A Assassina e o Alquimista escrita por Lilás


Capítulo 12
Alquimia da Destruição


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!! Mais uma sexta!! Antes de começarem a ler, vou pedir desculpas antecipadas. Não pude ter muito cuidado com o capítulo de hoje porque precisei cuidar de algumas coisas. Se perceberem algum erro, me avisem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/695826/chapter/12

Winry estava muito nervosa. Afinal, era sua noite de núpcias. Ela e Edward passariam a noite sozinhos na casa reconstruída dos irmãos Elric. Alphonse insistiu para que aquela fosse a nova casa do casal. Ele preferia continuar morando com a vovó Pinako para não atrapalhar a nova vida do irmão e da cunhada. A festa durou a noite toda, mas ela e Edward resolveram ir embora pouco antes das oito e meia e, agora, ela se encontrava no maior quarto de sua nova casa.

Ela torceu as mãos, nervosa, enquanto corria os olhos pelo cômodo. Já havia trocado seu lindo vestido por uma camisola igualmente bonita e mais leve. Edward estava lá embaixo, na cozinha, fazendo sabe-se lá o quê. Talvez, também estivesse tentando reunir coragem.

Precisava se acalmar. Olhou mais uma vez para aquela cama imensa e engoliu em seco. Suspirou e andou até a janela. Era uma noite calma e silenciosa. As estrelas não poderiam estar mais bonitas, pensou. Ouviu uma batida suave na porta e virou-se.

— Ed? – chamou, baixinho.

Edward estava semioculto pela porta como se estivesse tentando se proteger de algo.

— Desculpe – ele pigarreou para disfarçar – Eu... eu... peço licença...

— Não precisa pedir licença – Winry o interrompeu – É o meu marido agora. Pode entrar.

Edward entrou cautelosamente no quarto com as mãos no bolso e visivelmente inquieto. Ainda usava o colete e a gravata, apesar de já ter tirado o paletó.

— Você está muito linda – Edward arregalou os olhos, deslumbrado. Não sabia direito o que deveria dizer naquele momento.

— Ah, não é nada – Winry virou o rosto, envergonhada – É só uma camisola comum que...

Mas não conseguiu continuar porque Edward se aproximou com passos miúdos e calculados. Winry prendeu a respiração quando ele parou na sua frente. Os dois se encararam por alguns minutos até Edward levantar uma mão e acariciar a bochecha de Winry.

— Ed... – ela sussurrou.

— Eu esperei tempo demais para ficarmos juntos – Edward respondeu no mesmo tom – E, agora, vamos ficar juntos para sempre.

Muito delicadamente, Edward envolveu a cintura de Winry e a puxou para um beijo suave e apaixonado. Eles eram apenas duas almas unidas por aquele simples contato de bocas. Das bocas para o carinho das mãos a percorrer seus corpos arrepiados, procurando, se conhecendo, se encontrando, se unindo. Estavam os dois envolvidos na mesma sintonia que acomete os apaixonados enquanto o mundo lá fora não tinha nenhuma importância. O mundo poderia acabar lá fora. Nenhum dos dois ouviria. Estavam perdidos entre abraços e beijos, e cheiros, e novas sensações. Seus corpos clamando por uma aproximação urgente e as roupas atrapalhavam. Atrapalhavam tanto que precisaram ser removidas e, em poucos instantes, jaziam esquecidas no chão.

— Você promete, Ed? – Winry respirou com dificuldade, ainda dentro de um beijo.

— O quê? – Edward estava com os pensamentos um pouco anuviados.

— Promete que vamos ficar juntos para sempre? – ela fez um esforço para a voz sair.

— Prometo – Edward suspirou – Prometo, sim, meu amor...

Quando os primeiros raios de sol despontaram no horizonte, os dois ainda estavam nos braços um do outro, enrolados em um grosso lençol sobre a nova cama. Mais felizes do que nunca. Felizes como nunca poderiam sentir depois de tanto tempo.

— Então, meu marido – Winry falava em um tom divertido, com a cabeça sobre o peito desnudo de Edward e fazendo desenhos imaginários com a ponta do dedo no rosto dele – o que deseja fazer hoje?

— Por mim – ele deu um longo suspiro e envolveu a cintura dela com os braços – ficaria com você aqui o resto do dia.

— Ora, ainda temos muita coisa para fazer – Winry sorri e faz menção de sair da cama, mas Edward a puxa de volta – Ed, podemos aproveitar nossa lua de mel de várias formas. Não quer ir almoçar com a vovó e o Al?

— Não é isso – Edward apoia as costas na cabeceira da cama e faz Winry sentar ao seu lado – Preciso dizer uma coisa para você. É sobre nossa lua de mel.

— O que é? – Winry ri, sem perceber o tom sério de Edward – Por acaso, você estava planejando me sequestrar e levar para alguma cidade paradisíaca? Ou você tem pensamentos mais ousados?

— Bom, é que – Edward hesita – Nós vamos ter que adiar a lua de mel.

— Como é? – Winry o encara, sem entender.

*******************************

O Terceiro Laboratório era um prédio do governo localizado no coração da Cidade Central. Como Falman dissera, o lugar era quase abandonado e não se realizavam pesquisas muito importantes por lá. Ou melhor, isso era o que o Exército queria que pensassem. Nos corredores e salas do subsolo, rastros de experimentos possivelmente ilegais estavam por toda parte. Por isso, guardas monitoravam o lugar dia e noite. Além de ser fortemente guardado, situava-se muito próximo à Central de Comando do governo. Poucas pessoas conseguiriam invadir com sucesso uma fortaleza como aquela.

Doutor Marcoh sabia muito bem disso e tinha ciência dos riscos que estavam correndo. Ele chegou cedo ao laboratório naquele dia e trabalhou normalmente.

— Ainda aqui, Marcoh? – um dos cientistas de aspecto jovial e grandes óculos o cumprimentou – Está muito tarde. Venha. Vamos tomar um café.

— Só um momento, Gustav – Marcoh apagou as luzes da sala principal do laboratório – Vamos, sim. Preciso de um pouco de café.

— Soube que você estava ontem no casamento do Edward Elric – Gustav pegou dois copos e uma cafeteira em um cômodo que parecia uma grande cozinha – Como o tempo passa rápido! Lembro quando esse garoto era bem pequeno...

Os dois nem bem encheram seus copos e beberam o primeiro gole de café quando ouviram um estrondo vindo da entrada principal do prédio.

— O que está acontecendo? – Gustav se assustou.

O edifício chacoalhou um pouco como se uma bola de demolição estivesse derrubando as paredes. O barulho foi acompanhado de uma nuvem de poeira e alguns soldados correram de vários lugares, enchendo os corredores, na direção da entrada do prédio.

— Espere, soldado – Gustav puxou um dos guardas pela manga da camisa – O que está acontecendo? Que barulho é esse?

— Uma mulher, senhor – o soldado responde, rapidamente – Uma mulher acaba de invadir o laboratório. E bem na hora da troca de guarda. Não temos muitos reforços disponíveis.

— O quê? – Gustav se espantou – Uma mulher sozinha invadiu essa fortificação?

— Não é uma mulher comum, senhor – o soldado retrucou – Ela é uma alquimista. E uma das mais talentosas que já vi. Ela faz transmutações sem precisar desenhar círculo de transmutação! Recomendo que tome cuidado, senhor – e saiu correndo novamente.

— Ouviu isso, Marcoh? – Gustav voltou-se para o colega – Nós vamos ter que... Hã?! Cadê ele?!

Se soubesse a verdade, nem Gustav precisaria se preocupar com o sumiço do doutor Marcoh e nem os guardas com a invasão do laboratório pela alquimista. Sem serem notadas, quatro figuras percorriam cautelosamente um túnel subterrâneo oculto próximo dali. Os quatro usavam roupas escuras que os cobriam totalmente, deixando apenas seus olhos descobertos.

— O final desse túnel – perguntou o que corria na frente – vai dar direto lá?

— Segundo o doutor Marcoh – o outro que corria ao seu lado puxou um pedaço de papel dobrado do bolso e o aproximou do rosto – precisamos virar aqui.

— Tem certeza? – o primeiro parou e o encarou.

— Estou apenas seguindo o mapa – respondeu.

— Lan Fan – o que estava falando primeiro virou-se para uma das sombras mais atrás – você consegue sentir a presença dela?

— Estou sentindo a presença de uma pessoa que não é amestrina, senhor Alphonse – Lan Fan se aproxima dos dois – Mas ainda está muito fraca. Precisamos nos aproximar mais.

— Deixa eu ver esse mapa, Edward-san – a figura ao lado de Lan Fan estendeu a mão.

— Sai pra lá, May – Edward puxou o papel – Eu sei o que eu estou fazendo.

— Precisamos nos apressar – Alphonse chamou a atenção deles – Não é seguro ficarmos aqui.

Os quatro percorreram uma passagem subterrânea escura por alguns longos minutos. O mapa feito pelo doutor Marcoh mostrou-se muito útil. Aqueles corredores e túneis pareciam um verdadeiro labirinto e, mesmo com as habilidades de Lan Fan e May de se guiar pelo ki, a energia vital das pessoas, seria difícil conseguir se localizar ali.

— Você parece cansado – Edward cochichou para o irmão.

— Não consegui dormir – Alphonse respondeu, secamente.

— Por quê? – Edward se espantou – Está tão preocupado assim?

— Ed – Alphonse suspirou – Se tudo isto está acontecendo com Akame, a culpa é minha porque foi eu quem a trouxe para cá. Eu disse que não iria deixar nada de ruim acontecer com ela.

— Que bobagem! Você tem que parar de ser tão exigente com você mesmo – Edward disse – Você não tem culpa. Não teria como você prever isso...

— Senhor Alphonse – Lan Fan acenou para os dois que iam mais à frente – Por aqui.

Eles dobraram à direita no final do último corredor e entraram em uma grande sala. O lugar era semelhante a um laboratório de cientista louco tirado de contos de terror. Estavam em uma grande sala circular onde tudo tinha um tom claro e espelhado, inclusive o piso e o teto. Frascos de vidro de todos os tamanhos e formas enchiam as prateleiras e competiam espaço com livros velhos e máquinas que faziam chiados ritmados. No centro da sala, em uma mesa comprida e estreita, uma garota dormia serenamente.

— Akame... – Alphonse suspendeu sua máscara, deixando metade do seu rosto à amostra, e se aproximou da garota, preocupado. Ela parecia estar...

— Não está morta – Lan Fan puxou a pálpebra de um dos olhos de Akame para cima – Mas deram um remédio muito forte para ela. Não vai acordar tão cedo.

Akame estava com a calça do uniforme do exército e uma camisa parecida com a que a capitã Hawkeye usa por debaixo do traje militar. Uma agulha estava presa no braço da garota e um tubo saia dele e se conectava com uma bolsa de líquido pendurada ao lado da mesa. Com cuidado, Edward removeu a agulha enquanto Alphonse lançava um olhar aflito para ele.

— Isso não é bom – Edward abanou a cabeça – Não dá para esperar a bela adormecida acordar. Vamos ter que carregá-la para fora daqui.

— Pode deixar que eu faço isso – Alphonse passou cuidadosamente uma das mãos por debaixo do pescoço de Akame e suspendeu a cabeça dela, preparando-se para carregá-la no colo.

— Nada disso, senhor Alphonse – May segurou o braço dele – Eu não vou deixar você ficar carregando outra garota na minha frente!

— Calem a boca vocês dois – Edward rangeu os dentes – Al, eu sou o único que não pode usar Alquimia. Eu vou carregando esse peso morto nas costas e você, May e Lan Fan prestem atenção para o caso de aparecer alguém. Vamos logo!

— Espera um pouco. Não podemos nos esquecer da Murasame – Alphonse chamou.

— Tem razão – Edward fez uma careta de aborrecimento – Afinal, nós viemos aqui também para levá-la.

— Não é essa aqui? – Lan Fan apontou para uma espada vermelha pousada sobre uma mesa próxima – Sinto uma energia forte vinda dela – ela franze a testa – Como se houvessem milhares de almas arrastando correntes por um limbo...

— Vamos deixar a poesia para depois – Edward cortou sua fala – Al, pega logo essa coisa e vamos cair fora daqui.

Alphonse não se moveu do lugar. Ficou encarando a Murasame com o olhar perdido.

— O que foi? – Edward o chamou – Anda logo. Não temos muito tempo. Você é o único que sabemos que pode pegar nessa coisa.

— Mas foi porque Akame deixou – Alphonse disse com a voz fraca – E, agora, nem dá para pedir permissão para ela...

— Vamos ter que arriscar – Edward incentivou – Vai. Você consegue.

Alphonse apertou bem forte os olhos e virou o rosto para o lado enquanto esticava a mão lentamente na direção da Murasame. Alphonse soltou abruptamente o ar que estava prendendo quando seus dedos envolveram a Murasame e May se assustou com sua reação.

— Está tudo bem – Alphonse segurou a Murasame com as duas mãos junto ao corpo – Não senti nada de novo.

— Então, para de ficar dando sustos nos outros – Edward disse, aborrecido – E me ajuda aqui.

Com o apoio dos três, Edward colocou Akame em suas costas. Os braços dela caiam em volta do seu pescoço e Edward a segurava pelos joelhos. Na opinião de Edward, ele e Akame estavam mais próximos agora do que ele gostaria de estar dela.

Eles saíram da sala com Lan Fan liderando o grupo enquanto Alphonse, com a Murasame presa nas costas, e May caminhavam ladeando Edward. Voltaram correndo pelos mesmos corredores aonde vieram e já estavam perto da saída quando sentiram não estarem sozinhos.

— Intrusos! – dois guardas correram até eles, sacando suas espadas.

Rapidamente, May pulou contra o guarda mais próximo e o derrubou com um único chute. Lan Fan chocou sua espada com a espada do segundo guarda, mas também conseguiu derrubá-lo facilmente após trocarem alguns poucos golpes. Infelizmente, mais soldados começaram a aparecer e, dessa vez, estavam armados com rifles e pistolas.

— Ei! Aquele baixinho sequestrou a garota – um dos soldados apontou para Edward, que tentava fugir para longe da confusão com Akame desacordada nas suas costas – Não atirem.

— COMO É QUE É?! – Edward esqueceu por um minuto de fugir e já voltava para tirar satisfações com aquele atrevido – QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE BAIXINHO?!

Alphonse juntou as mãos e se abaixou para tocar o chão. O piso entre eles e os guardas cedeu, criando um imenso buraco. Ao seu lado, May sacou suas kunais, desenhou um círculo de transmutação no chão na velocidade da luz, sabe-se lá como, e intensificou a área das distorções criadas por Alphonse.

— Cuidado!! Eles são alquimistas!! – os guardas corriam e pulavam para os lados, tentando se esquivar das deformações no chão.

— Brilhante dedução, Sherlock – Edward rosnou, mas Alphonse o impediu de avançar.

— Levem meu irmão para fora daqui – Alphonse gritou para Lan Fan e May – Eu alcanço vocês.

Depois de assentirem brevemente, May e Lan Fan escoltaram Edward para fora do prédio pelo caminho subterrâneo, apesar dos protestos do ex-alquimista. Alphonse posicionou-se na frente da entrada para impedir que eles fossem seguidos pelos guardas.

— Entreguem a garota e a espada e ninguém se machuca – um dos soldados gritou, com a arma apontada para Alphonse e escondido atrás de um dos destroços do piso. Mas a mão do soldado, que segurava a pistola, estava trêmula. E seus companheiros também pareciam estar assustados.

— O aquecimento do subsolo é feito com carvão – Alphonse comentou, casualmente, meio escondido atrás de um pedaço do piso – Mas não é carvão puro. Dá para sentir um cheiro fraco, porém desagradável, de dióxido de enxofre.

— Não... não se aproxime! – o soldado quase deixa a arma cair.

— Acabamos de sair de uma sala cheia de compostos químicos e encontrei isso lá – Alphonse estendeu um saco cheio de um pó branco – Sabem o que é isso? Nitrato de potássio. Também conhecido como salitre.

— E você é algum professor por acaso? – o soldado rebateu.

— O que vocês acham que dá se juntarmos salitre, carvão e enxofre? – Alphonse disse, estendendo a mão na direção de um dos canos da calefação.

Os soldados tiveram apenas tempo de arregalar os olhos quando finalmente compreenderam as palavras de Alphonse. Um estrondo gigantesco foi ouvido do lado de fora.

— Que droga foi essa? – Edward olhou para trás ao ouvir a explosão. Ele, May e Lan Fan já estavam do lado de fora e, inclusive, Edward acabara de acomodar Akame nos fundos de um carro com a ajuda de Havoc.

— Não dá tempo de saber, Edward – Havoc o puxou – Entra no carro.

— O Al ainda está lá dentro – Edward se desvencilhou de Havoc e quase correu de volta para a passagem, se um vulto não tivesse surgido no meio da fumaça.

— Vamos logo embora – Alphonse acenou para eles.

— Liga o motor, Fuery – Breda estava sentado no banco do carona, ao lado de Fuery.

— Que droga você fez lá dentro? – Edward reclamou com o irmão quando ele conseguiu alcançá-los e se apoiava na mão estendida de Havoc para entrar nos fundos do carro – Você estava tentando se matar?!

— O que importa é que estão todos aqui – Havoc aponta para Alphonse – E também a espada.

— E Akame? – Alphonse se aproximou da garota desacordada e apoiou a cabeça dela no colo – Nenhuma melhora?

— Eu disse que vai demorar para ela acordar – Lan Fan respondeu.

— Vocês arranjaram um carro grande, heim? – Edward olhou em volta – Parece até com um...

O fundo do carro era espaçoso e abrigava comodamente Havoc, Edward, Alphonse, May, Lan Fan e Akame, apesar de não ter bancos. Principalmente, porque era um...

— Carro funerário?! – Edward gritou – Quem teve essa ideia de pegar um carro funerário?!!

— Não vem, não, Edward – Breda disse na parte da frente – É uma boa ideia. Nenhum guarda vai querer parar um carro funerário.

— Quem teve essa ideia brilhante? – Edward resmungou – Se não foi o Havoc...

— Espera aí – Havoc falou, irritado – O que você está insinuando com isso, anão perdido da Branca de Neve?

— COMO É?!! – Edward rosnou – Quer dizer que, além daquele general safado, você também vai ficar me zoando?!

— Vocês dois querem parar de brigar? – May pediu.

— Pois é – Alphonse reclamou – Tem uma pessoa precisando descansar.

— Obrigado, Al – Edward alongou o braço – Eu confesso que estou um pouco enferrujado, mas até que ela não pesa muito...

— Não estou falando de você. Estou falando dela – Alphonse indicou Akame com a cabeça.

— Será que vocês podem parar de discutir? – Fuery pediu antes de Edward dar uma resposta malcriada para Alphonse – Não consigo me concentrar na estrada.

— AAAAAAAAHHH – gritaram Havoc, Edward e Breda ao mesmo tempo – CALA A BOCA, FUERY!! – e Breda acrescenta, dando um tapa na nuca de Fuery – E apenas dirija.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obs.: nunca fui uma boa aluna de química, mas eu lembro de algumas coisas. Salitre (nitrato de potássio), enxofre e carvão são os componentes básicos da pólvora negra, a primeira mistura explosiva a ser inventada, provavelmente pelos chineses. Dióxido de enxofre é um gás tóxico produzido pela queima de combustíveis fósseis contaminados com impurezas, no caso enxofre. Pelo menos, eu acho que é isso.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Assassina e o Alquimista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.