O Começo do Fim escrita por Galadriel


Capítulo 5
Meu Deus!!!


Notas iniciais do capítulo

Sabe, percebi uma coisa... Eu tenho que postar mais vezes... A história original tá bem mais adiantada....
Pois bem, leiam e divirtam-se [eu acho...]



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- O que pode ter feito isso?! – exclamei.

- Não foi o mesmo que causou a explosão, o sangue ainda está fresco... Alguém fora nós está aqui.

Comecei a tremer:

- Santo tofu!!!!!

- Shhhhh... Você perdeu a cabeça seu desmiolado. Quer que sejamos ouvidos pelo quer que sejam essas coisas. – ela sussurrou.

- Desculpe – sussurrei em resposta.

- Vamos seguir na direção dos prédios.

- Porque temos de ir pra lá??? – perguntei nervosamente.

Ela me olhou com cara de poucos amigos.

- Pra onde você acha que essas coisas foram??

- Pra lá...

- Então pra onde temos que ir??

- Oras!!!! – exclamei – temos que ficar o mais distante deles!!!

- Seu desmiolado!! Fale baixo...

- Mas e nossos amigos Ravena???

- Você acha que eles estão aqui, no meio dessas pessoas??

Estremeci com a maneira dela de colocar a frase no contexto.

- Imagino que não, né? – ela me disse – Com certeza houve luta... Olhe bem as pedras, algumas delas quebraram em formatos não característicos de explosões... Elas foram quebradas, entendeu bem: quebradas.Ela enfatizou. – Siga-me.

Obediente, eu a segui. Realmente, as pedras possuíam formatos estranhos.

- Então, o que aconteceu com eles??? – perguntei em voz alta para mim mesmo.

- Provavelmente, as coisas que fizeram aquilo estavam em maior número, e tinham habilidades desconhecidas por nossos amigos... – Ravena me respondeu.

- Ravena?

- ...

- Você, tão estudiosa, não conhece alguma raça que possua características tão sanguinárias?

- Não.

- Ravena?

- ...

- E se formos nós, os Jovens Titãs, mais precisamente Robin, os últimos “humanos” da terra, quero dizer, os últimos que possuem hábitos humanos, que vamos fazer??

- Nada, não somos os últimos.

- Mas e se fossemos, que faríamos??

- Boa pergunta. Porque você não tenta responde-la, afinal uma pessoa estudiosa da raça humana e dos hábitos humanos como você, não terá dificuldades... – ela me falou, cheia de ironia.

- Eu acho que teríamos que repovoar a terra.  – eu falei cruzando os braços atrás da cabeça.

Ravena virou-se para mim com a face vermelha.

- E quem seriam esses responsáveis por tal ato?? – ela me perguntou avançando com um touro.

- Robin... – eu cocei o queixo – Não sei se Estelar se encaixa no papel de Humana Honorária Por Conhecer Os Hábitos Humanos. – o que você acha?? – quando eu olhei Ravena estava longe, pisando forte. – EI!!!!

Corri atrás dela e quando cheguei, nem se quer ousei olhar para ela, mesmo não sendo especialista em emoções, eu percebi que ela se esforçava divinamente para não voar em meu pescoço, literalmente.

Depois de longos minutos em silêncio ela me falou:

- não somos os últimos. Além do mais, a bomba parece ter caído apenas aqui. De onde você tirou a idéia de que as pessoas do mundo acabaram? – ela me disse com a sobrancelha erguida.

- filmes apocalípticos... – sorri amarelo.

Nós continuamos andando por entre os escombros da cidade. Eu me transformei em águia e sobrevoei a área, nada vivo andava ou rastejava. Ao olhar para o horizonte, percebi que algo se mexia rapidamente para oeste. Desci e fiquei na forma humana.

- Ravena, tenho a impressão que algo se move rapidamente para oeste.

- não conseguiu ver o que era?

- não.

Ela parou por um momento. Quase que pude ver engrenagens trabalhando.

- vamos voando.

- o que?! Está ficando maluca!

- shhhh. Fale baixo. E não, não estou ficando maluca.

- por quê?

- se eles estiverem com nossos amigos, devemos interceptá-los antes que eles encontrem algum lugar para estabilizar-se ou se juntem a aliados, que não sabemos se existem ou não.

- está dizendo que pode ser que existam outras dessas coisas?

- é provável.

- está certo. Então vamos voando.

Eu me transformei numa águia e voei, junto com Ravena, em velocidade na direção da poeira que se levantava, seguindo para oeste.

Depois de alguns minutos ela me perguntou:

- consegue ver com mais clareza essas coisas?

Forcei minha visão.

- são grandes... Parecem ser de cor cinza, eu acho... E acho que eles carregam uma enorme caixa ou gaiola, sei lá. Ainda está muito longe pra eu conseguir ver.

- vamos voar mais rápido – ela falou arrancando na minha frente.

Eu bati minhas asas com mais força e nós dois encurtamos a distância entre a horda, posso dizer, monstros.

- e agora, consegue ver?

Forcei minha visão e a concentrei na gaiola. Por um momento a visão ficou desfocada, quando voltou, quase que meu coração pára. Eu vi Cyborg semi-destruído e Estelar caída, suas roupas estavam rasgadas e ela estava coberta de sangue. Olhei mais pro lado e vi Robin com apenas retalhos no corpo, sangrando pelo corpo aparentemente berrando com os seres que agora eu via com clareza. Possuíam apenas um olho no centro do rosto. Suas cabeças eram carecas e tinham um tipo de abertura vermelha no meio. Deviam ter uns três metros e usava um tipo de armadura negra que cobria o lado direito do corpo. Usavam como armas um tipo de machado e marretas negras. Logo em seguida relatei tudo para Ravena.

- meu Deus. Não são armas comuns, posso ver uma aura mágica ao redor deles. – ela de repente parou no ar – não posso me aproximar – seus olhos estampavam terror – não posso.

- por que não?

- eu conheço aquela aura... Ela é enfeitiçada, se aquelas armas tocarem em você e você não morrer, você fica mal, você revela seu eu mais terrível, menos humano, e por fim, se transforma num deles.

Ficamos encarando eles se afastarem.

- mas e Estelar, Cyborg e Robin... Não há como salvá-los?

- sim, existe um ritual... Mas ele é horrível, exige sacrifícios...

- que tipo de sacrifícios?

- “A pureza você deve encontrar... E num ritual sacrificar... Sangue e um coração amante... Para ao terror, num instante, lançar.”

- o que é isso?

- um ritual nada bom.

- e você acha que eles podem estar enfeitiçados?

- Muito provavelmente.

Ficamos calados pó um tempo, mas logo perguntei:

- O que esse poema quer dizer com “um coração amante”?

Ela olhou para mim, com o rosto cansado e triste.

- um coração que ame que seja puro.

Meu estomago embrulhou.

- está dizendo que para salvar nossos amigos, teremos que matar um inocente e que esteja amando?

Ela afirmou e disse:

- temos que lhe arrancar o coração e juntar seu sangue, e num ritual hediondo, dar-lhes em troca do feitiço. No caso para salvar nossos amigos, temos que matar três pessoas de coração puro, ou matar alguém que amamos.

- tipo: matar alguém que amamos que tenha o coração puro em troca, desfazer o feitiço?

- isso mesmo.

Abaixei minha cabeça, pensando no ritual que Ravena me contara. Matar alguém que nós amávamos era uma perspectiva horrível, mesmo que fosse para salvar nossos amigos.    

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Pra voce que leu até aqui, muito obrigada!
Comente! Dê sugestões! Desculpe se houverem error de gramática e ortografia.
Até o próximo capítulo!



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