No te Quiero más escrita por Rebeca Sidle Grissom
Anteriormente em No Te Quiero Más.
Foi até a sua mesinha e pegou um copo de tequila, olhou para o copo e lembrou de um passado distante.
Maria: Amor mais um ano assim vamos poder por a nossa empresa na bolsa, quem diria!
Estevão: Isso não aconteceria se não fosse por você, mas temos de comemorar que tal brindarmos com Tequila?
Maria - Querido você sabe que sou fraca para bebida, ainda mais Tequila.
Estevão: Eu sei minha rainha, mas prometo fazer tudo que você quiser hoje e sempre.
Maria: Um servo particular é. – Deu um selinho dele. – Brindaremos com Tequila então.
Estevão olhou para a bebida intocada no seu copo. — Depois de tantos anos, ainda faço tudo que você quer.— E bebeu tudo em um gole.
XV
Estrela estava parada olhando a cidade abaixo dela, não era o seu normal, só um motivo a deixava assim, na verdade uma pessoa, Evandro. Ah como ela tinha antipatia por ele, tudo por um segredo que só ela conhecia, mas depois de tantos anos a ferida em seu coração estava tornando cada vez mais difícil se relacionar com o Carlos, amor não era o que sentia por ele, na verdade começou a se relacionar com ele para provocar o seu pai na época do namoro dele com a Ana Rosa, mas com o tempo percebeu que não conseguiria mais do que ele e acabou se conformando.
— Estrela?- Ela estava tão absorvida em seus dilemas que não ouviu Maria Entrar. – Está tudo bem filha?
— Sim, mas porque a pergunta?
Maria apontou para os seus olhos aonde uma lágrima descia. – Por isso.
— Não se preocupe Senhora só estava pensando na minha mãe. – Deu um fraco sorriso.
— Por favor nada de Senhora.
— Me desculpa. Mas não querendo ser grossa, não me chame de filha, assim me faz pensar mais nela.
— Tudo bem. – Mas não estava, pois ela é a sua mãe. – Eu só passei na empresa para pegar um documento e para te dizer que foi aceita no cargo.
— é sério? – De tão emocionada abraçou Maria, não sabia explicar, mas era como já havia a abraçado antes.
— A Vivian vai te ligar para arrumar a documentação depois disso vai poder começar.
— Obrigada Maria, preciso contar pro Ângelo. – E saiu.
Maria ficou ali parada, por um breve momento pode sentir a sua menina de volta aos seus braços.
— Heitor. – Estevão entrou na sala com alguns papeis nas mãos. – O que devo a honra da sua visita?
— Já estava de saída.
Estevão a segurou impedindo de sair. – Precisamos conversar.
— Tudo bem. – Suspirou tirando seu braço das mãos dele.
— Está na hora de darmos mais um passo na nossa relação.
— E que passo seria esse? – Perguntou levantando uma sobrancelha.
— Demonstrar interesse um no outro. – Foi chegando mais perto dela. – Alguns olhares, sorrisos, iguais àqueles que você me dava quando namorávamos.
— Sempre fui uma boa atriz. – Manteve seu olhar firme, mesmo com o rosto de Estevão tão perto do seu.
— Eu me lembro. – Sorriu. – Você era boa em tantas coisas.
— Coisas que você nunca vai voltar a ter. – Sua voz se tornou um sussurro.
— Será? – Ele sussurrava mirando os olhos verdes dela. – Não me provoca Maria se não vou fazer questão de relembrar de muitas coisas.
Os dois sentiam a tensão, a guerra de gato e rato, orgulho e paixão. A questão era que os olhos demonstravam mais do que queriam e a proximidade de seus rostos saciaria seus desejos escondidos.
— Perdi alguma coisa? – A voz de Heitor preencheu aquela sala.
— O papai está cheio de reuniões ultimamente. – Estrela falava brincalhona. – E com certeza estamos atrapalhando.
— Parem os dois. – Ângelo os repreendeu. – Desculpa papai é que não sabia que o senhor estava aqui e nem a senhora, Maria.
— Tudo bem eu e o Estevão já terminamos a nossa “reunião”. – Maria passou pelos meninos e piscou para Estrela.
Estevão também estava pra sair.
— Eu sabia, há algo entre vocês, vocês tentam esconder, mas dá pra perceber. – Estrela o encarava risonha.
— É sério papai? – Heitor também queria saber.
— Em minha opinião ela é bem melhor que a Ana Rosa. – Ângelo balançou os ombros.
— Minha vida amorosa não é da conta de vocês. – Queria muito sair daquela conversa com os seus filhos.
— Olha só, está vermelho, Heitor e Ângelo, em fim o papai vai nos dar uma madrasta.
— Já chega Estrela. – Passou por ela. – Nos vemos em casa.
Depois que seu pai saiu Heitor virou para os seus irmãos.
— Não sei vocês, mas eu não quero ninguém que ocupe o lugar da nossa mãe.
— Como assim? – Ângelo não entendia.
— Estou falando que não quero uma Madrasta.
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