Eterna paixão. escrita por Katiana


Capítulo 11
Voltando para casa.




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Arrumei minha última bagagem e desci. Nela só avia minhas escovas de cabelo, perfumes essas coisas. Deixei ela em cima da outros e esperei meu irmão chegar.

Rosa apareceu.

– Finalmente vai embora? Perguntou ela.

– Graças ao bom Deus. Disse sorrindo.

Ela sorriu feliz.

– Eu amo ele é o quero só para mim. Disse ela com um olhar superior.

– Claro, a hora que você sair daqui pode se deitar na cama dele como uma prostituta que é. Disse a provocando.

Ela me olhou com raiva

– Pelo menos não fui trocada por um prostituta.

Agora ela me irritou.

– Escuta aqui sua..... Arthur entrou.

– Calma meninas. Disse ele se pondo entre nós. - Vim lhe buscar, papai e mamãe estão te esperando felizes.

– Papai? Perguntei sem dar importancia.

Queria é matar aquela nulherzinha vulgar

– Sim. Disse ele. - Onde está Rodolfo? Perguntou

– Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. Olhei para Rosa.

Ela sorriu.

Escutamos a voz de Rodolfo no Alto da escada. Ele abordava os botões da sua blusa branca social.

– Estou aqui, já está levando ela embora? Perguntou me olhando.

– Sim. Disse Arthur.

– Não é adorável não me ver mais. Disse provocando. - Assim como é adorável não olhar mais para você.

Ele sorriu debochando do que eu disse.

– Acha mesmo que vai ficar lá a sua vida inteira? Perguntou.

Olhei para ele confusa.

– Não. Disse caminhando até mim. - Eu Disse para seu pai em uma carta que passará umas duas ou três semanas na casa deles, Disse que você estava com saudades. Sorriu

Me deu uma raiva.

– O que? Perguntei com raiva.

Rosa também estava com raiva.

– Eu não quero voltar a essa droga de casa, nao quero olhar mais para você, não quero mais conviver na mesma casa que você.

Ele ficou com raiva.

– Mais vai ter que conviver comigo pro resto da sua vida Elena. Disse próximo a mim.

Eu sentia sua respiração.

– vai ter que olhar para o meu rosto todos os dias da sua vida. Disse sério.

Me afastei dele com raiva e peguei a última bagagem que fiz.

– Vamos Arthur, quero aproveitar minhas semanas com a minha família. Disse.

Olhei para Rodolfo e Rosa com muita raiva.

Saí dali e entrei na carruagem. Logo Arthur entrou e ficou me olhando.

– O que? Perguntei

– Acho que ele gosta de você. Disse confirmando.

– Esta blefando? Perguntei.

– Não. Disse rindo. - Se quiser prova o provoque que verá. Disse ele.

Só olhei para Arthur. Bom...... Ele me provoca com Rosa em sua cama, não seria injusto eu fazer o mesmo, mais é claro, sem nenhum homem em minha cama.

Só tenho que ver como.

Entrei dentro da casa dos meus pais. Eles vieram correndo me ver.

********

Desci as escadas da casa dos meus pais e vi Bernardo sentado.

– Bernardo? Perguntei terminando de arrumar a manga do meu vestido.

– Elena? Perguntou surpreso. - O que faz aqui? Rodolfo te devolveu? Perguntou esperançoso.

– Infelizmente não. Sorri.

Sua esperança se foi.

– Entendo. Disse ele. - Mais o que faz aqui então?

– Vim passar algumas semanas com os meus pais. Sorri. - E você? Perguntei.

Me aproximei dele. Mais não muito.

– Eu e Arthur vamos cavalgar pela floresta. Disse sorrindo.

– Que legal, quando eu era pequena Arhtur sempre me levava para passear no alazão. Disse.

– Aquele cavalo do terror? Perguntou.

– Sim.

– Nunca vou querer montar nele. Disse com medo.

Eu ri.

Arthur desceu as escadas. E nos viu e sorriu.

– Soube que você vai passear, posso ir junto? Perguntei

– Claro. Disse ele.

Saímos de casa e fomos para o cocho. Montei no mesmo cavalo que Arthur. Na garupa.

Seguimos para o riacho que avia perto.

– Que saudades daqui. Disse me refrescando.

Molhei minhas mãos na água e passei em minha nuca.

– Sempre víamos aqui, mamãe ficava louca quando te via suja. Disse Arthur rindo.

Os meninos tiraram as blusas e sapatos e entraram na água.

– Quer vir? Perguntou Bernardo.

– Não, estou bem aqui. Disse me sentando na Beira.

Fiquei observando eles nadar.

Já estava anoitecendo quando voltamos.

– Onde estavam? Perguntou minha mãe nos olhando. - Estavam no riacho?

– Sim. Disse meu irmão.

– Você também foi? Perguntou ela para mim com um olhar de fúria.

– Sim mãe, mais so fiquei sentada na Beira do riacho. Disse indo para as escadas.

– Boa noite Elena. Disse Bernardo.

Me virei para olha-lo.

Sorri carinhosamente.

– Boa noite Arthur. Disse.

Subi as escadas. Entrei em meu quarto e esperei Virginia entrar com a água.

Enquanto tomava banho eu pensava em Bernardo. Por que não me casei com um homem como ele. Se fechar os olhos eu o amaria e me entregaria para um homem assim.

Agora estou casado com um grosseiro, estúpido, mau educado e mulherengo que nem me ama, que não se importa comigo.

E eu tambem nunca o amei, não o amo e nem vou amar. Só espero que eu não seja muito azarada de me apaixonar agora que estou casada.

Por Deus, que ele não permita esse pecado.

Sei que não sou do meu marido, mais se eu me apaixonar posso fazer adultério e ser devolvida. Não quero essa vergonha ainda mais por saber que meu pai vai me jogar em um bordel.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.



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