Corações Quebrados escrita por Clara Eduarda


Capítulo 6
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Notas iniciais do capítulo

Bem acabei de postar o capítulo anterior e não sei se essa agenda de capítulos realmente funciona... enfim estou agendando ele para ser postado às 22:15 de hoje, sim... pois sabia que me achariam uma ogra com meu comentário na nota final do último capítulo e como tinha esse aqui prontinho decidi postá-lo para vocês e do fundo do coração estou na torcida para gostarem :)

Boa leitura!



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POV Bella

A casa de minha mãe está um caos quando eu chego. Acabo por deixar a bandeja de pastelzinho por sobre a bancada vendo mamãe e Fran discutindo lindamente e Nany desfrutando do espetáculo apreciando uma tangerina.

 Mamãe está com um rolo de macarrão apontando para Francesca.

 — Você que sempre diz que vai estudar e se levanta ao meio dia! — acusa Renée.

 — Hoje eu não tinha que estudar e não me levanto todos os dias ao meio dia! — retruca Fran.

 — Você não tem consideração pela sua mãe!

 — E você é muito injusta!

 Cumprimento Nany com um beijo doce em suas bochechas firmes.

 — Que está acontecendo dessa vez? — pergunto querendo saber o motivo dessa mais nova discussão.

 Vovó ri alto com diversão batendo suas mãos no assento me convidando para sentar-me.

 — Hoje já estamos no 5ª round — informa me oferecendo alguns gomos de tangerina, mas recuso. — Elas não vão aguentar viver por mais muito tempo juntas, grave isso sardenta 1, tenho 70 anos de experiência.

 — Ei, vovó a senhora fugiu de casa com seus 15 anos, me lembro muito bem viu!

 Nany ri.

 — A grande diferença é que minha santa mãe, que em paz descansa, foi atrás de mim com cinturão de couro e me trouxe de volta pra casa em meio a chibatadas. Se Francesca saísse de casa sua mãe não faria isso nem que a pagassem.

 A discussão segue a todo vapor, mas em determinado momento decido intervir temendo que ambas se agarrem pelos cabelos, mas assim que levantei com o intuito de detê-las vovó me segurou firmemente pelas mãos.

 — Deixa eu me divertir um pouquinho mais com as duas, essa casa é sempre tão silenciosa e chata que gosto quando ambas as agitam! Sardenta 1 elas conseguem ser mais interessantes que a novela da ceguinha que perdeu seu filho e agora a prenderam na prisão acreditando que ela foi a assassina, mas não foi ela quem matou o próprio filho foi a sua sogra que a odeia e a culpou e agora o protagonista lindão não acredita mais na ceguinha.

 Olhei para minha avó surpresa com sua rápida explicação depois voltei minha atenção para os gritos insuportáveis de Francesca. Ignoro o pedido de Nany me colocando no meio de ambas segurando uma de cada lado.

 — Já chega! — Peço. Mamãe ainda segue sustentando o rolo de macarrão. — DETENHAM-SE!

 Por um instante ambas ficam em silêncio. O único ruído que escutamos é os de Nany mastigando sua fruta.

 — É que Bella… — Francesca trata de tentar explicar, mas eu a corto.

 — Não quero escutar nada! A única coisa que desejo é que se aquietem de uma vez. Desde que cheguei vocês não param de gritar uma com a outra, e você mamãe, larga esse bendito rolo de macarrão.

 Renée desiste e acaba por guardar o rolo em uma das gavetas da cozinha.

 — Assim que se faz sardenta 1. Ninguém mais além de você sabe controlar sua irmã adolescente e minha filha insuportável.

 — Mamãe, não fala assim! — diz Renée indignada.

 — O quê? É a verdade…

 Pela graça de Deus ambas não voltaram a brigar e acabaram se sentando o mais longe possível uma da outra. Vovó acabou abandonando sua fruta na mesa caminhando até o balcão espionando o que trouxe para o café da tarde. Mamãe passa a ferver água para um café fresco e Francesca pega os copos e os deposita na mesa. A discussão logo é esquecida e fica em segundo plano e depois de um tempo nos encontrávamos nós 4 sentadas rente a mesa conversando como uma família civilizada.

 Nunca creditei que minha família fosse normal. Desde pequena cresci em um ambiente de discussões, normas e atitudes corretas. Meu pai era muito rigoroso em muitos aspectos. Ele tinha sido um militar e por algum motivo acreditava que o resto da família deveria agir como estátuas. Por isso que quando ele morreu tive a sensação de que todos nós tínhamos sido libertadas de uma guerra. Inclusive minha mãe parecia mais feliz. Mas o que não mudou são as brigas constantes entre ela e minha irmã.

 — Meu professor de teatro, o Cooper me recomendou para participar de um curta-metragem — conta minha irmã entusiasmada.

 Nossas reações são de surpresa.

 — Mas lembre-se que tem de ter em mente sua formação no ensino médio antes! — a recordo.

 Francesca mastiga outro pedaço de pastel limpando em seguida a boca com guardanapo.

 — É só para a nota. Ele nos recomenda para um amigo dele, nós auxiliamos e depois fazemos um relatório. Não é fantástico?

 Alcanço uma de suas mãos a apertando sutilmente.

 — Que emoção! — Digo com sinceridade ganhando um grande sorriso de volta.

 Nany bate sua bengala no chão.

— Quando a sardenta 2 sair nos créditos de algum filme de Hollywood vou gritar no cinema que ela é minha neta… e que tem um caráter podre. — Todos rimos diante de suas palavras. — Meus parabéns ruivinha!

 — Obrigada Nany.

 — Mamãe levanta sua xícara de chá.

 — Isso merece um brinde, não acham? — Todos a imitamos fazemos o mesmo gesto com nossas xícaras. — Por Fran!

 — Por Fran — complemento.

 (…)

 Me despeço depois da meia-noite consciente de que devo levantar-me cedo pela manhã para trabalhar. Sintonizo o rádio em alguma estação que esteja no ar aquele horário escutando uma antiga canção que mamãe costumava cantar dia e noite. Sem evitar a imagem de Edward surge em minha mente.

 Suspiro contra o volante incapaz de controlar uma freagem brusca quando o semáforo muda para o vermelho.

 Também penso em Renesmee e lá estava a vontade de novamente voltar a chorar.

 Edward tinha razão em uma coisa, ou melhor, em muitas.

 Renesmee não tinha a culpa de meus erros e ainda assim consegui que me odiasse.

 Quando soube que estava grávida com 13 anos fiquei em choque e não pude controlar o mesmo. O desespero me tomou e senti muito medo de meu pai, não sabia como dizer isso a ele. Sabia que ele faria com que o mundo caísse sobre mim com a notícia. Eu tinha muito medo de meu pai. Edward esteve a meu lado, mesmo depois de Charlie proibir que nos víssemos. Passei mais de 6 meses de minha gravidez trancada em meu quarto tanto que Francesca nem se quer se lembra de me ver grávida, também ela era muito pequena.

 Jamais negaria minha irresponsabilidade e minha covardia.

 (…)

 Meu chefe estava acertando alguns detalhes para o roteiro de amanhã e acabou por nos perguntar se alguém tinha alguma proposta para acrescentar a programação. Mordi o lápis distraída. Eu tinha muitas propostas, mas elas não saiam de meus lábios, por mais que tentasse. Acabei não falando delas e o chefe logo encerrou a reunião. Todos ficamos de pé e a maioria estava com seus estômagos roncando de fome. Sem muito apetite voltei para o estúdio vazio decidida a beber somente o que restou de meu energético.

 Inclinei todo meu corpo nas costas da cadeira sem conseguir focar em decorar o script do próximo programa. Pisquei algumas vezes tentando novamente prestar atenção, mas não obtive resultados e assim que ouvi o barulho irritante do salto alto de Tanya se aproximar do estúdio desisti temporariamente.

 — Pensei que você gostaria de um café — disse amavelmente caminhando até a mesa carregando dois copos de café fumegantes. Apesar do calor, um café nunca seria indispensável.

Agradeço com um sorriso sorvendo um trago para ver se meus nervos se acalmavam. Minha língua pinica ao sentir o contato com a cafeína.

 — Tem leite? — Pergunto.

 — Umas gotinhas… você não gosta?

 Tomo outro longo gole.

 — Gosto sim, mas costumo tomar puro, mas este está perfeito.

 Tanya limpa os cantos de sua boca com um guardanapo e percebo então que a mesma está inquieta querendo me perguntar algo.

 Depois de alguns instantes não se contém:

 — Bella? — Me chama e noto o quão bonita ela é, apesar que mesmo que ela tenha cortado o cabelo a pouco tempo se desse mais uma cortadinha e repicasse não deixando-o tão reto ficaria bem melhor. — Paul tem falando de mim pelas costas, não é verdade? Quero dizer, ele chegou a dizer algo ou você escutou algo como…

 — Como o quê? — Rebati fingindo não entender ao que ela se referia.

 Tanya acabou tossindo para limpar sua garganta.

 — Não sei — encolhe seus ombros. — Saímos uma vez e depois bebemos de mais da conta… então já deve imaginar que não sei como cheguei em casa. — Suas bochechas e enrubesceram. — E as garotas daqui comentou que ele estava falando sobre mim… Bella eu juro que não rolou nada.

 Estalei a língua sabendo que Paul havia mentido que tinha transado com a loira. Homens!

 — Se você quer minha opinião eu não levaria Paul a sério. Ninguém o leva, então fica tranquila, não importa o que digam e sim o que você sabe.

 Os olhos de Tanya se tranquiliza imediatamente e chega até suspirar com tranquilidade.

 — Obrigada! — diz sorrindo.

 — Bella — Gianna, a recepcionista, interrompe nossa conversação batendo na porta aberta anunciando sua chegada. — Eu e Tanya nos viramos para a mesma. — Tem alguém te procurando.

 Sinalizo para Gianna para que deixe o convidado entrar e agradeci por não estar com o copo de café nas mãos, pois no momento em que ela entrou certamente eu o soltaria e me sujaria.

 Renesmee ao entrar no estúdio não tira os olhos de mim. Ainda não estava acostumada com a sensação estranha que provocava sua presença e seu olhar achocolatado. A sensação não é ruim, muito pelo contrário, mas não sabia descrever como era, só sentia. É uma mistura de remorso, culpa, felicidade… não sei.

Tanya apoia os cotovelos na mesa para observar atentamente Renesmee.

— Você não deveria estar na escola senhorita? — pergunta desconfiada.

 E de fato, seu questionamento soa como uma típica crítica de um policial quando encontra estudantes na rua em horário de jornada escolar, logo me dou conta que Tanya a conhece.

 — É… sim. Só vim porque tenho que falar com… com Bella.

 Essa foi a primeira vez que me chamou pelo nome.

 Tanya me olha quando percebe que estava perdida.

 — Renesmee estuda espanhol com minha filha… bom é um curso de reforço, pois ambas têm dificuldade na matéria — informou-me se pondo de pé. — Eu as deixo, depois continuamos batendo papo.

 Tanya me lança uma piscadela e caminha até a porta me lançando uma piscadela chamando Gianna para acompanhá-la.

 — Tanya —a chamo antes que se vá. — Seu café.

 — Oh! — murmura ela voltando no mesmo instante pegando seu copo. — Com licença.

 Tão logo nos deixa a sós.

 Renesmee caminha pelo estúdio observando atentamente o local. Mordo a língua ansiosa me sentindo-me novamente intimidada pela mesma.

 — Você trabalha em uma rádio — diz, por fim, cortando o silêncio tocando o microfone na mesa.

 — Sim, sou locutora — confirmo.

 — Locutora? — rebate ela surpresa. — Tem programa na rádio e tudo mais?

 — Sim!

 — Então foi por isso que me abandonou? — Pergunta ela em um rompante.

 — Quê?

 Ela encolhe seus ombros.

 — Digo, se você estivesse comigo não poderia ir pra universidade, não? Eu seria um peso para você e sua carreira.

 Minhas mãos instintivamente vão até meu peito como se meu coração fosse cair dali.

 — Não diga isso!

 — É a verdade. — Me lança um olhar sério.

 Meus lábios se enrugaram não permitindo que eu falasse; temo dizer algo que possa me arrepender. Não era momento para recuar ou falar de arrependimentos. Com toda certeza Renesmee sairia pela porta me deixando sozinha e eu não queria que ela se fosse, mesmo que ela tenha vindo só para reclamar e reivindicar respostas. Não me importava, de todos os modos, era bom poder vê-la.

 — Você quer se sentar? — Ofereço.

 Ela não deixa de me olhar por um segundo sequer.

 — Não… eu tenho de voltar para o colégio.

— Se você quiser eu posso te levar até lá.

 Ela nega com a cabeça.

 — Um pouco tarde para este tipo de preocupação.

 Suspiro resignada.

 — Renesmee, diz o que você tem pra dizer. Me insulte se você quiser, só diga! — peço por fim.

 Ela apertou fortemente suas mãos mantendo seus os olhos fechados, esse seu gesto foi sua resposta não proferida e o suficiente para fazer com que um nó se formasse em minha garganta.

 Eu tento engolir a profunda dor se que forma em minha boca. Minha filha volta a abrir os olhos e então os vejo novamente, olhos rancorosos, mas lindos. Então me dou conta que é isso o que ela quer fazer e enquanto não conseguir não ficará em paz consigo mesma. Suplico então que ela grite, que me insulte, que volte a dizer que sou uma maldita. Não queria que ela guardasse para ela essas coisas, por muito que isso me partisse em duas, mas a questão não era eu e sim ela.

 Paguei por um erro há 14 anos e logo chegaria o momento de pagar pelo julgamento final.

 — Chegou por quem você chora... — Disse Francesca abrindo os braços teatralmente na soleira da porta não terminando de completar sua frase a deixando na metade quebrando o clima pesado no estúdio. Me olhou desconfiadamente e depois a Renesmee. — Você de novo? Mas você é a garota da quermesse.

 Ambas se olham por um momento e Renesmee ergue uma de suas sobrancelhas de forma tão familiar que me dá uma vontade de sorrir ainda que esteja com nós em minha garganta. Logo me dou conta que também ergo a sobrancelhas daquela forma.

 — O que você faz aqui, Fran?

 Minha irmã se senta na cadeira de couro próxima a minha e coloca os pés por sobre minha mesa de trabalho, mas lhe lanço um olhar zangada e ela acaba por se sentar que nem uma mocinha deve se sentar.

 — Oi pra você também irmãzinha. Vim para irmos almoçar no seu AP.

 Renesmee demonstra estar incomodada com a intromissão.

 — Estou sem fome… por que não avisou que viria?

 — De onde vocês se conhecem? — pergunta sem me dar atenção.

 Nos entreolhamos entre nós três sem saber o que falar nessa situação. Fran acaba pegando meu copo de café com leite da mesa, agora frio, dando uma provada.

 — Esse café está péssimo, por um acaso não sabe o que é açúcar? Eca Bella!

 Reviro meus olhos.

 — É você que é uma abelha e gosta de muito açúcar!

 — Não é muito e sim o normal. — Reclama, mas volta a dar outro gole, mas acaba por desistir e se dá conta que Renesmee segue de pé nos observando. — E bom, vão ou não me dizer de onde se conhecem?

 Renesmee me fita novamente voltando a ergue uma de suas sobrancelhas.

 — Você não vai contar? — Pergunta me desafiando. Passo a olhar para Francesca que está agora novamente com o copo tombado em sua boca tomando as últimas gotas de meu café com leite.

 Estou disposta a contar sem segredos, mas assim que abro a boca Renesmee me interrompe antes de começar:

 — Sou a filha de um antigo amigo da Bella.

 Pasmada somente concordo sacudindo a cabeça.

 — Os Cullens, não é verdade? — gira a cadeira para voltar a me fitar. — Você se lembra dos Cullens? Eu não me lembro!

 Estava em uma encruzilhada ao qual não poderia sair outro nó se forma em minha garganta.

 — Sim… me lembro — respondo com as bochechas ardendo.

 Renesmee acaba por soltar uma amarga risada.

 — Bem eu já vou! — Sentencia ajeitando a alça de sua mochila. — Obrigada pela ajuda.

 — Quê? Mas nós vamos comer e você também está convidada! — Disse Fran se levantando da cadeira.

 — Não posso, tenho de ir pra escola.

 — Ah, mas você pode se ausenta por um dia. Você gosta de pizza? — insiste Francesca.

 — De verdade, obrigada, mas não posso. — Rejeita Renesmee docemente e percebo que seu tom de voz muda ao falar com minha irmã, é mais dócil, serena e pacífica e não a olha com o olhar frívolo e sim… amável.

 E como que você espere que ela te olhe Bella? Com nostalgia?

 Renesmee se despede mais uma vez e nos deixa no estúdio.

 Meu coração se detém por uns instantes e fica em um tremendo impasse. Ir ou não ir atrás dela. Mas se eu fosse atrás dela o que eu diria? Fran diz algo que não consigo prestar atenção e sem pensar muito mais abandono o estúdio rapidamente correndo atrás de Renesmee. Ela é rápida, já que não encontro-a no corredor da emissora. Assim que cheguei no rol de elevadores a encontrei preste a entrar no mesmo.

 — Renesmee — a chamo e minha voz soa mais roca do que deveria. Ela ignora a porta e se vira para me olhar surpresa pela minha presença. — Por que você não me deixou dizer a verdade a Francesca?

 Ela volta a franzir o cenho diante de minha pergunta. As portas do elevador se fecha.

 — Se você não fez até agora não vejo o porque fazer agora, ademais eu não quero me envolver com algo que eu não quero — disse sendo firme. — Se ela soubesse por mim… se eu dissesse que você é minha mãe seria o mesmo que te aceitar e definitivamente eu não vou fazer isso, pois não preciso de você pra nada!

 Ela acaba por apertar novamente o botão do elevador, mas desiste de esperá-lo e se dirige a porta que dá acesso à escadaria e se vai. Depois de um tempo indeterminado e de absorver suas palavras volto para ao estúdio para ficar com minha irmã um pouco atordoada e sufocada.

 Esse seria meu eterno castigo; pagar. Pagar como presos em uma prisão: uma eterna tortura.


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Notas finais do capítulo

Oieee aqui em baixo também, bem aqui está o segundo e último de hoje, espero que tenham apreciado e gostado tanto quando amei escrevê-lo. Nesse fim de semana respondo os comentários do capítulo anterior e os desse de agora.

Comentem pessoal é importante pra mim que escrevo e para vocês que leem.

No próximo um segredo será revelado, algo que Renée e Bella esconderam de Nany e uma surpresinha a mais entre Edward e Bella.

Ah... estou com o próximo quase pronto se boa parte de vocês aparecerem eu posto amanhã mesmo, caso contrário, só na próxima semana assim que tiver um tempinho livre.

Bom final de semana e até mais! :*