fazem unicamente, simplesmente, completamente por obrigação. Caso contrario, não se moveriam do lugar.

Tipo de pessoa número três; elas são ruins, muito, muito ruins. Não importo o quê para quê, elas sempre agem com cautela. Passam por cima de tudo e todos para obter sucesso.

Loki é ruim. Simboliza à maldade, perversão, artimanha,  traição, falta de confiança e a devassidão. 

Foi o vilão responsável pela primeira reunião dos Vingadores, é o arqui-inimigo e meio-irmão do deus Nórdico Thor. Destruiu completamente a primeira base dos Vingadores e espalhou o caos na cidade de Nova York.

Cresci em uma base de comando aeronáutico, minha mãe morreu à flor da idade, durante um trágico acidente de carro. O meu pai jamais se perdoou por isso.

Ele era dono de um dos maiores aeroportos da aeronáuticas na Finlândia. Um homem extremamente  ocupado, empreendedor e astucioso,  não tinha um pingo de vaidade.

Aos 11 anos, aprendi à hackear um sistema de segurança ultraprotegido e aos dezesseis me tornei a primeira mulher finlandesa de dezesseis anos à pilotar aeronaves civis.  Cresci e nasci para liderar.

Então super piloto  civil, embaixadora e membro da ONU, filha de Charles Newton Stark, especialista em defesa e campo de batalha, futura cabeça de um aeroporto civil, ocupante de um juri técnico na Finlândia, sobrinha bastarda de um Vingador... Minha vida era demasiadamente atarefada e instigante, até o dia do acidente.

Uma aeronave civil, uma garota de dezenove, um perigosíssimo material ultra radioativo alienígena. E CABUL! Uma explosão.

Como consequência, adquiri super poderes. Sou resistente, muito resistente. Tenho sentidos bastante aguçados. Com hiper imunidade e envelhecimento retardado.  Posso voar também. 

Em um dia ensolarado de 2011, recebi a proposta que mudou completamente e inteiramente a minha vida. Hoje sou a atual integrante da iniciativa Vingador. Moro em uma cobertura incrível nos Estados Unidos da América e faço parte da melhor equipe de proteção humanitária do mundo. 

— Do que você está falando? – resmungou o meu tio, franzindo à testa levemente irritado.

Tony já viu de tudo; pessoas com super poderes, naves alienígenas caindo do céu, homem verde gigante, menino-aranha, pessoas velhas com aparência rejuvenescida, mas de alguma forma, ele estava surpreso.

Me afastei imediatamente da figura nórdica aos meus pés. Estava confusa, muito confusa. 

— Loki, afaste-se agora. Deixe-a em paz. - rezingou o deus do trovão. - Não me desobedeça. Tenho um martelo em mãos e sei usá-lo. – ameaçou Thor, fuzilando o meio-irmão com os olhos.  - Agora, explique-se!

Loki vacilou.

— Você, todos vocês, precisam me escutar. Conheço muito bem um rosto e eu posso lhes afirmar que essa garota é a própria reencarnação da deusa Freya. A minha Freya.

— Vocês são estranhos. - resmunguei, na tentativa de quebrar o climão. 

Aquela conversa com certeza disputaria o segundo lugar entre as mais loucas que presenciei. A primeira? Bom, quando menstruei pela primeira vez e o meu pai tentava me convencer de que aquilo era extremamente “normal”

"- Você está virando mocinha, mas não é grande o suficiente para beijar na boca e sair de casa."

 Me arrisquei em olhar para Steven, de relance e percebi que os seus olhos cravavam em mim.

Thor estava chocado, enquanto o meu tio, Anthony, confuso.

— Quem é Freya? – perguntou o capitão Rogers e eu  resmungava internamente por continuar o encarando.

— Ela é uma das deusa nórdicas mais antiga. – tentou explicar. – Associa-se à beleza, fertilidade, guerra e magia. Segundo a lenda, Freya derramava lágrimas em busca do marido e elas se tornavam em ouro puro e mar... Loki ,, ele roubou um objeto precioso, muito precioso.

— Eu a amava. – interrompeu Loki, abatido. – Com todas as minhas forças, você era única para mim.

Faço careta. Ele era um completo monstro! Aquele homem tentou destruir a vida de muitos e todas às vezes que me olhava, sentia... Sentia vontade de matá-lo.

— Não ouse. Nunca mais se aproxime. Nunca mais se dirija à ela.  Está me escutando?  – ameaçou o Capitão Steve Rogers  e eu fiquei surpresa com o seu tom de voz. – Ela não é sua propriedade. Você é um mostro rancoroso sem sentimentos! Nós o derrotamos uma vez e agora não será diferente. 

— Obrigada pelas honras Capitão! – começou Tony. – Mas dessa vez, cuido eu. 

Eu estava assustada, muito assustava e odiava admitir a falta de coragem, mas temia profundamente Loki. Por isso, enquanto todos  discutiam, sai sem ser notada.

Estou andando muito rápido pelas avenidas de Nova York e simplesmente não consigo parar.

De um jeito inusitado, sou atingida por uma bicicletada. Agradeço às forças divinas por estar bem e ter super agilidade. Então, vejo a minha frente o promissor Peter montado em sua bicicleta preta. 

Reviro os olhos internamente.

Peter Parker o garotinho chato que costumava me paquerar durante algumas das reuniões dos Vingadores. Ele ainda não tinha se aliado à nós, mas havia uma pequena e dolorosa possibilidade. 

— É impressão minha ou você realmente amassou a lataria da minha bike?  – Reclamou o pirralho. – Você não tem carro, não? Por que está correndo no meio da rua feito maluca? Está treinando ou algo do tipo?

— Faço a mesma pergunta. Que tipo de super herói anda de bicicleta? – Pergunto sarcasticamente.

— Bom, é claro nem todo mundo ganha um carro zerado no natal. Você é inteligente, deveria saber. – ele deu de ombros. - o que aconteceu? Está lutando contra seres invisíveis? 

 

— É complicado. - suspirei. - A verdade é que eu estou confusa, muito confusa! Qual a possibilidade de se reencarnar numa deusa muito, tipo muito mesmo antiga? Quer dizer... É uma em um milhão.

Peter abriu um sorriso.

— Acredite em mim, nada é impossível. Mas a gente bem poderia discutir esse assunto em uma casa de  café. O que você acha?

— Não acredito. É mesmo um convite, pirralho? Você está me paquerando? – gargalhei, cinicamente. - Olha, eu sou uma pessoa sincera. Adoro a verdade e  só estarei aceitando por pena. Então, pode diminuir esse sorrisinho torto e baixar as esperanças?

Peter assentiu.

 


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