A Vida Por Tras Da Vida Real escrita por Amanda Katherine


Capítulo 8
Não era um cachorro.


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM MORANGURTS.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/696623/chapter/8

 

— Sakura, acorde. Sakura, preguiçosa. – disse Ino em cima de mim.

— Sai porra, deixa eu dormir em paz. – disse a empurrando. E consegui, pois ela caiu no chão.

— Ai vaca! Vai levanta, hoje temos aula, o fim de semana acabou queridinha. Achou o que? Que o fim de semana duraria para sempre?  – levantei num súbito, para mim, seria eternamente fim de semana.

— Nossa, estou mesmo no mundo da lua, mas não ligaria se fosse fim de semana pra sempre. – disse coçando os olhos.

— Eu também não. – disserem todas em uníssono concordando comigo, caímos na risada.

— Meninas? – disse Ino nos chamando atenção. – Hoje teremos um professor novo, espero que seja gato.

    Essa Ino, nem ouso perguntar como ela sabe, pois eu sei muito bem que ela foi bisbilhotar a sala da diretora.

      Levantei e caminhei no banheiro, tomei meu banho e coloquei meu uniforme, estava pronta, as meninas estavam passando maquiagem para esconder as olheiras de dormir pouco, resolvi passar também, minha cara estava péssima, não estava afim de só eu estar como uma zumbi ambulante. Zumbi... é... a vida é tão engraçada.... Nós fomos para a sala, os meninos já estavam lá, nos sentamos e eles começaram a conversar, eu estava totalmente desligada de tudo, literalmente. Olhei pela janela e Tsunade estava mostrando a escola a um homem velho, com partes do corpo enfaixadas, inclusive um dos olhos.

— Hey Ino, se aquele for o professor de quem você falou, ele não é nada bonito. – disse fazendo todos olharem na mesma direção que eu.

— Que droga, é um velho babão! – argumentou Ino.

— E você queria um novinho bonitinho loira oxigenada? – disse Gaara visivelmente enciumado. Rimos.

     Kakashi entrou na sala.

— Bom dia, espero que vocês estejam dispostos hoje, pois vão escrever bastante. – disse ele se sentando. – Se reclamar passo mais! Todos da pagina 113 á 128.

      Começaram a resmungar, eu abri meu caderno e comecei a fazer, não estava com a mínima paciência, mas tinha que fazer. Os meninos começaram a famosa guerrinha de papel, coisa que estava me irritando, não sei o por que, pois eu sempre gostei dessas brincadeiras. Será que eu estou crescendo e perdendo a graça da vida? Ser adulto é um saco! Não quero ser adulta. Rio com meu pensamento idiota. Todo mundo cresce.

   Levanto e entrego meu caderno a Kakashi, ele me olha surpreso, pois terminei muito rápido os exercícios, me da o visto e eu volto a me sentar. Ate eu me estranhei, pois terminei rápido demais mesmo. As meninas me pedem o caderno emprestado para copiar e eu empresto claro. Eles fazem uma rodinha entre eles e fazem o exercício. Recebem o visto e ficam conversando. Eu abaixo minha cabeça e tento dormir, mas eu sinto meu corpo pesado, como se eu estivesse despencando de uma altura considerável, não consigo me acordar, que droga, ninguém toca em mim, alguém me desperta por favor. ouço o sinal bater e a mão de alguém me tocar,  me desperto num susto. Era Ino.

— Esta bem? – pergunta.

— Sim, estou sim. Vamos? – pergunto.

— Aonde? – ela parece confusa.

— Não é o recreio? – franzo o cenho.

— Sakura, estamos entrando na segunda aula agora, você tem certeza de que esta bem? – insisti.

— Tenho, é que eu dormi um pouquinho e achei que dormi demais. – sorri falso.

— Hm, então tá.

     Tsunade entra na sala acompanhada do homem enfaixado. Havia um X em seu queixo.

— Bom dia turma, esse aqui será o novo professor de química de vocês, deem boas vindas ao Danzou. – dizela comum pouco  de pressa. – Antes que aja rumores, essas faixas são por causa da diabete e quando se machuca, elas não saram. Por isso ele usa faixas.

— Seja bem vindo Professor. – dissemos em uníssono.

— Obrigada. – responde ele.

— Muito bem, a regra principal, é respeito. – disse ela a nós. – Quanto a você Danzou, sabe onde me encontrar caso precise. – sorriu para ele e saiu.

— Muito bem, sem perguntas sobre minhas faixas, como sabem meu é Danzou e eu quero ser amigo de vocês, mas se quiserem ao contrario, estarei disponível para ser inimigo também, e só um aviso prévio, vocês odiariam me ter como inimigo. Agora abram o caderno de Química e façam os exercícios desde a primeira pagina ate a hora de dar o sinal, não darei visto em menos de dez paginas feitas! Podem começar.

   Já não gostei dele, esse velho xexelento, ele me intriga, quero descobrir o perigo que ele esconde, me sinto mal perto dele e isso não é apenas coincidência.

    Fizemos 23 paginas, eles copiavam de mim, levamos os cadernos e ganhamos os vistos. Deu o sinal do recreio e descemos, estava morrendo de fome, quando é que não estou não é rs.

— Eu não gostei dele, aquele velho babão.

— Concordo com você Naruto. – respondo.

— Eu também não, e não é porque ele foi chato logo no primeiro dia. Algo nele me intriga. – disse Ino pensativa.

— Concordo também, acho que ninguém gostou dele aqui não é? – pergunta Temari. Todos assentimos.

   Tomamos nossos lanches e conversamos sobre assuntos aleatórios, infelizmente o sinal bateu e voltamos para a sala. O restante das aulas foram silenciosas, até de mais. Quando as aulas acabaram, fomos para nossos quartos e descansamos, as meninas dormiram, eu estava morta de vontade de chupar sorvete, mas não iria acorda-las agora, resolvi ir sozinha mesmo. Me arrumei colocando um vestido soltinho de Ino, eu não tinha vestidos fofos e nem saias. Era rosa e batia até a metade da minha perna. Peguei uma sapatilha dela também. Sai de lá e caminhei minimamente até o muro. Eu iria pula-lo usando a arvore. Bom, pelo menos era esse meu plano.

— Aonde vai? – me assusto.

— Nossa, não posso mais ir tomar sorvete em paz? – pergunto a Sasuke.

— Sozinha?

— Sim, algum problema?

— Não, posso ir junto? Também estou afim de um sorvete. – disse sorrindo.

— Ahn, pode... desde que não me atormente.

    Ele me pega no colo e me ergue, sento no muro e pulo, ele vem logo em seguida.

— A proposito, gostei da sua calcinha rosa.

— AH, PERVERTIDO. –dou um soco em seu braço.

— Pervertido? Eu vi sem querer querendo. – riu.

— Idiota. – eu estava morta de vergonha mas deixei passar.

   Fomos a sorveteria mais próxima, tivemos que passar por um beco.

— Espera.... – parei o mesmo.

— O que foi? – perguntou confuso.

— Shh, escuta.

— Escuta o que?

— Xiu. – peço impaciente. Do nada pula um gato da lata de lixo. Rimos.

— Você é paranoica. – disse Sasuke rindo.

— Paranoica nada, com tanta coisa acontecendo, todo cuidado é pouco.

   Fomos a sorveteria e pedimos os sorvetes, eu pedi um sundae de morango e leite ninho, Sasuke pediu um também de chocolate e baunilha. Éramos tão diferentes, mas ao mesmo tempo nos completávamos.

— Somos diferentes mesmo. – disse Sasuke. – Mas não se completa um quebra cabeça com peças iguais.

— O... o que? – como ele ouviu meu pensamento?

— Você disse que somos diferentes Sakura. Não se lembra? Acabou de dizer isso.

— Não.. eu não... ah esquece. – pensei alto demais, droga.

    Ficamos mais um tempo lá e resolvemos voltar, voltamos pelo mesmo lugar.

— Então... gostou de hoje? – me perguntou Sasuke.

— Sim... ( RrRrRrR au, au.) – olhei para traz e havia um cachorro aparado nos olhando e babando. Na verdade parecia mais um urso do que um cão.

— Que porra é essa Sakura? – disse Sasuke de olhos arregalados.

— O que é eu não sei. Mas corre. – disse e começamos a correr com o cachorro urso logo atrás de nos, parecia aqueles cachorros com raiva.

    Paramos em frente do muro da escola e pulamos, por um tris Sasuke não leva uma mordida na canela. O animal ficou latindo do outro lado, ele parecia estar com dor e ódio, não era um cachorro, era um monstro, eu tenho certeza. Corremos ate meu quarto abrindo a porta brutalmente. As meninas que conversavam lá se assustaram.

— O que houve. – perguntou Hinata.

— Um cachorro. – disse eu ofegante.

— Aquilo não era um cachorro. – disse Sasuke no mesmo estado que eu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ATÉ O PRÓXIMO, BRIJOS.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vida Por Tras Da Vida Real" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.