“Mas, então, como você pode saber
Quem você é até que você saiba
O que você quer, que eu não sei?
Então o que você escolhe
Onde você está a salvo, fora da vista
E mesmo, mas onde está tudo errado?
Ou onde tudo está certo?
Mas você sabe que você nunca vai pertencer?
Qualquer um que você for escolher
Faça rápido
Porque você está começando a grudar
Nos degraus do palácio”
( On the Steps of The Palace-Caminhos da Floresta)

Quem sou eu, afinal? Essa pergunta martelava na cabeça de Arielle.
Oras, eu sou a Arielle. Já você, eu não sei.
Eu sou você.
Mas eu não sou você.
Então, quem realmente é?
Eu não sei. Eu não tenho lembranças de nada.
Errado. Você não tem memória, mas isso não a impede de saber.
Eu não sei quem sou.
Oras, menina tola. O tempo está acabando. Quem é você?
Por onde começo?
Por onde quiser, tolinha.
Primeiro diga-me quem é você.
Eu sou uma das suas partes. Agora, sua vez.
Já disse que não sei!
Você é a loucura sã
O pecado da doçura
A carne do amor
A alegria em pessoa
E eles te querem
e como querem
Você é o reino
E o reino é você
Ou será sua outra parte a soberana?
O  tempo está acabando
Os demônios estão a solta
e estão queimando.
O azul é perigo
Você é o azul? Você foge dele?
Quanto tempo falta?
Quanto tempo já passou?
Você precisa da chave
A chave da liberdade
Ou da sua prisão
O tesouro vale a pena?
Quão obscuro ele pode ser?
Você é como um raio de sol
ou como uma parte do luar?
A profecia sabe quem você é,
mas isso ela não pode lhe falar.
Você agiria diferente se soubesse que...?
Oras, sua tola.
A coroa está a sua frente
Mas o azul também.
Eu estou dentro de você
Mas ao mesmo tempo tão mais apressada
tão mais à frente.
Siga-me.
Ou não.
Afinal, quem é você?
Talvez o barulho do relógio possa lhe dizer.
Eu não irei sair
E nem você entrar
Então continuaremos aqui
juntas
Dois raios opostos
Consegue conviver com isso?
Consegue decidir a quem seguir?
O Tempo está acabando, Sunshine.
E ele está zangado.