Eterna paixão. escrita por Katiana
Notas iniciais do capítulo
Ohhhh o capítulo esperado em amores? Kkkkkk
Saio do meu quarto, e desço para tomar café. Assim que eu chego na sala encontro minha mãe e meu pai sentados conversando com Rodolfo.
Suspiro antes de me pronúnciar.
— Bom dia. - Digo.
Ambos os três me encaram. Assim que a Minha mãe nota que sou eu, ela se levanta rapidamente e vem me abraçar.
— Filha, que saudades de você.
— Eu também mamãe. - Eu a abraço fortemente. Me desvencilhar dela. - Como a senhora está?
— Eu estou bem, e você? - Me observa de cima a baixo.
Eu suspiro.
— Ah mãe, eu... - Encaro Rodolfo. - Eu estou bem sim, graças a Deus.
— Que bom.
Vejo meu pai se levantar e vir ate nós duas.
— Oi filha. - Diz ele susperior.
— Oi pai, como estás?
— Estou muito bem, e espero que você também. Vossa mãe e eu viemos para a cidade pois tenho negócios a tratar com o vosso marido.
— Jura? - Encaro meu pai e Rodolfo curiosa.
— Sim, ele esta querendo comprar uma das minhas fazendas.
— Qual dela?
— A que você mais gosta de ir.
Fico surpresa.
— A que tem... O coreto no jardim?
— Sim.
Encaro meu marido completamente surpresa e feliz. Mas algo me diz que alguma coisa tem por de trás dessa tal comprar.
— Mas... É só compra mesmo? - Pergunto desconfiada.
Ambos os três se olham misteriosos.
— Sim filha, é só uma compra. - Responde minha mãe.
Rodolfo se levanta e vem ate mim.
— Elena, é só uma compra.
Eu o analiso de cima a baixo com desdém.
— É, pode ser. Mas quando será essa compra?
— Seu pai veio exclusivamente para isso. Iremos assinar os papéis ainda hoje mas eu preciso ver o estado da fazenda antes de comprar. Não que eu não acredite na palavra do vosso pai.
Meu pai se pronuncia.
— Eu entendo Rodolfo, são regalias dos negócios. Você pretende ir hoje mesmo analisar o estado da fazenda?
— Sim. Como disse, vamos assinar os papéis ainda hoje. É só o tempo da Elena tomar o café da manhã.
Minha mãe e meu pai nos encaram.
— Vocês não tomaram café juntos?
Engulo a seco. Não sei o que eu digo.
— Deixei Elena dormir mais um pouco, dormimos tarde ontem.
Minha mãe me encara maliciosa.
— O que fizeram ontem a noite.
Fico completamente envergonhada.
— Mãe... - Eu a repreendo.
— Me desculpe minha filha, sua mãe não quis ser entrometida.
— Tudo bem, esta perdoada.
— Obrigada.
Depois do meu café da manhã, fomos todos para a fazenda e quando eu digo todos Rosa também foi com o filho dela, eu não entendi o porquê nem questionei o porquê, eu estava tão animada para voltar a fazenda e ver como o meu coral favorito está. Será que meu pai o restaurou? Será que ele cuidou? Eu espero que sim.
Estar nesta carruagem com Rosa o filho dela e Rodolfo esta sendo tão constrangedor, eu me sinto excluída dos três. É como se... Eles fossem uma família. Meu Deus, o que eu estou pensando?
Eu não via a hora de chegar na fazenda e quando a carruagem parou eu desci primeiro feito uma louca e corri para andar ao redor da Fazenda. Estava tudo como sempre esteve, bom, pelo menos a parte de fora, não vi a parte de dentro ainda. Sigo para o meu coreto, lindo, e sento-me. Fico observando todo o jardim quando vejo a minha mãe se aproximar. Ela se senta ao meu lado
— Ainda continua lindo, do mesmo jeito. - Digo
- Sim, do mesmo jeito. Só que agora, você esta adulta e não é a mesma coisa. Adulta e mulher. - Suas últimas palavras me soaram com malícia. - Você e Rodolfo já... Dormiram juntos? - Ela pergunta curiosa.
Nego com a cabeça.
— Mas e aquilo que ele disse?
— A senhora se precipitou e entendeu errado.
Ela me olha incrédula.
— Eu não acredito que ainda não se deitou com o seu Marido, Elena.
— Mas pode acreditar mãe. Eu não me deitei com ele e acho que nunca vou me deitar.
— Elena, mas porque?
— Por que eu não o amo mamãe.
— Eu me deitei com o seu pai não o amando, e olha que eu tinha o sonho de me entregar para o homem que eu amasse.
— Eu sei, mas...
— Ate quando você acha que Rodolfo vai aguentar esta situação? Você sabia que ele pode te devolver? Imagina a vergonha que você ira passar.
— eu sei mãe...
— Nao, você não sabe. Elena, você não conhece a reputação de uma mulher divorciada, é pior do que a reputação de uma mulher viúva.
Abaixo a minha cabeça. Escuto ela respirar profundamente. Suas mãos me tocam com suavidade.
— Elena, você tem medo de ser feliz?
— O que? Não. É o que eu mais desejo.
— então porque não se permita a ser Feliz.
— Sexo não é a maior felicidade que alguém possa ter.
— Eu sei, mas... Ela é o caminho. Olha, se você permitir que a felicidade entre dentro de você, dentro do seu coração, então as portas estarão abertas para o amor.
— Eu... Eu não sei. Rodolfo não é o homem a quem eu quero dar o meu coração, muito menos meu corpo.
— Você não sabe. Filha, na vida de uma mulher, no nosso tempo, as vezes temos que arriscar com a opção que temos.
— E se isso não der certo?
—Pelo menos você tentou. Pense nisso.
Sorri.
— Obrigada mãe.
Depois da conversa com a minha mãe, eu entrei com ela na casa Grande, tiramos todos os lençóis que cobriam os moveis. Estava tudo impecável.
Meu pai e Rodolfo se trancaram dentro do escritório e isso já faz minutos.
Mamãe e eu fomos dar mas uma volta, só que desta vez o turno era dentro do casarão. Cada canto ainda permanência o mesmo.
Descemos as escadas e vimos meu pai e Rodolfo sairem do escritório.com os semblantes satisfeitos. Acho que eles fecharam os negócios.
— Então, como vão as negociações? - Pergunta minha mãe indo até o meu pai.
— Foram produtivas. Rodolfo e eu fechamos negócios.
— Que bom. - Sorri mamãe satisfeita.
Minha mãe e meu pai não puderam ficar por muito tempo, então foram embora. Eu não queria ficar no mesmo ambiente que Rodolfo, Rosa e aquele menino então eu decido voltar para o coreto. Enquanto eu estava ali sentada e pensativa Rodolfo se aproximou.
— Gostou da minha comprar? - Pergunta ele brincalhão.
— Sim, eu gosto desta fazenda, deste coreto.
— Eu percebi, é a segunda vez que vem aqui.
Sorri levemente.
— Porque você comprou a fazenda?
— Por que.. Negócios. O solo dessas terras são muito produtivas, férteis.
— só por isso?
— sim, porque mas séria?
— Nada.
Ele suspira e observa o céu.
— Temos que entrar, parece que vai chover.
— Chover? Não podemos focar aqui.
— Se irmos agora, pegaremos a tempestade no caminho.
— Esta bem. Vamos esperar a chuva passar então.
— Venha, vamos entrar então.
Seguimos para a casa grande. Rodolfo acendeu a lareira do meu antigo quarto onde estou agora. Do lado de fora, parecia que o mar estava de ponta cabeça, não parava mais de chover.
— nossa, esta caindo o mundo lá fora. - diz Rodolfo ao se aproximar
- Esta mesmo
— Posso lhe oferecer o meu paletó? - Pergunta gentilmente.
Anui positivamente com a cabeça.
Sinto ele colocar o seu paletó sobre mim.
— obrigada.
— disponha.
Fico sentada sobre a minha cama observando o fogo na lareira. Observo o tempo la fora e vejo que lá esta anoitecendo.
— já esta anoitecendo? - Pergunto.
— Acho que sim. A tempestade esta durando muito. Pelo jeito, teremos que dormir aqui. Vou preparar o meu quarto. Com a sua licença.
— Espera. - Digo espontaneamente.
— Sim?
— fica mais um pouco, ainda não esta na hora de dormir.
— Cla... Claro.
Ele se senta ao meu lado. Ficamos ali sentados em silencio. Fico pensando no que eu vivi aqui quando eu era pequena.
— Como a vida muda. - Digo quebrando o silêncio.
— porque diz isso?
— Por que... Anos atrás eu só pensava em brincar, nem que se fosse sozinha, e hoje... Bom, hoje não penso em nada.
Ele suspira.
— Sei como é. Depois que eu perdi os meus pais, nada mais era como antes. Sinto falta de quando a minha mãe contava histórias para mim...
— antes de dormir? - Pergunto.
— sim.
— eu sei como é isso.Minha mãe lia histórias para mim, deve ser dai que eu tirei a ideia de me casar com quem eu amasse. - Suspiro.
— Sinto muito se isso não se tornou realidade.
— Eu também.
— Se você quiser, podemos nos separar.
Eu o encaro na hora.
— Você quer? É o que deseja?
Ele se senta mais perto de mim
— o que eu desejo é você
Sinto o meu corpo ferver. Engulo a seco.
— Eu... Eu...
— Eu posso ser esse homem que você tanta quer amar Elena.
— O que?
— Sim, é isso o que houviu. Eu posso, eu quero ser esse homem que você ama.
— Rodolfo...
— Me permita ser.
Todas as palavras que Severina me dissera é a minha mãe também. Rodolfo me parece ser tal sincero no que disse. Eu quero acreditar. Eu quero, no fundo, eu quero que ele seja o homem que eu amo.
Sem saber o que dizer, deixo o seu paletó cair sobre o chão e envolvo o meu marido em um beijo ardente. Ele me envolve -nos seus braços e me coloca contra a parede. Seus lábios percorrem o meu pescoço. Sinto um calor percorrer o meu corpo ao sentir os seus lábios, o seu toque sobre mim
— Elena, devemos parar por aqui. - Ele tenta se afastar mas eu não permito.
— Não eu... Eu quero isso.
— Isso?
— Sim, ser sua. Eu quero que você seja o homem que eu amo, e eu quero ser a mulher que você ama.
— Ter certeza Elena?
— Sim.
Ele sorri.
— Então espere um pouco.
Ele se afasta de mim e vai fechar a porta. Logo depois ele se aproxima e me envolve em um beijo ardente.
Seguimos para a minha cama. Rodolfo e eu tiramos a roupa um do outro. Assim que ele me vê nua, seus olhos Brilham.
— Minha doce, e pura Elena. Es tão linda.
Coro.
— Você também é bonito.
Sorrimos um para o outro e voltamos a nos beijar. Meu marido me coloca sobre a cama e beija cada centímetro do meu corpo. Logo eu sinto seu membro na minha entrada. Estremeço de medo.
— Fique tranquila. Vai doer um pouco no começo.
Anuo positivamente.
Sinto o seu membro começar a me penetrar. Eu me contorcia de dor.
— Rodolfo, esta doendo.
— calma meu amor, isso vai passar em minutos. Eu prometo.
Suspiro.
— Eu não acredito que você esta.. Sendo minha. Só minha. - Sorri ele satisfeito.
Dou apenas um sorrisinho tímido.
— vou me movimentar mais uma vez. - Avisa.
Volto a sentir aquela dor insuportável. Em questão de minutos Rodolfo rompe a minha virgindade me fazendo gritar de dor.
— Ah... Rodolfo. - Arranho as suas costas enquanto assimilo aquela dor insuportável.
— Xi, aguenta só mais um pouco, pois eu preciso me movimentar Elena.
Engulo a seco e sinto ele se movimentar outra vez dentro de mim.
Depois que aquela sensação de dor passou eu só senti prazer loucamente e um líquido quente dentro de mim.
***
Durante a noite eu acordei. Vi que o meu marido não estava presente ao meu lado. Me enrolo no lençol manchado com o meu sangue e vou a sua procura.
Sigo ate as escadarias e escuro ele discutir com a Rosa.
—... Rosa, eu não posso mais mante-la na minha casa. É por isso que eu comprei essa fazenda, é para deixar tanto você quanto o menino confortável.
— Ele não precisa de conforto, ele precisa de cuidados, de amor, de carinho.
— Eu sei, e eu darei isso a ele. Sempre que eu puder eu virei aqui para visita-los. Mas entenda a sua permanência na minha casa esta afetando o meu casamento, e depois do que aconteceu entre eu e Elena hoje....
— O que aconteceu entre vocês?
— Ela se entregou para mim. Elena é minha mulher agora.
Rosa fica em silêncio.
— Eu não me importo com isso, eu só me importo com o meu filho. Da falta que o pai fara para ele.
— Rosa, eu sei disso.
— Então não nos mande para cá.
— Eu não posso, não agora. Olha, espere um pouco mais.
— Para que?para você comprar outra fazenda mais longe? Ou... Para contar a verdade a Elena.
— Ela não pode saber que eu sou o pai do seu filho. Não agora.
Sinto as minhas lagrimas escorrer pelo meu rosto. Agora tudo faz sentido para mim.
— Meu Deus.... - Levo a minha mão ate a boca perplexa.
Ambos os dois me encaram. Rodolfo fica apavorado quando me vê.
— Elena...
Eu saio correndo para o meu quarto e me tranco la. Escuto ele me chamar e bater na porta.
— Elena, abra a porta! Elena!
— Vai embora. Eu te odeio Rodolfo, eu te odeio profundamente. Vai embora!
Deito-me sobre a minha cama e ali eu choro desesperadamente enquanto eu escuto ele me chamar.
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Espero que gostem. Não esqueçam de comentar.