Turn The Page escrita por Connor Hawke


Capítulo 4
Spotlight — Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá! Segunda parte desse capítulo de Turn The Page.

Boa leitura!



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Trey parecia compreender a minha situação.

— Entendo. Eu acho que o Paul se preocupa demais. Além disso, a sua amiga é muito bonita — Trey comentou.

— Trey, vê se cresce, cara! O patrão falou tá falado — Tyler retaliou.

— Qual é o seu problema, Tyler? Eu acho que a Ali deve viver um pouco. E além disso, se eu quisesse eu já teria me aposentado faz tempo. Eu só não faço isso, porque eu adoro trabalhar para a Ali...— Trey contestou.

—Trey, você adora a Ali. Eu acho que você devia se aposentar e namorar ela — Tyler falou meio ácido.

— Pois é, mas a Ali tá comprometida agora e...eu sinceramente acho que ela está melhor com essa garota do que com o idiota do Duke.

Quando eu namorava o Duke, esses dois, o Trey e o Tyler já trabalhavam para mim como seguranças.

— Rapazes, vamos parar com isso, tá. Nós estamos perdendo tempo aqui. Temos um ensaio fotográfico e eu quero levar a Jessy comigo. Eu estou pouco me linchando para o que o Paul venha a achar disso, então...— eu retaliei.

— Verdade. Paul nos ligou no Bluetooth do carro. Ele disse que não tem nenhum problema se nós atrasarmos um pouco, já que um dos fotógrafos da revista ligou para ele dizendo que pegou um engarrafamento — Trey alertou.

— Sim. Parece que teve um acidente na pista que o fotógrafo pegou e ele acabou se atrasando. Um carro se chocou com um caminhão, estilhaçou o vidro do carro, e destruiu o veículo inteiro — Tyler relatou.

— Nossa! Que desastre! — eu exclamei — Enfim, eu quero apresentar a minha garota, Jessica London.

Eu chamei a Jessy e ela se aproximou.

— Jessy, esses são os meus seguranças, Trey Chen e Tyler James — eu os apresentei a ela.

— Oi, muito prazer! — Jessy disse já estendendo a mão para Trey.

Trey apertou a mão dela e a cumprimentou.

Eu fiquei olhando para Jessy cumprimentando meus seguranças.

— Muito prazer. Você é muito bonita — Trey elogiou.

— Obrigada — Jessy agradeceu.

Então Jessy deu a mão para Tyler e ele a cumprimentou.

— Jessy, esses são os meus seguranças, Trey Chen e Tyler James — eu os apresentei a ela.

— Oi, muito prazer! — Jessy disse já estendendo a mão para Trey.

Trey apertou a mão dela e a cumprimentou.

— Muito prazer. Você é muito bonita — Trey elogiou.

— Obrigada — Jessy agradeceu.

Então Jessy deu a mão para Tyler e ele a cumprimentou.

— Olá, muito prazer — Tyler apertou a mão dela e sorriu.

— Certo, pessoal. Vamos indo. Ali, eu sugiro que você não use o seu carro para ir ao evento. Os Paparazzi vão saber e nós precisamos ser discretos para despistá-los — Trey me aconselhou.

— Está bem. O que você sugere? — quis saber.

— Bom, você vem comigo na SUV e Jessica vai com o Tyler no Hammer. Nós tomaremos direções opostas, assim podemos despistar qualquer Paparazzi que fique no nosso pé caso saiamos juntos e sigamos no mesmo caminho — Trey sugeriu.

— Certo. Parece um bom plano — dei meu parecer.

— Certo — Trey olhou para o Tyler para confirmar o plano — Está tudo bem para você, Tyler?

— Sim — Tyler respondeu.

— Certo. Vamos lá.

Então eu e Jessy nos separamos e entramos nos carros como planejado.

Saímos e seguimos até o destino. O plano parecia estar dando certo. A rua parecia deserta.

Eu estava sentada no banco do carona da SUV. O Trey estava na direção com o cinto de segurança afivelado.

Para descontrair, Trey colocou uma música para tocar no rádio.

 Nós acompanhamos a música que começara a tocar " Song For Someone" do U2.

Eu comecei a cantar o primeiro trecho da mesma.

You've got a face not spoiled by beauty (Você tem um rosto que não foi estragado pela beleza) — eu e Trey cantamos olhando um para o outro.

 

Então Trey cantou o segundo trecho e eu fiquei olhando para ele.

 

—I have some scars from where I've been ( Eu tenho algumas cicatrizes de onde eu estive) — Trey cantou olhando para mim.

 

Eu devolvi cantando outro trecho.

You've got eyes that can see right through me (Você tem olhos que podem ver diretamente através de mim)— arqueei um pouco minhas costas e coloquei a mão esquerda no ombro do Trey, enquanto a minha mão direita ficava como se estivesse segurando um microfone invisível.

 

Trey olhou para mim, depois voltou o olhar para a direção e eu voltei para o meu lugar. Mas, nós ainda continuamos cantando.

—You're not afraid of anything I've seen (você não teme nada que eles já viram) — comecei a pensar na Jessy, minha parceira. Aquela letra era tão ela.

 

—I Was told That I would feel (Disseram que eu não sentiria) — continuei.

 

— Nothing the first time (nada na primeira vez) — esses dois trechos me lembravam da primeira vez que eu perdi minha virgindade há um tempo atrás, antes de ser famosa. Eu estava com esse rapaz no colégio que achei que iria ser meu namorado para a vida toda, mas ele acabou me largando e trocando por outra, assim como o Duke acabou fazendo o mesmo.

— I don't know how these cuts heal (Eu não sei como essas feridas curam) — pensei em todo o inferno que eu passei depois que o Duke me traiu. Eu queria acabar com a minha própria vida. Não porque eu amava ele, o que eu nunca amei, mas porque aquelas traições mexeram muito com o meu emocional.

— But in you, I've found the rhyme (Mas em você, eu encontrei uma maneira) — essa parte me lembra do dia que eu encontrei a Jessy no café. Eu me senti tão...feliz. Uma paz interior havia me preenchido naquele dia. E agora ela era tudo para mim. Ela trouxe um "porquê" para a minha vida.

— If there's a light ( Se há uma luz) — refleti sobre aquilo.

You can always see (Você sempre pode ver) — Jessy , pensei.

 

— And there's a world we can always be — (e existe um mundo onde nós sempre podemos estar) — esse mundo...eu imagino como um lugar pacífico onde eu possa estar com Jessy e onde podemos ficar sozinhas. Isso...me lembra um pouco a música Imagine do John Lennon, o falecido Beattle...

 

 Deixei essa parte da canção deixar tocar e Trey também começou a refletir sobre ela. O tempo foi passando e quando vimos, já havia anoitecido e nós estávamos na estrada rumando para o nosso destino.

O tempo parecia calmo. Eu olhei um pouco para trás e não vi nenhum carro de Paparazzi. Na verdade estava um breu e eu mau conseguia enxergar alguma coisa na escuridão.

You let me into a conversation (Você me põe numa conversa) — essa parte representa a minha conversa com Duke e com Jessy quando eu tomei café da manhã no café que ela trabalha.

A conversation only we could make (uma conversa que apenas nós poderíamos ter)...

 

—You break and enter my imagination (Você invade minha imaginação) — quando Jessy preencheu meus pensamentos após vê-la no café.

 

— Whatever's in there is yours to take (Qualquer coisa que estiver lá é seu para levar) — meu coração. Jessy realmente roubou meu coração quando eu a vi pela primeira vez.

 

[...]

Então o tempo passou, e nós fomos os primeiros a chegar na tal rua Oxford, número 32.

Trey estacionou o carro na frente desse enorme casarão bem rústico de dois andares, pintado de branco e creme. Ele era em estilo barroco. O lugar estava todo iluminado por luzes neon no jardim. Havia também um canhão de luz passando no céu.

Eu abri um pouco a janela e vi essa multidão na porta do casarão. Eram homens e mulheres com vestidos de gala chiques.

Trey soltou o cinto de segurança e saiu fechando a porta em seguida.

Então eu me assustei com um barulho que a porta fez ao se abrir.

Trey a manteve aberta para mim descer do carro.

— Chegamos, princesa...— Trey retrucou como se eu fosse a Cinderela.

Então eu sai do carro e agradeci ao Trey.

—Obrigada — disse já arrumando meu vestido.

Me afastei do carro e Trey fechou a porta e trancou o carro logo em seguida.

Foi então que vimos Tyler e Jessy estacionando do outro lado da calçada e descerem do carro.

Eles olharam para ver se não havia nenhum carro passando na rua antes de atravessar.

Um carro qualquer passou e depois eles cruzaram a rua e nos encontraram.

Eu me aproximei da Jessy e a abracei. Eu estava contente de reencontrá-la.

— Jessy! — exclamei de felicidade.

—Mandy! — ela exclamou de volta.

Nós nos afastamos e sorrimos uma para a outra.

— Então, como vocês conseguiram chegar até aqui? — vi Trey falando com Tyler.

— Bem, eu coloquei o GPS no carro, já que nós pegamos um caminho meio demorado — Tyler comentou.

—Ah sim — Trey compreendeu — Bem pensado. Eu fui mais no instinto mesmo. Eu e Alicia fomos cantando uma música que estava tocando no rádio.

— Que música? — Tyler ficou curioso.

— "Song For Someone" do U2 — Trey revelou.

— Cara, essa música é foda! — Tyler exclamou. Ele nem parecia mais o Tyler que segue as regras ao pé da letra.

— Eu amo essa música. É a minha favorita — Trey comentou.

Então, nós fomos para o casarão. Jessy segurou na minha mão e nós acompanhamos Trey e Tyler até lá.

Na porta, Trey mostrou a credencial dele que ele puxou do bolso de trás da calça. Ele não costumava usar o crachá preso na roupa.

—Oi! — Trey sorriu — Meu nome é Trey Chen. E...nós viemos aqui para a sessão de fotos para a revista Venus Magazine. Nós trouxemos a estrela, Alicia Meyers, e...uma acompanhante.

O Segurança na porta, um homem negro, alto e bombado com um óculos escuro, e vestindo uma camiseta preta justa no corpo, uma calça da mesma cor e um par de sapatos pretos pegou a credencial de Trey e ficou olhando para ela.

— Hmm...ok. Trey Chen, pode passar — o segurança consentiu.

Quando eu passei com Jessy pelo segurança, eu estremeci. Eu achei que ele ia me cobrar a credencial e fui falar com ele.

— Pode ir com ele. Você está liberada — ele me cortou.

—Obrigada — agradeci.

O segurança não disse uma palavra e nós andamos com Trey nesse salão enorme com piso de madeira. Havia vários grupos de convidados da revista, e...no fundo havia esse palco montado com os refletores, luzes, iluminação, uma tela branca pendurada na parede, e uma câmera fotográfica presa em um tripé, que estava desligada no momento.

Trey me fez cumprimentar alguns dos convidados e eu apresentei para eles a Jessy. Alguns olharam desconfiados por eu estar com alguém que não era nem do jet set, e nem do meio artístico. Mas outros nem ligavam.

Então, no meio dos convidados nós vimos o chefe da revista, Howard Rayner. Ele era um maduro de cabelos brancos, usava um óculos preto de lente retangular, tinha olhos azuis, vestia um blazer marrom, uma camisa social rosa, uma calça cinza, e sapatos marrons.

Ele estava com uma taça de vinho na mão, conversando com editores, críticos, ilustradores, e afins.

Trey chamou a atenção de Howard.

— Com licença, senhor Rayner — ele retrucou.

Howard voltou sua atenção para Trey.

—Oi, eu sou Trey Chen, segurança da estrela desse ensaio, Alicia Meyers. Ela está aqui comigo — Trey retrucou.

Eu soltei um pouco da mão de Jessy e fui cumprimentá-lo.

—Oi! — eu sorri— Eu sou Alicia Meyers. Meu agente disse que você tinha me chamado para fazer o ensaio para a sua revista.

— Ah sim. Alicia Meyers. Muito prazer — Howard retrucou.

Nós nos abraçamos e eu dei um beijo no rosto dele. Depois me separei dele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais!



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