Eterna paixão. escrita por Katiana
Eu cheguei da escola e vi uma movimentacao descendo das escadas de casa.
Umas mulheres estavam levando embora livros que aparentavam ser MEUS.
– Ei, onde vão com os meus livros. Disse a uma jovem que baixou a cabeça.
– Estou lhe perguntando. Disse brava.
Meu pai desceu as escadas.
– Esses seus livros foram doados para a biblioteca do convento. Disse ele sorrindo. - Agora que vai se casar não precisa deles, e nem do seu diário.
Disse ele com o meu diário em mãos.
Eu o tomei de sua mão.
– Meu diário não, é o único com quem posso conversar.
Ele se enfezou.
– Se tirar mais uma vez da minha mão qualquer coisa eu irei lhe bater, entendeu? Perguntou ele.
– Entedi papai. Disse triste.
– Seu diário até seu casamento por ficar, Mais depois irá esquece-lo. Disse ele indo para a cozinha.
Meu sentei no sofá chorando.
Arthur apareceu.
– Não fique assim. Me abraçou.
– Como não ficar, olha o que o papai está fazendo comigo. Chorei em seus braços.
– Bom, não tenho como lhe dizer que vai ficar tudo bem, papai é torrão Quando quer.
Sorri para ele.
– Mais se quiser podemos andar na Praça. Sorriu
– Claro.
Saímos de casa e fomos para a praça de charrete.
Quando começamos a andar pela Praça as pessoas me olhavam e cochichivam.
– Com certeza todos sabem. Disse meu irmão rindo.
Ri junto a ele.
Arthur me comprou pipocas e nos sentamos em um dos bancos da praça.
– Como acha que vai ser o seu casamento? Perguntou ele.
– Chato. Disse seria.
Ele riu.
– Ei, não ria. Disse brava.
– Me desculpe eu..... Ele olhou para a frente. - Seu noivo se aproxima. Sorriu ele.
Me levantei.
– Srta. Elena. Disse ele beijando minha mão.
– Sr. Rodolfo.
Arthur sorriu.
– Bom vou deixa-los a sós.
– Não vai não. Disse baixo olhando para ele.
Arthur saiu nos deixando no meio da praça com todos nos olhando.
– Por mais que não goste de mim, poderemos talvez sejamos amigos. Disse ele sorrindo.
– Nem sua amiga, sua mulher, sua inimiga, nada. Disse indo ate minha carruagem.
– Srta. Elena. Disse ele me acompanhando. - Começamos com o pé esquerdo. Entrou em minha frente.
– Não quero nada do Sr. Disse tentando passar.
– Mais vai ter que querer, serei seu marido por mais que não goste e será minha esposa teremos que conviver bem.
Respirei fundo.
– Não. Disse seria.
Ele respirou fundo e segurou meu braço.
– Eu quis ser legal, Mais a Srta. És muito chata. Disse ele.
– E você é muito irritante.
Me sentei em minha carruagem e fui para a Fazenda. Quando cheguei meu pai estava bebendo.
– O que foi? Perguntei preocupada.
– Sua mãe está doente. Disse ele bebendo. - Disse que é apenas uma gripe.
Me aliviei.
– Então por que está bebendo, só é uma gripe. Disse.
Ele respirou fundo.
– Sua mãe acha que pode estar grávida, Mais ela não pode ter filhos, ela teve um parto difícil quando você nasceu e o médico mandou ela não ter mais filho algum se quiser viver mais. Disse ele.
Subi as escadas e fui até ela.
– Oi filha. Ela acariciava sua barriga.
– Papai me contou tudo. Disse chorando. - Não posso perde-la.
Ela sorriu.
– Não vai, se eu estiver mesmo grávida eu vou ter um parto normal e não morrerei. Disse ela me beijando no rosto.
Fiquei deitada com ela na cama até ela dormir.
Desci as escadas e fui para a sala quando eu o vi novamente.
– O Sr. Aqui? Disse brava.
Rodolfo sorriu.
Meu pai estava logo atrás de mim.
– Rodolfo veio para avisar que você já marcou a data do casamento. Disse ele.
– Mais não seria eu, a fazer isso? Perguntei
– Eu estava na Praça e depois de falar com a Srta. Fui até a igreja e já marquei. Sorriu.
Que ódio dele.
– Sua mãe ficará feliz com essa notícia, poderá tera-la daquela cama.
– A senhora minha sogra está doente? Perguntou Rodolfo.
– Sim. Disse. - Mais fique despreocupado que estou cuidando dela. Sorri
– Terei que vir mais aqui então, tenho que ficar perto da minha sogra. Me provocou ele com um sorriso.
Fiquei com raiva.
– Não precisa. Disse.
Meu pai foi até ele me repreendendo com o olhar.
– Claro que pode, fará parte da família daqui alguns dias. Disse Meu pai.
Papai e ele foram para o escritório e fiquei sentada na sala.
– Espero que não venha com frequência na minha casa. Disse indo com ele até a porta.
A mando do meu pai.
– Não verei, tenho várias coisas para fazer mais se der eu virei mesmo não querendo, gostei da sua mãe, Mais simpática que a filha.
Sorri pelo elogio.
– Até mais Srta. Elena. Ele beijou minha mão que estava descoberta, sem luvas. - Mão macia. Disse ele.
Retirei minha mão da sua brutalmente.
Ele acariciou meu rosto.
– Acho que não é só suas mãos que são macias, acho que seu corpo inteiro.
Ele tentou me beijar. Mais desviei.
– Tenha uma boa tarde Sr. Rodolfo.
Entrei antes que ele pudesse dizer algo.
– Deveria ser mais legal com ele. Disse meu pai.
Respirei fundo.
– seria legal se não tivesse compromisso com ele. Sorri.
Meu pai sorriu e foi para o escritório.
Me deitei ao lado da minha mae. Não vou deixá-la por nada.
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Mais um capítulo. Beijos Ate o próximo.