A Seleção de Apolo escrita por CarolFonseca


Capítulo 16
Halsey não gosta de ser babá


Notas iniciais do capítulo

Não, não é um aviso. É um capítulo mesmo. Sim, podem gritar!

Quem tomou um susto com a notificação de um capítulo novo aqui de ASDA levanta a mão! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!! Quem ficou relendo a notificação sem acreditar dê três pulinhos, e quem abriu um sorrisão ou deu um gritinho esganiçado levanta a bunda da cadeira e faça uma dancinha da vitória imaginando nós duas aí com vocês!

Agora sério galera, nós demoramos por que o notebook da Carol estragou (ela perdeu todos os capítulos de todas as fics, mas já recuperou), e agora o meu notebook que estragou. Ou seja: Merda. Não sabemos se conseguiremos escrever no mesmo ritmo que antes (uma vez por semana), mas juro que nos esforçaremos pra isso! Obrigada por não abandonarem a fanfic e por serem pacientes e compreensiveis conosco. é muito bom saber que temos o apoio de vocês! Mas sem mais delongas, boa leitura!

P.S.: Gente, aqui é a Carol. Eu estou com dois projetos "de férias", um Clace (Os Instrumentos Mortais) e um com o Apolo como protagonista, junto com uma persinagem original minha chamada Elsa. Qual vocês preferem que eu poste primeiro?

P.S.S.: A algum tempo, a Janis postou uma one-shot Jasiper, então, passem lá e comentem muito! Quem sabe a Janis não faz uma continuação? cof cof *spoiler* cof cof



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A primeira coisa que fiz ao acordar pela manhã, foi dar uma longa bocejada, para logo depois correr para o box do banheiro. Eu estava suja, meu cabelo embaraçado, e acima de tudo: eu estava preguenta. Não era preciso ser uma legitima filha de Afrodite para querer tomar banho nestas condições.

Assim que saí do box e entrei no quarto, devidamente vestida com um roupão e secando meu cabelo com uma toalha qualquer, dei de cara com Francis e Flora. Rapidamente larguei a toalha de qualquer jeito na cama e corri até elas, sufocando-as em um abraço.

— Que bom que estão bem. – sussurrei depois de algum tempo.

— Também estamos felizes em saber que a senh... – Francis parou no meio da frase, se autocorrigindo enquanto Flora apenas me lançava um sorriso doce. – você está bem.

Abri um sorriso, enquanto Flora começava a me arrastar até a cadeira e ligar um secador de cabelo, me lançando mais uma sequência de sorrisos pelo espelho. Deduzi que este era o seu jeito de agradecimento. Logo, Francis se juntou a ela, começando a fazer minha maquiagem. Ficamos todas caladas, cada uma com os seus próprios pensamentos, até Flora anunciar que eu já poderia me levantar, sendo seguida por um murmúrio de concordância de Francis.

Depois de muita insistência minha, as meninas me deixaram usar um All Star, mas disseram que elas iriam escolher o resto do look. Mesmo desconfiada concordei, e não poderia ter gostado mais do resultado. Elas escolherão uma “jardineira/calça jeans” com um top escrito “girls”, e explicaram que por conta do susto de ontem, elas me liberariam dos saltos e dos vestidos, mas apenas hoje. Eu concordei animadamente – e quem não ficaria? – e depois de Francis dar os últimos retoques em minha maquiagem clara e me fazer passar um batom rosa claro, fui liberada para ir ao Salão das Deusas, para degustar todas as delícias que deveriam ter por lá.

Depois comer um belo croissant, junto de uma banana e um suco de melão, me sentei em uma das dezenas de cadeiras dispostas ali, começando a folear um livro qualquer que eu achei perdido, para só então perceber a aproximação de algumas selecionadas. Entre elas estavam Willow, Dionne, Margot e Emy, que rapidamente vieram até mim, se agrupando ao meu redor.

Ergui uma sobrancelha para as demais, divertida, fazendo Emily dar um passo à frente e se explicar, envergonhada.

— Nós – indicou as garotas que a acompanhavam. – queríamos saber o que aconteceu entre... você e o Apolo.

Ergui uma sobrancelha.

— Desculpe... O que? Não aconteceu absolutamente nada entre eu e o Apolo ontem. Quer dizer, nada além dele se portar como um idiota – revirei os olhos. – como sempre.

Pode-se dizer que elas não acreditaram. Sentaram-se em um meio círculo cujo centro era eu, e ficaram me enchendo o saco por horas a fio, até eu finalmente ceder e contar o que realmente aconteceu.

— Ok, vocês querem saber o que aconteceu? – elas assentiram. – Ótimo. O que realmente aconteceu foi que eu me dei uma própria facada por engano, Apolo chegou e curou me corte, porque segundo ele “eu estava muito lenta”, e me levou até uma daquelas passagens secretas. Uma va... – me interrompi a tempo, calando-me tempo suficiente para que algumas delas erguessem suas próprias sobrancelhas. – ninfa amiga de Apolo apareceu no meio do caminho, e como eu não estava a fim andar, fingi que estava dormindo. A gente entrou no abrigo e então o Apolo...

Neste momento, bateram na porta. Ainda bem, porque eu não estava nem um pouco a fim de contar que o Apolo ia beijar aquela vaca comigo no colo. Logo uma ninfa a atendeu, assentiu para alguma coisa, voltou a fechá-la e veio em minha direção.

— Tem alguém querendo falar com a senhorita.

Assenti, agradecendo aos céus por isso, para logo depois ficar com vontade de me matar.

— Falando no diabo... – resmunguei.

— O que disse?

— Nada Apolo. Não disse nada. – me escorei na porta e cruzei os braços, possibilitando as garotas do salão verem o que estava acontecendo. – O que você quer?

Ele coçou a cabeça, um pouco envergonhado.

— Eu queria te... – o interrompi, levantando minha mão na altura de seus olhos, silenciando-o.

— Esquece. Eu vou dizer não mesmo. – e fechei a porta na cara dele. Simples assim.

Ou não, já que quando me virei, todas as garotas estavam me encarando.

Suspirei irritada, abrindo a porta, tendo uma perfeita visão de um Apolo nervoso, passando as mãos pelo cabelo.

— Ah Camille! – me segurei pra não rolar os olhos. O cabelo de Apolo estava perfeitamente desarrumado. – Sabia que você iria mudar de ideia! Quer dizer...

— Eu não mudei de ideia, Apolo. – cruzei os braços. – Agora dá para sair da frente? Eu tenho que buscar uma coisa no meu quarto, e adivinha? Você está no meio do meu caminho.

Ele ergueu a sobrancelha, petulante.

— E posso saber o que você quer tanto buscar?

— Claro que pode. – comentei meiga, com um sorriso falso. – Eu tô indo buscar minha paciência, antes que eu dê à louca e soque esses seus dentes perfeitamente perfeitos!

— Ah! Então quer dizer que você acha meus dentes perfeitamente perfeitos, é?

Bufei, empurrando-o do meio do caminho.

— Vê se me erra, garoto!

Rapidamente e bastante irritada, cheguei no meu quarto e bati a porta. Flora e Francis não estavam mais lá, graças aos céus. Deitei em minha cama e, passando as mãos pelo rosto de frustração, mergulhei em pensamentos e lembranças. Ás vezes pensava em Apolo e em como ele era um canalha. Ele tinha sido um doce comigo mais cedo, ao me encontrar, e foi só aquela ninfa chegar e ele mudar completamente. Babaca. E quando parava de pensar em Apolo, pensava nas vozes. Aí voltava a pensar em Apolo por que era mais fácil.

 

Por fim, acabei adormecendo. Quando acordei, dei uma espiada no relógio e percebi que já estava passando do horário do almoço. Depois de lavar o rosto pra limpar minha própria cara da minha baba (que Annabeth nunca saiba disso), corri para o local de refeições a tempo de pegar os alimentos que Afrodite cuidadosamente selecionou para mim (como se ela realmente se importasse com a minha saúde) e fui comendo a caminho do Salão das Deusas. Sentei com um livro sob a janela enquanto terminava de comer uma bendita maçã. Não era um livro qualquer, era um livro escrito por Dédalo para aspirantes a arquitetos com 1570 páginas, e eu estava só na 869. É, eu sei, o cúmulo. Ainda estava tentando entender  como em uma semana eu só havia lido 869 paginas. Mas enfim... Estava tão entretida na leitura que quase não dei atenção a conversa das outras selecionadas, até que eles começaram a falar mais alto e atrapalhar minha concentração.

Ergui meu olhar do livro, expirando pesadamente pelo nariz, querendo ter  a famosa visão da Kara Danvers. Bufando, olhei para o grupinho que se reunia perto do divã. A estrela dele era Halsey Ferrari, famosa por ter sido a última a ter um encontro com Apolo. Aliás, era sobre isso que elas estavam falando, notei, ao prestar mais atenção na conversa.

— E ele queria que eu desse comida na boca dele!

Tampei minha boca, tentando controlar o riso. Aquilo era bem a cara de Apolo. Infelizmente, as outras selecionadas não pareceram acreditar muito nas palavras de Halsey. Afinal, aquilo ia contra tudo o que elas esperavam dele, estragando sua imagem de príncipe galante da poesia.

— E como se isso não bastasse – continuou Halsey, muito irritada. – Quando chamei um garçom pra lhe trazer um garfo, ele ficou flertando com o cara bem na minha frente!

As selecionadas se entreolharam, chocadas. Revirei os olhos. Não, não era possível...

— Fala sério! – me intrometi, sem conseguir me conter. – Vocês nãos sabiam que o Apolo é bissexual não?

Elas me olharam como se eu tivesse acabado de dizer que masturbei o Peter Pan. Senti vontade bater com o pesado livro de Dédalo na minha própria testa.

— Deuses! – exclamei. – Como vocês entram numa competição pra se casar com um cara e não sabem o básico sobre ele?!

Muitas coraram, outras semicerraram os olhos para mim.

— Vamos lá, gente! Quem é a pessoa que Apolo considera mais linda nesse mundo?

Demorou um instante, mas uma delas resolveu se arriscar e disse:

— Afrodite?

— Não, caralho! – agora eu realmente bati com o livro na testa. Doeu. – Ele mesmo!

Elas pareceram refletir e pelas suas expressões, chegaram à conclusão que eu estava pirada. Lélé da cuca, sabe?

— E quem foi o grande amor da vida dele? – continuei, na esperança de que elas não fossem tão burras assim.

— Essa eu sei! – Cleo Mikaelson disse animadamente. Se bem me lembro, ela é filha de Iris. – Foi Dafne!

— Errado! – apontei o livro pra ela. – Foram duas pessoas! Dafne e Jacinto.

Cleo olhou para baixo, envergonhada. As outras tentaram confortá-la, acariciando seu cabelo e dizendo que tudo bem não saber isso.

— Ah, qual é! – exclamei – Essa eu sei que vocês sabem! Tem que saber!

Todas me olharam com expectativa, esperando pela pergunta. Respirei fundo e falei lentamente, para que todas absorvessem bem a questão.

— Qual é a cor favorita do Apolo?

Elas se entreolharam, em dúvida, e começaram a chutar. Dourado, laranja, carmesim e etc.

— ELE NÃO CONSEGUE ESCOLHER UMA SÓ. ELE AMA TODAS!

Tapei os olhos e comecei a contar até dez, mas antes que eu chegasse no dois, ouvi o rangido da porta e uma risada familiar.

— E o grande prêmio vai para... Rufem os tambores, por favor... Camille Dousseau! Parabéns Cammy, você é especialista em mim! Vocês precisam ter umas aulas com ela, meninas!

Senti meu rosto esquentando. Eu estava tão furiosa! E cansada daquilo tudo...

— Vai se fuder! – falei pra ele.

Todas as selecionadas olharam de mim pra ele, chocadas. Apolo apenas deu aquele seu sorriso presunçoso de sempre.

— Não sei por que você mente tanto pra si mesma... – suspirou e desviou seu olhar de mim, voltando-o para as meninas. – Vim aqui pra perguntar se uma tal de Cleo não quer sair comigo...

Soltando um gritinho esganiçado, a loira de olhos azuis se ergueu do chão e deu pulinhos.

— Quero, eu quero!

— ...E anunciar que amanhã teremos o primeiro baile d’A Seleção!

Apolo piscou pra ela e disse “te pego as sete”, depois me lançar um último olhar e sair.

Merda! Eu estava tão ferrada.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, favoritem!



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