Black Pearl escrita por smoakouat


Capítulo 9
"Camelot"


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Postando hoje o capitulo que na nossa opinião, temos uma raivinha básica dele (Sério vocês não tem noção de como esse deu trabalho!!), mas nós o amamos tanto quanto os outros (Talvez um pouquinho menos XD).
Bom, espero que gostem!
~~Bjus~~
P.S.: GENTE!! LEIAM AS NOTAS FINAIS!! POR FAVOR!!



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 Time: Passado - Camelot

Flashback

(Vallery Pov/On)

Vestida toda de negro com um capuz a cobrir meu rosto, andei calmamente por entre a corte do palácio sem ser notada. “O que está em Camelot queria dizer?” Pensei. O som das trombetas me levou a esconder–me nas sombras do castelo. Quando as portas foram abertas e um grupo, estranhamente vestido, entrou por elas, a queimação ardente do ar imbuído de poder preencheu meus pulmões.

Todo aquele poder bruto, além de uma sutil contudo poderosa magia, agitava o monstro adormecido em minhas entranhas. As “agulhadas” provenientes de sua marca, eram apenas um leve incomodo em minha mente.

Mascarei meu poder ao máximo enquanto o usava para unir-me as sombras. Viajei através dela até um pátio escondido, que possuía apenas uma única e antiga árvore. Aproximei-me, estendendo a mão para tocar seu tronco. Quando o fiz, suspirei com a paz que me invadiu.

“Nós não podemos sentir isso”

Eu grunhi de dor com o choque que Ele me deu. Envolvendo meu próprio corpo com os braços, pensei.

“Como se atreve!”

“Eu apenas a estava lembrando quem nós somos.”

“Não preciso que você me lembre quem EU sou! Não pense que...”

As portas do pátio lentamente se abriram e eu rapidamente escondi-me nas sombras da árvore, esperando. Alguns minutos se passaram antes que alguém se pronunciasse.

— Você está me dizendo que o feiticeiro mais poderoso de todos os reinos está preso dentro de uma árvore? – “O que?!” Pensei olhando cuidadosamente para a árvore, sentindo seu poder, realmente havia algo adormecido, mas existia.

— Eu disse o mesmo na primeira vez que estive aqui. – “Será que eu estava aqui por ele? Por Merlin? Algo em seu poder e conhecimento me ajudaria?”

— Por que está tão ansiosa para liberta-lo? –Voltei minha atenção novamente para a conversa, que havia avançado sem que percebesse.

— Nosso lar está sendo ameaçado por... Chama-se The Dark One. – O poder bruto vindo do grupo se agitou ao ouvir o título e eu soube.

Tinha ouvido rumores sobre os poderes das trevas terem sido passados, mas não imaginaria encontra-lo de tal forma, por acaso. Um desses estranhos era The New Dark One. Ouvi apenas o bastante para saber que eles tinham uma Saviour também. Grupo realmente estranho esse, mas eu teria de manter um olho neles daqui em diante.

Suspirei e viajei através das sombras por algum tempo até que sai de sua proteção em um corredor vazio. Coloquei a mão na parede, sustentando-me. Tinha que diminuir o uso da sombra, pois era mais exaustivo do que qualquer outra habilidade.

“Se você fizesse mais uso da minha presença, não teria esse problema.” Falou Ele ironicamente.

“Cale a boca.”

“Só falando”

Comecei a andar pelos corredores do castelo, juntando-me sorrateiramente a um grupo de servas, que iam para a cozinha.

— Ouviu que o rei fará um baile para os forasteiros que chegaram? – Disse uma das criadas mais próximas a mim.

— Sim! Parece que há uma Saviour entre eles! –Refutou a outra, estridentemente.

— Vossa Majestade deve achar que eles são aqueles sobre o qual Merlin profetizou para haver tanto no castelo por eles. – Falou a primeira, cética.

— Deixe disso! Então. O que vamos vestir? – E... Eu perdi o interesse na conversa.

Chegamos a cozinha, onde eu peguei uma bela maçã e parti a procura de um quarto para mim.

Com o início do baile, para me misturar, minhas roupas não eram as mais adequadas. Escolhi um vestido no estilo da época, vermelho e prata. Era bem confortável na realidade, em comparação aos meus vestidos habituais.

Rodeada por fúteis conversas, mantive-me longe do foco de qualquer um para que passasse despercebida na festa. Logo após a entrada do Rei e sua Rainha, entraram os convidados de honra. Depois das formalidades o baile teve inicio e alguém entre eles me chamou a atenção.

Uma jovem as margens do salão que, protetoramente, segurava uma redoma de vidro. Está que por sua vez, guardava uma rosa mágica, porém aquilo pelo qual arregalei os olhos foi o reconhecimento da simples pulseira que pendia de seu pulso. Minha Pulseira.

Eu esbarrei em alguém e foi quando percebi que tinha andado na direção da garota sem notar.

“Vallery” Sussurrou o Jabberwock em minha mente.

Seu chamado trouxe minha atenção para a pessoa com quem havia esbarrado parada na minha frente. Antes mesmo de pensar, meu corpo se tencionou. The Dark One me encarava de volta e eu tinha certeza que tinha sido descoberta.

— Você... – Falou ela de olhos arregalados.

Ela parecia tão chocada quanto eu. Meu poder estava mascarado, mas tinha sido o suficiente já que ela tinha chegado tão perto.

— Não diga nada a ninguém, isso só trará preocupações desnecessárias para você. –Me aproximei de forma que apenas ela pudesse ouvir.

— Quem é você? – Ela me perguntou, o poder se agitando ao nosso redor.

— Ninguém importante no momento. Mas eu achei que quando finalmente nos encontrássemos, a grande Dark One seria mais corajosa e não uma garotinha assustada. – Seu rosto se contorceu como... Se ouvisse algo que ninguém mais pudesse.

— Não se meta nós meus assuntos e eu não ficarei no seu caminho, Emma. – Sem esperar por uma resposta, eu caminhei para atravessar a multidão.

Há alguns passos do outro lado do salão, onde a garota parecia conversar com alguém, eu trombei com outra pessoa que inacreditavelmente era daquele mesmo grupo. Sendo o Prince Charming dessa vez. Suspirei.

— Perdoe-me! Eu a machuquei? – Ajeitando minhas roupas, murmurei para mim mesma.

— Hoje não é o meu dia. Realmente não é o meu dia. Qual o problema dessas pessoas? –

— Senhorita? Você está bem? – Ele esticou a mão para tocar meu ombro, mas rapidamente eu o afastei.

Quando observei o canto do salão de baile novamente apenas a rosa se encontrava lá. Virei-me para ele com um olhar de puro ódio e desdém, sua reação foi de surpresa, todavia não da forma como eu esperava, nem dei muita atenção a isso pois minha paciência havia se esgotado então me preparei para ignorá-lo completamente.

— Você... – Olhei novamente para ele, que parecia atônito e incrédulo.

Levantei uma sobrancelha inqusidoramente e perguntei ácida.

— O que foi? Perdeu alguma coisa idiota? – Ele arregalou os olhos novamente por algum motivo que eu não compreendia e nem queria, não tinha mais cabeça para isso. Então parti, desaparecendo na multidão.

Vaguei por entre os convidados, até que decidi me recolher e sai do salão com um aparente tumulto as minhas costas. Caminhei sem rumo por algum tempo, não notei quanto se passou, mas cheguei a uma torre afastada e silenciosa.

Abria porta para me deparar com um conjunto de livros, utensílios e poções. Parecia ser a torre de Merlin. Contudo, meu corpo pesava de cansaço, impedindo-me de pensar mais sobre esse fato. Vaguei lentamente por entre pilhas empoeiradas de livros até uma mesa.

Trabalhei quase mecanicamente retirando objetos do centro da mesa e virei-me para abrir a única janela no cômodo. Quando o fiz, a luz da lua cheia iluminou toda a torre e o ar frio percorreu meu corpo, arrepiando até o ultimo fio de cabelo. Suspirei, sentando-me em seguida. Os olhos pesados me levaram a apoiar a cabeça, caindo em sono profundo imediatamente.

(Vallery Pov/Off)

(Belle Pov/On)

Pedi algumas informações no caminho, mas não parecia tão difícil chegar à torre de Merlin. O Rei havia me concedido a chave e depois do fiasco da noite passada, decidi acordar cedo e começar a procurar algo que nos ajudasse.

Destranquei a porta. Eu não conseguia conter minha ansiedade por poder colocar minhas mãos em livros milenares e extremamente preciosos. Comecei a abrir a porta, quando um baque seguido por um xingamento e sons de coisas caindo, me fizeram correr torre adentro.

A janela aberta iluminava o cômodo com a luz da manha, contudo essa beleza se ofuscou pelo medo do desconhecido. Assustada, peguei a primeira coisa que vi pela frente, um grande castiçal de ferro e comecei a andar em direção a mesa de onde parecia ter vindo barulho.

— Quem está ai?! – Ouvi alguns murmúrios debaixo do monte de livros no chão de onde, segundos depois, surgiu uma garota.

— Ouch! – Ela murmurou, enquanto se levantava, olhando diretamente para mim.

— Oi. Eu me assustei quando ouvi você chegar, acho que não deveria ter dormido na mesa.- Ela parou por um instante quando viu que eu ainda içava o castiçal em sua direção defensivamente. Ela levantou as mãos e calmamente começou a andar na minha direção. – Eh... Isso é perigoso, porque não me deixa ficar com isso? –

Ela retirou o castiçal das minhas mãos, pondo-o em cima de uma estante próxima. Quando voltou os olhos para mim, não consegui me conter ao lembrar do estado dela quando entrei e comecei a gargalhar.

— Eu que deveria dizer isso. – Sequei os olhos, aproximando-me – Mas como você chegou aqui? A porta estava trancada. –

— Eh... – Ela pareceu nervosa por um momento.

Todavia, quando ia responder a porta se abriu e eu me virei para encontrar Regina entrando na torre.

— Bell, que bagunça é essa? – Ela começou a olhar em volta de si mesma.

— Ahn... Nós... – Quando me virei novamente para olhar a garota, ela havia desaparecido, sumido como se nunca estivesse estado lá.

— Nós? Bell, você dormiu bem? – Pisquei, olhando por todo o cômodo e quando me voltei para Regina, que me olhava preocupada, disse.

— Sim, eu estou bem. Não era nada. –

(Belle Pov/Off)

(Narrador Pov/On)

Depois do confuso encontro na torre, Vallery preferiu retornar para o Castelo de Copas, seu castelo, em Wonderland e esperar pelo instante certo de agir. Em Camelot, quase 5 semanas se passaram e muitas reviravoltas aconteceram até a nossa jovem Rainha encontrar o momento perfeito para conversar com Merlin.

Ele e Emma se separaram do grupo para ir em busca da Chama de Prometheus. Ao cair da noite, Vallery viu a oportunidade se formar e através de um lago próximo a eles, fez um convite ao grande feiticeiro.

Sentada em seu trono de rubis no Castelo de Copas, Vallery recebeu Merlin, o grande.

— Merlin. Eu vinha esperando por um momento em que pudéssemos conversar, mas você tem estado um pouco ocupado desde que foi libertado. Venha. – Levantei-me do trono e segui para os aposentos da Rainha.

Passávamos por súditos e servos, que tremiam a minha presença. Eu não sabia mais, se isso me agradava como tinha feito antes. Chagamos a um grande escritório, onde nos sentamos de frente um para o outro. Estalei os dedos e chá apareceu para nós.

— Sirva-se, por favor. – Nós o fizemos e ele disse.

— Eu deveria parabenizá-la por sua ascensão, Vallery? – Não me incomodei com o uso do meu nome, porém Ele o fez. Eu apenas dei um meio sorriso para mim mesma.

— Não sei. Foi muito repentino, mas quando ocorreu, você já deve saber que fiz uma escolha, não? Decidi trilhar um novo caminho, escolher um novo final. – Coloquei a xícara na mesinha de vidro entre nós. – Quando o fiz, Lady, The Queen of Spades me mandou até você. Ela disse que eu seria enviada para onde precisava estar. E eu fui enviada até você. –

— Tem certeza sobre isso? Não havia somente eu em Camelot naquele momento. – Ele me olhou sério e pensativo. – Mas realmente faz sentido que pense assim, considerando sua história. Você deseja encontrar sua mãe, não é? –

Não me senti muito bem sabendo que estava sendo lida por ele, mas se quisesse minhas respostas, teria que suportar.

— Sim, esse é um de meus desejos. –

— Eu não posso lhe dizer onde ela está. –

— Como?! Se você sabe e eu sei que o faz, por qual motivo não poderia?! – Ele sorriu para mim, o que só me deixou com mais raiva.

— Eu não vou contar para você, por que mesmo que vá encontrá-la quando souber, ela não se lembrará de você. Sua avó teve certeza de que ela não se lembraria nem que ficou grávida. – Sob sua voz calma, senti a raiva ir embora por um instante e apenas a tristeza permanecer.

— Então qual o sentido de encontrá-la?! –

— Você terá que descobrir isso sozinha. Mas eu tenho algo para você. Sabe que Cora visitou uma cidade chamada Storybrooke antes de morrer, não foi? –

— Sim, o que... –

— Você encontrará sua mãe lá. Mas antes, deve abrir o mundo dos espelhos até lá, pois quando a mágica foi levada até a cidade, o poder dos espelhos, que tão poucos conhecem, foi deixado de lado. Portanto, deve viajar para Storybrooke através de um portal. – Ele fez surgir em sua mão um pergaminho antigo e o entregou para mim.

— Ele é muito antigo e provavelmente causará alguns problemas, mas deve funcionar, para levá-la, e a magia, para a cidade. – Ele sorriu para mim e se levantou, contudo antes que se fosse, pediu-me.

— Antes que me esqueça, mande meus cumprimentos para a Lady. – Ele se curvou e desapareceu.

(Narrador Pov/Off)


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Notas finais do capítulo

Lá em cima, nós pedimos para que vocês dessem uma olhada aqui nas notas finais, mas por que?
Bom, é que nós as autoras estamos ficando muito tristes e desestimuladas, devido aos poucos comentários que a Fic vem tendo. Agradecemos muito para quem o fez, mas nossas reações estão tipo:
Autora 1:
POR QUE????!!!!!! Ç.Ç
Por que não temos comentários??!!! Está tão ruim assim?? O que eu fiz pra merecer isso???!!!! *Rios de lagrimas*
Em contra partida:
Autora 2:
Se não tiver comentários nos capítulos cabeças irão rolar!

E... estamos mais ou menos nessa.

Estamos meio tristes com isso, mas amamos e realmente temos prazer em escrever a Fic.
Por favor comentem! Seja para criticar, falar bem, ou o que for.
~~Bjus, e até a próxima!~~



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