POV KILLIAN
Acordo com o sol batendo fortemente em meu rosto. Ontem (ou hoje, porque fui dormir depois das 2 manhã) fui dormir chorando, e agora estou com os olhos inchados, ótimo.
Chego na cozinha e me deparo com Henry sentado na bancada comendo cereal e uma tremenda bagunça ao redor dele.
– Meu Deus, Henry! O que que aconteceu aqui?
– Desculpe. Não sei cozinhar nada, apenas sei colocar cereal na tigela e depois o leite, mas eu sou meio desajeitado, sabe?
– Sei, mas, por quê não me chamou?
– Não queria te acordar. E a Emma está muito encrencada - Obrigado Henry por me fazer pensar nela de novo - Regina já deve estar indo para a casa dela, me buscar.
– Verdade! Melhor falar para a Regina que está aqui, e depois pedimos ela a ir á casa da Emma e ela explica tudo á Regina. E por favor não conte a Regina que eu ajudei a Emma a esconder esse segredo.
– Pode deixar.
– Vou ligar pra ela.
POV EMMA
Passo a noite toda na rua procurando Henry, devo estar parecendo uma mendiga grávida. Vou andando de volta pra casa e encontro Regina discutindo com meus pais na porta de casa:
– Cadê a Emma? Quero falar com ela imediatamente.
– Ela não está aqui - responde meu pai com raiva
– Aquela vadia vai me pagar por tudo que ela fez, agora meu filho vai querer ficar com ela. Mesmo ela tendo abandonado ele, mas ele não entende isso.
– Calma, estou aqui, pode me xingar na minha cara agora - chego por trás.
– Que bom que te encontrei Senhorita Swan!
– Quem te contou sobre tudo?
– Killian me ligou.
– Ele me dedurou?
– Henry dormiu lá em sua casa com Henry, e agora mais cedo ele me ligou e contou tudo. Pera ele sabia de tudo antes?
– Sim, mas o importante é que Henry está bem, e não precisa ficar com medo dele te abandonar, pois ele está com muita raiva de mim.
– Bem feito! E eu quero que fique bem longe do meu filho, se não...
– Se não o quê?
– Filha não provoca - minha mãe disse.
– Se não, irei fazer algo com você, algo muito ruim, pois afinal, você não tem ideia do que sou capaz de fazer
– Cuidado com quem fala, prefeita, ainda sou a xerife da cidade e o outro xerife também está de testemunha aqui.
– Era só isso. Agora irei buscar o MEU filho na casa daquele cara com cara de pirata. - ela fez questão de enfatizar o "meu".
Regina entra em seu caro e vai em direção á casa de Killian. Eu e meus pais entramos em casa, e vou em direção ao meu banheiro para tomar um banho, afinal, estou uma sujeira.
Tomo meu banho, de espuma é claro, coloco uma roupa bem leve e caio no sono.
POV KILLIAN
Regina acabou de sair daqui, oh mulherzinha chata viu! Só faltou arrancar meu coração com as próprias mãos e esmagá-lo, de tanta raiva que estava. Coitado do Henry.
Também penso em Emma, a Regina deve ter acabado com ela. "- não Killian, você não pode mais pensar naquela mulher"
"- ela não te merece"
Vou ao Granny's conversar com Ruby, afinal ela ainda é minha melhor amiga, mesmo depois do que aconteceu no enterro do Graham.
– Bom dia, Ruby. - dei um beijinho em sua bochecha.
– Bom dia, Kill. Teve notícias da Emma? Tentei falar com ela durante a manhã toda, mas elas não atende.
– Não, e nem quero.
– Opa! O que aconteceu? Vocês estavam tão agarradinhos? E você me disse que iria criar a filha dela junto com ela.
– Ela quebrou meu coração em um milhão me pedacinhos, Ruby. Agora me sinto um nada.
– Sinto muito por isso. Mas que tal, sairmos hoje para uma festa, balada, sei lá. Eu, você e o Whale?
– Irei aceitar, não tenho nada pra fazer mesmo e quero achar uma outra mulher, para esquecer a Emma.
– Okay então, marcado! Vou ligar pro meu guti-guti e chamá-lo.
– "Guti-guti"? Meu Deus! Me deu até uma alegria de não ter sucesso no amor.
– Para!
– Vai chamar seu guti-guti, vai!
– Vai chorar pela Emma, vai.
– Essa doeu! De verdade.
– Desculpa! Eu...
– Tudo bem! Era isso que eu estava fazendo mesmo, e não tenho vergonha de dizer.
– Homem bravio! Agora irei pra casa me arrumar, afinal Whale respondeu minha mensagem e ele disse que vai! Melhor ir pra sua também, e trate-se de estar bem gato ein.
– Eu sou naturalmente gato, apenas fico mais gostoso que já sou quando me arrumo e passo um perfuminho.
– Vai lá, senhor humildade.
Ando em direção a minha casa e vejo de longe Emma com umas sacolas nas mãos, umas não, várias.
Penso em ajudá-la, pois afinal sou um cavaleiro, mas aí lembro que ela partiu meu coração, e aí penso que ela está grávida. Então resolvo ajudá-la!
– Eu levo pra você - chego pegando as sacolas em suas lindas mãos.
– Não precisa - ela diz ríspida.
– Eu só quero te ajudar.
– Não quero sua ajuda.
– Okay, então. A gente se vê por aí.
Larguei as sacolas no chão e dei meia volta
– Não precisava jogar no chão. - ela gritou.
– Não joguei, eu coloquei no chão - grito também.
– Tanto faz. Adeus, Killian.
– Adeus, Emma.