Semideuses leem Harry Potter escrita por nynna


Capítulo 2
Capitulo 2 - O menino que Sobreviveu


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal, estou de volta com a leitura do primeiro capitulo de Harry Potter, espero que gostem.
gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando a fic e a LadyBanner por comenta no capitulo anterior, obrigada.
sem mais enrolações vamos a leitura.



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Anabeth abri o livro no primeiro capítulo, e lê em voz alta.

Capítulo 1 - O menino que sobreviveu

— sobreviveu ao que?

Perguntou Piper.

— eu já sobrevivi a muitas coisas.

Bufou Percy.

Anabeth ignorou as falas e começou a lê.

O Sr. e a Sra. Dursley, da Rua dos Alfeneiros, nº 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado. Eram as últimas pessoas no mundo que de se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.

—que tipo de bobagens?

Questionou Percy.

— calado Percy, quero escuta.

— Clarice?

Exclamaram todos.

— desde quando está aqui?

Perguntou Percy.

— desde o começo do capitulo, agora calado quero ouvi.

O Sr. Dursley era diretor de uma firma chamada Grunnings, fazia perfurações.

— eu já vi essa firma_ comenta Anabeth_ pelo que sei ela fica em Londres.

Era um homem alto e corpulento quase sem pescoço, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Dursley era loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal, o que era muito útil porque ela passava grande parte do tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos.

— nossa eles são pessoas incríveis não?

Falou Léo sarcástico.

— não estou tento um bom pressentimento, em relação a esses mortais.

Suspirou Hazel

Os Dursley tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda,

E em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo.

Os Dursley tinham tudo que queriam, mas tinham também um segredo, e seu maior receio era que alguém o descobrisse.

Nessa parte todos se inclinaram para frente para ouvi melhor, e todos estavam pensado que segredos será que esse mortal poderia estar escondendo que tivesse receio que descobrissem?

Achavam que não iriam aguentar se alguém descobrisse a existência dos Potter.

— há qual é_ exclamou Grover_ que segredo e esse?

— vai ver esse Potter é algo que ele não goste.

Disse Anabeth pensativa, achando realmente estranho esse segredo.

A Sra. Potter era irmã da Sra. Dursley, mas não se viam há muitos anos.

 Na realidade, a Sra. Dursley fingia que não tinha irmã,

— que horror!

Exclamou Hazel

Porque está e o marido imprestável eram o que havia de menos parecido possível com os Dursley.

— isso está estranho _comentou Jason.

 Eles estremeciam só de pensar no que os vizinhos iriam dizer se os Potter aparecessem na rua.

—idiotas_ disse Clarice_ e dramático.

— mais é muito estranho ele ter esse tipo de atitude simplesmente por ver esse tal Potter na rua.

Comentou Piper

Os Dursley sabiam que os Potter tinham um filhinho também, mas nunca o tinham visto. O garoto era mais uma razão para manter os Potter à distância, eles não queriam que Duda se misturasse com uma criança daquelas.

—uma criança daquelas_ falou Nico_ tem algum mistério envolvendo esse Potter, o que será que eles são?

— não sei_ disse Grover_ mais gostaria de saber o que eles são, será que é a história de algum semideus e eles não gostam disso?

— é possível_ disse Anabeth_ alguns mortais não gostam de nós porque atraímos mostro, mais não sei se é realmente isso.

Quando o Sr. e a Sra. Dursley acordaram na terça-feira monótona e cinzenta em que a nossa história começa, não havia nada no céu nublado lá fora sugerindo as coisas estranhas e misteriosas que não tardariam a acontecer por todo o país.

— que tipo de coisas estranha?

Questionou Leo.

—talvez se me deixa lê vamos saber.

Disse Anabeth com raiva.

O Sr. Dursley cantarolava ao escolher a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar e a Sra. Dursley fofocava alegremente enquanto lutava para encaixar um Duda aos berros na cadeirinha alta.

Nenhum deles reparou em uma coruja parda que passou, batendo as asas, pela janela.

— e isso é importante?

Questionou Percy.

— não sei_ disse Piper_ mais a coruja não é o símbolo de Atena?

Às oito e meia, o Sr. Dursley apanhou a pasta, deu um beijinho no rosto da Sra. Dursley e tentou dar um beijo de despedida em Duda, mas não conseguiu, porque na hora Duda estava tendo um acesso de raiva e atirava o cereal nas paredes.

— Pestinha — disse rindo contrafeito o Sr. Dursley ao sair de casa.

— pelos deuses_ exclamou Clarice para surpresa de todos_ essa criança deve ser horrível e esse cara um grande idiota.

— concordo_ disse Frank concordando com a irmã_ se fosse meu filho eu não ficaria feliz.

Entrou no carro e deu marcha à ré para sair do estacionamento do número quatro.

Foi na esquina da rua que ele notou o primeiro indício de que algo estranho ocorria: um gato lia um mapa.

— O que?

Exclamou Percy que tinha ficado calado por um bom tempo.

— louco de pedra.

Disseram Frank e Leo.

Anabeth leu de novo o último parágrafo com a testa franzida, pensando que tinha lindo errado.

— é isso mesmo_ disse ela_ um gato lia um mapa.

— não vou questiona e sanidade dele_ disse Jason.

— o que será que ele é?

Questionou Grover para ele mesmo.

Por um instante o Sr. Dursley não percebeu o que vira – em seguida virou rapidamente a cabeça para dar uma segunda olhada. Havia um gato de listras amarelas, sentado na esquina da Rua dos Alfeneiros, mas não havia nenhum mapa à vista.

Em que estaria pensando naquela hora? Devia ter sido um efeito da luz.

— efeito da luz? _ disse Léo_ ou nevoa?

 Ele piscou e arregalou os olhos para o gato. O gato o encarou. Enquanto virava a esquina e subia a rua, espiou o gato pelo espelho retrovisor. Ele agora estava lendo a placa que dizia Rua dos Alfeneiros – não, não estava olhando a placa: gatos não podiam ler mapas nem placas.

— isso é realmente muito estranho.

Comentou Anabeth antes de volta a lê.

O Sr. Dursley sacudiu a cabeça e tirou o gato do pensamento.

Durante o caminho para a cidade ele não pensou em mais nada exceto no grande pedido de brocas que tinha esperanças de receber naquele dia, mas ao sair da cidade, as brocas foram varridas de sua cabeça por outra coisa. Ao parar no costumeiro engarrafamento matinal, não pôde deixar de notar que havia uma quantidade de gente estranhamente vestida andando pelas ruas. Gente com capas largas.

— gente de carpas?

Questionou Frank pensativo.

O Sr. Dursley não tolerava gente que andava com roupas ridículas – os trapos que se viam nos jovens! Imaginou que aquilo fosse uma nova moda idiota.

— uma moda de gente usando carpas_ comentou Léo_ o mundo está perdido.

Ouve alguns risinhos.

Tamborilou os dedos no volante e seu olhar recaiu em um grupinho de excêntricos parados bem perto dele. Cochichavam excitados. O Sr. Dursley se irritou ao ver que alguns deles nem eram jovens, ora, aquele homem devia ser mais velho do que ele, e usava uma capa verde-esmeralda! Que petulância!

— deve ser bem estranho_ disse Percy_ ver um homem velho de capa verde esmeralda.

— o circo chegou mais cedo.

Disse Léo.

Mas então ocorreu ao Sr. Dursley que se tratava prova de alguma promoção boba – essas pessoas estavam obviamente arrecadando alguma coisa.... É, devia ser isto! O tráfego avançou e alguns minutos depois o Sr. Dursley chegou ao estacionamento da Grunnings, o pensamento de volta às brocas.

— nossa ele tem uma grande capacidade de muda de pensamento rápido.

Disse Grover, risonho.

O Sr. Dursley sempre sentava de costas para a parede em seu escritório no nono andar. Se não o fizesse, talvez tivesse achado mais difícil se concentrar em brocas aquela manhã. Ele não viu as corujas que voavam velozes em plena luz do dia, embora as pessoas na rua as vissem, elas apontavam e se espantavam enquanto um bando de corujas passava no alto. A maioria jamais vira uma mesmo à noite.

— um bando de corujas_ exclamou Nico_ isso não é normal é?

— não_ respondeu Anabeth_ nenhum pouco normal, adoraria saber o que está causando esse comportamento.

O Sr. Dursley, porém, teve uma manhã normal sem corujas. Gritou com cinco pessoas diferentes. Deu vários telefonemas importantes e gritou mais um pouco.

— não gosto dele.

Disse Clarisse com raiva encarando o livro.

Estava de excelente humor até a hora do almoço, quando pensou em esticar as pernas e atravessar a rua para comprar um pãozinho doce na padaria defronte.

— porque é tudo que uma pessoa precisa, de pãozinho doce_ disse Léo sarcástico_ aposto com é gordo.

Esquecera completamente as pessoas de capas até passar por um grupo delas próximo à padaria. Olhou-as com raiva ao passar. Não sabia o porquê, mas elas o deixavam nervoso. Essas cochichavam também, mas ele não viu nenhuma latinha de coleta. Foi ao passar por elas na volta, levando uma grande rosquinha açucarada que entreouviu algumas palavras do que diziam.

—... Os Potter, é verdade, foi o que ouvi...

—.... É, o filho deles, Harry...

— realmente existe um grande mistério rodeando esse Potter.

Disse Percy.

— é alguma coisa aconteceu a eles.

Concluiu Anabeth.

— eu só espero que Harry esteja bem_ disse Hazel_ ele é só um bebê.

O Sr. Dursley parou de repente. O medo invadiu-o. Virou a cabeça para olhar as pessoas que cochichavam como se quisesse dizer alguma coisa, mas pensou melhor.

"porque ficou com medo?" Pensou Jason, envolvido pela história cheia de mistério.

Atravessou a rua depressa, correu para o escritório, disse rispidamente à secretária que não o incomodasse, agarrou o telefone e quase terminara de discar o número de casa quando mudou de ideia. Pôs o fone no gancho e alisou os bigodes pensando.... Não, estava agindo como um idiota. Potter não era um nome tão fora do comum assim.

— olha só_ zombou Frank_ ele reconheceu que é um idiota, deve ser uma evolução.

Todos riram, acabaram de começa a história, mais todos ali já não gostavam do Sr. Dursley.

Tinha certeza de que havia muita gente chamada Potter com um filho chamado Harry. Pensando bem, nem sequer tinha certeza de que o sobrinho tivesse o nome de Harry. Jamais viu o menino. Talvez fosse Henry. Ou Henrique.

— nossa ele é horrível, não sabe nem o nome do sobrinho.

Comentou Anabeth e logo voltou a ler.

Não tinha sentido preocupar a Sra. Dursley, ela sempre ficava tão perturbada à simples menção da irmã. Não a culpava – se ele tivesse uma irmã como aquela...

— eles estão sendo muito exagerados_ interrompeu Anabeth_ não interessa o que eles são, ele com certeza está sendo mais dramático do que o necessário.

— com certeza_ disse Clarice.

Mas mesmo assim aquelas pessoas de capas...

Achou bem mais difícil se concentrar nas brocas aquela tarde, e quando deixou o edifício às cinco horas, continuava tão preocupado que deu um encontrão em alguém parado ali à porta.

— Desculpe — murmurou, quando o velhinho cambaleou e quase caiu.

Levou alguns segundos até o Sr. Dursley perceber que o homem estava usando uma capa roxa. Não parecia nada aborrecido por ter sido quase jogado ao chão. Ao contrário, seu rosto se abriu em um largo sorriso e ele disse numa voz esganiçada que fez os passantes olharem:

— Não precisa pedir desculpas, caro senhor, porque nada poderia me aborrecer hoje! Alegre-se! Porque o Você-Sabe-Quem finalmente foi-se embora! Até trouxas como o senhor deviam estar comemorando um dia tão feliz!

— quem é você sabe quem?

Perguntou Percy.

— e o velho chamou ele de Trouxa.

Disse Leo sorrindo.

— você sabe quem? _ murmurou Anabeth para se mesma_ está se referindo a alguém, mais quem?

— e seja lá quem for_ disse Jason_ as pessoas estão muito felizes que ele tenha ido embora.

—isso é estranho.

Disse Grover.

— alguém notou que o velho chamou ele de Trouxa?

Questionou Frank.

E o velho abraçou o Sr. Dursley pela cintura e se afastou.

O Sr. Dursley ficou pregado no chão. Fora abraçado por um completo estranho. E também achava que fora chamado de trouxa, o que quer que isso quisesse dizer.

— Trouxa_ disse Piper_ ele não sabe o que é trouxa.

— só pode ser trouxa.

Disse Leo com um sorrio e todos acompanharam.

Estava abalado. Correu para o carro e partiu para casa, esperando que estivesse imaginando coisas, o que nunca esperara que fizesse, porque não aprovava a imaginação.

Ouve exclamação de todos.

— esse cara é um idiota _disse Hazel.

— que tipo de pessoa não aprova a imaginação? _ indignou-se Anabeth.

— sei lá um idiota? _ arriscou Percy.

— um trouxa _ disse Leo.

— um idiota trouxa.

Finalizou Clarice e todos riram.

Quando entrou no estacionamento do número quatro, a primeira coisa que viu – e isso não melhorou o seu estado de espírito – foi o gato listrado que notara aquela manhã. Agora ele estava sentado no muro do jardim. Tinha certeza de que era o mesmo, as marcas em volta dos olhos eram as mesmas.

— que estranho, nenhum gato fica parado tanto tempo.

Disse Grover.

— MONSTRO.

Gritou Leo assuntando a todos que se levantaram no mesmo instante já com suas armas na mão, eles se levantaram tão depressa que Leo na hora levou um susto e caiu para trás.

Quando não viram ninguém todos os semideuses olharam feio para Leo que tinha se recuperado do susto e ria de suas ações.

— Léo.

Exclamaram todos indignados.

— desculpe_ disse em meio a risadas_ não era essa minha intenção, eu me referia ao gato.

Ainda meio irritados com o susto Anabeth pegou o livro que havia deixado cai no chão, procurou onde tinha parado e voltou a ler agora de cara amarrada.

— Chispa! — Disse o Sr. Dursley em voz alta.

O gato não se mexeu. Apenas lançou lhe um olhar severo. Será que isto era um comportamento normal para um gato? Pensou o Sr. Dursley.

— acho que nenhum gato seria capaz de lança um olha severo.

Disse Nico.

— viu por isso eu disse monstro.

Comentou Léo em um tom calmo.

Continuava decidido a então não comentar nada com a esposa.

A Sra. Dursley tivera um dia normal e agradável. Contou-lhe durante o jantar os problemas da senhora do lado com a filha e ainda que Duda aprendera uma palavra nova (Nunca).

— estou prevendo um destino horrível a essa criança.

Falou Rachel, pela primeira vez.

—quando chegou aqui.

Perguntou Piper.

— na hora que Leo gritou monstro.

Respondeu sorrido ao lado de Piper.

O Sr. Dursley tentou agir normalmente. Depois que Duda foi se deitar, ele chegou à sala em tempo de ouvir o último noticiário noturno.

“E, por último, os observadores de pássaros em toda parte registraram que as corujas do país se comportaram de forma muito estranha hoje. Embora elas normalmente cacem à noite e raramente apareçam à luz do dia, centenas desses pássaros foram vistos hoje voando em todas as direções desde o alvorecer. Os especialistas não sabem explicar por que as corujas de repente mudaram o seu padrão de sono. ”

— o que será que ouvi?

Disse Anabeth para se mesmo, coruja era o símbolo de sua mãe, e não sabia o que poderia ter acontecido.

O locutor se permitiu um sorriso.

“Muito misterioso. E agora, com Jorge Mendes, o nosso boletim meteorológico. “Vai haver mais tempestades de corujas hoje à noite, Jorge? ”

“Bom, Eduardo”, disse o meteorologista, “não sei lhe dizer, mas não foram só as corujas que se comportaram de modo estranho hoje, ouvintes de todo o pais têm telefonado para reclamar que em vez do aguaceiro que prometi para ontem, eles têm tido chuvas de estrelas! Talvez alguém ande festejando a noite das fogueiras uma semana mais cedo este ano! Mas posso prometer para hoje uma noite chuvosa”.

— um monte de coisas estranhas_ falou Nico_ gostaria de saber o porquê.

— como todos nós.

Resmungou Clarice.

O Sr. Dursley ficou paralisado na poltrona. Estrelas cadentes em todo o país? Corujas voando durante o dia? Gente misteriosa, capas por todo lado? E um cochicho, um cochicho a respeito dos Potter...

— momento Aleluia_ disse Leo dramaticamente_ o idiota Trouxa está raciocinando.

Todos riram.

A Sra. Dursley entrou na sala trazendo duas xícaras de chá.

Não adiantava. Teria que lhe dizer alguma coisa. Pigarreou nervoso.

— Hum, hum, Petúnia, querida, você não tem tido notícias de sua irmã ultimamente?

Conforme esperava, a Sra. Dursley pareceu chocada e aborrecida. Afinal, normalmente fingiam que ela não tinha irmã.

— isso é muito triste.

Disse Hazel, era horrível com as pessoas tinha facilidade em despreza as outras.

— Não — respondeu ela, seca. — Por quê?

— Uma notícia engraçada — murmurou o Sr. Dursley — Corujas... Estrelas cadentes e vi uma porção de gente de aparência estranha na cidade hoje...

— E daí? — Cortou a Sra. Dursley.

— Bem, pensei, talvez, tivesse alguma ligação com... Sabe... O pessoal dela.

— O pessoal dela_ disse Anabeth_ a senhora Potter é irmã da senhora Dursley, mais do jeito que ele se refere é como se eles fossem completamente diferentes.

— então todos os acontecimentos estanhos ela ligados aos Potter.

Falou Jason.

— eu só queria saber quem é esse Potter, e quem é que é mais azarado que eu? Não vi nada até agora.

— ainda estamos no primeiro capitulo cabeça de algas.

Disse Anabeth e logo voltou a ler

A Sra. Dursley bebericou o chá com os lábios contraídos. O Sr. Dursley ficou em dúvida se teria coragem de lhe contar que ouvira o nome “Potter”. Decidiu que não. Em vez disso, falou com a voz mais displicente que pode:

— O filho deles, teria mais ou menos a idade do Duda agora, não?

— Suponho que sim — respondeu a Sra. Dursley ainda seca.

— Como é mesmo o nome dele? Henrique, não é?

— Harry. Um nome feio e vulgar se quer saber minha opinião.

— Ah, é — disse o Sr. Dursley, sentindo um aperto horrível no coração. — É, concordo com você.

Nesse momento, todos estavam pensando, o que esses Potter eram? Seriam semideuses? E se fosse porque pessoas que usavam carpas estranhas saberiam sobre eles? Eram muitas perguntas.

Não disse mais nenhuma palavra sobre o assunto a caminho do quarto onde foram se deitar. Enquanto a Sra. Dursley estava no banheiro, o Sr. Dursley foi devagarzinho até a janela e espiou o jardim da casa. O gato continuava lá. Observava o começo da Rua dos Alfeneiros como se esperasse alguma coisa.

— mostro.

Disse Leo de novo, mais dessa vez teve o cuidado de não grita.

Estaria imaginando coisas. Será que tudo isto teria ligação com os Potter? Se tivesse.... Se aparentasse que eram aparentados como um casal de...

Todos se inclinaram para frente esperando ouvi o que eles eram.

Bem ele achava que não aguentaria.

Voltaram aos seus lugares saltando reclamações, afinal de contas o que eles era?

Os Dursley se deitaram. A Sra. Dursley, adormeceu logo, mas o Sr. Dursley continuou acordado pensando no que acontecera. Seu último consolo antes de adormecer foi pensar que mesmo que os Potter estivessem envolvidos, não havia razão para se aproximarem dele e da Sra. Dursley. Os Potter sabiam muito bem o que pensavam deles e de gente de sua laia.... Não via como ele e Petúnia poderiam se envolver com nada que estivesse acontecendo. O Sr. Dursley bocejou e se virou. Isso não poderia afetá-los...

— sempre tem um mais.

Comentou Percy.

Como estava enganado.

— não disse, você sempre pensa que a coisa nunca vai chega até você.

Disse Percy.

O Sr. Dursley talvez estivesse mergulhando em um sono inquieto, mas o gato no muro lá fora não mostrava sinais de sono.

Todos estava curioso afinal o que seria esse gato?

Grover estava suando frio que tipo de mostro ele poderia ser?

Continuava sentado imóvel como uma estátua, os olhos fixos na esquina mais distante da Rua dos Alfeneiros. E nem sequer estremeceu quando uma porta de carro bateu na rua seguinte, nem mesmo quando duas corujas mergulharam do alto.

— não sei quanto a vocês_ disse Frank_ mais esse gato está me dando arrepios.

— é muito estranho mesmo.

Disse Anabeth.

— e ainda se diz filho de Ares.

Resmungou Clarice para Frank.

—Marte _respondeu ele.

—tanto faz, são tudo a mesma pessoa.

Na verdade, era quase meia-noite quando o gato se mexeu.

Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando.

Todos se inclinaram para frente outra vez.

Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram.

— mostro_ sussurrou Leo_ uma reunião de mostro.

— ou apenas o Nico_ disse Frank_ que resolveu fazer uma viagem nas sombras.

Eles riram, mais Nico lhes lançou um olha raivoso.

Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho a julgar pelo prateado dos seus cabelos e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto.

— puxa_ exclamou Percy;

— papai Noel.

Exclamou Leo.

Os demais reviram os olhos.

 Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz, muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes.

O nome dele era Alvo Dumbledore.

— não acho que esse seja o nome do papai Noel_ disse Percy.

— não é ninguém que conhecemos.

Disse Jason.

— acho que estamos tirando conclusões precipitadas_ disse Anabeth_ acho que essa história não falara de um semideus, os acontecimentos até agora não batem.

— tá mais e o gato.

Disse Grover.

— tudo isso é estranho_ Falou Rachel_ continue Anabeth

Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara numa rua onde tudo, desde o seu nome às suas botas, era malvisto.

— uma vizinhança perfeita.

Zombou Clarice

Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fitá-lo da outra ponta da rua. Por algum motivo, a visão do gato pareceu diverti-lo. Deu uma risadinha e murmurou:

— Eu devia ter imaginado.

— ele conhecia o gato? _ questionou Percy espantado.

— isso fica estranho a cada parágrafo.

Comentou Nico

Encontrou o que procurava no bolso interior da capa, parecia um isqueiro de prata. Abriu-o, ergueu-o no ar e ascendeu. O lampião de rua mais próximo apagou-se com um estalido seco. Ele fez de novo – o lampião seguinte piscou e apagou, doze vezes ele acionou o “desiluminador”, até que as únicas luzes acesas na rua eram dois pontinhos minúsculos ao longe, os olhos do gato que os vigiava. Se alguém espiasse pela janela agora, até a Sra. Dursley, de olhos de contas, não conseguira ver nada que estava acontecendo na calçada.

— que incrível? _ exclamaram Leo e Frank_ quero um.

 Dumbledore tornou a guardar o “desiluminador” na capa e saiu caminhando pela rua em direção ao número quatro, onde se sentou no muro ao lado do gato. Não para olhar para o bicho, mas, passado algum tempo, dirigiu-se a ele.

— Imaginava encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall.

— o gato era uma pessoa?

Exclamou Clarice.

— era uma professora_ disse Percy.

— uma professora mostro_ disse Léo estremecendo.

—estou acostumado com professoras monstros.

Disse Percy se lembrando da senhora Dodd’s

— isso tudo é muito confuso.

Falou Rachel.

E virou-se para sorrir para o gato, mas este desaparecera. Ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas exatamente do formato das marcas que o gato tinha em volta dos olhos. Ela, também, usava uma capa esmeralda. Trazia os cabelos negros presos num coque apertado. E parecia decididamente irritada.

— Como soube que era eu? — Perguntou.

— Minha cara professora, nunca vi um gato se sentar tão duro.

Todos riram, mesmo estando nervoso com o desenrola da história.

— O senhor estaria duro se tivesse passado o dia todo sentado em um muro de pedra — respondeu a Professora Minerva.

— O dia todo? Quando podia estar comemorando? Devo ter passado por mais de dez festas e banquetes a caminho daqui.

Todos estão surpresos, algo grande havia acontecido.

A professora fungou aborrecida.

— Ah sim, vi que todos estão comemorando — disse impaciente. — Era de esperar que fossem um pouco mais cautelosos, mas não, até os trouxas notaram que alguma coisa estava acontecendo. Deu no telejornal. — Ela indicou com a cabeça a sala às escuras dos Dursley. — Eu ouvi... Bandos de corujas... Estrelas cadentes.... Ora, eles não são completamente idiotas. Não podiam deixar de notar alguma coisa. Estrelas cadentes em Kent, aposto que foi coisa de Dédalo Diggle. Ele nunca teve muito juízo.

— ok isso sim é uma conversa estranha_ disse Frank.

—estou com uma teoria muito estranha na cabeça_ disse Anabeth.

— Você não pode culpá-los — ponderou Dumbledore educadamente. — Temos tido muito pouco o que comemorar nos últimos onze anos.

— onze anos_ disse Rachel_ o que será que aconteceu?

— Sei disso — retrucou a professora mal-humorada. — Mas não é razão para perdermos a cabeça. As pessoas estão sendo completamente descuidadas, saem às ruas em plena luz do dia, sem nem ao menos vestir roupa de trouxa, e espalham boatos.

— da primeira vez que eu ouvi trouxa eu achei que ele estava xingado alguém_ disse Jason_ já não tenho tanta certeza.

—dever como eles chamam pessoas que não são iguais a eles_ deduziu Anabeth_ assim como nós chamamos de mortais quem não é semideus.

De esguelha, lançou um olhar atento a Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa, mas ele continuou calado, por isso ela recomeçou:

— Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência. Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore?

—esse você sabe quem, deve ser uma pessoa horrível.

Disse Piper

— e deve ser uma coisa tão boa ele ter ido embora que é difícil acredita que é verdade.

Disse Grover

— Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão?

— um o quê?

Exclamaram todos, confuso com a pergunta.

—me pergunto onde ele vai arranja soverte naquela ora da noite.

Disse Clarice.

— Um o quê?

— Um sorvete de limão. É uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito.

— Não, obrigada — disse a Professora Minerva com frieza, como se não achasse que o momento pedia sorvetes de limão. — Mesmo que Você-Sabe-Quem tenha ido embora.

— ela é severa.

Observou Rachel

— Minha cara professora, com certeza uma pessoa sensata como a senhora pode chamá-lo pelo nome. Toda essa bobagem de Você-Sabe-Quem, há onze anos venho tentando convencer as pessoas a chamá-lo pelo nome que recebeu: Voldemort — a professora franziu a testa, mas Dumbledore, que estava separando dois sorvetes de limão, pareceu não reparar. — Tudo fica tão confuso quando todos não param de dizer “Você-Sabe-Quem”. Nunca vi nenhuma razão para ter medo de dizer o nome de Voldemort.

— realmente fica confuso.

Disse Percy.

— e parece que descobrimos quem é você sabe quem_ disse Jason.

— o mais estranho disso, é as pessoas terem medo de fala o nome dele_ disse Anabeth_ nunca ouvi nada parecido.

— as pessoas não gostam muito de fala em Cronos_ observou Clarice_ mais não tem medo do nome.

— isso quer dizer que esse cara é tão horrível que até o nome da medo_ falou Frank_ ô loco.

—bem nós sabemos que nomes têm poder, será que chama ele pelo nome é como chama um mostro pelo nome?

Perguntou Piper confusa.

— Sei que não vê — disse a professora parecendo meio exasperada, meio admirada. — Mas você é diferente... Todo o mundo sabe é o único de quem Você-Sabe.... Ah está bem, de quem Voldemort tem medo.

— se Voldemort a quem todos têm medo de pronuncia o nome, tem medo desse tal de Dumbledore_ disse Grover_ ele deve ser bem forte.

— Isto é um elogio — disse Dumbledore calmamente. — Voldemort tinha poderes que nunca tive.

— Só porque você é muito.... Bem... Nobre para usá-los.

— É uma sorte estar escuro. Nunca mais corei assim desde que Madame Pomfrey me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos.

Todos riram desse comentário.

A Professora Minerva lançou um olhar severo a Dumbledore e disse:

— As corujas não são nada comparadas aos boatos que correm. Por que ele foi embora? O que foi que finalmente o deteve?

— é verdade_ disse Nico_ se ele é tão horrível a ponte das pessoas terem medo de pronunciar seu nome ele não foi embora sozinho.

Aparentemente a Professora Minerva chegara ao ponto que estava ansiosa para discutir, a verdadeira razão pela qual estivera esperando o dia todo em cima de um muro frio e duro, porque nem como gato nem como mulher ela fixara antes um olhar tão penetrante em Dumbledore como agora. Era óbvio que seja o que fosse que “todos” estivessem dizendo, ela não iria acreditar até que Dumbledore confirmasse ser verdade. Dumbledore, porém, estava escolhendo mais um sorvete de limão e não respondeu.

— onde ele arranja sorvete?

Exclamou Clarice irritada.

— O que estão dizendo — continuou ela — que na noite passada Voldemort apareceu em Godric's Hollow. Foi procurar os Potter. O boato é que Lílian e Tiago Potter estão... Lílian e Tiago Potter estão.... Estão mortos.

—deuses_ Exclamou Hazel_ será que Harry está bem?

— e aí começa a desgraça Percy.

Disse Anabeth.

—esse tal de Voldemort deve realmente horrível

Disse Piper que também estava preocupado com o pequeno Harry.

Dumbledore fez que sim com a cabeça. A Professora Minerva perdeu o fôlego.

— Lílian E Tiago.... Não posso acreditar.... Não quero acreditar... Ah, Alvo.

Dumbledore estendeu a mão e deu-lhe um tapinha no ombro.

— Eu sei.... Eu sei... — disse deprimido.

Todos conheciam a dor da perda, todos já haviam sentido em algum momento, durante a guerra com Cronos e Gaia, mesmo não conhecendo aquelas pessoas dos livros eles sentiram compaixão por eles.

A voz da Professora Minerva tremeu ao prosseguir:

— E não é só isso, estão dizendo que ele tentou matar o filho dos Potter, Harry.

Nessa hora Hazel e Piper, saltaram uns gritinhos, e ambas abraçaram seus respectivos namorados.

Mas.... Não conseguiu. Não conseguiu matar o garotinho. Ninguém sabe o porquê nem como, mas estão dizendo que na hora que não pôde matar Harry Potter, por alguma razão, o poder de Voldemort desapareceu e é por isso que ele foi embora.

— o que? _ disse Jason_ um garotinho venceu um adulto poderoso e mal!

— esse é mais famoso que você Percy_ disse Nico.

— o menino que sobreviveu_ disse Anabeth.

— o que?

Perguntou Percy.

— o nome do capitulo, o menino que sobreviveu, acho que essa é a introdução a história do protagonista e devo dizer Percy que por enquanto ele está ganhando de ser mais azarado que você, logo no começo seus pais são assassinados e ele fica órfão.

— isso é verdade.

Concordou Leo.

— eu devo ficar feliz? _ protestou Percy_ ele pode ter tido uma vida normal depois, não acha que ele se classifique como azarado por perder os pais, minha mãe perdeu os dela quando era criança e mesmo sua vida sendo cheia de complicações ele não é mais azarado que eu.

Anabeth resolveu não comenta que na nota que ele recebeu do livro dizia que o garoto era tão azarado quanto ele.

Dumbledore concordou com a cabeça, sério.

— É verdade? — Gaguejou a professora. — Depois de tudo o que ele fez... Todas as pessoas que matou.... Não conseguiu matar um garotinho? É simplesmente espantoso... De tudo que poderia detê-lo... Mas, por Deus, como foi que Harry sobreviveu?

— Só podemos imaginar — disse Dumbledore. — Talvez nunca cheguemos a saber.

— isso com certeza é misterioso, esse Voldemort deve ser muito poderoso para todos ter medo até de pronunciar o nome_ disse Clarice_ como então um garotinho consegui derrota-lo? Se pelo que eles citaram ele já tinha matado tanta gente?

A Professora Minerva pegou um lenço de renda e secou com delicadeza os olhos por baixo das lentes dos óculos. Dumbledore deu uma grande fungada ao mesmo tempo em que tirava o relógio de ouro do bolso e o examinava. Era um relógio muito estranho.

Tinha doze ponteiros, mas nenhum número, em vez deles, pequenos planetas giravam à sua volta.

— que relógio mais esquisito.

Comentou Rachel, recebendo aceno de concordância de todos.

Mas, devia fazer sentido para Dumbledore, porque ele o repôs no bolso e disse:

— Hagrid está atrasado. A propósito, foi ele que lhe disse que eu estaria aqui, suponho.

— Foi. E suponho que você não vá me dizer por que está aqui e não em outro lugar.

— Vim trazer Harry para tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta.

— agora muita coisa está explicado _ disse Leo_ mais imagino que isso não vai acabar muito bem.

— também acho_ comentou Hazel_ não tenho uma boa impressão sobre isso.

— Você não quer dizer... não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui — exclamou a Professora Minerva, pulando de pé e apontando para o número quatro — Dumbledore, você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco.

Grove ainda continuava a pensa o que eles era.

E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até a rua, berrando porque queria balas.

— tenho pena dessa criança_ disse Rachel_ muito mimada, vai ser horrível quando crescer.

Harry Potter não pode vir morar aqui!

—também acho que Harry não deveria mora ali_ disse Hazel.

— É o melhor lugar para ele — disse Dumbledore com firmeza. — Os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta.

— uma carta?

Exclamaram todos.

— ele é maluco.

Disse Nico.

— Uma carta? — Repetiu a professora com a voz fraca, sentando-se novamente no muro. — Francamente Dumbledore, acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!

— puxa_ exclamou Jason_ não sei quem era esse Voldemort, mais pelo visto não era peixe pequeno.

— e o Harry, com certeza vai ser mais famoso que o Percy.

Disse Leo.

— não estamos aqui para ver quem é o mais famoso_ disse Percy_ quem me envio os livros queria que eu visse alguém tão azarado quanto eu, mais como o livro ainda está no começo não dá muita para nota.

exatamente — disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos oclinhos meia-lua. — Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar. Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Veja, ele não estará muito melhor se crescer longe de tudo isso, ter a capacidade de compreender?

A professora abriu a boca, mudou de ideia, engoliu em seco e então disse:

— É, é, você está certo é claro. Mas como é que o garoto vai chegar aqui, Dumbledore? — Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse Harry ali.

Risos ecoarão ali, seria hilário ver o velhinho tirando o pequeno Harry de dentro da capa.

— Hagrid vai trazê-lo.

— Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como essa?

— Eu confiaria a Hagrid minha vida — respondeu Dumbledore.

— Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar — concedeu a professora de má vontade — mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. Que tem uma tendência a... Que foi isso?

— o quer?

Exclamaram todos

Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua. Foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro, o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu – e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles.

— uou_ exclamou Frank_ uma motocicleta que voa que demais.

— eu não acho_ Leo disse_ eu construí um navio que voa, o que tem de mais.

— tudo. É uma motocicleta que voa, você tem que admiti que isso é muito legal.

—ok é legal, mas Festo é mais.

Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado. Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem – emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos.

— MOSTRO_ gritou Leo de novo, todos levaram outro susto mais dessa vez não se levantaram apenas olharam feio para Leo_ o que? Que tipo de pessoa tem essa descrição?

Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores.

— Hagrid — exclamou Dumbledore, parecendo aliviado. — Finalmente. E onde foi que arranjou a moto?

— Pedi emprestada, Professor Dumbledore — respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar — O jovem Sirius me emprestou.

— esse cara deve ser a pessoa mais sortudo do mundo.

Disse Léo.

Eu o trouxe, professor.

— Não teve nenhum problema?

— Não, senhor. A casa ficou quase destruída, mas consegui tirá-lo inteiro antes que os trouxas invadissem o lugar. Ele dormiu quando estivemos sobrevoando Bristol.

Todos estavam pensando que sorte Harry teve, poderia está morto.

Dumbledore e a Professora Minerva curvaram-se para o embrulho de cobertores. Dentro, apenas visível, havia um menino, que dormia a sono solto. Sob uma mecha de cabelos muito negros caída sobre a testa eles viram um corte curioso, tinha a forma de um raio.

— um raio? _ exclamou Jason.

— Primeiro as corujas, símbolos de Athena_ disse Piper_ e agora um raivo, símbolo que Zeus.

— Foi aí que...? — Sussurrou a professora.

— Foi — confirmou Dumbledore. — Ficará com a cicatriz para sempre.

— Será que você não poderia dar um jeito, Dumbledore?

— Mesmo que pudesse, eu não o faria. As cicatrizes podem vir a ser úteis. Tenho uma acima do joelho esquerdo que é um mapa perfeito do metrô de Londres.

As risadas não puderam ser evitadas.

— nossa que legal_ disse Léo_ bem que as minhas cicatrizes podia significa algumas coisas, mais minhas cicatrizes não são tão legais.

Bem, me dê ele aqui, Hagrid, é melhor acabarmos logo com isso.

Dumbledore recebeu Harry nos braços e virou-se para a casa dos Dursley.

— Será que eu podia.... Podia me despedir dele, professor? — Perguntou Hagrid.

Ele curvou a enorme cabeça descabelada para Harry e lhe deu o que deve ter sido um beijo muito áspero e peludo. Depois, sem aviso, Hagrid soltou um uivo como o de um cachorro ferido.

— nossa ele deve gosta do Harry_ disse Hazel_ ele não é um mostro Léo.

— Psiu! — Sibilou a Professora Minerva. — Você vai acordar os trouxas!

— Desculpe — soluçou Hagrid, puxando um enorme lenço sujo e escondendo a cara nele. — Mas nã... Nã.... Não consigo suportar, Lílian e Tiago mortos, e o coitadinho do Harry ter de viver com os trouxas...

— É, é muito triste, mas controle-se, Hagrid, ou vão nos descobrir — sussurrou a professora, dando uma palmadinha desajeita no braço de Hagrid enquanto Dumbledore saltava a mureta de pedra e se dirigia à porta da frente.

— ele não vai fazer o que eu estou pensando vai? _ questionou Rachel indignada.

— eu acho que vai_ disse Anabeth

Depositou Harry devagarinho no batente, tirou uma carta da capa, meteu-a entre os cobertores do menino e em seguida, voltou para a companhia dos dois. Durante um minuto inteiro os três ficaram parados olhando para o embrulhinho, os ombros de Hagrid sacudiram, os olhos da Professora Minerva piscaram loucamente e a luz cintilante que sempre brilhava nos olhos de Dumbledore parecia ter-se extinguido.

—estão todos muitos tristes_ disse Percy_ eles deviam gosta muito dos pais do garoto.

— Bem — disse Dumbledore finalmente — acabou-se. Não temos mais nada a fazer aqui já podemos nos reunir aos outros para comemorar.

— esse velho é maluco_ disse Clarice indignada_ alguém morre, eles abandonam uma criança como se fosse a coisa mais normal do mundo e vão festeja como se nada tivesse acontecido?

— É — disse Hagrid com a voz muito abafada. — Vou devolver a moto de Sirius. Boa noite, Professora Minerva, Professor Dumbledore...

Enxugando os olhos na manga da jaqueta, Hagrid montou na moto e acionou o motor com um pontapé. Com um rugido, ela levantou voo e desapareceu na noite.

— Nós veremos em breve, espero, Professora Minerva — falou Dumbledore, com um aceno da cabeça.

A Professora Minerva assou o nariz em resposta.

Dumbledore se virou e desceu a rua. Na esquina parou e puxou o desiluminador. Deu um clique e doze esferas de luz voltaram aos lampiões de modo que a Rua dos Alfeneiros de repente iluminou-se com uma claridade laranja e ele divisou o gato listrado se esquivando pela outra ponta da rua. Mal dava para enxergar o embrulhinho de cobertores no batente do número quatro.

— Boa sorte, Harry — murmurou ele. Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu.

— boa sorte uma ova_ se enfureceu Rachel_ como ele teve coragem de fazer isso?

— eu estou preocupada como ele desapareceu do nada.

Observou Anabeth.

Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra. Dursley ao abrir a porta da frente para pôr as garrafas de leite do lado de fora, nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda.

— todinho_ disse Hazel_ sabia que ia sofre.

Ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas.

— À Harry Potter, o menino que sobreviveu.

— fim do primeiro capítulo.

Disse Anabeth.

—ok reconheço_ disse Percy_ o começo da história dele é mais azarado que a minha, mais isso não define o resto de sua vida.

— você continua achando que é o mais azarado.

Disse Jason.

— claro que sim, existem outros filhos dos três grandes aqui, mais nenhum de vocês já fez tantas missões ridículas e suicidadas como eu.

— ok eu posso ler o próximo?

Perguntou Hazel.

— claro_ disse Anabeth passando o livro para ela.

— capitulo 2- o vidro que sumiu


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Notas finais do capítulo

e é isso espero que tenham gostando.
até o próximo capitulo.