Eterna paixão. escrita por Katiana


Capítulo 15
Paixão e mentiras.


Notas iniciais do capítulo

Ohhhh o capítulo esperado em amores? Kkkkkk



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Saio do meu quarto, e desço para tomar café. Assim que eu chego na sala encontro minha mãe e meu pai sentados conversando com Rodolfo. 

 

Suspiro antes de me pronúnciar. 

 

— Bom dia. - Digo. 

 

Ambos os três me encaram. Assim que a Minha mãe nota que sou eu, ela se levanta rapidamente e vem me abraçar. 

 

— Filha, que saudades de você. 

— Eu também mamãe. - Eu a abraço fortemente. Me desvencilhar dela. - Como a senhora está? 

 

— Eu estou bem, e você? - Me observa de cima a baixo. 

 

Eu suspiro. 

 

— Ah mãe, eu... - Encaro Rodolfo. - Eu estou bem sim, graças a Deus. 

 

— Que bom. 

 

Vejo meu pai se levantar e vir ate nós duas. 

— Oi filha. - Diz ele susperior. 

 

— Oi pai, como estás? 

 

— Estou muito bem, e espero que você também. Vossa mãe e eu viemos para a cidade pois tenho negócios a tratar com o vosso marido. 

 

— Jura? - Encaro meu pai e Rodolfo curiosa. 

 

— Sim, ele esta querendo comprar uma das minhas fazendas. 

 

— Qual dela?

 

— A que você mais gosta de ir. 

 

Fico surpresa. 

 

— A que tem... O coreto no jardim? 

 

— Sim. 

 

Encaro meu marido completamente surpresa e feliz. Mas algo me diz que alguma coisa tem por de trás dessa tal comprar. 

 

— Mas... É só compra mesmo? - Pergunto desconfiada. 

 

Ambos os três se olham misteriosos. 

— Sim filha, é só uma compra. - Responde minha mãe. 

 

Rodolfo se levanta e vem ate mim. 

 

— Elena, é só uma compra. 

 

Eu o analiso de cima a baixo com desdém. 

— É, pode ser. Mas quando será essa compra? 

 

— Seu pai veio exclusivamente para isso. Iremos assinar os papéis ainda hoje mas eu preciso ver o estado da fazenda antes de comprar. Não que eu não acredite na palavra do vosso pai. 

 

Meu pai se pronuncia. 

 

— Eu entendo Rodolfo, são regalias dos negócios. Você pretende ir hoje mesmo analisar o estado da fazenda? 

 

— Sim. Como disse, vamos assinar os papéis ainda hoje. É só o tempo da Elena tomar o café da manhã. 

 

Minha mãe e meu pai nos encaram. 

 

— Vocês não tomaram café juntos? 

Engulo a seco. Não sei o que eu digo. 

— Deixei Elena dormir mais um pouco, dormimos tarde ontem. 

 

Minha mãe me encara maliciosa. 

— O que fizeram ontem a noite. 

Fico completamente envergonhada. 

— Mãe... - Eu a repreendo. 

— Me desculpe minha filha, sua mãe não quis ser entrometida. 

 

— Tudo bem, esta perdoada. 

 

— Obrigada. 

 

 

Depois do meu café da manhã, fomos todos para a fazenda e quando eu digo todos Rosa também foi com o filho dela, eu não entendi o porquê nem questionei o porquê, eu estava tão animada para voltar a fazenda e ver como o meu coral favorito está. Será que meu pai o restaurou? Será que ele cuidou? Eu espero que sim. 

Estar nesta carruagem com Rosa o filho dela e Rodolfo esta sendo tão constrangedor, eu me sinto excluída dos três. É como se... Eles fossem uma família. Meu Deus, o que eu estou pensando? 

 

Eu não via a hora de chegar na fazenda e quando a carruagem parou eu desci primeiro feito uma louca e corri para andar ao redor da Fazenda. Estava tudo como sempre esteve, bom, pelo menos a parte de fora, não vi a parte de dentro ainda. Sigo para o meu coreto, lindo, e sento-me. Fico observando todo o jardim quando vejo a minha mãe se aproximar. Ela se senta ao meu lado 

— Ainda continua lindo, do mesmo jeito. - Digo

 - Sim, do mesmo jeito. Só que agora, você esta adulta e não é a mesma coisa. Adulta e mulher. - Suas últimas palavras me soaram com malícia. - Você e Rodolfo já... Dormiram juntos? - Ela pergunta curiosa. 

 

Nego com a cabeça. 

— Mas e aquilo que ele disse? 

— A senhora se precipitou e entendeu errado. 

Ela me olha incrédula. 

— Eu não acredito que ainda não se deitou com o seu Marido, Elena. 

 

— Mas pode acreditar mãe. Eu não me deitei com ele e acho que nunca vou me deitar. 

— Elena, mas porque? 

— Por que eu não o amo mamãe. 

— Eu me deitei com o seu pai não o amando, e olha que eu tinha o sonho de me entregar para o homem  que eu amasse. 

— Eu sei, mas... 

— Ate quando você acha que Rodolfo vai aguentar esta situação? Você sabia que ele pode te devolver? Imagina a vergonha que você ira passar. 

— eu sei mãe... 

— Nao, você não sabe. Elena, você não conhece a reputação de uma mulher divorciada, é pior do que a reputação de uma mulher viúva. 

Abaixo a minha cabeça. Escuto ela respirar profundamente. Suas mãos me tocam com suavidade. 

— Elena, você tem medo de ser feliz? 

 

— O que? Não. É o que eu mais desejo. 

— então porque não se permita a ser Feliz. 

— Sexo não é a maior felicidade que alguém possa ter. 

— Eu sei, mas... Ela é o caminho. Olha, se você permitir que a felicidade entre dentro de você, dentro do seu coração, então as portas estarão abertas para o amor. 

— Eu... Eu não sei. Rodolfo não é o homem a quem eu quero dar o meu coração, muito menos meu corpo. 

— Você não sabe. Filha, na vida de uma mulher, no nosso tempo, as vezes temos que arriscar com a opção que temos.

 

— E se isso não der certo? 

—Pelo menos você tentou. Pense nisso. 

Sorri. 

— Obrigada mãe. 

Depois da conversa com a minha mãe, eu entrei com ela na casa Grande, tiramos todos os lençóis que cobriam os moveis. Estava tudo impecável. 

 

Meu pai e Rodolfo se trancaram dentro do escritório e isso já faz minutos. 

 

Mamãe e eu fomos dar mas uma volta, só que desta vez o turno era dentro do casarão. Cada canto ainda permanência o mesmo. 

Descemos as escadas e vimos meu pai e Rodolfo sairem do escritório.com os semblantes satisfeitos. Acho que eles fecharam os negócios. 

— Então, como vão as negociações? - Pergunta minha mãe indo até o meu pai. 

— Foram produtivas. Rodolfo e eu fechamos negócios. 

— Que bom. - Sorri mamãe satisfeita. 

Minha mãe e meu pai não puderam ficar por muito tempo, então foram embora. Eu não queria ficar no mesmo ambiente que Rodolfo, Rosa e aquele menino então eu decido voltar para o coreto. Enquanto eu estava ali sentada e pensativa Rodolfo se aproximou. 

— Gostou da minha comprar? - Pergunta ele brincalhão. 

— Sim, eu gosto desta fazenda, deste coreto. 

— Eu percebi, é a segunda vez que vem aqui. 

Sorri levemente. 

— Porque você comprou a fazenda? 

— Por que.. Negócios. O solo dessas terras são muito produtivas, férteis. 

— só por isso? 

— sim, porque mas séria? 

— Nada. 

 

Ele suspira e observa o céu. 

— Temos que entrar, parece que vai chover. 

— Chover? Não podemos focar aqui. 

— Se irmos agora, pegaremos a tempestade no caminho. 

— Esta bem. Vamos esperar a chuva passar então. 

— Venha, vamos entrar então. 

 

Seguimos para a casa grande. Rodolfo acendeu a lareira do meu antigo quarto onde estou agora. Do lado de fora, parecia que o mar estava de ponta cabeça, não parava mais de chover. 

 

— nossa, esta caindo o mundo lá fora. - diz Rodolfo ao se aproximar

 - Esta mesmo 

— Posso lhe oferecer o meu paletó? - Pergunta gentilmente. 

Anui positivamente com a cabeça. 

Sinto ele colocar o seu paletó sobre mim. 

— obrigada. 

— disponha. 

Fico sentada sobre a minha cama observando o fogo na lareira. Observo o tempo la fora e vejo que lá esta anoitecendo. 

— já esta anoitecendo? - Pergunto. 

— Acho que sim. A tempestade esta durando muito. Pelo jeito, teremos que dormir aqui. Vou preparar o meu quarto. Com a sua licença. 

— Espera. - Digo espontaneamente. 

— Sim? 

— fica mais um pouco, ainda não esta na hora de dormir. 

— Cla... Claro. 

Ele se senta ao meu lado. Ficamos ali sentados em silencio. Fico pensando no que eu vivi aqui quando eu era pequena. 

— Como a vida muda. - Digo quebrando o silêncio. 

— porque diz isso? 

— Por que... Anos atrás eu só pensava em brincar, nem que se fosse sozinha, e hoje... Bom, hoje não penso em nada. 

Ele suspira. 

— Sei como é. Depois que eu perdi os meus pais, nada mais era como antes. Sinto falta de quando a minha mãe contava histórias para mim... 

— antes de dormir? - Pergunto. 

— sim. 

— eu sei como é isso.Minha mãe lia histórias para mim, deve ser dai que eu tirei a ideia de me casar com quem eu amasse. - Suspiro. 

— Sinto muito se isso não se tornou realidade. 

— Eu também. 

— Se você quiser, podemos nos separar. 

Eu o encaro na hora. 

— Você quer? É o que deseja? 

Ele se senta mais perto de mim 

— o que eu desejo é você

 Sinto o meu corpo ferver. Engulo a seco. 

— Eu... Eu... 

— Eu posso ser esse homem que você tanta quer amar Elena. 

— O que? 

— Sim, é isso o que houviu. Eu posso, eu quero ser esse homem que você ama. 

— Rodolfo... 

— Me permita ser. 

Todas as palavras que Severina me dissera é a minha mãe também. Rodolfo me parece ser tal sincero no que disse. Eu quero acreditar. Eu quero, no fundo, eu quero que ele seja o homem que eu amo. 

Sem saber o que dizer, deixo o seu paletó cair sobre o chão e envolvo o meu marido em um beijo ardente. Ele me envolve -nos seus braços e me coloca contra a parede. Seus lábios percorrem o meu pescoço. Sinto um calor percorrer o meu corpo ao sentir os seus lábios, o seu toque sobre mim 

— Elena, devemos parar por aqui. - Ele tenta se afastar mas eu não permito. 

— Não eu... Eu quero isso. 

— Isso? 

— Sim, ser sua. Eu quero que você seja o homem que eu amo, e eu quero ser a mulher que você ama. 

— Ter certeza Elena? 

— Sim. 

Ele sorri. 

— Então espere um pouco. 

Ele se afasta de mim e vai fechar a porta. Logo depois ele se aproxima e me envolve em um beijo ardente.  

 

Seguimos para a minha cama. Rodolfo e eu tiramos a roupa um do outro. Assim que ele me vê nua, seus olhos Brilham. 

— Minha doce, e pura Elena. Es tão linda. 

Coro. 

— Você também é  bonito. 

Sorrimos um para o outro e voltamos a nos beijar. Meu marido me coloca sobre a cama e beija cada centímetro do meu corpo. Logo eu sinto seu membro na minha entrada. Estremeço de medo. 

— Fique tranquila. Vai doer um pouco no começo. 

Anuo positivamente. 

Sinto o seu membro começar a me penetrar. Eu me contorcia de dor. 

— Rodolfo, esta doendo. 

— calma meu amor, isso vai passar em minutos. Eu prometo. 

Suspiro. 

— Eu não acredito que você esta.. Sendo minha. Só minha. - Sorri ele satisfeito. 

Dou apenas um sorrisinho tímido. 

— vou me movimentar mais uma vez. - Avisa. 

Volto a sentir aquela dor insuportável. Em questão de minutos Rodolfo  rompe a minha virgindade me fazendo gritar de dor. 

— Ah... Rodolfo. - Arranho as suas costas enquanto assimilo aquela dor insuportável. 

— Xi, aguenta só mais um pouco, pois eu preciso me movimentar Elena. 

Engulo a seco e sinto ele se movimentar outra vez dentro de mim. 

 

Depois que aquela sensação de dor passou eu só senti prazer loucamente e um líquido quente dentro de mim. 

 

*** 

 

Durante a noite eu acordei. Vi que o meu marido não estava presente ao meu lado. Me enrolo no lençol manchado com o meu sangue e vou a sua procura. 

 

Sigo ate as escadarias e escuro ele discutir com a Rosa. 

—... Rosa, eu não posso mais mante-la  na minha casa. É por isso que eu comprei essa fazenda, é para deixar tanto você quanto o menino confortável. 

— Ele não precisa de conforto, ele precisa de cuidados, de amor, de carinho. 

— Eu sei, e eu darei isso a ele. Sempre que eu puder eu virei aqui para visita-los. Mas entenda a sua permanência na minha casa esta afetando o meu casamento, e depois do que aconteceu entre eu e Elena hoje.... 

— O que aconteceu entre vocês? 

— Ela se entregou para mim. Elena é minha mulher agora. 

Rosa fica em silêncio. 

— Eu não me importo com isso, eu só me importo com o meu filho. Da falta que o pai fara para ele. 

— Rosa, eu sei disso. 

— Então não nos mande para cá. 

— Eu não posso, não agora. Olha, espere um pouco mais. 

— Para que?para você comprar outra fazenda mais longe? Ou... Para contar a verdade a Elena. 

— Ela não pode saber que eu sou o pai do seu filho. Não agora. 

Sinto as minhas lagrimas escorrer pelo meu rosto. Agora tudo faz sentido para mim. 

— Meu Deus.... - Levo a minha mão ate a boca perplexa. 

Ambos os dois me encaram. Rodolfo fica apavorado quando me vê. 

 

— Elena...  

 

Eu saio correndo para o meu quarto e me tranco la. Escuto ele me chamar e bater na porta. 

— Elena, abra a porta! Elena! 

— Vai embora. Eu te odeio Rodolfo, eu te odeio profundamente. Vai embora! 

Deito-me sobre a minha cama e ali eu choro desesperadamente enquanto eu escuto ele me chamar. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Não esqueçam de comentar.



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