A Assassina e o Alquimista escrita por Lilás


Capítulo 9
O enigma da espada


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Hoje é terça, dia de quê? Dia de atualização!! Bom, esse capítulo vai ser um pouco mais explicativo porque, como sabem, em Akame ga Kill acontece cada coisa sem explicação. E, como algumas coisas eu não achei nem no google, precisei inventar para fazer sentido com o mundo do FullMetal. Mas, não se preocupem. Os próximos capítulos terão mais ação.



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Akame tirou o uniforme antes de voltar para casa. Não queria aparecer na casa dos Rockbell vestida com ele. Como era novata no exército de Amestris, ela poderia escolher por dormir no quartel, mas não queria isso. Guardou suas coisas e pegou um trem para Resembool. Chegaria bem na hora do jantar. As outras refeições ela faria no quartel de agora em diante.

Suspirou aliviada quando não viu ninguém na frente de casa. A fumaça saindo da chaminé denunciava o cardápio do jantar. Parecia ser carne com batatas com um cheiro suave de ervas finas. Seu estômago roncou em protesto. Adorava carne e estava faminta. Nem mesmo a vergonha a impediria de ir à cozinha.

Ao entrar na cozinha, viu apenas Den latindo agitado com alguma coisa e mais duas pessoas. Winry sorriu para ela e desejou boa noite, em pé ao lado da mesa. Próximo a ela, Alphonse estava sentado em uma cadeira e sacudindo um biscoito na frente do focinho do cachorro.

— Boa noite – Akame respondeu, timidamente, olhando para o chão.

— Akame-chan – Winry falou, animada – Chegou bem na hora. Venha. Sente-se com o Al-kun porque eu já vou chamar os outros para o jantar.

Akame andou em passos miúdos até a mesa, ainda encarando os sapatos, e sentou na beirada de uma cadeira. Sabia que Alphonse estava acompanhando seus movimentos com os olhos e não suspendeu o rosto para confirmar. Porém, um barulho de pancada, seguido de um latido e uma tremida na mesa, fizeram com que ela olhasse para cima.

Alphonse estava com uma cara de susto enquanto que com uma mão segurava a mesa e com a outra segurava alguns objetos sobre ela. Parece que Den aproveitou um momento de distração de Alphonse e tomou o biscoito de sua mão. Por causa da reação inesperada do cachorro, Alphonse acabou se assustando e, sem querer, esbarrou na mesa e no cachorro. Den soltou um ganido, passou entre as pernas da mesa e correu para a sala com o biscoito na boca, quase derrubando tudo.

— Al, tenha cuidado – Winry o repreendeu – Olha. Vocês quase derrubaram o presente do senhor Armstrong.

O major Armstrong deu de presente um frasco para guardar coisas cuja tampa, nada mais, nada menos, era uma escultura do próprio sem camisa e exibindo os músculos. Na opinião de Alphonse, Edward fez uma cara muito engraçada quando abriu o presente.

— Desculpe, Winry – Alphonse pegou uma das batatas cortadas em fatias dentro de uma travessa e a posicionou abaixo do próprio nariz, imitando toscamente um bigode – Principalmente, porque – ele fez uma cara séria e imitou a voz do major – esse pote foi passado de geração em geração na família Armstrong!

— Você está ficando impossível – Winry riu e saiu da cozinha – Deve ser influência do Edward.

Restaram apenas Akame e Alphonse na cozinha. Ficaram em silêncio por uns segundos, mas...

— Eu vi isso, viu? – Alphonse apontava para Akame.

Akame lançou um olhar de confusão para ele. Alphonse estava com um sorriso vitorioso estampado nos lábios.

— Eu vi você rindo – ele explicou – Achou minha imitação do major engraçada?

Akame ficou com as bochechas levemente coradas e olhou para as mãos sobre o colo.

— Prefiro ver você assim. Sorrindo – Alphonse deu um suspiro – Akame-chan – ele chamou, lentamente – Não precisa ficar assim. Não estou chateado com você...

Ela suspendeu os olhos com receio e viu Alphonse com um sorriso sincero no rosto.

— Você deve ter tido seus motivos – Alphonse sorriu sem mostrar os dentes – Eu não te condenei antes e não é agora que vou fazer isso.

Akame deixou um sorriso discreto escapar contudo, antes de poder responder alguma coisa, Edward chegou à cozinha fazendo barulho.

— Espero que tenham deixado algo para mim – ele diz, puxando uma cadeira e sentando.

— Nem começamos, Ed – Alphonse abriu espaço para o irmão na mesa enquanto vovó Pinako e Winry acabavam de passar pela porta.

******************************

O Führer Grumman ainda estava organizando alguns papeis em seu escritório. Já havia passado, e muito, o horário de ir embora, no entanto, como ele próprio gostava de dizer, o trabalho de governante de um país não tinha fim.

— Com licença, senhor – um militar bateu na porta – Mas trago notícias importantes.

— Entre, soldado – o Führer faz um aceno com uma mão e o soldado entra, batendo continência.

— Os subordinados da General de Divisão Armstrong enviaram o relatório solicitado – o soldado falava em pose de sentido – Eles descreveram terem visto um rapaz que bate com as descrições de um dos procurados nas proximidades da capital de Xing. Segundo fontes, ele foi oficial da Marinha do Império. E há provas contundentes de que esse rapaz é portador de uma Teigu.

— E nossos espiões – o Führer recostou-se na cadeira – espalhados por Xing? Alguma novidade?

— Eles disseram que o país recebeu muitos refugiados do Império, senhor – o soldado estufava mais o peito – Alguns dos refugiados foram identificados como ex-integrantes tanto do Exército Revolucionário quanto do Exército do Império ou das divisões especiais da Polícia Secreta.

— Entendo – ele alisa os bigodes – Descansar, soldado. Você está dispensado.

Repetindo o gesto de continência, o soldado sai muito solenemente da sala.

— Quer dizer – Grumman pensa alto – que vocês resolveram se esconder em Xing, não é? E pensar que, há poucos dias atrás, isso tudo não passava de uma lenda...

******************************

Edward lavava os pratos do jantar, resmungando. Não conseguia entender como eles conseguiram sujar tantos pratos. Alphonse o ajudava, enxugando e guardando nas prateleiras.

— Não resmungue tanto, Ed – Alphonse diz em um tom brincalhão – Ou vai acabar ficando com a cara assim.

Edward bufou de frustração e mudou de assunto.

— É amanhã – perguntou – que você vai apresentar suas pesquisas na universidade?

— Sim, Ed – ele sorriu, animado – Já tenho tudo preparado. Você vai assistir, não é?

— Deixar de ver uma apresentação do meu irmão favorito sobre Rentanjutsu rodeado dos maiores pesquisadores de Alquimia de Amestris? – Edward sorriu – Não perderia por nada.

— Ótimo – Alphonse guardou os últimos pratos – Queria que a vovó, a Winry e a Akame também pudessem ir...

— Por falar naquela assassina de olhos esquisitos – Edward aproximou do irmão e cochichou em seu ouvido – Eu vi tudo, viu?

— Do que está falando? – Alphonse jogou a cabeça para trás, desconfiado.

— Eu vi a troca de olhares entre vocês durante o jantar todo – Edward fechou a cara – O que está acontecendo, heim?

— Nós só fizemos as pazes – Alphonse encolheu os ombros – Não é nada, Ed.

— E eu sou obrigado a ficar assistindo você flertando com uma assassina – Edward franziu o cenho – E a May, heim?

— O que tem a May?

— Achei que vocês... – Edward meneou a cabeça.

— Não – Alphonse o interrompeu – May foi minha instrutora, Ed. Ela é só uma menina.

— Ela continua nanica depois de tanto tempo, é?

— Bom – Alphonse franziu o cenho – A May cresceu um pouco. Ela está um pouco diferente. Mas eu não consigo dissociar a imagem dela hoje com a imagem dela quando a conhecemos.

— Mas ela sempre gostou de você, Al – Edward olhou desconfiado para o irmão – Lembra que ela hostilizou a Winry porque pensou que vocês tinham algo?

— E eu não sei? – Alphonse bufou, contrariado – Precisava ver como era lá em Xing.

— Vai fazer o quê quando ela vier para o casamento? – uma ruga surgiu entre as sobrancelhas de Edward – Esqueceu que você e ela são os meus padrinhos?

— Eu e May não temos nada, Ed – Alphonse mostrou a palma das mãos – Não devo nada a ela. E eu e Akame somos só amigos.

— Até parece que a May vai mesmo acreditar nessa historinha – Edward enxugou as mãos em um pano e saiu da cozinha.

******************************

Akame girou e aparou o golpe de três espadas ao mesmo tempo com sua espada. Ela estava desde manhã em um dos laboratórios de pesquisa do exército de Amestris. Os pesquisadores haviam a colocado em uma sala especial onde ela deveria demonstrar mais uma vez suas habilidades de espadachim e, por isso, duelava com quatro soldados amestrinos ao mesmo tempo. Por medida de segurança, seus oponentes usavam roupas especiais como proteção aos cortes mortíferos da Murasame. Atrás de um vidro instalado em uma das paredes, cientistas munidos com suas pranchetas anotavam incansavelmente suas observações.

— Muito bem, subtenete Elric – um dos cientistas, alto e de cabelos pretos e espetados, chamou a atenção da garota depois dela ter derrotado seus adversários – Vamos fazer uma pausa para o almoço e depois recomeçamos.

Akame guardou a Murasame na bainha e saiu, passando por entre seus oponentes naquele exercício, ainda caídos no chão e gemendo, em direção à cantina sem nem dizer uma palavra.

Mais cedo, eles analisaram minuciosamente a espada e ainda não conseguiam entender qual foi o processo alquímico utilizado para produzir a espada. Divergiam nas opiniões, contudo em uma coisa eles tinham certeza: aquele era um tipo de alquimia nunca antes vista em Amestris.

— E o que faria a espada produzir esse veneno? – um cientista baixinho perguntava.

— Poderia ser a garota que faz alguma transmutação desconhecida... – um outro começou.

— Não – um homem de barba loura o interrompeu – Estamos de acordo que a garota não é alquimista. Mas temos que levar em conta de que a espada é como uma extensão do corpo dela. Há uma ligação muito forte entre os dois. E é uma ligação quase simbiótica.

— É como se a espada a tivesse escolhido – o rapaz de antes completou – Dizem que você precisa merecer empunhá-la. Segurar a espada sem merecer é quase a mesma coisa que fazer um transplante de um órgão que não seja compatível com o paciente.

— E sem dúvida – o primeiro cientista rebateu – independente da quantidade de cortes, o veneno não acaba – e vira-se para o cientista que estava calado até o momento – O que o senhor acha?

— Só há uma explicação – doutor Marcoh levanta da cadeira – A espada é um organismo vivo.

******************************

Alphonse conferiu tudo duas vezes antes de sair de casa. Ele e Edward pegaram o trem para a cidade cedo e chegaram à universidade com bastante antecedência. Dirigiram-se ao prédio principal e foram recebidos pelo reitor e mais outros três professores da instituição.

— Prazer em recebê-los, irmãos Elric – o reitor sorria enquanto cumprimentava os dois e os conduzia até o auditório principal.

O auditório era imenso. Tão grande quanto o teatro da Cidade Central onde aconteciam grandes espetáculos de ópera ou apresentações dramáticas de grandes companhias. Alphonse estava impressionado com toda essa grandiosidade e muito ansioso com a possibilidade de falar para um grande público.

Com a ajuda de outras pessoas, Alphonse organizou suas anotações enquanto os primeiros convidados chegavam. Ele sentou-se no meio de uma mesa comprida posicionada no centro do palco e o reitor e os professores o ladeavam. Edward sentou-se na plateia, em uma das cadeiras da frente. Mais pessoas continuavam a chegar e, em menos de meia hora, o auditório estava quase lotado. O reitor olhava o tempo todo para o relógio antes de levantar e pedir silêncio.

— É um imenso prazer ver todos aqui – o reitor virou na direção de Alphonse – para prestigiarmos uma visita ilustre, Alphonse Elric! – e indica a primeira fileira da plateia depois dos aplausos pararem – E também contamos com a presença de seu irmão e ex-Alquimista Federal, Edward Elric. Inclusive, ele irá apresentar suas descobertas no oeste em outra ocasião.

Os aplausos ecoaram pelo grande salão. Edward fez um breve aceno de onde estava.

— O senhor Alphonse Elric – o reitor retomou a apresentação – é membro honorário de nossa universidade e um grande pesquisador de Rentanjutsu, a alquimia utilizada em Xing...

Alphonse correu os olhos pela plateia e ficou mais nervoso. O auditório estava mais cheio do que ele esperava. Respirou fundo e seus olhos encontraram com os de Edward. O irmão mais velho acenou com a cabeça, encorajando o caçula com os olhos. Ele confiava em sua capacidade. Alphonse se sentiu mais confiante.

— ... então, sem mais delongas – o reitor pigarreou solenemente antes de falar – passo a palavra para Alphonse Elric – e mais uma chuva de palmas se iniciou.

— Muito obrigado pela calorosa recepção – Alphonse sorriu simpático após os aplausos diminuírem – Como bem sabem, estive nesses últimos anos em Xing e estudei a fundo a Alquimia praticada pelos sábios xingueses.

Alphonse iniciou seu relato contando algumas situações engraçadas que passou em Xing e conseguiu arrancar algumas risadas da plateia. De forma descontraída, ele contou os princípios de uma nova teoria que formulou: a Alquimia Reconstrutiva. Unindo os conhecimentos da Alquimia convencional de Amestris com a Alquimia de Xing e respeitando a Lei da Troca Equivalente, era possível ampliar o potencial de transmutações e permitir a reconstituição de tecidos humanos vivos com objetivo de curar ferimentos e, até menos, restaurar membros arrancados ou amputados. Alphonse afirmava que isso poderia melhorar consideravelmente a qualidade de vida de muitas pessoas.

Ao final da exposição, Alphonse foi muito aplaudido e recebeu congratulações pelo trabalho. No entanto, antes de finalizar a apresentação, o reitor abriu espaço para o público fazer perguntas ao convidado. As primeiras perguntas foram sobre as propriedades terapêuticas da alquimia de Xing e seus usos na medicina, até que...

— É verdade – um moço na plateia levantou a mão, meio receoso – que o senhor encontrou com uma pessoa que carrega a Murasame?

— Em primeiro lugar, não me chame de senhor – Alphonse sorriu, apesar de estar um pouco desconfortável com a pergunta – Em segundo, vocês devem ter ouvido alguma história sobre isso. Bom, asseguro que as pessoas dizem muitas coisas...

— É verdade que a Murasame mata com só um corte? – outra pessoa mais atrás levanta a mão.

— E que a espada escolhe quem vai empunhá-la? – outro aluno, ao lado do anterior, perguntou.

— Bom, a Murasame – Alphonse dá um longo suspiro antes de prosseguir – A Murasame... Existem lendas do Extremo Oriente que falam de um fabricante de katanas versado nas artes da Alquimia, chamado Murasame, cujas espadas ficaram famosas por serem tão afiadas que, dizem, eram capazes de dividir oceanos ou cortar o ar. Como as espadas eram muito temidas por serem terrivelmente implacáveis, começaram a correr boatos de que a principal matéria-prima para fabricá-las era sangue humano fresco. Muitas pessoas chamavam essas espadas de espadas demoníacas, mas não existe nada para comprovar tal afirmação.

— E é verdade que ela escolhe o dono? – o rapaz insistiu.

— Bom – Alphonse bebe um gole de água e pigarreia um pouco – segundo a mitologia, a espada gosta de matar e seu portador, além de precisar ser um exímio espadachim, deve aceitar o legado de mortes da espada. Porém, seja porque gostassem de se vangloriar ou intimidar adversários, ou porque de fato acreditavam no que diziam, a verdade é que por durante séculos vários guerreiros afirmaram possuir a última espada do fabricante Murasame. Dizem que sua última espada foi encomendada pelo primeiro Imperador de uma nação muito distante do Oriente e essa, diferentemente das demais, foi feita com partes de bestas mitológicas e, por isso, possuiria um veneno poderoso e incurável. Juntamente com ela, foram construídas outras armas partidas do mesmo princípio, as quais ficaram conhecidas como Armas Imperiais ou Teigus. Mas, como eu mesmo disse, isso são lendas.

— Mas como a espada poderia escolher? – o rapaz continuou e algumas pessoas a sua volta começavam a cochichar – Seria possível que o fabricante tenha... ele tenha transmutado uma alma humana na espada?

— Não. Não. Eu te afirmo. Não há a possibilidade de ter sido transmutada uma alma humana na espada – Alphonse abanou a cabeça – Eu sei disso melhor do que ninguém.

— Como pode afirmar isso? – um outro perguntou.

— Senhores, por favor – o reitor resolveu intervir ao notar o desconforto de Alphonse – vamos nos concentrar no assunto que o convidado trouxe para expor. Mais alguma dúvida sobre as propriedades curativas da Rentanjutsu...

— Magnífico Reitor – um dos professores o interrompeu – acho que o convidado pode responder as perguntas dos ouvintes, sem receio. Acredito que o interesse no assunto é estritamente acadêmico, não é mesmo?

— Sim – o estudante falou, temeroso – Hipoteticamente falando, se essas tais... Teigus fossem reais, haveria essa possibilidade de ter sido transmutado uma alma humana nelas?

— Bom – Alphonse suspirou mais uma vez – a Murasame, assim como as outras Teigus, absorve os conhecimentos de seus mestres e acumula poder e força com o passar do tempo. E, apesar de que eles podem repetir comportamentos aprendidos e imitar um organismo vivo, não há a possibilidade de ter sido transmutada uma alma humana nela porque eles não são organismos vivos. Há relatos de Teigus com forma animal e, até mesmo, sobre uma Teigu que possuía uma forma humanoide. Infelizmente, não podemos comprovar as afirmações. Não podemos provar nem mesmo sua existência. Não se pode afirmar que elas tenham uma consciência como nós e elas também não cumprem as etapas de vida de um ser vivo. Ou seja, elas não nascem, não crescem, não se reproduzem e, também podemos dizer, elas não morrem. Elas podem ser destruídas como qualquer ferramenta e, de fato, elas são ferramentas.

— E como elas sabem que o candidato cumpre os pré-requisitos? – outra pessoa na plateia levanta a mão – Elas teriam algum tipo de inteligência?

— Não uma inteligência como a nossa – Alphonse corrigiu – Mas uma inteligência artificial. É bem possível que cada Teigu seja capaz de reconhecer padrões, graças a sua habilidade de absorver informações dos seus vários mestres. Baseando-se nessas informações acumuladas, elas podem identificar potenciais portadores como, por exemplo, a Murasame transfere sua lealdade para o próximo dono quando este supera o anterior, em geral matando-o...

— Então, se fosse verdade, aquela garota que veio com você – outra pessoa cortou sua fala – teria que matar o antigo dono?

— Eu acho que essa pergunta é irrelevante – Edward não aguentou mais e levantou-se da sua cadeira – Se alguém não tiver mais nenhuma pergunta sobre a Alquimia Reconstrutiva, podemos dar por encerrada essa apresentação.

— Exatamente – o reitor sorri, consultando um relógio preso na parede – Já ultrapassamos demais o nosso tempo. Então – ele levanta da mesa e os outros o repetem – uma salva de palmas para nosso convidado especial, Alphonse Elric!

A maioria das pessoas no auditório levantou e bateu palmas. Alphonse agradeceu com um aceno de cabeça e um sorriso nervoso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Bom, agora tenho que ir porque preciso acordar cedo amanhã.
Até sexta.



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