Se Puede Amar De Nuevo escrita por Ane rodrigues


Capítulo 7
Lembranças




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Sabes amor, yo nunca te he olvidado

Te recuerdo en cada estrella

siempre que aparecen...

Inês estava de olhos fechados e quando abriu viu apenas as costa do seu salvador que se levanta lentamente enquanto o motoqueiro saia rápido de perto deles.

— você me salvou - tocando o ombro do homem - quem é você?

Ele se vira e olha Inês

— a senhora está bem?

— muito obrigado por me salvar

— não foi nada senhorita

— obrigado

O rapaz sai andando sem muita dificuldade e Inês ainda se recuperava do susto que tinha sofrido quando Alejandro aparece perto da mãe.

— meu filho - o abraça nervosa.

— o que houve mamãe? - a olhava preocupado - porque está assim?

— eu quase fui atropelada.

— e como foi isso?

— um motoqueiro subiu na calçada e só não me atropelou porque me salvaram.

— mas a senhora se machucou?

— não meu filho

— vou te levar pra dentro e te deixo com o Victor no escritório.

— está bem Alejandro.

Inês é deixada na sala de Victor que se preocupa quando vê a namorada nervosa e recebe de Alejandro a notícia de que ela quando tinha sido atropelada e o que o deixa preocupado com a amada.

No escritório de Máximo ele tinha sido informado pelo sobrinho que sua irmã havia sofrido uma tentativa de atropelamento.

Ele imediatamente pega o telefone e faz uma ligação depois sai do escritório apressado.

***

Um mês e meio depois na mansão Huerta, Ana recebia Fernando Leal seu irmão que veio do interior para morar com ela.

— Nando meu menino - abre os braços para abraça- lo

— Ana - a abraça - como senti saudades sua.

— já falei com a Inês é ela já falou com seu Victor para te conseguir um emprego no haras. Ele só estava esperando você chegar na cidade.

— é sério isso Ana? - estava muito alegre pela notícia.

— claro que é meu amorzinho - beija a bochecha dele com carinho.

— eu pensei que ia trabalhar na mansão

— eu achei que você gostaria mais de trabalhar no haras?

— eu amei Ana - da um sorriso.

— então vamos ao meu quarto deixar as suas coisas.

— sabe de uma coisa?

— o que é Nando?

— nada de mais Ana - desiste do que ia falar.

Alejandro entra na cozinha e esbarra em Fernando.

— me desculpe senhor - se desculpa de imediato.

— Alejandro esse é Fernando.

— a Ana me falou muito de você Fernando - aperta a mão do outro rapaz - é um prazer lhe conhecer.

— o prazer é meu seu Alejandro.

— pode me chama de Alejandro sem problemas

— você vai pra o haras amanhã cedo filho?

— vou sim Ana

— você levaria o Nando?

— a Ana conseguiu um emprego no haras - fala o rapaz orgulhoso.

— que legal cara - feliz por ele - e vai estudar também?

— eu vim trabalhar e não quero dar despesa pra Ana -fala olhando Ana - eu só fiz o ensino médio lá no interior onde morava.

— você vai sair hoje?

— eu não Alejandro - estranha a pergunta - porque?

— vou te levar pra conhecer a cidade.

— eu vou esperar você me chamar.

Inês descansava no quarto quando Alejandro entra e deita na cama junto a ela.

— meu príncipe - com a cabeça dele no seu abdômen.

— a senhora está bem mãe?

— estou meu filho

— é que eu estou pensando em levar o Fernando pra se matricular na minha faculdade.

— o irmão da Ana?

— eu achei ele tão legal mãe.

— você acha que ele tem condições de pagar a faculdade?

— eu ajudo ele mãe

— se você se propuser a fazer isso eu não vejo problema meu filho.

— eu vou levar ele hoje mesmo lá e vou falar com o diretor para conseguir uma bolsa pra ele estudar.

— você me deixa a cada dia mais orgulhosa de ser sua mãe e cada vez mais parecido com seu pai.

— o Victor vem hoje?

— acho que sim

— você gosta dele ou ainda ama meu pai e não consegue se entregar pra o Victor?

— eu gosto do Victor, mas seu pai foi e sempre será meu grande amor e você vai ser o fruto que nasceu da nossa união.

— e se meu pai tivesse vivo você largaria o Victor.

— eu não sei Alejandro - suspira triste - é difícil eu te dar uma resposta.

— e se eu te falasse que depois que você começou a namorar o Victor eu e ele nos tornamos grandes amigos.

— acho que você é ele estão se dando bem

— mas a nossa relação é diferente com a que eu tenho com o tio Máximo

— ele é seu tio o elo familiar é normal.

— eu e o Victor somos como melhores amigos - olha a mãe - uma coisa meio pai e filho.

— eu fico muito feliz com sua aproximação com o Victor.

— vocês poderiam se casar.

— isso vai demorar um pouquinho mais filho.

No haras luz de luna.

— o que faz aqui? Não deixei claro que não somos mais nada.

— você devia ser mais legal comigo Vitinho

— o que quer Débora?

— vamos ser papais

— que? - estava surpreso com a notícia - só pode ser brincadeira.

— não é meu amorzinho

— quantos meses? - passava a mão na cabeça preocupado.

— dois meses quase três my love.

— você deve ta mentindo

— e porque mentiria pra você meu amorzinho.

— sai da minha sala Débora - sendo rude - não volta aqui sem um exame de DNA e o de gravidez.

— amorzinho? - se fazendo de ofendida.

— sai da minha sala e do meu haras Débora.

A mulher sai com cara de poucos amigos depois da humilhação.

Victor coloca as mãos na cabeça em sinal de desespero com o que estava acontecendo com ele no momento.

Inês estava no quarto quando Máximo entra sem bater e irrita a irmã.

— quantas vezes você vai invadir meu quarto desse jeito? - fala séria.

— quantas quiser Inês - senta na cama sem olhar a irmã - quem é seu namorado ou seja lá o que for?

— o que quer saber? - se levanta da cama irritada - nunca se importou com quem eu saia e agora vem me falar isso?

— eu sou seu irmão e o nosso pai me deixou cuidando de você e do Alejandro - falou calmamente.

— isso não é motivo de você controlar os meus passos.

— eu quero seu bem Inês.

— o Victor me faz bem - fala sem olha Máximo.

— ta acontecendo de novo Inês - levanta e fica de frente a ela - você está apaixonada por Victor Fernandes o dono do haras - sorri triunfante.

— ele poderia ser dono de uma barraquinha de cachorro quente.

— ou um peão asqueroso feito o Victoriano - sorri com cinismo - você agora acertou com o Victor.

— você que é um asqueroso Máximo Huerta -entra no banheiro chorando.

— você vai casar irmanzinha? - fala com deboche.

— me deixa em paz Máximo

— você vai me agradecer um dia maninha - sai do quarto com um sorriso cínico.

Inês chorava copiosamente e lembrava de momentos do passado com Victoriano.

Flashback Inês

— me fala mais da consulta do médico meu amor - ajudando a sentar em uma pedra perto de uma cachoeira - como está nosso bebê?

— o médico disse que ele está bem - ajeitando a cabeça do namorado em seu colo - eu estou com três meses e alguns dias.

— eu vou esperar ansioso o nosso meninão - beija o ventre dela com carinho - você me deu o melhor presente que um homem pode ganhar da mulher que ama.

— como você sabe que é um menino?

— eu sei e pronto - se levanta do colo dela e sorri - eu sou adivinho meu amor.

— você é mesmo? - o beija e o abraça.

— hoje vou falar com seu pai mais tarde e amanhã nós falamos pra escolher a data do casamento - segura o queixo dela com as mãos - vai me esperar? - falava com incerteza na voz.

— eu sempre vou te amar e te esperarei o tempo que precisar - o abraça colocando a cabeça no peitoral do namorado.

Fim do flashback.

chorava como criança sentada no chão do banheiro e sabia que o seu sentimento por seu namorado da juventude não havia passado e misturado ao sentimento do passado estava o que sentia por Victor e como se sentia bem ao lado daquele homem.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo vai ter muito conflitos, pelo menos os próximos infelizmente vão ter muitas discussões e o passado de Inês (Victoriano) vai assombrar a vida do casal junto com a Debruxa prenha do Victor...aff...



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