A Mensageira escrita por Claire MelDepre


Capítulo 2
Tudo por um Hambúrguer


Notas iniciais do capítulo

Desejo uma boa leitura (♥)



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Éramos duas crianças 'sozinhas'.,  ao menos eu era quase um adolescente. Ninguém notou ou questionou o fato de estamos 'sozinhos'. A garota, disse que se chama Meg, concentrada em seu seu sorvete, não tem falado comigo desde então.
—- Por que me ajudou?
—- Bem, eu quis -- Deu de ombros, observava todos, a procura de algo -- Seu nome é Alex, não é?-- Faço 'sim' com a cabeça-- Eu preciso que você me leve até a sua mãe.
—- O que você quer com minha mãe?
—- Eu não posso contar agora -- leva mais uma colherada a boca.

—- Por que não? -- Questiono.

—- Não, é não -- Fala emburrada, come mais rápido, como se estivesse descontando não-sei-oque na comida. Decido ficar calado, comendo meu x-burguer , na minha, nunca se sabe como uma criança com raiva vai reagir, sou prova disso, meu primo de 2 anos puxou tanto meus cabelos que pensei que iria ficar careca, nunca vou saber de onde veio tanta força de uma coisa tão pequena.

—- Terminei! -- Meg -- Tô te esperando lá fora, e não fale com estranhos e nem conhecidos, Alex. -- Sério que eu ouvi essa frase, de uma criança de 1 anos, menor que eu?

Continuei a comer, hoje, o dia estava muito estranho, o que aquela garota quer com minha mãe? Por que ela me salvou? Por que ela me perseguia até então?
—- Alex?!-- Olha na direção da voz, e vejo meu antigo vizinho, Johnny -- Desde de que eu mudei, não vi mais você.  Posso sentar?
—- Pode! -- Falo amigavelmente.
—- Você mudou, cresceu, mas ainda continua o mesmo Alex de Staten Island. -- Comenta sorridente.
—- Como está sua mãe?-- Pergunto.
—- Ela está bem, saudável, muito bem. -- Encarou-me sorridente,  não lembro de Johnny ser tão sorridente, era sempre calado, tímido. Termino meu x-burguer.
—- Eu já estou de saída, até qualquer dia desses Johnny -- Levanto, ele faz o mesmo, com o sorriso estampado no rosto. Meu alarme na consciência começou a apitar, Meg havia me dito:
" Não fale com estranhos e nem conhecidos, Alex"
—- Com certeza -- Seus dentes,  agora presas enormes como de um vampiro, a pele de seu braços rasgaram como se fosse apenas um tecido, e delas surgiam asas de couro avermelhadas. Seus olhos, saíam de órbita, grandes e amarelos como de uma cobra.

Com certeza,  não é meu vizinho.

Os pratos que estavam perto, foram usados como dardos, rápido,  desvio por puro extinto.
O prato ficou aos migalhos,  as pessoas se assustaram com o barulho e começaram a sair.
Elas não tinha sentido perigo até então, ainda me pergunto o por que. Aquilo, mesmo para uma pessoa distraída, seria visto de longe. Eu até correria se os pedaços de vidro não estivessem espalhados pelo chão.
—- Pare de se mexer garoto! Deixe-me acerta em você! Prometo uma morte bem lenta! -- Esse cara não bate bem da cabeça.



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Notas finais do capítulo

Para quem gostou, tá ai,mais um (acho que ainda hj, posto mais um♥)



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