I Need Your Love escrita por Lady C
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!
Prólogo
29 de Junho de 2002.
— O que foi, maninho? Porque não saiu para brincar com a Rachel?
— Eu acho que estou doente.
— O que você está sentindo?
— Meu coração fica batendo como uma bateria e minha barriga faz um sonzinho estranho que vem junto com um friozinho, daí fico com medo de que a Rach pegue essa doença. Porque eu não sei se é contagioso, sabe? E eu não quero que ela fique doente, pois ela é muito fraquinha...
Dianna olhava para o irmão com olhos de ternura pura. Ele não sabia como lidar com uma sensação nova e achava que era uma doença. Que coisa mais fofa! Ela tentou explicar para ele, mas não achava as palavras certas.
— Meu amor, escuta... Isso que você sente não é uma doença não, tá? Pode ficar tranquilo que a Rachel não será contaminada. Certo? Pode ir brincar com ela.
— Tem certeza?
A mais velha confirmou, mas o garoto ainda estava com um pé atrás.
Os dois ouviram batidas na porta e logo em seguida viram a figura pequena de Rachel adentrar o cômodo. Ela estava arredia e meio temerosa. Seus olhos pretos e grandes tinham um brilho triste.
— Eu só queria saber por que você não quer mais brincar comigo. — Perguntou de cabeça baixa.
O menino olhou para a irmã, buscando por ajuda. Ela entendeu e resolveu criar uma historinha para que os dois voltassem a brincar e andar por aí, felizes como sempre.
— O Finn está doente, Rach. — A menina olhou para o garoto surpresa e ele confirmou com a cabeça o que a irmã disse. — E ele tem medo de te contaminar com a doença. Só que o que ele não sabe é que você é a cura para ela.
— Cura? — Os dois perguntaram em uníssono.
— Isso. A Rach tem a cura para sua doença, Finn.
— E qual é? Me diz. Eu quero ajudar o Finnie para voltarmos a brincar!
A empolgação da menina deixava nítido o carinho que sentia pelo primo. Ela queria seu melhor amigo de volta para que os dois pudessem voltar a montar os quebra-cabeças diários que tanto a fazia feliz.
— Então, tudo que você precisa fazer é dar um beijo nele.
Ela aproximou-se e beijou a bochecha do garoto que logo advertiu que seus sintomas aumentaram. A mais velha riu da situação, divertindo-se com a inocência de um amor que era o mais puro que ela já houvera visto.
— Vamos tentar um beijo na boca então.
— Na boca? — Os dois perguntaram novamente.
— Um estalinho. Bem rápido. Vamos lá, pessoal!
— Tá bem...
A garota encostou os pequenos lábios ao de seu melhor amigo e rapidamente os tirou. Foi um milésimo de segundo, mas o suficiente para que surgisse um sentimento que nunca seria apagado.
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O que acharam? Espero a opinião de vocês!