Uma Pequena Esperança escrita por sahendy


Capítulo 5
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Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Atualizei a fic, e espero que gostem. Este é um capítulo presente para a Vivian que fez aniversário. Vivian, feliz aniversário todo o amor do mundo pra você!

Boa leitura!



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Scott...

Quando ela tocou em minha mão e nossos dedos se entrelaçaram, eu tive um arrepio por todo o corpo, ela é tão linda! Amélia em seguida soltou sua mão da minha e se sentou saindo de cima do meu corpo, levantou-se rapidamente e tentou disfarçar o que havia ocorrido neste exato momento.

— Sinto sono, acho que devemos voltar Scott! - a sua doce voz me diz, eu limpo a calça e me levanto.

— Claro, vou te levar. - respondo, ambos estávamos nervosos e no caminho de volta para a casa que Amélia escolheu morar, não trocamos mais palavras.

Julgamento...

— Quer dizer que os dois, você e a senhorita Sullivan começaram a sair sozinhos, e morar juntos? - o promotor de justiça me questionou.

— Não foi dessa forma com que fala. Não é isso o que pensa. - disse me alterando.

— Responda "sim" ou "não", senhor Carter. - volta a pedir, aquele julgamento durava há dois dias e teria mais três dias para concluir o que decidiram do que houve naquela noite e somente eu e Amélia sabemos o que houve.

— Sim. - termino por responder.

Eu continuava a discutir o que houve para todas aquelas cinquenta pessoas que estavam no julgamento, e Amélia andava sempre tão apreensiva enquanto eu falava passava a mão em sua barriga e abaixava a cabeça. Antes que eu continuasse o promotor começou a se sentir mal, sua assistente advogada dissera que ele tinha asma e o juíz enfim, decidiu encerrar a sessão daquele dia.

Me levantei e Amélia me deu um beijo, salgado, estava chorando "Eu amo você!" sussurrou ao meu ouvido, e o policial me empurrou me levando de volta para a prisão, onde eu totalmente inocente lutava pela minha liberdade na frente de homens importantes, o rosto de Gary não saía da minha cabeça, ele pertubava Amélia mesmo que estamos juntos.

Na prisão haviam apenas duas regras. A primeira "Trabalhe dure e não pertube os guardas." Segunda regra: "Enfrente tudo sozinha, ou você morre."

Me colocaram aqui nesta prisão de Mississipi e o meu colega de cela, Charles Bellick está cumprindo 42 anos por sequestrar um menino de 11 anos de idade. Charles me contou que se eu for condenado pelo crime que estou sendo acusado, a minha pena seria perpétua ou condenado a cadeira elétrica. Mas, eu não fiz nada do que estão me acusando!

Amélia...

Assim que vi Scott indo "embora" Loren me levou para casa. E entrar naquela casa sem o Scott era tão triste, tenho medo de acabar perdendo-o para sempre e ainda havia que não contei à ele, somente Loren e meus pais sabiam. E eu só contaria quando ele saísse da prisão.

Depois de tomar uma sopa fui me deitar, e ao fechar os olhos lembrei do que houve naquela noite em que nossas mãos se entrelaçaram, como Scott contava no julgamento.

10 meses antes...

Quando eu estava com Scott podia sentir o ar entrar no meus pulmões e a barriga revirar. Me sentia corajosa! Com o mundo em mãos e eu pronta para enfrentar isso. Em um mês que estava de volta em minha casa com Loren e Scott e separada de Gary, ouvia algumas vezes em conversas com Scott "Você é feliz com ele?" e eu, não sabia.

Naqueles 30 dias, eu saí e me diverti mais com certeza, descobri uma nova Amélia Sullivan eu só não sabia se essa nova Amélia Sullivan era capaz de amar incondicionalmente como antes, Gary Richards.

Na quinta feira, estava em meu antigo quarto de criança pensando no que faria da minha vida quando meu celular vibrou, me sentei e o peguei para ver de quem era a mensagem. Era o Gary!

"Podemos nos ver?" ele mandou, era 21h17

"Podemos"— respondi em seguida.

"Vou passar para te buscar. Me passe o seu endereço"

Assim que o passei, fui me arrumar, Gary disse que em quinze minutos estaria aqui para me buscar, mas ele sempre chegava tarde, coloquei o vestido azul que usei na primeira vez que o vi naquele bar.

Desci as escadas correndo animada, Loren e Scott estavam na cozinha conversando.

— Uau, está bonita. Onde vai essa noite? - Loren questionou.

— Nossa, é... está muito bonita. - Scott disse, e eu estava animada, com um enorme sorriso no rosto.

— Obrigada... É, o Gary me mandou mensagem. - contei a eles, eu sabia que não gostavam do Gary e eles não se atreviam a dizer isso pela minha felicidade. - Olha sei que não gostam dele, mas eu amadureci e sei que ele se arrependeu e sente minha falta. - repliquei.

— Amadureceu? - Scott perguntou e eu parei de sorrir. - Se tivesse amadurecido, saberia que ele não é o homem para você.

— E quem é, Scott? - perguntei. - Você?

— Sabemos que tudo dará certo minha querida. - Loren tentou nos acalmar intervindo na discussão, e o carro havia chegado, ouço a buzina.

— Olha eu tô muito feliz pela ligação dele. Quer saber? Sei que o odeiam, Loren vá ver sua afilhada esta noite e Scott... pode ir para a sua casa, está dispensado. - digo à ele.

— ÓTIMO! - ele grita, dou as costas para sair.

— ÓTIMO! - grito de volta.

Saí e fui direto para o carro, Gary me beijou ferozmente e fomos para um restaurante, Gary Richards estava mudado, vivia olhando para os lados como se temesse alguma coisa.

Promotor: "Descreva este comportamento do meu cliente!"

— Tenso, distraído algumas vezes, mas sempre fora distraído. - respondi. - Eu achei que ele estava tenso e nervoso por me ver trinta dias depois.

— Mas não era isso... Você sabia o que era?

— No começo não. Só descobri o que era três meses depois.

Scott...

Eu estava furioso por Amélia voltar com Gary mas não tinha muito o que fazer, me despedi de Loren e fui para o apartamento. Passou duas semanas, eu evitava Chelsea e não via Amélia mais.

Subi as escadas e peguei as chaves depois que troquei as fechaduras, e abri a porta, estava uma bagunça grande tirei o lixo e fui para fora leva-lo e vi Chelsea chegando. Não pude evitar!

— Nossa, olha quem voltou. - ela me disse, deu um sorriso e caminhou para o seu apartamento. Eu estava furioso, sem ver Amélia por duas semanas, e deixei Chelsea sofrer tanto em minha ausência.

— Chelsea, espere! - a chamo, ela para no pé da escada e se vira me olhando.

— O que você quer Scott? Não está ocupado, fazendo "sei lá o que" no seu emprego?

— Olha, me perdoe por ter feito aquilo com você. Desaparecer e não dar respostas. Sei que se importa comigo, me ajudou e protegeu até, quando fui assaltado... - digo à ela que dá um passo à minha frente se aproximando.

— Podemos salvar isso. Quero dizer, Scott vamos ser um casal? - Chelsea propôs. - Você sabe que eu amo você! E você... acha que pode me amar? - colocou sua bela mão em meu braço.

— Acho. - respondo, eu vi ali o rosto de Amélia, mas aceitei o pedido de Chelsea, que sorriu ao ouvir a minha resposta e me beijou.

— Podemos sair esta noite, conheço um restaurante japonês maravilhoso. Vou me trocar e ás 21h te encontro aqui. - Chelsea me disse, subiu e abriu a porta do seu apartamento, entrando para se trocar.

Era 19h e eu havia esquecido a minha jaqueta na casa de Amélia na última noite que a vi, era a jaqueta que Chelsea me deu uma noite, perto do natal.

Tinha de ir rapidamente para a casa de Amélia buscar, subi na moto e dirigi o mais rápido que pude. Estando lá em pouco tempo, observei a luz da varanda estar acesa, as janelas estavam trancadas, não tinha como eu entrar, senão quebrar. Porém, um deslize meu em ver se Loren estivesse lá, por causa da luz, à porta se abriu, eu olhei lentamente assim como a porta foi se abrindo, era Amélia. E ela estava machucada.

— Amélia? - pergunto olhando o seu rosto com hematomas.

— Scott, o que faz aqui? - ela pergunta sem olhar em meu rosto, disfarça olhando o chão da varanda.

— Amélia, o que houve? - me aproximo, e ela se cala não deixando sair uma palavra. Eu já havia entendido tudo. - Foi ele, não foi? Gary te bateu? - em outro tempo ela poderia dizer que caiu da escada ou coisa assim, mas aquele silêncio o entregou. - Eu vou matá-lo. - digo.

— Não, Scott por favor! - ela pede, eu me aproximo e toco o seu rosto cuidadosamente. E, Amélia começa a chorar e me abraça. - Me desculpe. - ela repetia.

Entrei em sua casa e a acalmei, ela se sentou ao sofá e eu peguei um copo d'água para ela. Quanto mais eu ouvia a história do porquê, Gary bateu nela. Como poderiam fazer querer fazer Amélia Sullivan chorar?

— Onde está Loren? - pergunto.

— Não pude contar para ela... Nem você! - ela diz, me levanto furioso e ando pela sala. Por favor me desculpe, fui ignorante com você naquela noite.

— Esquece isso. - digo. - Há quanto tempo está aqui?

— Três dias. - ela me responde.

— Ele vai pagar por isso. - digo.

— Não, por favor Scott. Fique aqui comigo. Sinto sua falta! - Amélia me pede. Eu me sento, ela me abraça e fico ali com ela o resto da noite.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Espero que tenham gostado. Obrigada.



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