Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 41
Magia das Sombras


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁ! Voltei com mais um capítulo frequinho pra vocês.

Leiam as notas fina isso tem recado pra vocês, ok?

Espero que gostem do Capítulo

Boa leitura.



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POV Nico

Depois que a Susan saiu, ficamos em silêncio tentando assimilar tudo que ela falou. Ela conversava com o Loki, mas porque ela não me contou? Ela disse que ele estava obcecado por ela, então o que ele diz pra ela nesses sonhos? Ou pior... o que ele tenta fazer com ela nesses sonhos?

Minha mente fazia milhares e milhares de voltas, que resultavam em inúmeras perguntas das quais eu não tinha resposta. Fomos para sala, nos sentamos e o Tony foi o primeiro a romper aquele torturador silêncio.

— Até que ponto chegaria a obsessão do Loki, pela Su? - Tony perguntou e nenhum de nós respondeu, de certa forma fiquei aliviado, isso não era algo que eu queira ouvir.

— Sabemos que ele é capaz de qualquer coisa - Natasha falou

— Temos que ter um plano, não sabemos os próximos passos do Loki, temos que estar preparados para um possível ataque - Steve falou e todos assentiram

— A prioridade tem que ser a segurança da Susan - Tony falou

— Se necessário, podemos levá-la pra o Submundo - falei e eles me olharam - Ela estaria segura lá.

— Da última vez Loki, agiu usando magia e trouxe um exército - Steve falou e eu o olhei

— Então seria fogo contra fogo, se ele tem magia, nós também temos - falei firme - Se ele tem um exército, também temos, a vantagem é que o exército é imortal. Isso, SE... ele conseguir chegar ao submundo.

— Você faria isso? - o Stark falou e eu o olhei - Enfrentaria essa batalha pela Su?

— Por ela, eu mesmo lidero o exército - falei firme e ele sorriu levemente

— A Susan, não vai querer ficar confinada no submundo até determos o Loki - Clint falou e eu assenti, conheço minha namorada o suficiente pra saber disso.

— Ela só vai pro submundo se não tivermos outra opção - Stark falou

Eles começaram a conversar sobre os modos que o Loki usa a magia pra manipular as pessoas, a estratégia dele, eu participava fazendo uma observação ou uma pergunta de vez em quando, mas senti o cheiro do ar ficar diferente. Me levantei a conversa entre eles morreu, eles ficaram me olhando enquanto eu olhava em volta procurando a fonte do cheiro.

— Algum problema? - Banner perguntou

— Senti um cheiro familiar - falei ainda olhando o ambiente

— Não sinto cheiro de nada - Clint falou

— É cheiro de magia... magia das sombras - meu olhar vagou até parar na escada e senti um aperto no coração - Susan.

Foi tudo que falei antes de correr para a escada e começar a subir pulando de dois e dois degraus, os Vingadores me acompanharam, no percurso eles faziam perguntas sobre o que estava acontecendo, mas os ignorei. Cheguei ao quarto da Susan, girei a maçaneta e vi que a porta estava aberta, quando os Vingadores e eu entramos a cena que vimos nos causou desespero.

A estava dormindo, mas a cama estava cercada de névoas negras, elas estavam subindo na cama e já tocavam o corpo da Su, mas o que me causou desespero foi ver que algumas estavam sendo absorvidas pelo corpo da Su, através da boca.

— NÃO - gritei e com um movimento brusco das mãos as névoas se dissiparam, mas a Su continuou dormindo

Corri em direção a cama e o Stark me acompanhou. Sentei e ao lado dela e a puxei com cuidado praticamente colocando-a deitada em meu colo.

— Su... fala comigo... Susan... - falei dando leves tapas no rosto dela - Amor... acorda

— O que tá aconteceu com ela? - Tony perguntou preocupado

— Eu não sei - respondi sem olhá-lo

— Bruce - Tony o chamou e ele se aproximou

Banner pegou o celular dele e ativou a lanterna, quando ele levantou uma das pálpebras da Susan, todos ficamos um pouco assustados, seu olhos estavam totalmente negro, não me refiro a pupila, mas o olhos. Parecia uma imensidão negra, semelhante a o poço mais fundo, onde é impossível enxergar o fim.

— Nunca vi algo assim - Banner falou nos olhando

— É magia - falei olhando a Susan

— O Loki teria feito isso? - Steve perguntou se aproximando da cama com a Natasha e o Clint

— Não foi ele. Essa é magia das sombras, como a que eu e a Su controlamos - falei olhando-os

— Então está dizendo que a Su fez isso com ela mesma? - Clint perguntou

— Não, pelo menos, não intencionalmente - falei e respirei fundo

— O que fazemos? - Tony perguntou preocupado

— Tenho que levá-la ao acampamento, lá poderão ajudá-la e explicar o que aconteceu - falei olhando-o

— Eu vou com vocês - Tony falou

— Não é permitido a entrada de humanos no acampamento - falei ajeitando a Susan nos meus braços

— Ela é humana - ele rebateu

— Ela é sensível a névoa. A única razão de vocês estarem vendo as coisas mágicas aqui é porque ela quis que vocês vissem - falei e peguei o celular dela no criado mudo - Já demorei demais para levá-la, assim que eu souber de algo mando notícias.

— Está bem - Tony concordou a contra gosto - Cuida bem dela, por favor.

— Não se preocupe, assim que eu descobrir o que aconteceu eu ligo - falei, ele assentiu e viajei com a Su pelas sombras até o acampamento e reapareci na sala da casa grande sentado no sofá com a Susan inerte em meus braços.

— Sr Di Ângelo - ouvi a voz do Quiron e o olhei suplicante - O que aconteceu?

— Você precisa ajudar a Susan, por favor - pedi ao colocá-la deitada sobre o sofá

— O que ela tem? - Quiron se aproximou do sofá sentado em sua cadeira de rodas

— Olhe os olhos dela - falei e ele o fez

— Leve-a para a enfermaria agora - Quiron falou com urgência - Chegarei lá em instantes.

Peguei a Susan e segui para enfermaria, pelo horário não havia semideuses pelo acampamento e de certa forma foi um alívio, não estava com cabeça pra falar com ninguém. Assim que eu entrei na enfermaria e vi que tinha alguns semideuses com alguns ossos quebrados, provavelmente algum filho de Ares fez aquilo, mas já vou tentar entender isso agora. Coloquei ela deitada no leito mais afastado de todos, logo ouvi o som dos cacos do Quiron se aproximando.

Fiquei em silêncio e ele começou a examiná-la, analisou os olhos dela e depois ele me olhou.

— Ela está fraca - ele comentou e eu assenti

— Ela está doente, a saúde dela está debilitada e nem o Jhon tá podendo ajudar muito nesse caso - falei e ele assentiu - O que aconteceu com ela?

— Quando ela chegou ao acampamento e a ensinamos a usar a magia, falamos que ela deveria tomar cuidado, pois o uso constante de magia pode afetar qualquer um - Quiron falou e eu entendi o que ele quis dizer - Ela tem apresentado alguma mudança de comportamento?

— Nesses últimos dias, ela não tem agido de uma forma que ela agiria - admiti olhando-a

— Ela tem usado muito a magia das sombras? - Quiron falou e eu assenti - Ela tem tido fortes emoções nos últimos tempos?

— Bastante. Tristeza, ódio, raiva - respondi sem desviar os olhos dela

— Então você pode ajudá-la - Quiron falou e eu o olhei

— Eu? Como assim? - perguntei olhando-o

— Você a ama? - Quiron perguntou

— Amo - respondi sem hesitar

— O quanto você a ama? - essa pergunta me fez pensar um pouco

— Eu não sei. O que sinto por ela não é possível medir - respondi e olhei pra ela novamente

— Só você pode ajudá-la agora - Quiron falou e eu acabei brincando

— Vai me dizer que um beijo de amor verdadeiro irá livrar a Su da magia das sombras? - perguntei e ele riu brevemente

— Não, porque não vivemos em um conto de fadas - ele respondeu - Apenas converse com ela se concentrando na magia que está nela. Faça ela lembrar de coisas felizes, 8do que sente por ela, esses sentimentos irão fazer a magia das sombras sair dela.

— O que devemos fazer para que isso não aconteça novamente? - perguntei olhando-o

— Ela ficará no acampamento alguns dias e não poderá usar magia até ela reassumir o controle total de si mesma - Quiron falou e eu assenti - Vou deixar vocês sozinhos.

Quiron saiu, peguei uma cadeira, coloquei do lado da cama que a Susan estava e me sentei. Me encontrei na cadeira soltando um suspiro e a olhei para ela. Segurei a mão dela e comecei a fazer carinho.

— Um dia você vai me deixar louco - murmurei brincando e a olhei - Lembra do dia que a gente se conheceu?

Perguntei brincando com a mão dela, entrelaçando e desentrelaçando os nossos dedos.

— Achei que tinha me afeiçoado por você, por se parecer com a Bianca, mas acho que a Afrodite já tinha colocado outras coisas em prática - falei olhando nossas mãos - Depois daquela festa no acampamento Júpiter quando a gente se beijou pela primeira vez, no começo eu torci para aquilo não passasse de um sonho, mas depois eu torcia para que tivesse sido real e quando você disse que me amava... é algo que nunca irei esquecer. Mas agora... eu estou com medo.

Desviei os olhos das nossas mãos e olhei para ela.

— Apavorado para ser sincero. A coisa que eu mais temia tá acontecendo, você está se perdendo. Amor, sei que as coisas pelas quais está passando não são fáceis, mas não deixei que elas dominem você, não permita que as sombras se fundam a você. - falei em tom suplicante e antes que eu me desse conta uma lágrima escorreu - Eu te amo tanto que não sei o eu faria se algo assim acontecesse. Amor, pensa no seu pai, nos seus amigos, pensa na gente. Não sei quanto tempo vai demorar pra você acordar, mas eu não vou sair daqui até que aconteça. Você não está sozinha.

Não sei quanto tempo se passou até a Susan se mover levemente, ouvi um gemido dela e os olhos se abriram. Pude ver as sombras se dissipando e seus olhos voltando a cor normal. Ela fechou os olhos e suspirou, fiz um carinho na mão dela e ela me olhou.

— Bem vinda de volta - sussurrei sorrindo e ela sorriu levemente - Você precisa descansar um pouco. Vou chamar o Quiron

Ela assentiu e eu sai da enfermaria, chamei o Quiron e enquanto ela estava sendo examinada liguei pro Stark, expliquei que ela teria que ficar alguns dias pra ela se recuperar totalmente, Quiron disse que ela havia voltado a dormir e o Stark disse que depois que ela acordasse novamente era pra pedir pra ela ligar.

Depois que encerramos a ligação, eu voltei pra cadeira ao lado da cama da Susan, apoiei o braço na cama da Susan e deitei a cabeça, já estava cochichando quando senti ela tocar meu braço fazendo carinho e levantei a cabeça.

— Algum problema? - perguntei com a voz afetada pelo sono

— Você vai ficar dolorido se dormir aí - ela falou fazendo carinho no meu braço - Vai pro seu chalé, eu vou ficar bem.

— Não vou sair daqui - falei segurando a mão dela

— Então escolhe uma cama daqui pra dormir - ela falou e eu assenti

Me levantei, me sentei ao lado dela e me acomodei com ela na maca, ela simplesmente sorriu divertida

— O quê? Você disse pra escolher uma maca, não foi? - brinquei e ela assentiu - Vamos dormir.

Ela me abraçou e dormimos.

POV Susan

Fiquei dias na enfermaria, liguei algumas vezes pro meu pai apenas pra tranquiliza-lo. Quando finalmente tive alta no fim de tarde, fui assistir ao por do sol na praia com o Nico, ficamos um tempo lá, quando estava quase no horário de ir pro refeitório começamos a voltar, mas no meio da caminho vimos uma grande discussão entre o Felipe e o Samuel, mas o que me deixou surpresa foi que ele estava com os dois braços.

— Pensei que ele tivesse perdido um braço no ataque - comentei olhando a aglomeração de semideuses

— E tinha - Nico falou e a discussão começou a virar agressão

— Vamos acabar com a briga - falei e ele me acompanhou

Quando chegamos vi o Samuel receber um forte soco no nariz e pela força e a forma que o nariz dele ficou eu vi que tinha quebrado. Mas o que me deixou surpresa foi ver um tom alaranjado começar a percorrer sob a pele dele indo em direção ao nariz e em segundos estava como se nada tivesse acontecido. Quando o Samuel e o Felipe estavam indo em direção um ao outro fiz um campo de força entre eles, que olharam na minha direção.

— Acabou a brincadeira, rapazes - falei desfazendo o campo de força - Não pode matar semideuses no acampamento, se quiserem matar um ao outro sugiro que façam isso do lado de fora

— Tenha certeza que vou fazer - Felipe falou e saiu

Samuel estava prestes a fazer o mesmo.

— Espere, Samuel - falei e ele se virou pra me olhar - Como conseguiu?

— Consegui o quê? - ele se fez de desentendido

— Como conseguiu o Extremis? - fui mais específica e ele me olhou surpreso

— Como sabe do Extremis? - ele perguntou

— O criador desse vírus tem uma certa ligação com meu pai - falei olhando - Esse vírus é perigoso, mas existe uma cura, eu poderia...

— Eu estava doente antes do Extremis, mas agora estou ótimo - ele me interrompeu - Agora sinto que nada mais pode me deixar doente.

— Você não entende, sem as doses do Extremis, o vírus pode... - tentei falar, mas ele me interrompeu novamente

— Eu estava ciente dos riscos quando aceitei fazer parte do procedimento, mas não se preocupe, nada de ruim vai acontecer - Samuel saiu antes que eu pudesse falar algo

— Susan? - Nico me chamou quando notou que eu estava muito pensativa -Está tudo bem?

— Por enquanto, mas tenho a impressão de que isso não irá durar muito - falei olhando na direção que o Samuel saiu.


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Notas finais do capítulo

Bom gente... esse é o último capítulo que postarei antes de ficar sem INTERNET por 21 dias. Esse período começa amanhã (dia 9/2) e termina dia 1° de março. Mas prometo compensá-los quando eu voltar, ok?

Nos veremos em março, e quando eu voltar quero saber o que vocês acham desse capítulo, ok?

Beijos.