A Nova Influência escrita por British


Capítulo 15
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Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem? Espero que apreciem o capítulo! Boa leitura!



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Sarada não sabia o que estava acontecendo com ela. Há muito tempo ela não se sentia daquela forma. Tão encantada por tudo que Shinki falava ou fazia, ela mal prestava atenção em Chouchou tagarelar enquanto pensava no namorado.

— Sarada, você escutou alguma coisa que eu disse? – Perguntou Chouchou após jogar um coração de pelúcia na cara da amiga e a tirando de seus pensamentos.

— Desculpe. O que você tava falando mesmo?

— De mim e do gostoso do seu primo! Ele disse mais alguma coisa pra você sobre a noite de amanhã?

— Chouchou, embora eu adore o meu primo e nós sejamos grandes amigos, eu não fico falando com ele sobre sexo. – Disse Sarada.

— Aff! Não é pra falar com ele exatamente sobre isso.

— Você quer o que então?

— Ah, sei lá, descobrir se ele tem alguma fantasia? De que tipo de lingerie ele gosta?

— Não falo com ele sobre essas coisas, mas o Obito gosta de mulher. É só ficar nua. Ele não vai nem reparar no que você estava vestindo antes. – Disse Sarada.

— Sarada!

— Calma, amiga, só to dizendo a minha opinião sobre o meu primo. Quando você transava com o Shikadai, como era? Ele tinha essas preferências?

— Sim, ele gostava de fio dental.

— Nem seu namorado ele foi e ainda ficava fazendo exigências?

— Ah, era um ficante fixo. Eu realmente gostei dele por um tempo.

— E do meu primo você gosta?

— Gosto. Eu fico muito nervosa perto dele às vezes. Sei lá, acho que nunca senti nada parecido, sabe?

— Acho que sei. Eu me sinto da mesma forma com Shinki.

— Ele é bem diferente do Boruto e do Inojin né?

— Muito.  Shinki tem um olhar diferente do Boruto sobre a vida. Sei lá, ele dá valor a liberdade de escolha. Em nenhum momento, ele me julga. Ele é mais compreensivo.

— O Inojin também era compreensivo.

— É. Isso eles até têm isso de parecido, mas Shinki também é diferente dele. O Inojin era calmo, já o Shinki tem vontade de viver tudo de uma vez só. Sem pensar muito no amanhã. Acho que gosto disso também.

— É tão bonitinho te ver apaixonada! – Zoou Chouchou.

— Digo o mesmo, Chouchou! Porque você tá caidinha pelo Obito! – Riu.

— Amanhã promete! – Disse Chouchou.

— É só a gata sair para os ratos fazerem a festa! – Riu Sarada.

— Você é a gata? – Questionou Chouchou.

— Claro, mon amour! – Afirmou Sarada.

 

[...]

 

Naquela noite, como prometido, Sarada deixou a cobertura apenas para Chouchou e Obito se acertarem de uma vez e acabarem com qualquer joguinho de sedução. Enquanto ela se arrumava, Obito ajeitava a mesa para o jantar que ele havia encomendado para os dois. Era estranho ter um encontro com uma garota que ele já conhecia muito bem e que, pior, morava no mesmo apartamento que você. Quando Chouchou desceu para jantarem juntos, tocava a canção Only Girl (In The World) ao fundo. Então, Obito sorriu e beijou a mão da garota como um cavalheiro.

— Você está linda. – Disse Obito e Chouchou sorriu.

— Você também.

— Só a Sarada para colocar a gente numa situação dessas né?

— Ela só quis ser uma boa cupido.

— Ela é. Nunca mais subestimo minha prima.

— Ela achou que estava na hora da gente evoluir o nível dessa paquera.

— Você não teme que o clima fique estranho depois?

— Obito, eu quero me jogar de cabeça nisso que eu to sentindo. Desde que passamos a dividir o mesmo teto, eu me sinto estranha toda vez que você passa.

— Isso é uma declaração? – Deu um meio sorriso.

— Meio que é. O que acha?

— Bom.

Então, Obito beijou Chouchou pela primeira vez. Foi um contato lento e profundo. A menina parecia ter alcançado o paraíso ao sentir os braços de Obito enlaçarem sua cintura, enquanto a língua dele explorava sua boca. A mão boba desceu até a bunda da menina, que mordiscou o lábio inferior dele ao sentir as mãos dele deslizarem por suas curvas.

— Melhor a gente jantar, antes que o prato principal seja outro. – Brincou Chouchou entre um beijo e outro.

— Você é muito engraçada. – Riu Obito, enquanto se afastava dela.

— Espero que tenha sido um elogio ok? Vamos deixar a sobremesa para a hora certa.

— Claro. Principalmente se for você sobre a mesa. – Falou maliciosamente e Chouchou riu.

— É uma boa ideia.

 

[...]

 

Shinki estava andando de um lado para outro, quando Kankuro pegou as chaves do carro para sair.

— Você parece uma garota virgem prestes a ter a primeira vez. – Brincou Kankuro.

— Muito engraçadinho! Você já não devia ter ido embora? – Questionou Shinki, enquanto olhava o relógio, pois Sarada poderia chegar a qualquer momento e seu segurança ainda estava ali.

— Eu vou, calma. Já estava pegando as chaves. Sua namorada não vai me pegar aqui não. Vou deixar vocês à vontade. Seu pai não ia gostar que eu fizesse isso, mas, para a sua sorte, eu sou um cara que acredita no poder do amor. – Disse Kankuro.

— Só vá de uma vez ok?

— To indo e juízo! Seu pai não ia ficar nada contente se você engravidasse essa garota. – Aconselhou.

— Vaza! – Berrou Shinki já empurrando o segurança para fora do apartamento. Só faltava Sarada chegar.

Após ficar sozinho, Shinki aguardou Sarada chegar. Quando a campainha tocou, ele deu uma última olhada no espelho e, confiante, abriu a porta. Sarada usava um vestido vermelho que a deixava ainda mais tentadora aos olhos de Shinki, então ele a beijou e em seguida a abraçou.

— Pensei que não vinha mais. – Sussurrou no ouvido dela e Sarada sorriu.

— Algum motivo em especial pra isso?

— Seu atraso de 5 minutos. Nunca pensei em ver Sarada Uchiha chegando atrasada a um compromisso. – Brincou Shinki e assim lembrou Sarada da forma como eles se conheceram no dia da gravação do comercial em que ele atrasou 1 hora e ela ficou muito brava.

— Pelo menos foram 5 minutos e não 1 hora. – Sorriu e entrou no apartamento.

— Mero detalhe. – Shinki então conduziu Sarada até a mesa que estava posta para os dois.

— Não me diga que foi você que arrumou isso? – Desacreditou.

— Na verdade, eu pesquisei sobre como fazia e o Kankuro me ajudou.

— Falando em Kankuro, cadê ele?

— Foi forçado a nos deixar a sós.

— Você deixou ele sem teto só porque eu vou dormir aqui?

— Não ia ser confortável pra gente ele ficar por aqui ouvindo tudo.

— Claro, você só pensou na nossa privacidade.

— Bem, Sarada, espero que você goste de comida japonesa.

— Adoro. Você acertou em cheio, Shinki. – Sorriu.

Após jantarem e conversarem sobre as amenidades de sua rotina, Shinki pediu para conhecer mais sobre o gosto musical da namorada. Então, ela colocou para tocar a canção   I’m Yours, de Alessia Cara

— Quando escuto essa música, me lembro de você. – Disse Sarada sentada no colo de Shinki no sofá.

— Por que? – Perguntou enquanto encarava Sarada.

— Porque é como na letra da música. Eu não estava procurando por amor, mas você fez com que eu me apaixonasse por você e agora eu sou sua.

— Tem certeza? – Questionou segurando o queixo de Sarada na ponta dos dedos.

— Tenho. O que eu sinto por você é diferente de tudo que eu já senti na vida.

Após Sarada terminar aquela frase, Shinki a beijou com paixão, segurando os cabelos da menina entre os dedos. Os lábios dela eram macios sobre os seus. Shinki sentiu seu coração disparar e percebeu que as batidas do de Sarada entraram em harmonia com as suas. Com delicadeza, ele carregou a namorada no colo até seu quarto, a deitou sobre sua cama sem deixar de beijá-la por um momento sequer.

— Pode ser precipitado, mas eu te amo tanto Sarada. – Sussurrou Shinki no ouvido da garota antes de mordiscar a orelha.

— Tá com vergonha de me amar? – Sorriu puxando Shikin pela nunca até pressionar seus lábios sobre os dele.

— Não. Só tenho medo de te perder. – Anunciou Shinki antes de tomar a boca da namorada e beijá-la com sofreguidão.

Eles se amaram sem pensar no amanhã naquele dia. Sarada entendia bem o que Shinki queria dizer com aquela frase. Aquele namoro não poderia ter um futuro. As regras da família Sabaku no Akasuna eram bastante claras. No dia seguinte, quando a menina acordou, observou o rosto do namorado dormindo tranquilo ao seu lado. Por um instante, quis que aquele momento de serenidade se eternizasse.

Era a primeira vez em muito tempo que ela se sentia daquela forma. Shinki simbolizada seu recomeço. Uma nova vida, em uma nova cidade, com novas possibilidades. Sarada sorriu, pois sabia que isso era bom. Era como afastar por um momento os fantasmas que lhe assombravam. A perda de Inojin havia deixado danos irreparáveis em seu coração, mas ao lado de Shinki era como se quase estivesse curada. Ainda doía o passado, no entanto estar ao lado dele era a certeza que teria alguém quem a ampararia. Naquele momento, Sarada se deu conta que também tinha medo de perdê-lo.

— Vai ficar me encarando? – Perguntou Shinki assim que notou os dois olhos de Sarada pregados aos seus.

— Você fica bonito dormindo. – Sorriu.

— Isso é porque você ainda não me viu babando ou roncando.

— Você baba e ronca?

— Tava brincando. Mas se eu babasse ou roncasse você não me amaria?

— Com certeza, eu amaria menos. – Riu.

— Mentirosa!

— Ah, você nem cai mais nas minhas brincadeiras.

— Porque eu te conheço, Sarada! E sei muito bem que você me ama todinho! Dos pés à cabeça! – Sorriu.

— Que pretensioso!

— Diria que sou um homem apaixonado!

— Eu só quero ver quando você conhecer o meu pai! – Riu Sarada.

— Ah, com certeza, seu pai não é pior que o meu! – Disse Shinki.

— Eu não duvidaria disso, querido!

 

[...]

 

Quando Sarada, finalmente, encontrou com Chouchou e Obito no dia seguinte, eles pareciam um casal.

— Digam pra mim que a fornicação de vocês resultou num namoro! – Pediu Sarada.

— Acho que você virou a vela oficial dessa casa! – Disse Chouchou.

— É prima! Eu e a Chouchouzinha estamos namorando!

— Pelo amor de Deus! Eu saio UMA NOITE e quando volto vocês já estão se chamando até por apelido? – Disse Sarada chocada.

— Isso porque você não ouviu minhas conversas com o bebêzão! – Chouchou beijou Obito na frente de Sarada, que fingiu estar prestes a vomitar.

— Essa relação de vocês está açucarada demais! Vou ali vomitar e já volto. – Brincou Sarada enquanto subia para o seu quarto.

— Depois quero saber como foi com o Shinki hein? – Gritou Chouchou.

— Minha vida amorosa não diz respeito a vocês! – Disse Sarada brincando antes de se trancar no quarto.

 

[...]

 

Shinki estava meio aéreo quando Kankuro retornou ao apartamento.

— Pela sua cara, a noite foi, no mínimo, boa. – Sorriu Kankuro.

— Se eu te falar que estou indo para o nível vermelho muito rapidamente? – Questionou Shinki.

— Nem brinca com isso! Você precisa largar essa garota antes de alcançar esse nível garoto! Ou quer que seu pai te mate?

— Eu estou apaixonado, Kankuro.

— Esse namoro mal começou. Não dá pra entrar num nível tão profundo de um relacionamento tão rápido.

— É que com a Sarada eu tenho a impressão que já a conheço. É como se nossas almas fossem compatíveis. Sei lá.

— Sem querer ser chato, mas já sendo... Põe o pé no freio! Você se apaixonar tão profundamente por ela só vai fazer com que esse namoro acabe mais rápido. Se o seu pai perceber, ele vai proibir.

— Eu sei. Quando estiver na frente dele, vou tentar ser mais indiferente.

— Vai ter que atuar muito bem pra enganar o Duque e, principalmente, a Duquesa.

— É a Duquesa que me preocupa. Ela ia amar me dedurar para o meu pai e acabar com meu namoro.

— Todo cuidado é pouco.

 

[...]

 

Enquanto isso em Paris...

Ino seguia sua vida normalmente ao lado de Gaara. Ser casada com um Duque havia lhe rendido prestígio e dinheiro, coisas que ela nunca teria conseguido ao lado de Sai ou Sasuke. Estava feliz. Entretanto, a loira vivia assombrada pela mentira que havia contado a todos para ter Inojin em sua vida e poder se vingar de Sai e de Sasuke. Tinha medo de ser descoberta e perder o amor de Gaara. O marido era a melhor coisa que tinha acontecido em sua vida. Temia também que o filho do marido, Shinki, fosse capaz de descobrir do seu passado. Aquele garoto a odiava tanto que ela precisava mantê-lo em seu radar para não causar estragos.

— Seu filho está namorando? – Questionou Ino ao marido.

— Sim, devo ir conhecer a garota em breve.

— Eu iriei junto?

— Claro que sim. Preciso que aprove a menina, embora Shinki não goste da ideia.

— Não sei porque seu filho me detesta, querido.

— Acho que ele ainda sente a falta da mãe, só pode ser isso, pois você é maravilhosa e nunca o tratou mal.

— É. Deve ser.

— Ino, querida, e seu filho? Como ele está? Kiba tem lhe informado sobre a adaptação dele em Londres?

— Sim, Kiba é muito eficiente. Jin está bem, adorando a escola de arte e deve vir nos visitar nas férias no meio do ano. – Sorriu.

— Ele ainda a julga mal por tê-lo trancado num internato?

— Acho que ele sabe que tudo que fiz foi pelo bem dele.

— O que aconteceu com o pai do garoto mesmo?

— Estava muito doente e morreu há algum tempo. Jin, só tem a mim.

— Querida, ele tem a nós. – Gaara beijou Ino por um instante.

— Serei eternamente grata por toda a sua generosidade, meu amor.


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Notas finais do capítulo

Qual palpites vocês tem para o momento em que Ino for ver que Sarada é a namorada de Shinki? Bjs e até o próximo capítulo!



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