Dois idiotas,um diário e o apocalipse. escrita por My, Senhor Do Pao


Capítulo 1
O começo do fim!


Notas iniciais do capítulo

Oie!!Aqui está o primeiro capítulo!!!
Comente!!
Esperamos que gostem!!



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Thomas

La estava eu, correndo, correndo mais rápido do que o comum, correndo por minha vida, era um dia cinzento ,o ar estava úmido e o vento estava forte, provavelmente iria ter uma tempestade, cerca de 6 deles estavam atrás de mim, porem apenas um era necessário para me infectar, malditos,  nunca mais dormi em paz depois da  catástrofe, minha vida não foi mais a mesma...

Era mais um dia comum,  acordar cedo,  se arrumar,   ir a escola,  assistir as aulas, voltar pra casa,  nunca mudou, sempre a mesma coisa,  eu sempre tentava mudar, mudar algo insignificante,  como entrar em uma rua diferente,  andar na calçada ou na rua, deitar no sofá ou na cama, mas nada me entretida, eu odiava aquela vida chata,  porém durante em um desses dias, enquanto eu estava saindo para comprar minha janta, um homem estava andando de uma maneira estranha, a princípio achei que ele estava bêbado, estava escuro,  mas quando ele passou pela luz,  o medo tomou meu corpo.

Ele tinha várias marcas pelo corpo,  cicatrizes avermelhadas cobriam a cara, marcas de dente no ombro,  de sua boca,  sangue escorria, os poucos cabelos que lhe sobraram,  eram oleosos e bagunçados,  seus olhos com uma expressão vazia igual a de um cadáver olhavam profundamente para mim,  havia marcas de unhas recente nos braços,  como se ele tivesse agarrado alguém e a pessoa tentando escapar, arranhou ele,  eu já havia recuado mais de três passos,  mas a cada passo que eu recuava  ele avançava um, em uma súbito impulso,  ele avançou em minha direção,  eu desviei e comecei a correr,  ele me seguiu com um olhar fanático nos olhos,  e continuou,  achei que ele ia desistir quando entrasse em casa,  mas ele me seguiu,  fechei a porta na cara dele,  porém ela era de vidro então ele simplesmente a atravessou,  ele não era normal,  pois alguém normal não teria continuado bem depois de quebrar uma porta de vidro com a cara, mas ele continuava me perseguindo,  então eu decidi reagir,  peguei uma faca de churrasco, e enfie no peito dele, ele nem sequer gemeu,  então eu tirei a faca e enfiei de novo,  dessa vez na cara,  e repeti o processo até não conseguir mais, ele finalmente caiu,  eu tive um súbito momento de alívio, mas tudo que é bom dura pouco, como meu momento de paz,  assim que eu relaxei os ombros, mais três do mesmo tipo do que eu matei surgiu,  eu não sabia mais o que fazer,  se eu corresse eles viriam atrás,  se eu lutasse, minhas chances de sair vivo eram baixas,  e pelo que eu vi em filmes, bastava uma mordida para eu virar, o que eu devia fazer?

Enquanto estava perdido em pensamentos,  um homem correndo passou na rua,  pela sua expressão,  ele não estava infectado,  os zumbis que haviam aparecido correram atrás dele e me esqueceram,  mas pelo barulho que ele fazia, muitos iriam atrás dele, e isso dificultaria minha fuga.

Peguei minha bolsa,  deixei apenas uma agenda para usar como diário e um estojo cheio de lápis e canetas, peguei água e comida,  a faca que estava na cabeça do zumbi,  e sai sorrateiramente da casa, de longe,  consegui ver os zumbis saciando sua fome com o cara que há pouco estava correndo,  eu seria o próximo se não me apressasse.

Foi só eu chegar no final do bairro que eu encontrei a primeira horda de zumbis, era estranho o fato das pessoas morrerem igual moscas,  não havia indícios de sobreviventes desde o cara que morreu na minha rua, quando escapei,  decidi que eu iria para o Centro, era um longo caminho mas eu sabia atalhos, desviei de vários zumbis e na metade do caminho,  achei sobreviventes, isso me alegrou,  me deu esperanças,  eu não estava sozinho,  e eles pareciam treinados,  saberiam sobreviver, ao chegar perto,  descobri que nem tudo nesse mundo é bom, eles não eram soldados treinados,  eles eram mais pra fanáticos por sangue que aproveitam do apocalipse pra matar sem sofrer consequências, psicopatas,  e para meu azar,  eles tinham armas de corpo-a-corpo,  corri de novo,  dessa vez não iria parar pra qualquer coisa, ao chegar perto do Centro,  me deparei com o inferno, os psicopatas estavam matando tudo que se movia,  incineração construções e matavam sobreviventes, me deparei fugindo de novo,  era tudo que eu sabia fazer? Fugir,  me esconder,  se um dia eu não tivesse saída,  o que eu faria? Esperaria pacientemente a morte me buscar ou lutar e morrer bravamente, não tinha tempo pra pensar nisso,  corri,  descansei,  corri,  descansei,  como um pouco, fugi,  essa virou minha nova rotina,  eu estava relatando tudo,  era meio idiota eu escrever algo,  se pelo menos houvesse algo mais divertido...

Certo dia, estava eu a procura de abrigo quando vi uma garota fugindo alguns zumbis, ela usava formas criativas para se livrar deles, jogava uma bola velha de futebol,  parava e quando o zumbi chegava perto lançava  uma pedra na cabeça,  dava voltas em um destroço de um carro Lara confundi-los,  era engraçado ver, me lembrava as partes engraçadas da minha aventura até ali, mas ela não sobreviveria tanto tempo, então por algum motivo que eu desconheço decidi fazer um ato heróico,  corri com a faca em mãos pra ajudá-la,  quando me aproximava,  ela parou de dar voltas no carro e foi correndo na minha direção, só que ela estava distraída e acabou esbarrando em mim e nós dois caímos no chão,  eu me levantei num piscar de olhos e levantei a guarda, mas os zumbis haviam sumido, e eu não sabia aonde eles estavam,  só sabia uma coisa,  era preciso procurar abrigo, junto com a menina,  entrei em uma casa,  e lá,  eu comecei meu diálogo com ela:

—Oi, não sei quem é você, mas se conseguiu sobreviver tanto dando volta em carros e arremessando pedras...Já é o suficiente para ter meu respeito, meu nome é Thomas e o seu?

Uma voz meiga e fina respondeu baixo

— Meu nome é Chloe, pelo visto é bem idiota por ter salvado alguém,  eu poderia ser uma maníaca sedenta por sangue.

— Uma maníaca que não matou os zumbis que a seguiam?

— Nada a declarar

Não sei o por que mas eu sentia que ter salvo aquela menina iria mudar a minha vida,  de uma maneira positiva,  ela vai transformar minha vida triste de sobrevivente em uma vida feliz, ou talvez ela realmente me mate e eu não escreva mais nada no meu diário. Aposto pela segunda opção.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam???
Comente!!!
Até o próximo!!
Beijos da My e do Senhor do pão!