We are impossible escrita por rafasantanna


Capítulo 3
Welcome to Korea


Notas iniciais do capítulo

Oi geeeente... To me sentindo meio criança em uma loja de brinquedo hoje. Todo isso graças ao comentério super fofo de Bule de Mel, então quero dedicar esse capítulo para você Bule.
Obrigada pelo apoio de vocês.



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Pov Anne

Olho para o maldito relógio mais uma vez. Há exatas Três, isso mesmo TRÊS, horas estou sentada nessa droga de aeroporto esperando meu digníssimo progenitor ou meu irmão darem o ar da graça e como meu azar nunca é o suficiente, não tenho como falar com eles nem mesmo para perguntar a porcaria do endereço pelo simples fato de que eu NÃO TENHO UM NÚMERO SUL COREANO - e não achei um wi-fi em nenhum canto.

Engulo as poucas lágrimas de raiva e cansaço que ameaçam cair e levanto decidida a sair deste inferno a qualquer custo, mas não leva uma fração de segundos até eu ir direto no chão com minha blusa branca favorita banhada do creio ser refrigerante e um homem, com uns bons centímetros a mais que eu, estirado sobre meu corpo.

—MAIS QUE DROGA CARA. Você não olha para onde anda não seu retardado?- Grito 

—Sinto muito, mas atá poucos segundos atrás você não estava no meu caminho senhorita irritadinha. - Reclamou ele gritando e já se pondo de pé. Naquele momento nossos olhos se cruzaram pela primeira vez. O azul no castanho. Tão simples quanto podia ser.

Aos poucos fui tomando consciência das coisas ao meu redor e meu rosto foi se transformando em um tomate. As pessoas a nossa volta pareciam mais interessados no que iria resultar da nossa discussão do que em pegar seus vôos, princialmente um grupo de seis meninos que pareciam esperar o idiota parado em minha frente.

Minha blusa estava quase transparente e marcava completamente meu corpo e pela forma como os olhos do moreno e dos seus amiguinhos se prenderam no meu sutiã de renda eu sabia que não era a única a reparar nisso.

— Olha só.- Diz ele passando a mão nos cabelos e bagunçando-os de forma nervosa(e bem sexy). - Queria muito continuar e ficar apreciando a vista, mas estou realmente ocupado tampinha. Então pegue esses cem mil wons e compre uma blusa nova para você. Okay?

Aos poucos suas palavras foram entrando no meu subconsciente e em um súbito momento de raiva deixei a marca dos meus cinco dedos no rosto de Kim Taehyung - Queridinho das asiáticas e minha paixão platônica.


     

Explodo de raiva assim que passo pelas portas do aeroporto. Kim Taehyung era o típico prodígio do mundo k-pop. A três anos atrás ele e mais seis meninos foram escolhidos por uma empresa daqui para formar um grupo chamado BangTan Sonyeondan ou simplesmente BTS. Depois que debutaram a carreira deles cresceu de forma indescritível e hoje pessoas do mundo todo os conhecem.

Infelizmente eu faço parte desse grupo de pessoas... Dediquei boa parte do meu tempo para eles principalmente porque na época mais difícil da minha vida, quando meus pais se separaram, as músicas deles me davam a sensação de liberdade, pareciam dizer tudo o que eu não conseguia colocar para fora, mas meio que nesse processo eu acabei desenvolvendo  uma queda -  que meu irmão chama de penhasco - por Taehyung. Sempre admirei seu talento nos palcos e, como qualquer adolescente com hormônios em alta, sua beleza.

Contudo, depois que decidi me dedicar a música ser como Taehyung tornou uma espécie de alvo. Queria cantar com tanto amor quanto ele. Infelizmente não esperava que tudo não passasse de uma boa atuação e que a imagem de menino modelo para todos jovens dessa geração fosse só um personagem. Idiota.

Espero mais trinta minutos em uma fila infernal quando, para completar o meu dia perfeito, sinta o sarcasmo, avisto o que crio ser o desgraçado do meu irmão de gracinha com uma loira.

Pego as minhas malas e em menos de um minuto uma de minhas mochilas corta o ar e cai na cabeça de Phellipe

— Mas que droga! Quem foi a louca que jogou isso aqui? - Grita ele vermelho. A loira ao seu lado parece constrangida com a atenção que está sendo dirigida a eles. Hunf! Como se praticamente se engolir no aeroporto não chamasse atenção o suficiente.

— SEU CRETINO, RETARDADO. - Grito em inglês enquanto esmurro ele - Eu estou a três. TRÊS  LONGAS HORAS nessa droga de aeroporto e você fica ai se agarrando com essa loira aguada? Eu deveria ter te matado quando a gente era pequeno.

Depois que desconto toda a minha raiva nele é que percebo que o idiota do meu irmão esta se segurando para não morrer de rir.

— Caramba Anne. Você não cresceu nada desde a última vez. - Ele me agarra e posso sentir o ar saindo rapidamente dos meus pulmões. Pouco segundo depois ele me largou e tive de resfolegar para não morrer sem ar.

Reviro os olhos por falta de palavras o suficiente para expressar o quanto detesto falar sobre minha altura. , mas minha indignação não dura muito pois seus olhos caem sobre minha blusa.

— O que ouve com a sua camisa?- Pergunta ele me fazendo relembrar do incidente de minutos atrás.

— Só me leve para casa Phellipe antes que eu use o resto das minhas energias para te matar. -  Falei entrando no carro.

Ele passou mais alguns minutos falando com a loira, que eu nem reparei que ainda esperava pacientemente ao lado do carro, e depois de terem trocado números enfim nos dirigimos ao que seria daqui para frente a minha casa.


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Notas finais do capítulo

Enfim os meninos aparaceram. Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo :D



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