Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me.
Boa leitura, irmãos.



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. . .

— Mas que porcaria? - Isabelle pensou alto, sua mente voltada ao agradecimento ao Anjo por Simon estar bem, algumas escoriações e possíveis contusões, contatou, mas seus pulmões puxavam altas tragadas de ar e seu coração ainda batia, eles conseguiriam lidar com o resto.

— O que exatamente está acontecendo aqui? - Simon perguntou, sua voz soando falha pelo cansaço.

— Como você chegaram até aqui? - Jace de repente adquiriu uma postura de ataque.

— Magnus rastreou Isabelle. - Alec explicou - E você?

Livre e espontânea vontade. — Isabelle imitou a voz de Jace - Acredita? Que louco, não é? - sua voz voltando ao normal e agora carregada de sarcasmo.

— Isabelle, o que eu te pedi? - Jace a encarou.

— Sabe que eu nem lembro, foi antes ou depois de invadirem Alicante e você vir pra esse projeto de embarcação com esse aí e ainda me arrastando junto pra o buraco? Refresque minha memória, Jace. - a essa hora Simon já estava seriamente preocupado em ter que impedir que a namorada estapeasse o irmão.

— Você só está descontando em mim a sua irritação pelo seu namorado. - Jace apontou, sentando-se novamente na cama.

— Oh, Jace... Você foi afogado em pó de fada? - seu tom era compreensivo enquanto se aproximava da cama.

— Como? - perguntou, honestamente confuso.

— Só isso explicaria você estar agindo como se tivessem arrancado seu cérebro. - Isabelle deu um tapa na cabeça do irmão, que agora a fitava surpreso.

— Nós precisamos conversar. - pediu, novamente.

— A única coisa que precisamos é transformá-lo em pedacinhos e pôr fogo pra ter certeza que não vai voltar nunca mais. - Isabelle olhava para Sebastian que já parecia ter se recuperado da flechada.

— Eu concordo com Isabelle. - Simon pensou alto, o desejo de vingança ainda correndo por suas veias.

— Oh, que meigo. - Jace zombou.

— Onde está Clary? - Isabelle perguntou, de repente se dando conta da ausência da ruiva.

— Com papai. - o sorriso tenebroso voltou ao rosto de Sebastian.

. . .

— Isso é loucura. - Clary sibilou.

— Essa é a verdade. - Valentine repetia pela décima vez seguida.

— Por que eu? - Clary divagou - Por que logo eu? Por que eu tenho que ser a filha do psicopata? - ela parecia presa a uma conversa consigo mesma, ignorando completamente a presença do mais velho no cômodo.

— Você não deveria falar assim com nosso pai. - Sebastian voltou ao cômodo.

— O que eu fiz de tão ruim, anjo Raziel? - Clary deu leves socos contra a parede.

— Você não percebe? - Sebastian se aproximou - Você não consegue enxergar o quão abençoada você é por ter a chance de fazer parte de tudo isso? Por fazer parte da nossa família. - seus olhos eram negros, a coloração semelhante a algo que a ruiva havia visto antes.

— Vocês são loucos. - disse por fim.

— Não foi isso que sua mãe pensou. - Valentine deu de ombros.

— Não, ela não pensou isso, até porque eu não falo com ela há dias e... - Clary finalmente pareceu se dar conta do óbvio, o sumiço da mãe aparentemente havia tido um motivo - Foi você não é? - gritou.

— Nós vamos reunir a nossa família de novo. - Valentine respondeu.

— Você é doente. - em algum momento entre seus pensamentos tomarem forma e a ruiva decidir seguir o impulso que corria pelo seu corpo, ela terminou cravando sua mão no rosto dele, sua respiração entrecortada enquanto ele finalmente enxergava o estrago que a filha causara.

— Como ousa? - perguntou, puxando-a pelo braço e a arrastando pelo corredor, a arremessando no que Clary reconheceu como uma sela. Ela novamente estava trancada, os pés de Valentine trabalhavam em fortes chutes contra a grade, seu sangue escorria da boca, e ela não entendia porque ele não se atreveu a tocá-la, ele era um monstro, afinal.

. . .

— Por mim eu te estapearia aqui mesmo, Jace. - Alec bradou.

— Você tem passe livre, Alec. - Isabelle avisou - Quer que eu o segure? Seria um prazer. - ofereceu.

— Por que tão impulsiva, Isabelle? - Jace a encarou.

— Isso não é um impulso... - ela se defendeu - Você teria uma prova das minhas atitudes impulsivas se não tivessem sumido com meu chicote. - ameaçou.

— Devolva o chicote dela, Jace. - Magnus finalmente falou, seu tom calmo como sempre, e Simon não se impediu de achar aquela cena hilária, ele parecia mais um pai repreendendo os filhos.

— Nós precisamos conversar primeiro. - pediu.

— Você não cansa de repetir isso? - Simon revirou os olhos.

— Silêncio, quatro olhos.

— Comece. - Isabelle disse, seu pulso ainda pedindo pelo contato do chicote.

— Bom, é uma longa história... - iniciou.

— Comece pela parte em que eu não posso atirar em Sebastian. - Alec alfinetou o parabatai, pela situação passada a segundos atrás, em que Jace simplesmente deixou que Sebastian saísse indo para sabe-se lá onde, inteiro.

— Ele é meu irmão. - Isabelle não sabia se temia mais a afirmação em si, ou o fato de Jace realmente parecer acreditar naquilo.

— Não seja estúpido.

— Sebastian é filho de Valentine, e bom, Clary também.

— Wow. - disseram em uníssono.

— Então você ficou com a sua irmã? - Magnus perguntou, de repente se aproximando do grupo e posicionando sua mão no ombro de Alec.

— Não. Me. Lembre. Disso. - disse entre dentes, seu maxilar travado.

— Oh, foi assim que ele conseguiu te atingir? - Isabelle perguntou, tudo ficando claro em sua mente.

— Me atingir?

— Você sempre diz que amar é destruir e ser amado é ser destruído. - Isabelle ponderou, continuando quando percebeu que o loiro não a entendia - Então de repente você desenvolve um sentimento insano por alguém, todo mundo sabe que você sempre foi meio morto nesse aspecto, Jace. Então você aparece todo abobalhado por Clary, te impedir de viver isso seria pior que qualquer outra coisa. - todos a encaram, e Simon só pensava no quão maravilhosa Isabelle poderia ser. - Não me olhem assim, sei que todos vocês pensaram isso.

— Não. - Alec disse.

— Absolutamente não. - Magnus confirmou.

— Cara, sua filosofia de vida é bem estranha. - Simon observou.

Jace parecia pensar nas palavras de Isabelle, como se sua cabeça finalmente desse um clique.

— Eu sei que descobrir algo assim realmente deve ser difícil - Isabelle continuou - se isso realmente for verdade, claro. Eu ficaria em um estado pior se fosse com Simon, mas vamos lá, Jace, se afiliar a pessoa que tenta matar toda a sua família não é o mais esperto a ser feito.

— Como vocês chegaram aqui? - indagou, saindo de sua divagação.

— Achei que já tínhamos saído dessa fase. - Alec observou.

— Vieram voando, por acaso? - o sarcasmo tão conhecido voltando a sua voz.

— Sim, literalmente. - Alec tinha um sorriso convencido no canto dos lábios - Magnus enfeitiçou um carro.

— Parece que entramos em um videogame. - Simon apontou, empolgado com a possibilidade de ficar sobre um carro voador.

— E reforços?

— Devem chegar a qualquer momento por portal. - informou.

— Si! - um George ofegante atravessou o rombo da parede - Eles chegaram.— avisou

. . .


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Notas finais do capítulo

Fiquem com Deus e até o próximo, irmãos.
Próximo capítulo tem vingança do Simon, risos.
E beijão.



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