A Última Lua escrita por Gustavo


Capítulo 10
Age of Innocence


Notas iniciais do capítulo

"Um segredo inconfessável é mais cruel do que uma voz que grita o que ninguém quer escutar."



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PARQUE BOSQUE DA BARRA/ RIO DE JANEIRO

Os dois continuam se beijando, Joanna afagando seus braços e ele colocando a mão em sua nuca, a puxando para mais perto. Os dois se refletiam no lago, e naquele instante, pareciam um só. Edgard deixara levar suas emoções pela garota, quebrando todo aquele mal que ele já fizera no passado; ajudando Stephanie a injetar sangue contaminado nos outro, obrigando-a a fazer sexo com ele logo que terminaram. Tudo aquilo parecia um passado distante para o mesmo.

Dizem que o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra é assim devido estes corpos estarem em rotação sincronizada, e que cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém. Joanna iluminava o seu lado bom, calmo e seguro que ele tanto escondia.

Os dois se separam e Joanna dá um sorriso, acompanhado de uma respiração ofegante, quando o fita. Os olhos do garoto brilhavam, e pareciam refletir a sua alma por dentre o glóbulo ocular. Ele pega as mãos dela.

— Joanna, eu nunca teria outra garota por que é você que eu amo – ele acaricia suas mãos – sei que parece cedo para isso. Conhecemos-nos a pouco mais de uma semana, mas é impossível controlar isto. E quando nós estamos assim, juntos, tudo parece tão mais simples! E é assim que deve ser, assim que nós temos que ficar juntos. (Edgard)

— Eu sonhei tantas vezes com um momento como este – ela estava exasperava e respirada fundo, ainda sem fôlego pela surpresa do beijo – mas eu não posso me entregar em um relacionamento agora, são tantas coisas envolvidas...  (Jojo)

— Vamos – ele a interrompe – nós vamos vencer tudo isso. Juntos. Cada obstáculo... (Edgard)

Ele volta a colocar suas mãos em sua nuca, e ela sorria com os pelos do braço eriçados. Sua pele quente e úmida a tocando, derretendo até o mais profundo frio de seu coração.

— Nós somos um só – eles se olhavam; olho no olho – você sabe. Foi isso que eu vi – ele engole em seco, os olhos brilhando – foi isso que eu vi no fundo dos seus olhos desde o primeiro instante – ele sussurra – eu te amo! (Edgard)

Ela o puxa para um beijo novamente; a cena se afasta enquanto eles se entregam a emoções que só o coração poderia sentir.

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer 
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. 
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, 
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Tinha sido amor à primeira vista, à última vista, às vistas de todo o sempre.

*

APARTAMENTO DE LILO/ BARRA DA TIJUCA/ RIO DE JANEIRO

— Eu quero morar com você... (Victor)

Lilo parecia espantado; Victor o havia ligado desesperado dizendo que precisavam conversar. Victor, por sinal, estava realmente desesperado. Assim que as duas cobras (Nathalia, Karol) saíram de sua casa, ele chorou um pouco embaixo das cobertas, mas logo após se recompôs. Não podia deixar que as duas estragassem o seu romance com Lilo, que ficaria muito abalado se descobrisse que o broche, que ele tanto gostava, havia sido roubado!

— E por que esta decisão? – ele exalta a voz – e a sua casa? (Lilo)

— A minha casa é alugada – ele se senta na cama – você sabe disso! E eles estão me despejando, eu e minhas amigas – ele engole em seco – não temos lugar para onde morar! (Victor)

— Amigas? – ele franze o cenho – você nunca me contou que tinha amigas! (Lilo)

— Sim, as minhas vizinhas também estão sendo despachadas... – ele gagueja – parece que vão construir prédios naquele terreno! (Victor)

Lilo caminha em voltas, pensando sobre todas as possibilidades. Seu apartamento era enorme, uma cobertura no prédio mais luxuoso da Barra da tijuca. Tinha seu quarto, além de um quarto sobrando para as amigas de Victor. Foi trabalhando que conseguiu conquistar tudo isso; ele era engenheiro mecânico e por ser solteiro e sozinho, tinha bastante dinheiro em sua conta. Sempre se acumulava.

— Eu acho que tudo bem... (Lilo)

Victor respira fundo. Estava tentando ser forte para não desabar em lágrimas; desabar sobre o oco de seu coração que gritava nas sombras mais profundas de seu eu. Traria as duas para dentro de casa, daria para elas tudo que quisessem, e assim se veria livre daquelas ameaças.

— E quando eu posso vir? – ele se levanta – vou ser despejado depois de amanhã! Eu e as duas. (Victor)

— Pode vir quando quiser, meu amor – ele puxa o louro para si – sabe que sempre estarei disposto a ajuda-lo! (Lilo)

Victor não diz nada e com um sorriso amarelo, apenas deixa-se ser abraçado pelo homem que amava. Um trecho de uma música corria por sua mente, que gritava em desespero por um refugio longe de tudo aquilo.

“E com palavras não ditas, em devoção silenciosa; sei que sabe o que quero dizer”.

*

APARTAMENTO GIOVANNA/ RIO DE JANEIRO

Leslye abre a porta da entrada com um sorriso no rosto, como que se nada a impedisse de ser feliz. Giovanna a aguardava no sofá de couro que ela possuía, vermelho, com uma tensão no rosto.

— Que demora, ein – ela se levanta – pensei que só teriam uma conversinha... (Giovanna)

— A gente acabou tomando sorvete – ela fita a prima – não era isso que queria? Que eu o conquistasse? (Leslye)

— Claro – ela gagueja – só pensei que fosse demorar um pouco mais pra isso acontecer. Ele está caidinho por você! (Giovanna)

— Sim, ele está mesmo – ela sorri e olha para o teto – hoje mesmo disse que quer me conquistar com calma! (Leslye)

— Quer te conquistar? – ela se surpreende – nunca pensei no Romeu dizendo uma coisa dessas! (Giovanna)

— Pois disse, e você deveria comemorar – ela suspira – ele foi muito fofo comigo hoje! Nem parece que já fez todas essas coisas com você. (Leslye)

— Mas ele fez, ele acabou com os meus sentimentos – ela se aproxima da garota – e você deve ter isso em sua mente! O Romeu não presta – ela aumenta o tom de voz – você jamais pode pensar em se apegar as palavras dele! (Giovanna)

— Eu não vou fazer isso – ela cerra os olhos – acha que eu quero ir para o olho da rua? (Leslye)

— Que bom que você sabe disso – ela senta-se ao seu lado – por que eu não vou ter piedade caso algo dê errado! (Giovanna)

Leslye se levanta, saindo de perto da prima. A achava uma cobra peçonhenta que a qualquer momento poderia dar um bote nela.

— Eu vou descansar. Mais tarde ele disse que passa na praça aqui em frente – ela se aproxima do quarto – quero estar bonita para completar sua vingança! (Leslye)

Giovanna apenas sorri para ela. Um sorriso tenso, que talvez, saberia o que poderia acontecer no futuro. Ela mesma não resistiu aos encantos dele, por que Leslye não cederia?

*

PRAÇA EDMUNDO REGO/ GRAJAÚ/ RIO DE JANEIRO

Anoitece e Stephanie adentra novamente, com seus altos saltos, pelo chão sólido de concreto da praça avistando de longe, um garoto alto, louro e magro, parado em baixo de um poste de luz; mariposas voavam acima de sua cabeça, e seu sorriso brilhava diante da luz, ao ver a garota.

Ela se aproxima dele como se quem não quer nada, e sorri de volta.

— Está sozinho? – ela pergunta – (Stephanie)

— Estou – ele assente com a cabeça – você sabe que sim! (Leon)

— Não esta mais – ela lhe compartilha uma risadinha – (Stephanie)

Ele parecia brilhar diante da luz amarela que se dispunha, criando halos por volta de sua cabeça.

— Para onde nós vamos? (Leon)

— Pensei na gente ficar aqui mesmo, se não se importa – ela sorria – acabei gostando desse lugar! (Stephanie)

— Gostei da atitude... (Leon)

— Você ainda não viu nada – ela se senta no banco de madeira e ele a acompanha – (Stephanie)

— Adoraria te oferecer alguma coisa para beber, mas eu não tenho nenhum dinheiro aqui! – ele se aproxima – você está realmente bem? (Leon)

— Sabe que não? – ela enrola a ponta de seus cabelos em seus dedos – andei estado muito triste ultimamente! Mas longe de querer ficar te enchendo com minhas paranoias... (Stephanie)

— Me conta – ele sorria; seus olhos azuis fitando a garota a sua frente como se ela fosse sua princesa – o que tem te deixado tão triste? (Leon)

— Sabe que isso não é problema seu... – ela estava atônita; geralmente os garotos odiavam conversar e preferiam partir para a parte sensual. Ela percebe que com o garoto era diferente – (Stephanie)

— Mas eu não me importo de ficar aqui, a noite inteira, ouvindo o que você tem para me falar! (Leon)

Ela engole em seco. Todo aquele problema, de Joanna morando em sua casa, a estava incomodando muito. Apesar de estar com companhia, se sentia sozinha a maioria do tempo. Até Tina, sua madrasta, havia encontrado alguém que estava começando a gostar.

— É que eu não suporto essas pessoas que pensam que a minha vida é fácil – ela o olha – tudo pra elas na minha vida é lindo, maravilhoso, perfeito... (Stephanie)

— To ligado... (Leon)

— Tipo a minha nova irmã – ela percebe que ele realmente estava interessado – ela já chegou a minha vida querendo tirar tudo de mim! Começando pelo meu ex-namorado – ela engole em seco – preguiça! (Stephanie)

— Está tentando dizer que a gente se esforça e morre na praia... (Leon)

— Exato – ela o fita – sabe, eu fico pensando, quando é que vai chegar a minha vez? Minha – ela olha para os céus – eu estou cansada de esperar. (Stephanie)

— Tenho certeza que as estrelas não vão te dar uma resposta – ele a acompanha olhando para o céu – mas eu também penso exatamente assim! Não aguento mais viver na minha bolha social, em pegar qualquer umas e sair por isso mesmo! Não acho justo comigo, principalmente. (Leon)

Stephanie volta a o olhar, que parecia um garoto sonhador olhando para os pontos brilhantes no céu.

— Você é diferente de todos até agora que eu já conheci – ela sorria – diferente daqueles que só pensam em me pegar e realmente achar que pode sair por isso mesmo! Realmente não acho justo. (Stephanie)

— Esse é o seu sonho – ele a olha – encontrar alguém que possa te amar? (Leon)

— Eu tenho muitos sonhos – ela mexia seus saltos para lá e para cá – e esse é um dos, com certeza! (Stephanie)

— Você luta para conquista-los? – ele pergunta com intensidade no olhar – (Leon)

— Eu não sou uma pessoa muito boazinha, já fiz muitas coisas ruins – seus olhos brilham com lembranças – acho que meu coração é tão negro que não sou capaz de amar mais ninguém. (Stephanie)

— Nunca ouviu aquela citação? – ele sorri – até os corações mais sombrios podem amar! (Leon)

— Não – ela fica de frente para ele – mas eu já ouvi “até os corações mais puros podem ser atraídos para a escuridão” (Stephanie)

O rosto dos dois estava tão próximo, que em um passo os dois poderiam se beijar. Mas não acontece, Leon a puxa para si, deitando sua cabeça em seu peito.

— Vamos ficar observando a luz então – ele respira lentamente – para todas as estrelas... (Leon)

Stephanie sorri e se afaga nos braços do garoto, que via pela segunda vez na vida. Não sabia se podia confiar no mesmo, não sabia se ele era realmente um cara de coração puro. Mas se deixou levar pelo momento, e por um segundo, desejou apenas estar em um lugar com aquele garoto onde seus problemas não eram tudo.

*

MANSÃO FAMÍLIA COSTA/ BARRA DA TIJUCA/ RIO DE JANEIRO

Jojo adentra pela sala da mansão e Tina a recebe; a garota iria do parque diretamente para o hotel pegar as suas coisas, mas Tina a convocara lá antes para falar com a garota. As duas se sentam no sofá e Tina oferece café a ela, que recusa.

— Joanna, posso te falar uma coisa? – ela a fita nervosa – você nunca vai conseguir que a Stephanie renuncie tudo e te aceite. (Tina)

— Ah vou, você pode esperar que eu vou conseguir sim... (Jojo)

— Nem em dez mil anos – ela mexe nos cabelos louros – a Stephanie é muito perigosa. Ela não vai renunciar jamais o que acredita. Se você quer ganhar da Stephanie, bota o dedo na ferida dela! Ai sim você vai conseguir ter tudo que é dela, inclusive o respeito. (Tina)

— O que você está querendo dizer? – ela balança a cabeça – (Jojo)

— Eu estou falando do segredo da Stephanie; se você descobrir isso, ela fica na sua mão. (Tina)

— Pera ai – ela suspira – me deixa ver se eu entendi; você está me querendo dizer que a Stephanie esconde algo perigoso? (Jojo)

— Sim, e tem haver com frascos de sangue – ela se levanta e começa a caminhar em voltas – eu não sei o que tem de tão doido nesta história, Jojo. É tudo tão esquisito, e perigoso também. (Tina)

— Ah, mas eu vou descobrir – ela se levanta do sofá às pressas – eu vou descobrir e eu vou descobrir rápido! Por que a cada segundo que eu ficar nesta casa com ela me odiando vai ser pior para mim! (Jojo)

— Isso; se você descobrir o segredo da Stephanie, você pode obriga-la a fazer tudo que quiser. (Tina)

— Deixa comigo, Tina. A Stephanie ganhou a pior inimiga que ela podia ter. (Jojo)

Tina sorri para a garota, que assente dizendo que precisa sair para buscar suas malas. A loura diz um “até já” para a garota e quando a vê saindo pela porta. Sobe para o quarto se arrumar. Enfrentaria o/a assassinx de Gael hoje, e nada mais a impediria.

*

PRAÇA EDMUNDO REGO/ GRAJAÚ

Leslye vestia um vestido preto e curto, com um batom vermelho que destacava o seu rosto. Romeu a esperava do outro lado da praça, e a mirava sorrindo. Tinham se visto de manhã, à tarde e agora à noite. Tudo nela o conquistava, desde os pés até a cabeça.

— Oi – ela é cautelosa – (Leslye)

— Oi – ele sorri – você está bem? (Romeu)

— Eu to – ela se põe ao lado do garoto – nos vimos de manhã e a tarde, você sabe que sim... (Leslye)

— E desde então eu não te tiro da cabeça... (Romeu)

Leslye o responde com um sorriso. Também havia pensado nele o dia inteiro, apesar de condenar seus pensamentos.

— Ontem eu estava totalmente bêbado, então eu não lembro da sensação – ele a pega pela cintura – (Romeu)

— Que sensação? – ela é inocente – (Leslye)

— De te beijar! (Romeu)

Seus lábios se encontram e suas línguas se entrelaçam, se movimentando rapidamente. Romeu tinha um beijo desejado, um beijo completo; e nesta inércia de tempo, Leslye só sente a vontade louca de mais um beijo. Sente a língua que de encontro com a sua faz um toque suave e excitante, umedecendo a sua alma. Sente a língua que viaja dos dentes ao céu da boca. Sente a língua que acarinha os seus lábios. A língua e a língua… a língua que te roça, que te percorre, que te navega, que te lambe… O melhor beijo é o beijo em que a língua faz o beijo e o beijo faz o amor.

Giovanna observava tudo num canto escondido, com lágrimas nos olhos, que insistiam em descer. Eram lágrimas de raiva. Jamais Romeu a tinha beijado com tanta intensidade. Leslye também o acompanhava com desejo; um desejo que ela queria apagar. Sem aguentar continuar a ver a cena, ela sai correndo do seu esconderijo para de volta ao seu apartamento, onde poderia sofrer sozinha.

*

MANSÃO FAMÍLIA COSTA/ BARRA DA TIJUCA/ RIO DE JANEIRO

Stephanie entra na mansão e tenta acender a luz, porém não consegue. Estava tudo absolutamente um breu, e ela não conseguia enxergar praticamente nada.

— TINAAAA – ela grita, sem obter resposta – (Stephanie)

Seu celular treme. Ela percebe que estava sem 4G e o Wifi provavelmente havia acabado de se conectar com seu aparelho. Ela o pega e absorve uma notificação de Tina. Havia acabado de receber uma mensagem da madrasta. Ela revira os olhos, provavelmente deveria ser algo dela dizendo que tinha saído com o Ronaldo novamente.

Ela desbloqueia o celular, ainda no escuro, e observa enquanto uma foto carrega em seu campo de mensagens com Tina. Assim que se completa, ela grita.

Via sangue e pavor. Via seu pai. Via uma cena que jamais imaginou rever.

Uma luz, vinda de um abajur, se acende diante dela e Tina surge, revelando o seu rosto com um imenso sorriso tenso.

 – Boa noite, Stephanie! (Tina)

Stephanie a olhava realmente assustada. Suas mãos tremiam e seus olhos já brilhavam diante do que tinha acabado de ver na foto.

— O que é isso? – ela levanta o celular – ta maluca? Perdeu a noção do perigo...? (Stephanie)

— Queria te contar que eu fiz uns arranjos novos na casa – ela dá uma risadinha – eu mudei um pouco a decoração por que a antiga estava muito sem graça! – além do rosto da mulher, nada dava para se ver do ambiente – eu vou ligar a luz para você poder ver melhor... (Tina)

Com um interruptor ao seu lado, Tina liga a lâmpada que a patricinha não havia conseguido ao entrar na mansão. Todo o ambiente é iluminado, e Stephanie olha ao redor. Várias fotos se espalhavam pelo recinto. Fotos de morte. Fotos que comprovavam que ela era uma assassina.

Em uma delas, com seu rosto amostra, ela percorria a faca pelas entranhas do pai, enquanto sussurrava algo para ele. Em outra, apenas o topo de sua cabeça aparecia, onde ela ria da desgraça daquele que amava.

— Parece que o diabo tem uma mensagem para você – ela sorri, havia aprendido aquilo numa novela – e então; gostou? (Tina)


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Notas finais do capítulo

Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.



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