Se Puede Amar De Nuevo escrita por Ane rodrigues


Capítulo 4
O passado bate a porta


Notas iniciais do capítulo

sera mesmo que Victor é Victoriano?



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  No hay quien me pare yo sé que es de verdad

Sé que te asustan mis ganas de luchar

No dejare que esto se acabe sin más

Sé que se puede, se puede amar  


— está mais calma? - sorri e passa a mão nos cabelos dela com delicadeza - não se preocupe.

— você é real Victor? - ainda estava chorando - as vezes eu acho que o amor não foi feito pra mim.

— e porque acha isso? - limpa a lágrima que insistia em cair - quando menos esperar o amor vai aparecer na sua vida.

— eu não quero me envolver e depois me magoar

— eu prometo não te magoar e ser seu companheiro fiel.

— você não existe Victor - o Beija carinhosa - você foi o melhor que apareceu na minha vida.

Eles ficam um pouco mais no escritório e Victor leva Inês a um hotel para almoçarem e passar um tempo juntos.

Era fim de tarde e no escritório de casa, Máximo relembrava o passado e como ele podia o prejudicar se fosse descoberto por todos os envolvidos.

— tenho que deixar tudo muito bem escondido de todos - em seus labios um sorriso maléfico se forma - os mortos não falam e o que os olhos não vê o coração não sente.

Ana entra na sala:

— o que faz aqui senhorita Leal? - pergunta indiferente.

— vim avisar que seu sócio está esperando pelo senhor na saleta.

— eu já estou indo - fala sem ao menos olhar no rosto dela - você já pode ir.

Ana sai da sala vai até a saleta e fala com sócio do chefe e vai até a cozinha.

— o seu Máximo tem razão quando fala que somos de mundos diferentes - deixa algumas lágrimas caírem - e pensar que eu tenho um amor platônico por aquele homem tão poderoso.

Já no hotel no centro da cidade onde estava Inês e Victor eles estavam na cama de robe cobertos por um lençol apenas.

— o que fez comigo? - fazia cafuné em Inês - você sabe me responder?

— eu é que pergunto senhor Victor Fernandes

— você vai me falar mais de você?

— eu tenho o Alejandro de filho e um irmão.

— o tio Máximo?

— conhece meu irmão?

— o Alejandro já tinha me falando dele é já vi algumas revistas de economia falando do grande empresário Máximo Huerta - olha pra ela e sorri - só não esperava que ele teria uma irmã tão bonita.

— eu quero saber de você agora.

— sou dono do haras meu pai mora em uma fazenda a uma hora daqui e sou sozinho na cidade.

— não foi esclarecedor meu querido

— eu não tenho o que falar de mim

— você é algum tipo de mafioso?

— eu acho que não morenita - faz uma expressão de pensativo.

— você não tem filhos?

— tenho a Sofia que é minha afilhada - pega o celular e mostra uma foto a ela - é filha de um grande amigo.

— ela é linda deve ter a idade do meu filho.

— ela quando era mais nova veio me visitar no haras e se apaixonou por um garotinho no cavalo e depois descobri que era seu filho.

— o Alejandro sabe disso?

— não sabe

— será que ele vai me perdoar? - pegunta ao lembrar do que aconteceu.

— que deve pedir desculpas sou eu de ter beijado a mãe dele.

— você pode me levar pra casa?

— já que ir embora? - passa o braço por cima dela - está tão bom Inês - manhoso - você quer namorar comigo?

Inês tira o braço de cima dela e levanta da cama indo vestir a roupa e deixando Victor confuso.

— falei ou fiz algo errado?

— não - diz seca - acho que o problema sou eu Victor.

— espera que eu vou te levar pra casa - se levanta e coloca a roupa - eu falei algo errado Inês?

— porque fala isso?

— tava tudo certo e agora você está estranha comigo e vamos embora nesse climão.

— me leva sem perguntas Victor - vai até a porta e abre.

Máximo vai conversar com seu suposto "sócio" no escritório.

— o que veio fazer aqui Tavares? - fala nervoso e sem paciência.

— um velho amigo não pode visitar o outro? - estava se divertindo em ver Máximo nervoso.

— não esperava te ver por aqui tão cedo.

— o Loreto saiu da cadeia

— o desgraçado não ia mofa naquele lugar?

— ele me pediu pra te dar um recado - vai até a garrafa de uísque e coloca um copo pra ele.

— um recado? - fala  desconfiado - ele não é de pedir ou de mandar recados.

— pois a prisão faz milagres meu caro - toma o uísque e deixa o copo na mesa - ele falou que vai voltar a trabalhar pra você e quer um cargo de confiança.

— ele que o que? - fala surpreso - esse não sabe o que pede.

— é isso ou sua irmã vai saber o que aconteceu com o pai do filho dela.

— ele não seria capaz Tavares.

— é um segredo seu meu do seu pai e principalmente do Loreto e ele revelando não vai perder nada do que já tenha perdido.

— esse segredo já tem muitos anos guardados e não vai sair de onde ele está.

— é o que ele pediu ou sua querida Inês vai ficar sabendo de tudo.

— viu esperar aquele miserável sair da cadeia.

— vou dar o recado - sai do escritório com uma feição de satisfeito.

— ele pensa que eu não tenho um plano b na manga pra contra atacar Tavares ou Loreto - tira uma foto do cofre e senta novamente na cadeira - você está tão perto de ser encontrado por mim Victoriano - pega um isqueiro e queima a foto - ninguém desconfiou do suposto "acidente" de carro que te matou.

Flashback Máximo

No meio do nada longe da fazenda da família Huerta e de Inês estava Máximo, seu pai, Loreto e Tavares torturando o jovem Victoriano.

— você poderia ter pegado o dinheiro e ter indo embora sem se machucar - estava com um chicote de pequenas esferas metalicas na ponta - você engravidou minha menina seu mau nascido - ele levanta o chicote e desce com toda força em direção às costas, mas um movimento de Victoriano fez cravar no rosto dele algumas esferas que o fazem gritar de dor.

— vai matar ele pai? - tentava esconder o nervosismo.

— meu neto vai nascer longe desse morto de fome - segura no queixo do rapaz com uma das mãos enquanto a outra dava um tapa forte por cima das feridas - você vai esquecer de tudo o que viveu com minha filha pelo bem dela e do seu filho que ela carrega no ventre.

Victoriano olhava sem pronunciar uma palavra e muito ferido não conseguia se levantar ou tentar algo para fugir daquele lugar.

— Loreto e Tavares vão rachar a cabeça do garoto colocar ele em uma camionete e jogar numa barreira qualquer.

— sim senhor patrão - fala Loreto com uma barra de ferro nas mãos.

Fim do flashback Máximo

— você tem muitos segredos guardados Máximo Huerta Junior.

Inês tinha chegado em casa e vai direto ao quarto de Alejandro que dormia tranquilamente, ela senta ao seu lado com cuidado de não o acordar.

— me desculpe pela mãe que você tem meu amor - passa a mão pelos cabelos do filho - você foi o que ficou do seu pai pra mim e hoje eu vi o quanto vocês são parecidos no cuidado comigo - limpa as poucas lágrimas que caiam dos olhos - queria que você tivesse conhecido seu pai.

No haras Victor estava resolvendo alguns problemas de documentação no escritório,mas não parava de pensar em Inês e como ela estava abalada pelo filho ter descoberto dos dois daquela forma.

— o que eu vou fazer pra concertar o que eu fiz e consegui o perdão do Alejandro e da Inês? - pega o telefone e liga para o celular de Inês que atende depois da segunda chamada - alô Inês?

— quem está falando? - falava um pouco sonolenta.

— é o Victor Inês. Eu te acordei? - fala sem graça.

— poderia ligar amanhã Victor - respira fundo - eu estava dormindo.

— você aceita almoçar comigo amanhã?

— eu aceito sim - fala impaciente - pode me deixar dormir agora?

— claro que deixo morenita - desliga o telefone com um ar esperançoso e um sorriso nos labios - ela aceitou falar comigo.

No quarto de Inês ela já estava tentando dormir novamente quando o celular toca novamente e ela atende impaciente.

— que brincadeira é essa?

Do outro lado da linha uma voz rouca respondeu.

— você é Inês Huerta?

— sou eu mesmo - senta na cama - quem está falando.

— eu sou o médico de um homem que está no hospital em coma há quase vinte anos e que está acordado já faz um ano que se recupera e fala que conhece Inês Huerta.

— de onde está falando você e quem é esse homem?

— o nome dele ainda não lembra mais vou está sempre em contato com a senhora.

— se isso for um trote você vai sofrer as consequências de mexer com um Huerta.

— não é minha senhora e posso garantir isso.

— espero que sim.

— vou esta em contato senhorita Huerta.

— estarei esperando - desliga o telefone pensativa - será um trote? ou é... não pode ser.

No dia seguinte Inês recebe um buquê de tulipas vermelhas e um cartão.

Sei que você está assustada com tudo o que aconteceu entre nós dois, mas saiba que eu vou lutar até o último segundo pra te conquistar mi morenita del corazón.
Com amor Victor Fernandes

Inês estava tão feliz com o que havia ganhado e o lindo bilhete que tinha vindo nele que esqueceu da ligação estranha do dia anterior e foi até a cozinha mostra a sua amiga Ana.

— um buquê e bilhete declaração do Victor?

— ele viu o quanto eu estava triste pelo Alejandro ter brigado comigo no haras que ele me ligou ontem e me convidou para almoçar.

— e o buquê?

— não imaginei que ele faria algo do tipo se faz tão pouco tempo que conheço.

— você está ganhando uma nova chance de amar.

— será mesmo?

— se permita amar minha amiga.

— está bem Ana - no rosto um grande sorriso.


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