O grande dragão vermelho caminhava pelo salão dos ovos, os vigiando e protegendo. Um deles, porém, era especial. Um ovo estava separado de todos os outros. Um ovo roxo.

Esse dragão vermelho se chamava Ignitus. Era um dos guardiões dos 4 elementos. Seu elemento é fogo.

Os guardiões eram encarregados de fazer o equilíbrio entre os 4 elementos continuar... Bem... Equilibrado. Por isso cada um controlava um elemento em si.

Enfim... Esse ovo roxo era um ovo de um lendário dragão roxo. Dragões roxos trabalham junto com os guardiões para manter o equilíbrio, porém, o dragão roxo tem os 4 elementos ao mesmo tempo.

Aquele dia fatídico, em que Ignitus vigiava os ovos, foi um dia que ficou marcado na história.

Outro dos guardiões correu até o dragão vermelho. Seu nome era Terrador, guardião de terra. Ele era um grande e músuloso dragão verde e marrom.

—Ignitus. Eles estão vindo. –Falou o dragão, nitidamente preocupado.

O dragão vermelho suspirou, olhando para baixo. –Vocês acham que podem proteger a entrada? Preciso manter os ovos seguros. Principalmente o do dragão roxo. É ele que eles querem!

—Iremos tentar, Ignitus, Mas não tenho muita certeza. São muitos e somos apenas eu, Cyril e Volteer lá!

—Fomos treinados para momentos assim, amigo. Deem o melhor de si! –Ignitus diz e Terrador assente, se virando saindo da sala dos ovos.

—Ahh... Malenis... Malenis... Por que você fez isso? –Ignitus diz, olhando para baixo.

Nesse exato momento uma explosão ocorreu algumas salas de distância. –Estejam bem e lutem com honra, irmãos! –Ignitus diz para si mesmo.

—Rápido! Cyril! Impeça eles de passarem pela porta! –Terrador diz para Cyril.

Cyril era o guardião de gelo, azul claro e violeta. Ouvindo a ordem de Terrador, o dragão lançou uma rajada congelante em direção da porta, levantando uma parede de gelo ali.

—Volteer. Fica preparado para atacar!

Volteer era o de eletricidade. Era amarelo e roxo, o mais rápido e inteligente de todos eles. Assentindo, flexionou seus joelhos se, preparando. –Deixa comigo!

Logo outra explosão e o gelo se parte em várias partes, com isso entrando muitos macacos vestindo armaduras poderosas. Assimque entraram, Volteer correu em direção deles, acertando alguns com seu corpo e outros com a cauda, porém, ele não sabia que levavam um cristal negro com eles.

Os cristais negros sugam a energia dos dragões, os deixam fracos. Um ponto fraco.

Aquilo fez o dragão amarelo cair ao chão, sentindo sua energia ser drenada dele. Com isso os macacos pulam em cima dele, batendo em sua cabeça com tacapes antes que os dois outros pudessem reagir, desmaiando Volteer.

—Volteer!!! –Cyril arregalou os olhos e correu até ele, apenas para levar um ataque certeiro de uma bola de canhão diretamente em sua cabeça, o lançando inconsciente até Terrador, o prendendo no chão.

—Ah! Cyril. Porra... –Terrador tenta tirar o corpo do amigo de cima dele, mas sente uma pressão a mais. Ao olhar para cima vê o general dos macacos pisando no grande dragão azul, seu amigo de anos, com uma massa na mão.

—Achei que vocês seriam mais fortes... Que decepção! –Ele diz e então acerta a cabeça do dragão com força, o desmaiando.

Enquanto isso, Ignitus soltava fogo na porta, a soldando para que não fosse fácil para abrir. –Droga...

Nesse momento ele ouve alguém querendo abrir as portas.

—Terrador? –Ele ficou quieto um tempo e então alguém bateu forte na porta, assustando-o. –Tá! Definitivamente não é ele. Droga. Terrador... –Ele olhou para o chão. –Volteer, Cyril... Vocês não podem ter morrido...

Novamente outra batida na porta, e a solda começa a rachar.

Ignitus engoliu em seco. Sabia que não conseguiria proteger todos os ovos e morreria se ficasse ali, então olhou para o ovo roxo. Ele era a maior prioridade. –Me desculpem, pequeninos. Por favor me perdoem! –Ignitus disse e correu até o ovo roxo,  o pegando com cuidado e correndo até uma porta que apenas um dos guardiões tinham acesso, pois para abri-la precisava usar um dos elementos.

Assim que a abriu, correu e adentrou um túnel de evacuação. A porta se fechou bem no momento em que os macacos entraram, destruindo a porta.

O general olhou em volta e viu um ovo negro, mas para ele, pareceu roxo devido ao seu mestre, Malefor, o antigo dragão roxo, ter uma coloração parecida. O pegou e olhou para seus soldados. –Destruam o resto dos ovos. A última coisa que precisamos é de mais dragões! –Com isso saiu, com um ovo negro nos braços. Um ovo de um dragão negro. Uma dragonesa negra.

E assim... Começou a minha infeliz história.