Sexta Temporada escrita por Zangado13


Capítulo 2
Fuga


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem!!



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— Como assim seu pai? Seu pai é um original? Tipo, O ORIGINAL
O Damon estava muito irritado e nao parava de fazer as mesmas perguntas, e nao me deixava responder. Andava de um lado para o outro sem acreditar,
— Por favor Damon, fala baixo...
— POR QUE?
Eu já tinha percebido que ele nao ficaria quieto, virei de costas para ele e fechei os olhos
— Vai sair?
— Calado... Terra Mora, Invoca Silentio, Singulari Virtude!
Ele correu ao meu lado e apertou meu braço
— O que você esta fazendo?
— Damon me solta!
Aquilo estava fazendo meu sangue subir, e eu nao queria machuca-lo. Mas nem sempre consigo me segurar.
— Se eu nao fizer?
— Ventus Vis!
Eu nao queria fazer isso, mas fiz. As palavras saíram sem pudor, eu vi seu corpo ser arremessado na parede com tanta força que ela rachou. No mesmo instante ele caiu soltando todo o ar do seu pulmão, corri ao seu lado e tentei ergue-lo, mas para minha surpresa ele estava sorrindo.
— Porque esta rindo?
Segurei em seu braço e comecei a ergue-lo, ele se pendurou no meu braço e olhou para o meu rosto.
— Entendi o que você pode fazer.
Eu ri para mim, eu estava me sentindo mal.
— Me desculpa, eu nao queria...
Ele levantou e o levei até a cama
— Uau, imagina se você quisesse
— Damon. Como você esta?
Ele diminuiu o volume e agiu como se fosse contar um segredo
— Vou te contar uma coisa... Um dos pontos positivos de ser vampiro, eu me curo rápido
Pra variar era uma ironia
— Não sei nem porque presto atenção
Me afastei e fiquei na sua frente de braços cruzados
— Esta brava? Te machuquei com a minha magia secreta?!
— Eu já pedi desculpas...
Ele me interrompeu
— Eu nao quero desculpas, eu quero saber quem é você.
Eu suspirei fundo e sentei ao seu lado
— Você sabe que vai jogar tudo que fiz pra protege-los no lixo, não é?
Ele assentiu e ficou esperando
— Meu nome é mesmo Alice, mas Alice Mikaelson...
— Prefiro o outro...
— Eu tambem...
Nós nos encontramos no olhar, ele fingia estar bem e só curioso, mas conseguia ver que eu o havia magoado. Ficamos alguns segundos assim, até que tomei coragem para continuar.
— Eu não sou uma original, como você deve estar pensando...
— Na verdade, estava pensando que você é uma Herege. Bruxa e Vampira sabe?
Assenti
— Não, eu nao sou. Eu sou como uma bruxa original, minha mãe foi aprendiz de uma das maiores bruxas de todos os tempos, assim como eu fui dela. E eu como fui sua única filha interessada nesse assunto, aprendi tudo. Assim que ela morreu, me tornei a mais forte em magia. Permaneci durante algumas décadas sem envelhecer graças a alguns feitiços, até que o Klaus me transformou...
Esperei ele dizer alguma coisa, mas apenas balançou a cabeça para que eu continuasse
— Eu nao sou filha do Mikael e nem da Esther. Eu fui deixada na porta da casa deles, Mikael havia acabado de perder uma filha, e me aceitou como membro da família. Esther cuidou de mim como filha, mesmo depois dos outros filhos nascerem, diferente do meu pai. O ódio pelo Klaus fez com que ele odiasse tudo e todos, principalmente quando o protegíamos...
Ele me interrompeu de novo
— Proteger o Klaus, sério?
Eu dei de ombros
— Eu sinto por vocês nao terem conhecido o verdadeiro Klaus e sim essa figura maldosa que ele se tornou.
Ele me olhou incrédulo
— Você quer que eu acredite que o Klaus era alguém bom?
— Ele era o melhor de nós, era quem nos fazia acreditar na família. Não posso te fazer acreditar, apenas lhe contar o que vivi ao seu lado. Todas as noites de tempestade que ele tentava proteger eu e a Rebekah, mesmo eu sendo mais velha. Sempre que algo quebrava ou dava errado, ele se culpava para nosso pai nao brigar conosco. Até que um dia eu vi o Mikael fazendo as costas do meu irmão sangrarem, eu entrei na frente e paralisei meu pai... Eu nao queria faze-lo sentir dor, apenas que parasse... Mas fiz sem perceber...
Abaixei a cabeça e senti algumas lagrimas descerem do meu rosto, o Damon se aproximou e pegou em minha mão.
— Está tudo bem... Não sou ninguém para te julgar...
Eu soltei o ar da minha boca e sorri
— Damon, você e o Stefan eram meu porto seguro quando os conheci. Quando fugi para a sua casa, eu estava fugindo do Mikael... De novo... Ele havia encontrado eu e meus irmãos, e como foco dele sempre foi eu ou o Niklaus para serem mortos, eu me mantinha longe assim que ele nos encontrava. Em todas as vezes ele correu atrás de mim, e deixava em paz meus irmãos. Eu prometi a mim mesma que nunca deixaria que ele tocasse no Klaus, eu quase falhei uma vez... Mas isso nunca mais vai acontecer...
Viajei nas minhas palavras, lembrei de como estava preparando um grupo de bruxas para mata-lo, e nesse meio tempo o Mikael o achou, e eu estava tão longe e concentrada nos meus planos que nao vim ajudar.
— Alice
Olhei para ele, e seu rosto estava triste. Não via mais a magoa, eu encontrei compaixão. Ele passou os dedos em minhas bochechas e secou as lágrimas.
— Damon, eu perdi todas as pessoas que me envolvia. Amigos, namorados, aprendizes... Todos eles eram mortos assim que eu me afastava, Mikael me disse que por onde eu passasse e fizesse história, ele queimaria as memórias e mataria quem me conhecesse. Para eu continuar sendo um nada, sem nome, sem identidade, sem família... Eu nao podia deixar que algo acontecesse a vocês, eu morreria se soubesse que trouxe a morte de vocês... Eu nao podia, era egoísta...
Ele me parou e me abraçou
— Calma, eu entendo...
Eu me aconcheguei em seu peito e sentia as lagrimas molharem sua camisa, mas ele nao parecia se importar.
— Esta tudo bem agora...
Eu precisava daquilo, um escape. Soltar as lagrimas que tanto segurei, palavras que escondi. E mais uma vez ele me surpreendeu. Ficamos algum tempo ali, eu nao sabia o quanto, pareceu uma eternidade. Até que ouvimos o barulho da porta, ao abrir os olhos vi o Stefan nos encarando, nós nos afastamos no mesmo segundo, mesmo que nao tivéssemos fazendo nada de errado, agimos como tais.
— O que foi irmãozinho?
Stefan estava tentando entender o que havia acabado de ver, eu estava com lagrimas nos olhos, o Damon com cenho franzido.
— Eu fui no seu quarto e estava vazio, só queria ver onde estava... Já que nao ouvi nenhum barulho
— Estávamos só conversando...
Ele me interrompeu levantando as mãos
— Relaxa, não queria incomodar...
Ele virou as costas e saiu
— Stefan
O Damon o chamou, mas ele nao virou. Eu me levantei
— Eu vou falar com ele
Ele sorriu e assentiu
— Obrigada Damon! Quando quiser saber de algo, pode me perguntar, terei prazer em responder.
Nós sorrimos um para o outro e eu fui até a porta, mas ouvi sua voz me chamando, eu virei e esperei que ele dissesse
— Eu entendo ele nao ter nos ouvido, acredito que tenha sido seu feitiço, mas porque eu nao o ouvi?
Eu me encostei na porta e dei um sorriso maroto
— O feitiço bloqueia dentro e fora do cômodo, ninguém lhe ouve lá fora, mas de dentro você nao ouve nada tambem... E por falar nisso... Terra Mora, Vis Normalis, Fractione Silentii!
— Ei, eu queria deixar assim...
Levantei os olhos e fechei a porta. Tentei ouvir o Stefan em algum lugar, e ouvi algo em seu quarto. Subi todas as escadas e fui até a sua porta, estava fechada. Eu bati e o silencio pairou dentro do quarto.
— Stefan
Chamei baixinho, depois de uns longos minutos ouvi passos em direção a porta. Ele apareceu sorrindo, nao como de tarde, mas um sorriso falso, esperando que eu falasse logo e fosse embora.
— O que você queria falar comigo?
— Não é nada...
— Fala Stefan
Ele olhou para o teto antes de voltar os olhos para mim
— Eu só ia lhe chamar para dar uma volta amanha, mas esquece.
Dei um passo para frente e ele um para trás, como se fugisse
— Porque esquecer?
— Não estou mais com vontade
— Mas...
— Alice, vamos deixar para outro dia, ok?
Eu nao pude responder, ele simplesmente foi empurrando a porta na minha cara. Fui para trás e vi a porta se fechar completamente, eu sei que ele permaneceu no mesmo lugar, assim como eu. Parei de encarar aquela porta e fui para o meu quarto. Não tinha entendido o que havia acabado de acontecer, troquei de roupa e me coloquei em baixo dos lençóis, o tempo estava quente e úmido. Apertei o rosto no travesseiro e senti um perfume exalar dele, parecia feminino. Era bom, fechei os olhos e tentei dormir.
Acordei suada e pulando da cama, passar um noite inteira fugindo do meu pai não me trás muita paz. Ao focar meus olhos, avistei o Damon sentado na poltrona em frente a cama, com algum dos meus diários na mão.
— Damon?
Pisquei mais algumas vezes para saber se estava enxergando certo.
— Bom dia Bela Adormecida
— O que você esta fazendo?
Esfreguei os olhos
— Sabendo da sua vida, assim como você disse que eu podia
Tirei o lençol de cima de mim
— Eu disse para fazer perguntas, e nao ler meus diários
— Eu sei, mas aqui parecia mais rápido... E por falar nisso, qual a pira sua e do Stefan de escrever tudo que acontece?
Fui até ele e tirei o diário da sua mão.
— Depois de alguns séculos você começa a esquecer alguns detalhes...
Ele cerrou os olhos e me analisou por alguns segundos, logo se virou e abriu outro diário. Eu revirei os olhos e fui até a cômoda, coloquei o diário ali em cima e amarrei os cabelos.
— Vamos ver se eu entendi, daqui a cem anos você quer lembrar quem foi o meu primeiro amor?
Virei para ele
— Sim, assim poderei te sacanear eternamente
— Você vai pro inferno
— Eu sei
Dei uma piscadela e fui para o banheiro, lavei o rosto e o Damon continuou falando
— Você gostava mais do Stefan do que de mim?
— Porque?
Gritei do banheiro
— Você chamava ele de anjinho, como se ele fosse mesmo
Fui até a porta do banheiro
— E ele era, na verdade ainda é
Ele fechou a cara e eu ri, voltei para a pia e comecei a escovar os dentes
— Você nao gostava do nosso pai, gostava?
Gritei respondendo
— Não
— Eu vou procurar o meu diário favorito, espera
Enxaguei a boca e voltei para a cama
— Quantos você leu?
— Alguns... Achei
Eu nao reconheci a capa
— Que ano?
— Espera vou ler um verso... " A noite estava chuvosa, tudo tinha dado errado. Eu nao esperava nada de especial aquele dia, apenas que ele acabasse..."
Eu nao estava reconhecendo
— "... Mas lembrei-me que coisas assim nao podemos planejar e sim, apenas esperar. Ele veio ao meu quarto, todos haviam dormido, seus olhos brilharam ao encontrar os meus, levantei-me mais que depressa. Quando se aproximou senti seu nervosismo, assim como era a minha primeira vez, era a dele tambem..."
Eu pulei da cama e voei em suas mãos, arranquei o diário
— Não acredito que você leu isso!
— Como eu iria saber que era segredo?
— É meu diário!
— Eu sempre leio os do Stefan.
— Some daqui Damon
— Mas...
Eu o interrompi e apontei para porta
— Vai
Ele saiu, eu voltei para cama e sentei com pernas de índio, folheei algumas folhas e ouvi uma voz vindo da porta. Era o Damon
— Eu nao posso nem ver o que acontece quando "nossos corpos entram em sintonia"?
Eu peguei uma almofada e joguei nele
— FORA
Ele fechou a porta no mesmo instante, tanto ele como eu estávamos rindo. A almofada caiu no chão e eu voltei os olhos para as paginas, depois da noite romântica que tive com o Nério, na mesma noite algumas horas depois precisei assistir meu pai arrancar seu coração com as mãos e dá-lo para mim, reler aquelas paginas ainda me machucavam, fiquei feliz do Damon não ter lido o resto. Fechei aquele diário e o guardei, troquei de roupa e antes de descer vi o Stefan no jardim, comecei a admira-lo, estava parado de regata e parecia um tanto quanto sujo. Abri a janela lentamente e fiquei o olhando, depois de tomar coragem pulei. Fui atrás dele que logo se virou com o barulho do pulo.
— Bom dia
Ele nao respondeu, apenas sorriu e voltou os olhos para as arvores
— O que estava fazendo?
— Lavando o carro
Seu tom de voz era normal, nem animado e nem frio. Apenas de alguém que nao queria conversar.
— Vai tomar café?
— Já tomei
Ele se afastou sem olhar para mim, foi até os baldes vazios e os levou a garagem. O carro estava brilhando, diferente dos olhos dos Stefan que pareciam distantes. Voltei para dentro de casa, ao passar pela porta encontrei o Damon no corredor. Ele me olhou assustado
— O que esta fazendo aqui? Você estava no seu quarto!
— Eu pulei pela janela
Ele fechou os olhos um pouco e pegou na minha mão, me puxou até a frente da escada e apontou pra ela.
— Então, isso aqui é uma escada. É o que se usa hoje em dia para descer nos andares.
Eu ri e o empurrei, ele se protegeu e riu tambem
— Não sei porque presto atenção
Nós fomos rindo para cozinha, até que ficamos de frente com o Stefan. Ele nos encarou por alguns segundos, sorriu de lado e se afastou. Eu peguei um copo, sentei e coloquei suco, o Damon pegou café e ficou na minha frente me olhando.
— O que esta acontecendo com o Stefan?
— Ele não agir bem quando esta afim de alguém...
Eu nao entendi
— O que?
— Sério que você nao percebeu?
— Eu fui a babá dele
— Sim, a um século atrás
Eu fiquei quieta, apenas absorvendo a informação
— Você vê ele como uma criança?
Eu analisei a pergunta e definitivamente nao. Desde que cheguei não conseguia parar de admira-lo, reparar como havia crescido e estava bonito.
— Claro que não, eu até sinto uma certa atração por ele. Mas achei que seria estranho.
— Eu tambem acho, mas se vocês dois estão pensando do mesmo jeito...
Ficamos em silencio, terminei o suco e fui andar pela cidade. Sozinha, passei por algumas casas conhecidas, com a pintura diferente, mas na mesma estrutura. Fui ver o colégio e reparei em alguns alunos saindo da aula, lembrei do ano em que tentei estudar na Carolina do Norte, e como de costume houve uma sequencia de assassinatos que me obrigou a fugir. Sentei na praça e admirei os pássaros, as pessoas andando sem pressa, um casal namorando no outro banco, uma criança brincando com o seu cachorro. Sem perceber alguém havia sentado do meu lado.
— A cidade é linda, não é?
Virei o rosto e avistei a Caroline, olhando para o colégio.
— Magnifica, mesmo depois de séculos continua com a mesma essência.
Ela respirou fundo, como se lembrasse de histórias vividas ali
— Eu já morei aqui...
Eu fiquei em silencio e ela continuou
— E acredite, nao foram tempos fáceis. Tudo parecia dar errado aqui, mas eu nao mudaria nada... Eu voltaria para cá se nao fosse pela as minhas filhas, eu amo essa cidade, eu faço parte dela.
— Te entendo...
Ela me olhou e sorriu
— Quantos anos você tem?
— Quase um milênio
— Você foi uma das primeiras...
— Tipo isso...
Ela ficou em silencio como se tomasse coragem
— Quantos anos você tinha quando...
Ela nao sabia como terminar a frase e abaixou a cabeça, eu ri
— 22 anos. Eu pedi para ser transformada.
Ela me olhou assustada e depois sorriu, virou os olhos de novo para o colégio
— Porque esta me respondendo tudo isso?
— Estou revendo os meus conceitos, nao acredito mais que mentir proteja alguém.
Ela assentiu e ficamos em silencio durante um tempo
— Eu vou no mercado, as meninas estão enchendo minha cabeça querendo doces. Se eu nao voltar para casa com alguma coisa, elas vão comer meus dedos.
Nós rimos e ela se despediu. Eu permaneci ali, eu queria embora, mas nao tinha motivos o suficiente para levantar, eu estava cansada, e pela primeira vez consegui assumir isso, no mínimo para mim mesma. Eu nao gostava de me sentir assim e sempre forcei-me a fingir nao estar, mas eu nao aguentava mais. Meu corpo estava 100%, mas minha mente exausta. Eu precisava de paz. Respirei fundo e fechei os olhos tentando relaxar.
Uma voz surgiu do meu lado, e nao era a da Caroline.
— Eu disse que nao queria facilidade
Abri os olhos na hora e prendi a respiração, aquele sorriso maldoso surgiu em seu rosto.
— Sentiu saudades filha?
— Como me achou?
Minha voz ficou fraca, eu estava apavorada. Não por mim, mas por todos que estavam ali e eu colocara em risco.
— Eu sempre consigo Alice, e como estão os Salvatore? Contou a eles sua história
— Não! Eles pensam que meu sobrenome é Rorato. Porque você sempre faz isso?
Ele bufou
— Sério que teremos de ter essa conversa novamente?
Eu fiquei em silêncio e ele continuou
— Já disse que nao vou permitir nem você e nem o Niklaus sujarem meu nome.
— Nós somos uma família...
Ele gritou
— NÃO...
Ele abaixou o volume já que algumas pessoas nos olharam
— Não somos, nem você e nem o bastardo do Niklaus são os meus filhos!
Mesmo que eu tivesse passado anos escutando essa frase, eu continuava a me magoar em todas as vezes.
— Não chore. Eu tenho uma proposta
Levantei a cabeça e ele me encarou
— Traga o Klaus para mim, e eu te deixo viver. Não concordo com nenhum de vocês vivos, mas ficarei satisfeito com o sangue de Niklaus na mão.
— NUNCA. Eu morro aqui, mas nunca trarei meu irmão a você...
— Ele nao é seu irmão, outra prova disso é que ele esta protegendo seus verdadeiros irmãos e nao você.
— Fui eu quem escolheu isso
— Será?
Eu estava furiosa, queria arrancar sua cabeça. Mas uma luta ali mataria muitos inocentes, então me concentrei para nao fazer nenhum feitiço.
— Faça o seguinte Alice, traga o Klaus nesse endereço e ficará livre...
Ele me entregou um papel e antes de eu puder responder, ele sumiu. Eu nunca entregaria o Klaus a ele, mas eu precisaria ir embora naquele minuto. Corri para casa, parei na rua e avistei o Stefan na janela de seu quarto, ele nao me viu. Estava viajando em pensamentos e eu cochichei para mim.
— Não será dessa vez que ficaremos juntos


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!



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