É com ele que eu estou escrita por Bia


Capítulo 2
002


Notas iniciais do capítulo

Não aguentei esperar até a próxima segunda. Kkkk. Bom pra vcs ne?

Só quero agradecer a Zezinha que me acompanha desde o "Em busca da Vingança" e a bella02 que foram as primeiras a comentar nessa fanfic que é um amor. Agradecer também as 4 pessoas que marcaram em "acompanhar" , não dá pra eu ver quem são, mas as convido a aparecer nos comentários. haha

Vamos ao capítulo agora, com doses de fofura do nosso Edward.

Boa leitura



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Se passou um mês. E deixa eu te contar o que mudou. Nada.

Jacob anda estranho e desaparecendo também. Tento não pensar no que ele provavelmente está fazendo, mas fica cada vez mais difícil.

É uma sexta a noite e ele está em minha casa se arrumando, segundo ele vai sair com os amigos.

— Jacob, chega. Eu preciso que você me diga o que está acontecendo. — eu falo atrás dele que está em frente ao espelho se ajeitando.

— Não começa com isso agora.

— Não começar? Desde aquela madrugada que você chegou aqui bêbado que as coisas pioraram. Porque ruim já estava. Você nunca tem tempo para mim, anda estranho, fechado ... — ele sai andando e entra no banheiro eu o sigo e pego em seu braço fazendo-o se virar para mim. — Jake ...

— Mas que porra, Isabella. Para de encher o saco. — ele berra e pega suas coisas saindo apressado.

Passo a noite tentando ligar para Jacob. Em vão, já que ele desligou o celular.

Vou deitar chorando sem acreditar no inferno que está minha vida.

Acordo cedo no outro dia e imediatamente olho o celular.

Sem mensagens, sem ligações do Jacob.

Suspiro e tento mais uma vez. Nada.

Me levanto, tomo um banho e decido ir correr no Central Park, afinal é sábado e todo mundo corre no sábado de manhã, certo?

Quem eu quero enganar? Eu não corro, eu só quero distrair a mente.

Como está quente, visto um top e uma regata, um short curto e calço meus tênis. Faço um rabo de cavalo, ponho os óculos escuro e pego meu IPod com os fones e vou caminhando até a Praça que fica próxima de minha casa.

Assim que chego, ponho os fones, prendo o IPod e imito as pessoas que estão se alongando ali. Para que elas se alongam, meu Deus?

Suspiro e desisto daquilo, indo correr. Estou mais para um andar rápido, mas enfim.

Assim que dou os primeiros passos, trato de esquecer meu pai, meu namorado, meu kitnet e me concentro na música e na ardência dos músculos.

Eu realmente precisava fazer aquilo mais vezes, Jacob sempre dizia isso.

Jacob.

As vezes eu me perguntava se um namorado devia agir como ele. Ele não apoiava, não me ajudava quando algo acontecia de ruim, pelo contrário ele fugia. Como ele fez ontem.

Suspirei e fechei os olhos tentando mais uma vez esquecer ele.

Respirei fundo e abro os olhos querendo parar um pouco para descansar.

Tarde demais, vejo uma costa larga vindo em minha direção, se tromba em mim e eu caio com aquele montareo de costa em cima de mim.

Gemo ao atingir o chão, batendo minha cabeça e com aquele peso todo.

Imediatamente o peso some, mais ainda assim não me levanto. Ainda estou muito muito tonta.

Puxo os fones, tentado me orientar.

— Aí meu Deus, moça. Você está bem? — O dono das costas larga me pergunta se pondo acima de mim.

— Sim, estou tonta. Mas bem. — Tento me levantar mas ele me impede.

— Não, não se levante. Acho que bateu a cabeça no chão. Me desculpe, eu estava correndo de costas, não via nada. Geralmente as pessoas saem do caminho. Me desculpe ok?

Só então paro para olhar o cara. Com aquele short preto, regata branca, tênis. Aqueles cabelos num tom acobreado e rosto quadrado. Quente. E aquela boca?

— Moça?

— Ham, oi. — Isabela, você tem namorado, mesmo que você desconfie que ele está te traindo. No que está pensando? Coro com os pensamentos que tive.

— Dói em algum lugar? — o moço das costas larga volta a perguntar e realmente começo a sentir uma dor de cabeça.

— Aí — murmuro levando a mão a cabeça.

— Foi o que pensei. Vou te levar ao hospital. Tente ficar parada ao máximo possível. — ele diz e me ajuda a levantar, indo em direção ao seu carro.

Assim que chegamos ao hospital ele me leva direto para uma sala e começa ele mesmo a fazer os exames.

— Vem cá, você não devia chamar alguém especializado para fazer isso não? Eu não quero ser morta, nem ser presa.

Ele simplesmente ri e continua.

A porta é escancarada e uma enfermeira passa por ela franzindo a testa ao nos ver.

— Olha aqui senhora enfermeira, a culpa é dele. Não chame a polícia para mim, ok? — trato logo de tirar o meu da reta.

A enfermeira ainda com a testa franzida se vira para ele.

— Dr. Cullen, o que está acontecendo?

Doutor? Como assim doutor?

— Sim, Dona Carmem. Eu só esbarrei nessa moça no Central Park, ela bateu com a cabeça. Quero tirar um raio X para me certificar de que está tudo bem com ela. A senhora pode me ajudar?

— Claro. — a enfermeira se dispõe a ajuda-lo e eu bufo ao perceber que ele é médico.

— Você tem algum parente, pai, mãe, namorado que queira avisar? — ele pergunta gentilmente e eu apenas nego. Meu pai eu nem cogito, minha mãe muito menos e o Jacob, bom, esse ai não atende o celular desde ontem.

Depois de uma bateria de exames, ele me leva até a sala dele.

— Bom, os exames não deram nada. Parece que está tudo bem com a senhorita ...

— Isabela Swan. Mas pode me chamar de Bella, Dr. Cullen.

— Só Edward. — ele diz sorrindo. Que dentes brancos. E que sorriso lindo. — Irei receitar uns analgésicos para dor de cabeça. — ele diz escrevendo.

— Obrigada. — eu digo e pego a receita com ele. — Onde pago a consulta e tudo o que você fez? — pergunto já imaginando de onde vou tirar tanto dinheiro para pagar. Aquilo era um hospital particular, eu não tinha cacife para isso.

— Ah não não. Não precisa pagar. Considere uma forma de pedir perdão pelo que houve. Venha, vou te levar em casa.

— Ah, não precisa. Não mesmo.

— Deixe-me fazer isso para amenizar minha culpa.

— Mas você já me trouxe ao hospital, fez vários exames de graça.

— Por favor, Bella.

Certo, o jeito que ele falou meu nome me deixou balançada.

Fecha a cara, Bella, você tem namorado.

— Ok. — murmurei suspirando.

Quando ele parou o carro frente onde eu morava, eu agradeci e já ia saindo, mas ele pegou meu braço, me fazendo parar no lugar e olhar para ele.

— Deixa eu te levar para jantar. — ele falou na maior naturalidade. Meu queixo caiu. Ai meu Deus — Como forma de pedir desculpas pelo transtorno. — ele se explicou.
— Edward ...

— Por favor, Bella. Minha consciência está pesada.

Porque ele fazia aquilo? É claro que eu me derretia toda, ne?

— Ta. Tudo bem.

— Ótimo — ele diz todo sorridente — Te pego às 20:00.

Me despeço dele e saio do carro.

Como eu aceitei deixar um cara gostosão me levar pra sair, sendo que eu já tinha namorado?

Ai meu Deus, vou pirar.

Subo, troco de roupa e decido ir encontrar a Rose. Ela vai saber o que devo fazer.

Quando estou saindo de casa, meu vizinho, o Gabbe de 10 anos vem falar comigo.

— Tia Bella, o tio Jake esteve aqui procurando você.

Sinto meu coração bater fortemente em meu peito e a culpa pesar.

— Oh, ele deixou algum recado Gabbe?

— Não, mas ele estava estranho.

— Certo, obrigada amorzinho. — lhe dou um beijo na testa e saio apressadamente.

Jacob amava o Gabbe, eles haviam feito amizade e sempre quando Jacob ia la pra casa o Gabbe também ia, e passavam a tarde jogando video game.

E quando a mãe dele bebia ficava transtornada e o Gabbe sempre ficava comigo e com o Jake quando isso acontecia. Eu me via naquele garoto.

Apertei o passo indo para a o apartamento da Rose. O dela sim era um apartamento.

O porteiro me deu bom dia e me deixou subir, ele já me conhecia.

Assim que o elevador parou em seu andar, peguei a chave reserva do apartamento dela em minha bolsa que ficava comigo.

Entrei e escutei barulhos no quarto e fui direto para lá abrindo a porta.

— BELLA — Emmet, o noivo da Rose grita se escondendo debaixo da coberta e eu o ignoro.

Rose apenas me olha divertida.

— Eu marquei um encontro com um cara bonitão do Central Park. — despejo nela.

— Espera, espera. O quê? — ela diz arregalando os olhos.

Eu suspiro e vou em direção a cama, me jogando em seu lado, deixando-a no meio de mim e Emmett.

— Eu fui correr hoje no Central e aí ...

— Você correndo? — Emmet diz com a voz abafada ainda debaixo da coberta.

— Cala a boca, Emmet. Como eu estava dizendo, eu estava correndo e aí esse cara gostoso esbarrou em mim. Eu bati a cabeça então ele todo gentil me levou ao hospital. E qual a minha surpresa ao saber que ele é médico e ele mesmo que cuidou de mim. E depois ele insistiu em me levar para casa e ainda insistiu em me levar para jantar hoje.

— E qual o problema, Bella? — ela perguntou.

— O problema é que eu aceitei, Rose. — falei desesperada.

— Espera aí — Emmet falou colocando a cabeça do lado de fora da coberta — Você não tinha namorado? — pergunta confuso.

— Emmet! — exclama a Rose.

Ele bufa e se levanta enrolado na coberta.

— Já vi que eu sobrei na equação. — ele resmunga indo em direção ao banheiro.

Eu o ignoro e volto para Rose.

— O que eu faço?

— Bella, onde é que estava o imprestável do seu namorado esse tempo todo?

— Eu não sei. Brigamos ontem porque fui levar meu pai bêbado em casa e ele me disse coisas horríveis. Quando cheguei contando isso ao Jacob ele ...

— Deixa eu ver — Rose me cortou — Ele brigou com você e saiu te deixando chorando em casa.

Eu suspirei.

— É.

— Isso está acontecendo com muito mais frequência, Bella.

— O que você quer dizer com isso?

— Que talvez seja hora de você conhecer novas pessoas. Pessoas que não vão te deixar quando você mais precisar.

— Mas Rose ...

— Sem mais. Você vai nesse jantar hoje. Tente conhecer melhor o bonitão do Central Park. Dê um pé na bunda do Jacob.

Penso no que ela disse e resolvo ir ao jantar. Não vou terminar ainda com o Jacob, mas preciso avaliar minhas opções.

Tento mais uma vez falar com o Jacob. E nada.

— Quer ir comigo ao shopping? — pergunto a Rose. Eu precisava me distrair.

— Claro, deixa só eu me arrumar.

Depois dela conseguir convencer Emmet a ficar em casa, com promessas de que a noite seria só dele fomos ao shopping.

Passamos o resto da manhã batendo perna, fofocando e falando da faculdade. Foi lá que conheci a Rose e desde então não desgrudamos mais.

Quando deu 13:30 páramos para almoçar. Estávamos sentadas na praça de alimentação e qual foi a minha surpresa ao ver Edward ali.

— Aí meu Deus, Rose. É o Edward.

— Onde? — ela perguntou olhando para os lados.

— Ali — apontei discretamente.

— Ual Bella, ele é muito gostoso.

Ficamos as duas olhando para ele descaradamente, quando de repente ele virou-se pegando a gente no flagra. Sorrir sem graça.

— Que droga Rose, ele viu a gente secando ele. — falei sem mecher os lábios e acenei para ele.

— Eu sei.

Ele acenou de volta, sorrindo e pegando seu almoço veio em nossa direção.

— Ele ta vindo.

— Eu to vendo, Rosalie.

— Olá Bella. — ele chegou me cumprimentando.

— Oi Edward. Essa é a Rosalie, minha melhor amiga.

— Muito prazer, Rosalie.

— Só Rose. E o prazer é meu Edward. Porque não se junta a nós?

Juro que eu quase mato a loira que se diz minha amiga.

— Ah, porque não? — ele diz e se senta.

— Passeando? — perguntei a ele enquanto comia.

— É, precisei comprar umas coisas. E você?

— Também. — respondi sorrindo.

O resto do almoço se passou com nós três conversando animadamente. Quando já estava perto de acabar a Rose pega o celular olha para a tela e diz:

— Aí Bella, me desculpa. É o Emmet, eu tenho que ir. Você vai ficar bem com o Edward? — Safada. Quem não percebeu que ela estava inventando aquilo?

Edward rir e eu sorrio sem graça.

— É, Hum ... — eu gaguejo.

— Por mim tudo bem. Posso te levar depois, Bella. — ele diz prontamente.

— Ótimo. Então eu já vou indo. — ela me dá um beijo na bochecha e se afasta falando — Juízo vocês dois.

Com essa eu quase me afundo em meu copo de suco. E Edward rir.

— Não liga não, ela é assim mesmo. — falei ainda sem graça.

— Gostei dela. — ele diz divertido.

— É, digamos que ela é a minha pessoa. Se não fosse por ela, não sei como eu estaria agora.

— E os seus pais? — perguntou super interessado. Porque Jacob não era assim? Ele nunca perguntava nada sobre mim. As coisas que ele sabia, era porque eu tomava a inciativa de falar.

— Bem, minha mãe morreu quando eu nasci e o meu pai, bom, é complicado.

— Sinto muito — ele diz realmente sentido e me pego surpresa com tamanha preocupação.

— É. Mas e você? Me conta da sua família.

— Ah, não moro com meus pais. Na verdade eles moram em Chicago, lá em Illinois. E tenho uma irmã de 15 anos que moram com eles.

— Poxa. Você não se sente sozinho, morando aqui em Nova Iorque?

— As vezes. Mas o trabalho me distrai bastante.

— O que trouxe você aqui em Nova Iorque?

— O emprego. — ele diz rindo — Minha paixão sempre foi a medicina, Bella. Quando surgiu essa oportunidade, eu não pensei duas vezes.

— Entendi.

— Se você ainda quiser jantar comigo hoje, é melhor eu te levar para casa.

— Ual, está realmente tarde. — falei olhando pro relógio.

Edward me deixa em casa eu tiro o resto do dia para me cuidar. Cabelo, unhas, depilação. Com a ajuda de Rose, escolho um vestido tubinho azul royal com um discreto decote e um sapato preto Peep Toe.

Às 20:00 em ponto, escuto uma buzina.

Saio e encontro Edward encostado em seu carro com uma única rosa vermelha na mão. Me aproximo e ele desencosta, me entrega a rosa e pega minha mão beijando-a.

— Oi — ele fala sorrindo.

— Oi — digo sorrindo também.

— Você está linda. — ele diz e eu coro.

— Hum, obrigada.

Ele abre a porta do carro para mim, eu entro e espero ele dá a volta e entrar. Edward dá a partida no carro e vamos ouvindo uma doce melodia durante o trajeto.

Durante o jantar, Edward foi o mais carinhoso possível. Me dava atenção, me fazia rir e vez ou outra pegava a minha mão e acariciava. Nem nos seus melhores dias Jacob não agia assim comigo.

Quando a noite acabou e ele me levou para casa, ficamos em seu carro conversando, em frente a minha casa.

— Obrigada por jantar comigo.

— Não precisa agradecer, Edward.

— Sim, eu preciso. É que não conheço quase ninguém por aqui, eu só vivo para o trabalho. Foi bom sair para um lugar que não era o hospital. Sinto falta da minha família por isso. Sempre viajamos juntos para vários lugares.

— Eu também sinto falta. Mas é a falta de ter uma família. Na verdade eu não sei o que é ter uma.

— Porque você e seu pai não se dão bem?

— Eu, ele ... — eu não gostava de falar sobre isso, mas com o Edward eu sentia que podia conversar sobre qualquer coisa e ele não me julgaria como o Jake fazia. — Ele me culpa pela morte da minha mãe. Acha que se eu não tivesse existido, ela ainda estaria aqui. E também sua namorada, Sue. Eu tinha 15 anos quando ele começou a namorar com ela e depois de 2 anos ela o deixou porque não queria cuidar da filha adolescente de outra. E adivinha só?

— Ele te culpou por isso. — Edward sussurrou. Virei meu olhar para ele que estava me encarando.

— É. Tem sido difícil. Ele vive bebendo e no fim da noite, quando ele está tão mal que não consegue se levantar, o Joe que é dono do bar que ele bebe, me liga para ir busca-lo. A Rose é a única que me dá apoio.

— Bella — ela diz suavemente e põe meu cabelo atrás de minha orelha. Ficamos nos encarando e ele fala : — Sabe que você não é culpada de nada disso não é? E agora eu to aqui também. Não precisa se sentir só. — ele começa a se inclinar em minha direção

— Edward eu ...

— Shii — ele põe seus dedos sobe meus lábios me calando, porque ele ainda está se inclinando? — Não diz nada.

Então ele toca meus lábios com os seus, em um leve e demorado selinho. Então ele suga meu lábio inferior aprofundando o beijo. Sua mão passei pela lateral do meu rosto e para em minha nuca. Quando eu sinto que sua língua pede passagem em minha boca eu me assusto e o afasto bruscamente.

Ele me encara confuso e diz:

— O que eu fiz de errado?

— Eu não posso. Eu não posso, Edward. — eu digo e abro a porta do carro, mas ele puxa meu braço me fazendo permanecer ali.

— Bella, mas o que...

— Eu tenho namorado, ok? Namorado.

Ele reflete uns instantes em minhas palavras e diz :

— E que namorado invisível é esse que nunca ouvi você falar?

— Não importa, eu ...

— Claro que importa. Ta mais do que claro que esse cara não significa nada pra você, Bella. Se significasse você não falaria só da Rose e sim dele também. E me desculpe, mas parece que ele também não se importa muito. Eu passei praticamente o dia todo com você e não vi em nenhum momento, nem uma mísera ligação dele.

Por reflexo dou-lhe um tapa no rosto. Tomado pelo susto, ele solta meu braço e eu saio do carro andando furiosamente para o portão. Assim que abro o portão ele se coloca em minha frente, me impedindo de passar.

— Eu não te dei o direito de falar assim comigo, Edward.

— Eu sei. Me perdoe, ok?

Seu tom me desarma completamente. Ficamos nos encarando por um longo tempo, até que percebo sua face vermelha e com uma marca de meu anel onde lhe dei o tapa. Suspiro.

— Vamos subir para colocar gelo em seu rosto.

— Não, tudo bem. Acho melhor eu ir.

— Eu insisto. Você foi tão legal comigo o dia todo. É só gelo.

— Ta bom então.

Enquanto subimos as escadas lhe digo.

— É pequeno, não repara. Por mim eu não teria vindo para cá, mas o Jacob me fez comprar esse muquifo.

— Jacob?

— O namorado. — lhe digo sem graça e ele apenas assente.

Ao entrarmos lhe digo para se sentar e vou pegar gelo. Enrolo num pano e me sento ao seu lado colocando o gelo em seu rosto. Ele se encolhe ao sentir o gelo.

— Me desculpe por isso, Edward.

— Eu que avancei, não precisa se desculpar.

— Mas você não sabia que eu tinha ... Tenho um namorado.

Ele suspira e fica quieto, só então percebo que ele está me encarando. Quando meus olhos encontram os seus ele pergunta:

— Porque você aceitou sair comigo?

Eu não o respondo, e volto meu olhar para o gelo.

— Porque você nunca falou dele, Bella?

— Edward, por favor...

— Não, eu preciso saber ta? Porque eu to aqui, ralando o dia inteiro pra te conquistar. Porque eu realmente me interessei por você. E não é só sexo. Não é. É mais que isso. Eu quero te conhecer, eu quero te ajudar, eu quero que você precise de mim. Então porra, me diz se é sério o que você tem com esse cara, me diz se você realmente gosta dele, porque amar você não ama. Me diz olhando em meus olhos, e aí eu desisto. Porque senão, eu vou lutar por você, Bella. E eu não entro em briga para perder.

A essa altura o gelo já tinha sido esquecido e eu olhava boba para o homem em minha frente que acabara de me dizer as coisas mais lindas que um ser humano já havia me dito.

— Edward, eu tenho 4 anos com ele.

— E eu te conheço a um dia e sei mais coisas sobre você que ele.

Ele me olha profundamente e a próxima coisa que eu faço é me jogar em seus braços o beijando.

— Vou considerar isso como um convite. — ele diz rindo e com a voz abafada por causa do beijo.

— Seja um pouco paciente, ta? Eu ainda não sei o que fazer. Passei muito tempo com o Jacob e ...

— Não vamos conversar sobre isso agora, certo? É melhor eu ir pra casa porque está tarde, mas amanhã a gente conversa.

Minha vontade era que ele ficasse ali, passasse a noite comigo. Mas eu ainda estava com Jacob e eu precisava resolver isso antes.

E mais uma vez eu passo a noite tentando tentando ligar em vão para o Jacob que mantém o celular desligado.

Suspiro e vou deitar


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