História 10 - ANJO escrita por Tsuruga Akira chan


Capítulo 18
Capítulo 18 - MEDIDAS


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando!

Estamos quase no final, pois esta fic tem exatos 20 capítulos e um extra.

Enjoy, Minna-san!



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O jovem capitão, desesperado, acelerou o máximo que pôde para chegar à garota antes que colidisse com o chão, e conseguiu pegá-la pouco à metros do chão.

— Kurosaki! Kurosaki! - Chamava desesperado pela garota em seu colo que permanecia desacordada. O rosto parecia mais pálido do que nunca.

Depois disso, a equipe da divisão médica examinou a garota, mas nada podiam fazer, nem mesmo conseguiam pensar em algo para que parassem com a habilidade de absorção das partículas espirituais, que ainda continuava embora a morena não estivesse consciente.

Urahara se moveu, pensando rapidamente em algo que pudesse servir como medida de urgência. Hitsugaya estava desesperado e não conseguia fazer mais nada do que observar a garota desacordada em seu colo. O loiro, repentinamente pediu para que ele congelasse em um tipo de bloco de gelo para impedir que ela ainda absorvesse outras reiatsus, o que poderia causar um colapso pelo corpo adolescente não conseguir conter tanto poder.

O grisalho o fez, embora de forma relutante e apenas sobre a promessa do próprio loiro de que inventaria algo para reverter a situação da morena e de que esta não sofreria.

— Assim, durante os últimos três anos, Urahara-san tem pesquisado e cuidado de tudo para mantê-la viva, enquanto o taichou tem se culpado pelo estado da Karin-chan e esperado pelo seu despertar. A culpa o castiga e o consome, além de tê-lo tomado toda e qualquer chance de alegria. - Disse a ruiva com uma expressão dolorosa. - Isso me deixa um pouco triste já que a Karin-chan fez tudo justamente para o bem dele. Não o culpo pela culpa que sente, mas ainda assim não era algo que ela queria e deixou bem claro depois que ele despertou. - Bufou. - O taichou é jovem e responsável, mas acabou se tornando amargo por se culpar demais.

Mahiro olhou novamente para a garota adormecida dentro do tanque e sua frase inicial sobre sua opinião quanto à garota da primeira vez que soube da existência dela voltou à sua mente. Quase morrera ao comparar Karin à um rabo de saia qualquer e agora tinha certa noção do porquê isso acontecia. A garota que salvou a realidade atual, a Gotei 13 e a vida do próprio capitão de gelo, e ao se dar conta disso, engoliu seco ao perceber o grave erro que havia cometido.

— Matsumoto! - Uma voz rouca e autoritária chamou a ruiva.

Uma arrepio correu pela espinha dos dois shinigamis no laboratório.

— H-hai, taichou! - Respondeu a mulher se empertigando e dando um nervoso sorriso amarelo para o superior. Não o vira chegar e provavelmente ouvira tudo o que ela dissera, incluindo que não havia o contado como os detalhes sobre ter sido ferida por Zaraki, a conversa da garota com o hollow e o beijo roubado. Tudo havia sido resumido e comprimido para que o rapaz apenas soubesse que a garota havia lutado para lhe salvar, nada mais específico. - Está aí há muito tempo? Pensei que tinha uma reunião com o soutaichou agora, não está atrasado? - Tempo desviar o assunto.

Hitsugaya adquirira um olhar ainda mais gélido que o normal.

— Tem muito o que me explicar, Matsumoto. - A voz saiu extremamente seca e irritada, embora em tom baixo. - Os tenentes foram chamados. Venha. - Deu as costas já ciente de que a ruiva lhe seguiria.

— Hai… - Concordou a tenente com um estalar de língua. Dissera não saber muita coisa sobre a história para evitar contar tudo o que sabia, mas agora o grisalho já possuía conhecimento de tudo o que aconteceu e claramente estava irritado por ter sido enganado, ou melhor, “poupado”. Quieta, apenas fez um sinal em despedida para o assistente e seguiu seu capitão para a reunião.

A porta finalmente se fechou o Mahiro voltou à ficar sozinho no tecnológico ambiente. Suspirou pesado liberando todo o ar que esquecera de soltar ao se dar conta da presença de Hitsugaya.

— Humf… Achei que fosse morrer de vez agora. Aquele olhar poderia matar alguém com facilidade. - Comentou o homem apoiando-se sobre os joelhos e levantando a cabeça para encarar o tanque novamente. - Um capitão sorridente e relaxado… Acho que não vou ter a oportunidade de ver algo assim tão cedo. Embora o prefiro como mais profissional, não acho que vou resistir se observado daquela forma por muito tempo. Morrerei antes, seja por irritá-lo ou com os meus próprios nervos. - Bufou novamente e se ergueu dando às costas para o tubo de metal e vidro. - Melhor fazer um check-up geral em tudo novamente. Se algo acontecer, eu com certeza morrerei.

O assistente revisou todos os papéis e novamente algo o estava incomodando. Embora desta vez não houvesse alerta algum, o processador central do tanque de Karin estava com um deficit gradativo no consumo de reiatsu. O último dado atualizado, na verdade, mostrava um consumo quase nulo, o que deveria acarretar na parada quase total de todos os componentes que mantinham o tanque funcionando e consequentemente, o líquido do tanque aqueceria e o estado de Karin se alteraria, colocando-a em risco de morte. No entanto, o mesmo não aconteceu, pois do contrário, o laboratório atual estaria em estado caótico de papéis sendo impressos e dezenas de alertas e procedimentos sendo anunciados pelos computadores.

Um certo desespero começou a preencher Mahiro. Sua mente pensou nas mil e uma possibilidades sobre o que aconteceria consigo e toda a sociedade das almas se algo acontecesse - no caso, a morte da garota. Como um impulso de seu subconsciente, o homem discou o primeiro número que lhe vinha à cabeça e este acabou por ser o de sua irmã Mayumi. A cada chamada, o coração do assistente se acelerava mais enquanto seus olhos corriam todos os relatórios que colocara novamente para imprimir.

Mayumi atendeu, mas antes que o irmão pudesse dizer qualquer coisa, o alarme de controle de temperatura finalmente soou, e como era de se esperar, o mesmo se fazia repetido e urgente. A mulher na linha ouviu o som e logo pensou na possibilidade de novamente estarem com problemas no maquinário, mas ao tentar perguntar algo ao irmão sobre o que acontecia, ouviu do outro lado da linha um enorme estrondo, assim como o cair da ligação.


A mulher preocupada, antes que pudesse reparar, suas pernas já se moviam em direção à 10ª divisão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! =D

Até o próximo capítulo!

Sayounara, Minna-san! o/



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