Doce Apocalipse escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 10
Capítulo 7 - Será que vai Melhorar?


Notas iniciais do capítulo

Um pouco de preparo para poder seguir viagem.



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A Erica então chutou a perna “dele” com força o suficiente para derruba-lo, em seguida começou a pisar na cabeça “dele” até que quebrou o crânio e esmagou o cérebro.

Chegamos em casa bem satisfeitos com o “lanchinho” que fizemos. Já eram quase 19:30, então decidimos deixar para buscar as outras meninas na manhã seguinte. Um pouco depois meu maninho me ligou contando como estavam as coisas por lá, trocamos algumas informações que juntamos sobre como o resto do mundo estava e depois ele conversou rapidamente com a Natalie e a Isa.

Passamos a noite relembrando historias, comendo e bebendo. Depois todos caíram no sono e eu fiquei de vigia.

Ao mesmo tempo...

Depois de jantarmos, arrumamos o anfiteatro para dormirmos lá depois, no meio disso aproveitamos para recolher e separar tudo o que pudéssemos aproveitar, desde papeis, tintas, canetões, latas de spray e fitas, para deixar recados ou avisos na rua; ou celulares, carregadores, notebooks...

De madrugada sai um pouco para ver como estavam as coisas, as ruas não estavam nada parecidas com as que eu tinha visto em séries ou em jogos, eles sempre mostram estradas lotadas, mas as cidades quase vazias, com um carro aqui, dois ali, outro acidentado acolá. Estava tudo um caos, de certo em lugares mais residenciais, como lá em casa, o cenário seria como os das séries, mas aqui não! Nas calçadas antes tomadas por camelos, em sua maioria bolivianos e haitianos, só restava destruição, diversos pacotes de bolacha, salgadinho, latas de refrigerante, roupas, tudo jogado no chão, abertos, sujo, pisado, algumas poucas embalagens ou latas ainda seguiam firme, mas todos os alimentos que estavam sem embalagem como salgados e bolos, ou estavam esmigalhados, ou sujos com o sangue de alguém que foi atacado. Já a rua em si estava pior, vários carros com as portas abertas, seus donos devem ter aberto elas para sair um pouco de dentro do carro e conseguir olhar em volta o que acontecia, ou simplesmente fugiram depois de descobrir que "eles" logo chegariam para pega-lo. Alguns tentaram subir na calçada e fugir, mas só ficaram mais presos e perderam tempo, um levou junto com ele diversas pessoas antes de bater em um poste. Um caminhão de lixo tentou passar pelos carros mais travou depois de empurrar os que estavam a sua frente uns 5 metros, chega até a ser patético essas tentativas.

Por um lado, isso até que não foi de todo ruim, podemos usar o teto dos carros para andar em "segurança" pelas ruas, e os tetos de ônibus são ótimos pontos de observação, estou pensando até em deixar alguém em cima de um deles de vigia. Também seria legal arrumar mais pessoas, assim poderia deixa-las em pequenos grupos formados por duplas em pontos estratégicos.

Estou louco com a minha maninha, ela está cheia de armas e eu aqui, lutando com facas, cassetetes e bastões. Na minha saída encontrei alguns policiais mortos, consegui pegar quatro cassetetes e dois revolveres, mas pouca munição, só o suficiente para encher quatro tambores e mais dois tiros. Vi mais policiais, pelo menos 30, e alguns poucos cassetetes e revolveres jogados, mas estavam difíceis de pegar sem se arriscar a levar uma mordida, então deixei para pega-los depois e anotei os lugares em uma agenda que achei. Queria poder usar os revolveres, mas não tenho silenciadores que sirvam neles, então não é uma boa ideia, a não ser que seja um caso de vida ou morte, aliais, acho muito engraçado falar “vida ou morte” em um dia como hoje, quer dizer, como hoje e ontem, já passou da meia noite faz uns minutos. Quando voltei, Isa estava me esperando, puta da vida por eu ter saído e bateu no meu ombro duas vezes de raiva.

De manhã estava tudo tão calmo, as meninas acordavam, iam para o pátio, conversávamos, tentávamos ligar para alguém das famílias delas, mas sem sucesso. Estava tudo muito calmo, só escutávamos um avião de vez em quando, uns tiros aqui, outros gritos ali.

O clima entre a Dan e eu ainda não está bom, ela não falou comigo desde o que aconteceu ontem, mas pelo menos não está mais me tirando do sério. Já o Vi continua neutro e o resto das garotas está se empenhando em... bem... tudo que surgir para elas fazerem. Criei uma regra: tudo mundo tem que fazer algo, mesmo que não haja o que fazer, devem procurar algo. No caso, elas têm feito desde lavar o banheiro até mandar mensagens e pesquisar notícias.


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