Diário de Isabela.. escrita por Wanda Barker


Capítulo 1
De volta ao vilarejo.


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem da minha fanfic Téobela.



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“ Téo conversando com o Mateus.

— ai as mulheres.

— que foi? Também tá apaixonado.

—promete não contar pra ninguém.

— prometo.

— eu to meio confuso com a Manu.

—eu sabia, tinha certeza que era ela.

— eu sei que a gente é muito amigo, mas de vez em quando ela muda, parece até outra pessoa, e quando ela vira essa outra pessoa, parece que acontece alguma coisa entre a gente.

— o cabra ta apaixonado mesmo!!!! “

 

 

Estava de volta ao vilarejo, mas desta vez , não tive escolha, consegui fugir da Regina, mas a Manuela ficou no meu lugar, desta vez teria que ficar por muito tempo, não seria como das outras vezes que eu e a Manuela trocávamos de lugar por brincadeira, dessa vez era por questão de segurança, mas como vou aguentar esses caipiras o tempo todo.

Acordei cedo , tinha que me arrumar pra ir pra escola, se é que pode chamar aquilo de escola, estudávamos matérias que eu já tinha aprendido a uns dois anos, a família da Manuela estava reunida na mesa para o café, como aquilo me irritava, tentei sair escondido mas a Rebeca me viu.

— filha , vem tomar o seu café.

Não queria ficar me aproximar deles, não conseguia perdoar eles, afinal eu fui descartada, eles preferiram ficar só com a Manuela , com certeza me venderam pra Regina, mas não tive opção , fui ate a mesa e tomei café com eles, quando sai o Mateus, a Dóris e o Téo estavam me esperando , acho que pensavam que eu queria companhia pra escola, até que eles eram legais, mas eram amigos da Manuela, não meus, o que eles diriam se soubessem a verdade, com certeza iriam me odiar.

—oi Manu, a gente estava te esperando pra ir pra escola. – disse Téo.

—obrigado amiguinhos .-falei do jeito mas meloso da Manuela, agir como a Manuela era insuportável.

Fomos juntos pra escola, mas quando estamos no portão um garoto que eu não conhecia parou na minha frente e ficou me encarando.

— então você é a Manuela, que todos estão comentando.

— e o que te interessa. –falei , o Mateus me olhou apavorado, acho que a Manuela não teria uma atitude assim, mas não me importei, já estava cansada de agir como ela.

— você é diferente, não é como me falaram, gostei de você.

—ah é, pois eu não gostei de você.

Ele sorriu, quem era esse garoto , pra falar assim comigo.

— esse é o Omar, Manu, ele é novo aqui no vilarejo. – foi Téo que falou, percebi  que ninguém gostava desse Omar, o Mateus parecia que ia dar um soco nele a qualquer momento. Esse Omar parecia ser mais do meu nível, e não era um caipira, por um momento ate pensei que poderíamos ser amigos, mas mudei de ideia rapidinho.

Aquela escola é muito chata, pequena, me sentei ao lado do Téo, a aula era de matemática e eu era a única que conseguia responder as perguntas da professora. Todos se apavorarão, não sabia que a Manuela era tão ruim assim, na hora do recreio, eu fiquei juntos dos amigos da Manuela.

—como você conseguiu responder todas as perguntas da professora Manu? – perguntou o Mateus.

— eu estudei. – disse e ele pareceu acreditar em mim, eles já estavam me irritando.

— Manu você quer ir na minha casa hoje? Disse o Téo sorrindo pra mim, senti uma coisa estranha no peito , uma coisa que eu nunca senti antes, será que eu estava ficando doente.

— claro. – e ele sorriu de novo.

Depois da aula fui com Téo pra casa dele, sentamos no sofá, ele segurou a minha mão.

— você esta bem Manu?

— sim Téozinho.

— eu sinto você diferente, confia em mim.

—esta tudo bem.- ele não acreditou em mim.

— você tá muito diferente.

— eu sei Téo, você deve estar sentindo falta da Manuela de antes.

— nós sempre fomos melhores amigos, mas eu acho que eu gosto até mais de você agora.

Eu sorri, de todos naquele vilarejo, ele era o único que eu gostava de ficar perto, ele me fazia eu me sentir melhor.

Nos despedimos e eu estava voltando pra casa, mas no caminho aquele tal de Omar veio falar comigo.

— você.

— oi Manuela, queria falar com você.

— fala.

— é que... eu queria te convidar pra ir lá no haras.

— eu não tenho nada pra fazer lá. – disse e virei as costas e fui embora, quem esse garoto pensa que é, nem conheço ele e já fica me convidando pra ir na casa dele.

Voltei pra casa, fiz os deveres de casa e uns trabalhos que a professora pediu, estava muito fácil. Depois fui dormir , nesse vilarejo não tinha muita coisa pra fazer.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem



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