Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem voltou?
Pequeno Max chegou. ♥
Parei de dar spoiler haha.
Acho que não tenho nenhum aviso.
Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/695777/chapter/3

. . .

Você tem o tipo de amor que quero, me deixe pegar isso

E amor, uma vez que pegar, sou sua sem devolução

Te amarei para toda vida, não deixarei seu lado

Mesmo que você negue, não há como parar

Você será para sempre meu, estou viciada, sem mentira

Sem mentira

 

Não sou tão tímida para mostrar que te amo

Não tenho arrependimentos

Então amor, quando você estiver pronto

Quando estiver pronto, venha e pegue

 

 - Come & Get it (Selena Gomez)

 

. . .

Quando mencionaram que os diretores do instituto estavam de volta, Simon não pensara que um anão hiperativo viesse com eles, ele não era um anão de verdade, era Max, o filho mais novo de Robert e Maryse Lightwood, mas com certeza era hiperativo. E aparentemente estava disposto a acompanhar o máximo de seções de treinamento dos seus irmãos. E possuía um interesse particular em estar com Jace e Isabelle, o que fazia com que seu tempo nem tão longo com Izzy fosse agora observado aos mínimos detalhes. O que o fazia pensar que talvez tudo isso fosse um grande recado do universo, ele deveria mantê-la longe de seus pensamentos, mas aquela era uma tarefa difícil, tudo o fazia lembrar dela, ele não lembrava de pensar tanto em alguém antes, houve Clary, claro, ela foi sua paixão platônica de adolescência, eles chegaram a tentar algo, mas ambos perceberam que sua relação estava mais para irmãos, mas o que sentia por Isabelle era completamente diferente, ele sabia que existia algo mais.

Então, quando esbarrou em alguém em seu trajeto de volta ao quarto não imaginava que o universo estivesse lhe dando uma ajudinha.

— Desculpe, eu não te vi. – o pequeno Max tentava juntar suas revistas espalhadas pelo piso.

— Sem problemas... Você gosta de Naruto? – ele entregou a revista nas mãos do garoto.

— Sim, a Clary me ensinou a lê-los. – ele abriu uma revista e encarou seu conteúdo.

— Eu também gosto de Naruto, tenho algumas revistas comigo, se você quiser posso te emprestar. – ele sorrio para o garotinho, ao mesmo tempo que a voz de Izzy invadiu o ambiente.

— Max, você não deveria ficar zanzando pelos corredores. – ela advertiu o garoto. – Ah, oi Simon.

— Oi, eu acho que vou... – ele fez um gesto em direção as portas.

— Espera. – o garoto voltou a falar. – Você me deve um café... – ele acusou a irmã mais velha, que concordou em um gesto. – e quanto a você, depois conversaremos sobre essa oferta. – ele apontou para Simon, que voltou a sorrir.

— Pode deixar, estarei disponível. – Izzy o encarava em um misto de confusão e admiração.

— Vamos. – e ela saiu pelos corredores acompanhada do garoto.

. . .

Para Simon, esbarrar com Max pelos corredores havia se tornado algo normal e ver o amor que Izzy nutria pelo garoto o encantava, quando tinha chance de se aproximar seu dia se iluminava, quando decidiu ficar no instituto no seu dia de folga, não imaginava que o jovem Max o convidasse para fazer biscoitos junto com Izzy, e também não imaginava que ela fosse um desastre na cozinha.

— Você não pode misturar os ingredientes juntos, Izzy, primeiro você mistura os secos e depois os molhados. – ele advertiu, mesmo sabendo que ela iria ignorar suas instruções.

— Ah, é? – ela sorria para ele enquanto jogava coisas aleatórias na tigela.

— Eu acho que vocês deveriam parar de discutir e focar no trabalho, eu quero meus biscoitos. – Max disse sem tirar os olhos do seu gibi.

— Okay, capitão. – disseram juntos.

Mesmo com Izzy quase tendo posto fogo na cozinha, e os biscoitos terem saído meio queimados, conseguiram salvar alguns, e eles até que estavam bons para a primeira vez.

— Você deveria ter mais fé na minha capacidade na cozinha. – Izzy disse, enquanto mordia um biscoito.

— Sua capacidade? Se eu não estivesse aqui você teria posto fogo no instituto. – respondeu enquanto distribuía leite nos copos.

— Se vocês juntos fizeram esse estrago, não imagino o que fariam sozinhos. – Max apontou para a pia de louças. – Agora limpem essa bagunça. – ele saiu da cozinha com um biscoito em mãos.

— Você tem certeza que ele tem oito anos? – perguntou, recebendo uma expressão engraçada de Isabelle como resposta.

— Por que ficou por aqui hoje? – ela perguntou enquanto tirava os pratos.

— Não sei, só senti que deveria. – ele estava sendo sincero.

Nenhuma palavra foi trocada enquanto limpavam a cozinha, mesmo que Simon quisesse lhe perguntar inúmeras coisas, preferiu respeitar seu espaço.

. . .

Isabelle estava jogada em sua cama, ela sentia falta de ter uma distração, Simon havia se mostrado um bom candidato, o único problema é que ele era do tipo fofo, e que provavelmente se apaixona fácil, e não é como se ela precisasse de alguém que se apegasse a ela, todos os seus relacionamentos haviam sido rápidos, coisa de um ou dois meses, e mesmo que se orgulhasse por nunca ter entregado seu coração a alguém antes, às vezes se sentia cansada de pular de relacionamento para relacionamento, mas não é como se ela pudesse mudar isso, só o que lhe restava era aceitar os fatos.

Simon não parecia ser o tipo de pessoa que sabe disfarçar algo, muito menos interesse, então ela sabia que ele a desejava, na verdade muitos ali a desejavam, vários jovens que valiam a tentativa, possíveis escolhas se Simon não fosse algo tão duradouro quanto esperava. Mas algo a dizia que Simon havia sido uma boa escolha.

. . .

Isabelle era uma incógnita. Pelo menos essa foi à conclusão de Simon quando ela não lhe dirigiu a palavra durante seu tempo de treinamento, nem sequer um bom dia. Ele estava tentando não levar aquilo para o lado pessoal, mas sua frieza o incomodava. Talvez ela tivesse perdido o interesse, se é que um dia teve.

Ele descobrira que um modo de não pensar em Izzy era focar no seu treinamento, seus tempos livres haviam sido tomados por exercícios e estudos, e tinha até voltado ao treino com o arco e flecha, e nestes momentos nunca tivera companhia, aparentemente ninguém estava disposto a gastar seu tempo livre na sala de treinamento, e por isso se assustou quando ouviu o som da porta sendo aberta, mas ele não olhou para trás, afinal aquele era um lugar público.

— Tentando ficar afastado dos seus colegas? – ele ouviu a voz de Izzy, e fez um esforço imenso para não olhá-la.

— Só tentando acompanhar seu ritmo de treinamento. – respondeu enquanto atingia o alvo em cheio.

— Também é focado. – ela se aproximou.

— Sabe, eu não consigo te entender. – ele disse no automático. – Uma hora parece querer uma coisa, e em outra algo completamente diferente. – completou.

— Mas no fundo nós todos não somos difíceis de entender? – seu olhar encontrou o dela.

— Sim. – ele tentou se afastar, aquilo não acabaria bem se continuassem próximos.

— Fugindo de mim? – ela segurou seu braço.

— Talvez. – ele resolveu entrar no seu joguinho.

— Eu não mordo. – ela sorriu, de novo aquele sorriso que podia parar o seu coração.

— Eu não tenho certeza se essa é a minha preocupação. – ele olhava descaradamente para seus lábios.

— Talvez devesse falar sobre suas preocupações, eu sou uma boa ouvinte, despeje. – ela usava um tom de voz engraçado e sexy ao mesmo tempo.

— Eu não sei se posso continuar com isso.

— Com isso? – ela simulou confusão.

— Eu preciso treinar. – ele cortou o assunto, esse jogo nós dois podemos jogar, pensou.

— Se queria seções de treinamento extras só precisava falar. – ela largou seu braço.

— Você sabe que o que quero não são seções extras. – ele despejou.

— Então o que você quer? – ela tirou o arco de suas mãos.

— Isso não tem graça, devolva o meu arco. – ele estendeu a mão, ela se afastou.

— Então venha e pegue. – ela sorria, era aquele tipo de sorriso safado, parecia ter a certeza de que ele não iria, parecia mais um desafio do que uma ordem, e ele adorava desafios.

Não sabia ao certo o que estava fazendo enquanto a perseguia pela sala, mas sabia que gostava daquilo, ele nunca conseguiria alcançá-la, sabia disso, mas quando ela parou próxima a parede rindo a plenos pulmões sentiu que aquele seria seu momento. Ele a prendeu contra a parede, ambos rindo, e ela ainda mantinha seu típico olhar de desafio.

— E agora?

— Agora?

— Sim, o que você quer agora? – ela tocou seu rosto, e ele sentiu seu corpo reagir ao seu toque, ele poderia se acostumar com aquilo. E não sabia se pela proximidade, ou por ter se perdido na imensidão de seus olhos negros, mas ele a beijou, e de repente só eles existiam, só ela importava, só o que precisava era estar o mais próximo possível, sentiu quando ela se entregou ao beijo e encaixou as mãos em sua nuca, bagunçando de leve seus cachos. E ele amou aquela sensação, sentia como se nada pudesse atrapalhar aquele momento, até que ouviram alguém bater palmas, e o beijo foi quebrado.

. . .


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem será que atrapalhou, né gente?
Obrigada por ler.
Fiquem com Deus, tenham um bom dia e até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Army of Angels" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.