“Já disse Bonnie, estou bem, e só uma gripe.”

“Elena Gilbert, nunca ouviu falar que os médicos menosprezam seus sintomas?! Anda vamos ver algum medico. Que não seja um colega da sua turma.”

“Senhorita Bennet, você está muito mandona. Se não começar a melhorar depois de eu tomar os remédios, ai sim poderemos ir no medico, feito?!”

“Feito.”

As duas amigas estavam na casa da Gilbert, decidiram passar o dia vendo filmes e falando sobre a vida, claro chamaram a Barbie da turma, Caroline, porem esta desmarcou, iria visitar o pai e fazer compras, típico da loira. Era incrível que como em menos de uma semana tanto Elena como Bonnie deixaram o clima tenso e estranho que pairava sobre elas, e trocaram por um clima de cumplicidade, amizade, irmandade. Era óbvio que tinham resolvido os seus problemas e que concordavam que nunca mais aquilo iria se repetir.

“Damon... Damon... Damon... Damon”

“O que foi dessa vez?!”

“Nada, Damon. Nada.”

Damon tinha ido dormir depois das cinco da manhã, simplesmente porque a historia que seu irmão tinha lhe contado ainda não sairá da sua cabeça, mesmo que já fizesse dias que ela acontecera. E agora que tinha pegado no sono seu irmão, fizera a proeza de o acordar, já que não conseguiria voltar a dormir, Damon resolveu então levantar e começar seu dia, afinal precisaria aproveitar cada minuto dele se quisesse ao menos chegar em casa antes da meia-noite.

Após se arrumar, com um terno e gravatas pretos, uma camisa branca e sapatos italianos, desceu, pegou uma maça na bancada da cozinha e foi direto para a garagem, estava quase atrasado, teria que correr para chegar a tempo. A uma hora antes, um grande investidor tinha ligado para o moreno, dizendo que estava de férias na redondezas e que estaria interessado em conversar com ele sobre um investimento na empresa, Damon nem pensou por um minuto e logo marcou a pequena reunião em um restaurante quase saindo de Mystic Falls.

Chegou dois minutos antes do horário marcado, escolheu uma mesa afastada e pediu um café, afinal tinha comido nada na pressa. O quase investidor chegou elegante em um terno cinza, sem gravata e camisa azul, seus passos quase se assemelhavam a passos de um rei chamam a atenção dos presentes no recinto, sentou-se na mesa e começou dali mesmo a expor suas propostas. Era tudo muito simples, investiria na empresa e queria os lucros referentes ao investimento, além é claro que tivesse sua imagem associada as joias, aquilo era uma ótima propaganda para seus negócios futuros. Damon no início concordou, porém não poderia fechar negocio sem a aprovação do pai, que ainda mandava em algumas situações da empresa, sempre receoso em deixar tudo por conta dos filhos.

Mas havia um pedido em inusitado na proposta o investidor queria que sua filha fosse a garota propaganda da nova coleção que estava prestes a ser lançado, encabulado com aquilo o moreno de olhos azuis perguntou o porquê, o senhor apenas respondeu que sem aquilo não fecharia negócio. Deram um aperto de mão e sorrisos cordiais se levantaram e seguiram juntos até a porta do restaurante, não sem antes Damon pagar a pequena conta: um café e duas aguas, e assim cada um seguiu o seu caminho.

Após entrar em seu carro, o moreno decidiu falar o quanto antes com o pai, era quase certo aceitarem a proposta, mas antes precisava da permissão do tão “amado” Giussep Salvatore; decidiu então seguir caminho ao escritório que o pai mantinha na cidade. Enquanto dirigia repassa a conversa com o investidor na mente, que não era nada menos nada mais que Mikael Mikaelson, algo lhe dizia que já tinha ouvido aquele nome antes no meio de sua família.

Enquanto isso, no caminho oposto a de Damon, Mikael fazia uma ligação, seu tom vitorioso e seu sorriso uma mistura de irônico com felicidade, diziam exatamente como ele se sentia, em uma caminhada para o sucesso, pelo menos era isso que pensava.

“Querida, arrume suas malas e avise sua mãe, a vinda de vocês está quase certa para essa cidadezinha medíocre... ... Mas é claro minha filha os tornarei pó ou eu não me chamo Mikael Mikaelson.”

"As vezes o passado se disfarça de presente, parece bom e agradável, mas no fim é amargo, orque ele nunca deveria ser revivido."