Assuntos inacabados escrita por lunasw


Capítulo 6
capítulo 6




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Penadinho- d.morte

d.morte- o que foi?

Penadino- voce vai mesmo levar a Magali?

d.morte- só se for necessário, existe chance dela sobreviver. Talvez eu não tenha que fazer nada. Em todo caso, tenho que estar lá caso meu serviço tenha que ser feito.

Penadinho – não teria como aliviar? Afinal ela

d.morte- voce acha que eu não queria aliviar? Eu sei que ela é uma boa garota, mas são ordens, não posso abrir exceçoes. Alem do mais não é certeza que ela irá partir, acredito que não terei que fazer nada.

Penadinho- espero. Voce é gente boa d.morte, tem muito sentimento, eu sei que  as vezes voce não gosta de fazer certos trabalhos.

d.morte- desculpe Penadinho, eu não queria gritar com voce. Obrigada.

Penadinho- sem problemas. Espero que voce não precise fazer nada mesmo. Tenho que ir agora, boa sorte.

Penadinho deixou d.Morte em sua casa, afiando sua foice.

d.morte- eu tambem espero Penadinho, eu tambem espero.- levou suas mãos a seu rosto, em sinal de preocupação. Tudo é muito mais dificil do que parece.

))))

Já passava das sete da noite e não havia nem sinal de Magali. As garotas olharam em todos os lugares possiveis e perguntaram para todos que conheciam, exceto para os pais, elas sabiam que se contassem, chamariam a policia, que não ia acreditar em nenhuma palavra que elas dissessem. Elas apenas ligaram para Lili avisando que Magali estava com elas.

Denise- tem certeza que não é melhor chamar a policia?

Monica- ah é? E o que a gente vai dizer? Que a Magali saiu com o espirito do melhor amigo da nossa amiga vidente para enfrentar um fantasma do mal?

Denise- gata realiza, a gente ja deu umas mil voltas pelo bairro, ela não ta em lugar nenhum, não ta com o celular, ninguem viu. O Cebola e o Cascão ja estão procurando no bairro das Pitangueiras e nem sinal dela. A Sarah ta de plantão lá no casarão, mas ela tambem não ta la. Desapareceu, virou purpurina.

Monica- a gente ta fazendo extamente o que policiais fariam, só que eles ainda iam fazer a gente perder tempo ligando pra parente distante, gente de outra cidade, e sabemos que ninguem vai saber dela.

Denise- e o que a gente faz então?

Monica- eu...- seus olhos lacrimejavam- eu não sei.

)))))

Victor- voce entende agora?

Magali- sim. Acho que eu consigo.

Victor- voce só tem que guia-la, ajudar. Não é algo que se resolve com força.

Magali- preferia que fosse. eu me lembro, ela é muito poderosa, e eu não tenho nada.

Victor- ela vai ter que te ouvir. Nessas horas o que importa são as palvras, a compreensão.-  acredite voce é muito mais poderosa, apesar de não saber.- eu vou estar lá, ajudarei como puder.

Magali- já está escurecendo.

Victor- então vamos logo.

))))))))))

O céu estava escuro, não havia estrelas, apenas uma lua, branca, se destacando na noite.

Cebola- perguntamos pra todo mundo, ela não ta lá.

Cascão- melhor a gente chamar a policia e

Denise e Monica- não- gritaram.

Cascão- por que não?

Monica- ora, eles não... vão ajudar em nada, não é pra meter policia nisso.

Cebola- monica como assim? Ela pode estar em perigo.

Cascão- ela é sua melhor amiga. E se alguem está fazendo mal pra ela? Voce não se preocupa?  Pois se voce não vai fazer nada, eu vou fazer. 

Cascão tirou o celular do bolso, mas Monica o tomou de sua mão.

Monica- Cascão,não me obrigue a quebrar seu celular.

Cascão- eu não esperava isso de voce. Como pode?

Cebola- Monica ele ta certo deixa de ser teimosa.

Monica- gente, desculpa, mas a gente sabe de algumas coisas, não podemos contar, não da pra chamar a policia porque eles não acreditariam, a Sarah já fez o que não devia, falou tudo pra gente, voces precisam entender que precisamos manter em segredo né Denise?

Denise- segredo? É, isso aí é...

Monica- Denise, não pense...

Denise- ai eu não aguento, não dá. a Sarah viu que a Magali ia tretar com a mina fantasmagórica, ela tentou dar truque, mas acabou contando tudo, aí destino caiu numa vibe do mal, aí o amigo morto da azulzinha ta com a Magali sei lá onde, e com certeza vai...

Cebola- perai, perai, amigo morto, mina fantasmagórica?

Monica- ahhhh Denise, não era pra contar.

Denise- desculpa, mas não dava mais, agora to mais aliviada.

Monica- gente, não da pra falar mais nada, agora voces entenderam a situação, não da pra chamar ninguem, voces podem ir na casa da Magali pra distrair os pais dela.

Cascão- ta me tirando? A gente vai a judar a Maga

Denise- olha povo, acho que quanto menos gente melhor viu? A Sarah contou pra gente e olha no que deu.

Monica- serio, façam isso por favor.

Cebola- ta, falou, mas se der problema, voce tem que ligar pra gente.- pegou cascão pela blusa e saiu dali

Cascão- serio mesmo careca?

Cebola- elas estão certas, melhor a gente ir la distrair e

Cascão- sei, aposto que é só pra impressionar a Monica.

Monica- espero que o Cascão não de com a lingua nos dentes, que nem voce.

Denise- rancorosa.

Monica- ferrou. Ja são quase oito da noite e a gente não conseguiu achar a Magali antes que ela...- o celular começou a tocar.- é a Sarah.

Denise- atende logo criatura.

Monica- oi Sarah, e então? Sim, sim, ahã, ta bom entendi.

Denise- e aí o que ela falou?

Monica- ai meu deus, ela teve uma visão a Magali ta chegando lá com o Victor, agora já era. Aquela casa fica do outro lado do bairro. Vamos chamar a policia, os bombeiro, o Ângelo.

Denise- se controla mulher, não da pra chamar ninguem lembra?

Monica- e o que a gente faz agora? Reza, implora, xinga no twiter?

Denise- não sua lesada, a gente corre pra lá. Vamos logo.

))))))

O casarão era em um local mais isolado. Estava abandonado há um século. As historias sobre ele diziam coisas diferentes, ninguem tinha certeza do que aconteceu ali. A única semelhança entre essas historias, era que todas diziam que era assombrado, nisso, ninguem estava errado.

Sarah estava observando a mansão do outro lado da rua, encostada no único poste de luz que havia por lá, ela sentia uma presença estranha , e quando olhava para as janelas tinha certeza que via um vulto passar por ali. Alguem sofreu muito naquele lugar.

Sarah- as meninas estão demorando tanto, será que aconteceu alguma coisa?- a incerteza é tão cruel quanto o assassino mais perigoso que existe.- ei mas quem...

Duas pessoas estavam se aproximando.

— é a Magali e o Victor, essa não.- ela se escondeu atrás do poste e observou se proximarem. De repente seu celular vibrou.

Sarah- Monica? Voces estão-sussurando

Monica- Sarah daqui a pouco a gente ta chegando, só to desintalando a Denise.

Sarah- desintalando  a Denise?

Monica- a gente tava correndo praí só que ela entalou o pé no bueiro.

Sarah- não acredito- o destino não queria que ela interferisse mesmo.

Monica- opa, consegui. Denise ta livre.

Sarah- então vem logo que....

Aaaaaaah- um grito do outro lado da linha.

Monica- acho que torceu o tornozelo, eu vou ajudar ela, estamo indo o mais rapido possivel.

Sarah- eles ja estão chegando e...preciso desligar, vem logo. Droga, perdi os dois de vista, ah não, eles passaram, estão entrando no casarão. O que eu faço agora?- ambos ja estavam o jardim se aproximando da porta, não dava tempo pra pensar.- Victor- gritou- pode parar.

Magali- Sarah?

Victor- Magali, voce não tem escolha, temos que fazer isso. Sarah voce sabe que é preciso.

Sarah- não, eles estão entrando. Parem, Victor se voce fizer isso, eu te mato.- ela correu sté a porta da casa que havia se fechado- ei abre a porta, abre logo.

)))))))

O braço de Denise estava apoiado no ombro de Monica dando a volta. Elas tentavam correr.

Denise- aiaiaiai, da pra ser mais delicada?

Monica – não da tempo Denise, e perai o celular, é a Sarah. Alo - deixando Denise cair- o que? A gente chega aí em um segundo.- pegou a Denise no colo e saiu correndo.

Denise- ei me larga, isso é muito queima filme.

)))))

Magali- é, eu me lembro desse lugar.- tudo continuava igual, os moveis empoeirados, teias de aranha, e um grande candelabro no teto. – foi exatamente no meio desta sala que eu e a turma contamos nossos contos de terror. Parece que foi ontem.

Victor- daqui a pouco ela deve aparecer, procure não demonstrar muito medo.

Magali- eu acho que não tenho mais medo, ela apenas uma vítima, ela sofreu de um jeito que ninguem deveria.

Victor- é, exitem muitas pessoas más no mundo.

Magali- espero que ela me escute.

Um barulho no andar de cima da casa. Passos no piso de madeira.

Victor- Bianca está vindo.


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