Eterna paixão. escrita por Katiana


Capítulo 2
Livros doados.




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Eu cheguei da escola e vi uma movimentacao descendo das escadas de casa.

Umas mulheres estavam levando embora livros que aparentavam ser MEUS.

– Ei, onde vão com os meus livros. Disse a uma jovem que baixou a cabeça.

– Estou lhe perguntando. Disse brava.

Meu pai desceu as escadas.

– Esses seus livros foram doados para a biblioteca do convento. Disse ele sorrindo. - Agora que vai se casar não precisa deles, e nem do seu diário.

Disse ele com o meu diário em mãos.

Eu o tomei de sua mão.

– Meu diário não, é o único com quem posso conversar.

Ele se enfezou.

– Se tirar mais uma vez da minha mão qualquer coisa eu irei lhe bater, entendeu? Perguntou ele.

– Entedi papai. Disse triste.

– Seu diário até seu casamento por ficar, Mais depois irá esquece-lo. Disse ele indo para a cozinha.

Meu sentei no sofá chorando.

Arthur apareceu.

– Não fique assim. Me abraçou.

– Como não ficar, olha o que o papai está fazendo comigo. Chorei em seus braços.

– Bom, não tenho como lhe dizer que vai ficar tudo bem, papai é torrão Quando quer.

Sorri para ele.

– Mais se quiser podemos andar na Praça. Sorriu

– Claro.

Saímos de casa e fomos para a praça de charrete.

Quando começamos a andar pela Praça as pessoas me olhavam e cochichivam.

– Com certeza todos sabem. Disse meu irmão rindo.

Ri junto a ele.

Arthur me comprou pipocas e nos sentamos em um dos bancos da praça.

– Como acha que vai ser o seu casamento? Perguntou ele.

– Chato. Disse seria.

Ele riu.

– Ei, não ria. Disse brava.

– Me desculpe eu..... Ele olhou para a frente. - Seu noivo se aproxima. Sorriu ele.

Me levantei.

– Srta. Elena. Disse ele beijando minha mão.

– Sr. Rodolfo.

Arthur sorriu.

– Bom vou deixa-los a sós.

– Não vai não. Disse baixo olhando para ele.

Arthur saiu nos deixando no meio da praça com todos nos olhando.

– Por mais que não goste de mim, poderemos talvez sejamos amigos. Disse ele sorrindo.

– Nem sua amiga, sua mulher, sua inimiga, nada. Disse indo ate minha carruagem.

– Srta. Elena. Disse ele me acompanhando. - Começamos com o pé esquerdo. Entrou em minha frente.

– Não quero nada do Sr. Disse tentando passar.

– Mais vai ter que querer, serei seu marido por mais que não goste e será minha esposa teremos que conviver bem.

Respirei fundo.

– Não. Disse seria.

Ele respirou fundo e segurou meu braço.

– Eu quis ser legal, Mais a Srta. És muito chata. Disse ele.

– E você é muito irritante.

Me sentei em minha carruagem e fui para a Fazenda. Quando cheguei meu pai estava bebendo.

– O que foi? Perguntei preocupada.

– Sua mãe está doente. Disse ele bebendo. - Disse que é apenas uma gripe.

Me aliviei.

– Então por que está bebendo, só é uma gripe. Disse.

Ele respirou fundo.

– Sua mãe acha que pode estar grávida, Mais ela não pode ter filhos, ela teve um parto difícil quando você nasceu e o médico mandou ela não ter mais filho algum se quiser viver mais. Disse ele.

Subi as escadas e fui até ela.

– Oi filha. Ela acariciava sua barriga.

– Papai me contou tudo. Disse chorando. - Não posso perde-la.

Ela sorriu.

– Não vai, se eu estiver mesmo grávida eu vou ter um parto normal e não morrerei. Disse ela me beijando no rosto.

Fiquei deitada com ela na cama até ela dormir.

Desci as escadas e fui para a sala quando eu o vi novamente.

– O Sr. Aqui? Disse brava.

Rodolfo sorriu.

Meu pai estava logo atrás de mim.

– Rodolfo veio para avisar que você já marcou a data do casamento. Disse ele.

– Mais não seria eu, a fazer isso? Perguntei

– Eu estava na Praça e depois de falar com a Srta. Fui até a igreja e já marquei. Sorriu.

Que ódio dele.

– Sua mãe ficará feliz com essa notícia, poderá tera-la daquela cama.

– A senhora minha sogra está doente? Perguntou Rodolfo.

– Sim. Disse. - Mais fique despreocupado que estou cuidando dela. Sorri

– Terei que vir mais aqui então, tenho que ficar perto da minha sogra. Me provocou ele com um sorriso.

Fiquei com raiva.

– Não precisa. Disse.

Meu pai foi até ele me repreendendo com o olhar.

– Claro que pode, fará parte da família daqui alguns dias. Disse Meu pai.

Papai e ele foram para o escritório e fiquei sentada na sala.

– Espero que não venha com frequência na minha casa. Disse indo com ele até a porta.

A mando do meu pai.

– Não verei, tenho várias coisas para fazer mais se der eu virei mesmo não querendo, gostei da sua mãe, Mais simpática que a filha.

Sorri pelo elogio.

– Até mais Srta. Elena. Ele beijou minha mão que estava descoberta, sem luvas. - Mão macia. Disse ele.

Retirei minha mão da sua brutalmente.

Ele acariciou meu rosto.

– Acho que não é só suas mãos que são macias, acho que seu corpo inteiro.

Ele tentou me beijar. Mais desviei.

– Tenha uma boa tarde Sr. Rodolfo.

Entrei antes que ele pudesse dizer algo.

– Deveria ser mais legal com ele. Disse meu pai.

Respirei fundo.

– seria legal se não tivesse compromisso com ele. Sorri.

Meu pai sorriu e foi para o escritório.

Me deitei ao lado da minha mae. Não vou deixá-la por nada.


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo. Beijos Ate o próximo.



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