Susan, a filha de um Vingador (2° Temporada) escrita por Lia Araujo


Capítulo 16
Amigos e Corrida


Notas iniciais do capítulo

Voltei, é sempre assim. Demoro a postar, mas quando posto é compensando vocês pelo atraso. Kkkk

Bom... não vou enrolar

Boa leitura!

Espero que gostem! ^^



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POV Stark

A Susan está estranha. Ela está calma de mais nos últimos dias. Quando ela se esbarrou em mim, vi que os olhos dela estavam inchados e vermelhos, como se tivesse chorado. Desci a escada e encontrei a Pepper sentada no sofá lendo alguns papeis.

— Aconteceu alguma coisa com a Susan? - perguntei olhando-a

— Ela está cansada da viagem - Pepper falou lendo os documentos - Porque?

— Ela me agradeceu, quase não foi rude, sorriu pra mim e pediu desculpas quando se esbarrou em mim, tudo isso nas últimas horas - falei e a Pepper riu

— Deve ter sido o fuso-horário - Pepper brincou

— Eu tô falando sério, Pepper - falei me aproximando dela - Tem alguma coisa acontecendo

— Ou ela finalmente resolveu te dar uma chance - Pepper falou me olhando

— Acho que não. Ela é cabeça dura de mais pra ceder tão fácil - falei pensativo

— Tony, fica calmo. - ela falou voltando a ler os papeis - Você já tá ficando paranóico

— Deve ser - falei passando a mão pelo cabelo - Vou na oficina

— O jantar vai ser servido em alguns minutos - ela avisou

— Volto rápido - falei e fui em direção a oficina

Preciso distrair a minha mente ou vou acabar surtando aqui.

Um Mês Depois

Acho que a Pepper tinha razão, a Susan estava mais calma comigo por causa do fuso-horário, porque no dia seguinte ela voltou a ser fria, ela praticamente não sorria mais, ficou mais agressiva, é possível ver a infelicidade nos olhos dela. As vezes penso em deixa-la voltar pra Vermont, mas não posso. Se morando sobre o mesmo teto já é difícil cuidar dela, como ela morando longe seria impossível.

Um mês se passou desde que ela foi parar na Inglaterra, nesse período ela tem andado tensa, sai antes do café pra ir à Nova York, volta 30 minutos antes do jantar, toma um banho, se trocar e vai jantar. Jantar, não... fazer companhia a mesa, ela quase não come, fica mexendo no celular resolvendo os detalhes da inauguração do Buffet. Certa noite tive que tomar o celular da mão dela e dizer que só devolveria se ela jantasse direito. Foi a noite que ela se alimentou melhor.

Daqui a dois dias, finalmente será a inauguração do Buffet, ela foi apenas supervisionar o trabalho da decoração, porque pelo que ouvi ela comentando com a Pepper tudo está resolvido. Pepper terá um almoço, Susan almoça no Buffet junto com os funcionários que estão trabalhando no evento da inauguração. Então... estou sozinho na mansão. Então decido fazer uma visita a Susan e almoçar com ela lá.

Peguei minha armadura e voei em direção a filial do Buffet, assim faixada estava impecável, era branca, com alguns detalhes em dourado e a placa com o nome do Buffet estava coberta por um pano, vi pela porta de vidro uma movimentação lá dentro. A armadura abriu e eu sai, empurrei a porta e entrei, havia uma mulher de aparentemente 25 anos, segurando uma prancheta e falando com alguns funcionários. Ela se virou e me viu ficando surpresa.

— Oi, quero falar com a Susan - falei normalmente e ela ficou me encarando - Tá tudo bem?

— Sim... Está... eu... vou avisar a ela já volto - ela saiu, foi em direção à uma escada e subiu

Eu fiquei olhando a organização do local. Enquanto esperava.

POV Susan

Estou na minha sala resolvendo dois problemas, primeiro a empresa contratada pra fazer o transporte de alguns equipamentos só avisa agora que o único caminhão disponível deu problema e segundo um novo projeto das industrias Stark e falta apenas o meu voto pra saber se será aprovado ou não. Li apenas superficialmente não estava com muita paciência

— Ale, quem recomendou o projeto desses novos equipamentos hospitalares? - perguntei digitando o número do celular do dona da imprensa de transporte

— A senhorita Potts - ela respondeu

— Então aprove - falei simplesmente

— Tem certeza, se algo der errado será um prejuízo razoável - ela alertou

— O que é da vida sem um pouco de riscos. Aprove - falei normalmente

— Ok! Tchau - ela falou

— Tchau - falei e encerrei a ligação

Coloquei o fixo no gancho e já estava prestes a iniciar a ligação a Talita entra na minha sala.

— Su, você... - ela olhou pra minha mesa - Onde está o amuleto de equilíbrio que te dei?

— O que? - perguntei olhando-a

— Aquele negócio que fica girando - ela falou se aproximando

— Não sei - falei e ela se aproximou do lixeira próxima a parede atrás de mim

— Achei - ela falou pegando o maldito objeto - Como foi parar aqui?

— Deve ter caído - dei de ombros

— Nossa. Como ele caiu da sua mesa e parou na lixeira? - ela perguntou retoricamente

— Sinceramente, não sei - falei me virando

— Você é muito cínica - ela falou colocando o objeto na mesa

— Você veio a minha sala pra me chamar de cínica? - perguntei olhando-a

— Na verdade, não. Vim dizer que você tem visita - ela falou

— Jhon ou Nico? - geralmente eles viam me visitar

— Nenhum dos dois. Quem está lá fora é seu pai - ela falou.

Do Buffet, só os mais próximos como a Sabrina, a Talita e o Tawan sabiam que o Stark era o meu pai.

— O que ele tá fazendo aqui? - perguntei olhando-a

— Ele disse que quer falar com você - ela respondeu me olhando - O que eu faço?

— Manda ele entrar - falei e ela assentiu se retirando

Liguei pro dono da empresa de transporte. Ele atendeu nos primeiros toques

— Oi, aqui é Susan Agostini... eu quero saber o que vão fazer sobre o problema do transporte - enquanto ouvia a resposta, meu pai entrou e indiquei que ele sentasse - Eu não quero saber se o caminhão quebrou, temos um contrato e se em cinco minutos o senhor não aparecer com uma solução, contratarei outra empresa, passar bem.

Encerrei a ligação, coloquei o aparelho sobre a mesa, me sentei na cadeira e o olhei.

— O que você quer? - perguntei direta

— Quanta brutalidade - ele falou com ironia

— Olha, Stark, eu estou estressada, ocupada e você está me fazendo perder tempo - falei abaixando a cabeça e massageando as têmporas - Pode, por favor, dizer o que você quer?

— Tudo bem, vou ser direto... eu... eu...- ele tentou falar, mas ele acabava olhando o pro objeto girando na mesa - Dá pra tirar isso daqui, isso tá me deixando tonto.

— Não, isso me relaxa - menti, só pra não dar o braço a torcer - Diz logo o que você quer?

— Tudo bem, então. Vim almoçar com você - ele falou se encostando na cadeira

— Almoçar? Aqui? - perguntei olhando-o

— Porque não? - ele deu de ombros - Se não quiser almoçar aqui podemos ir pra outro lugar.

— Tudo bem, tô precisando sair daqui ou vou surtar - falei me levantando

— Algum lugar em mente? - ele perguntou satisfeito

— Tenho, geralmente vou lá pra aliviar o stress - falei pegando a bolsa - Fica a poucos quarteirões daqui.

— Só um problema... eu vim usando a armadura - ele falou se levantando

— Tudo bem, eu tô de carro - falei pegando as chaves na gaveta

— Que carro? - ele perguntou surpreso

— Não vai me dizer que achou que o Audi R8 Spyder e o Acura RDX eram meus únicos carros, achou? - falei passando por ele.

— Pra ser sincero, achei - ele falou me acompanhando

Saímos do Buffet, andamos até a esquina onde a BMW que pertenceu a tia Sam estava estacionada, destravei o carro e entramos. Comecei a dirigir e em poucos minutos, chegamos a uma pista de automobilismo, o espaço era completo, tem restaurante, oficinas e garagem. Por ir lá, praticamente a cada dois dias, ao reconhecerem o meu carro o portão eletrônico foi aberto. Dirigi até a garagem aberta e estacionei. Descemos e caminhei até o restaurante acompanhada do Stark, escolhi uma mesa próxima a janela. De lá dava pra ver a pista completa e alguns carros correndo em alta velocidade pela pista. Sentamos e pegamos o cardápio sobre a mesa.

— Eu nunca soube desse lugar - meu pai falou olhando pela janela

— Abriu há poucos meses - falei olhando o cardápio e logo decidi o que queria - Já escolheu?

— Já - ele respondeu colocando o menu sobre a mesa e chamei o garçom, fizemos os nossos pedidos e ficamos assistindo a corrida - Você disse que esse lugar te relaxa, por que?

— Porque aqui ela alivia o stress dela na pista - ouvi a voz da Rachel e olhei na direção dela sorrindo

— Oi Rachel - falei me levantando para abraçá-la - O que faz aqui?

— Sai do colégio mais cedo, então vim almoçar aqui - ela falou me olhando

— Stark, essa é Rachel Dare - falei indicando a ruiva ao meu lado - Ele você já sabe quem é.

— Quem não conhece Tony Stark? - ela falou e o cumprimentou - Oi, senhor Stark

— Oi - ele falou brevemente

— Bom, eu já vou... - antes que ela terminasse a frase vimos um grupo de playboys chegando - Ninguém merece esses caras.

— Quem? - Stark olhou para trás e o grupo veio na nossa direção.

— Olha quem está aqui... Susan e Rachel - o líder do banco falou e só então notou a presença do meu pai - Olha, estão tentando dar o golpe nele?

Meu pai se ofendeu por mim e ia rebater mas fui mais rápida

— Golpe? Como o que você tentou dar na Rachel, pra ter acesso ao dinheiro da família dela e tirar a sua disposição buraco? - perguntei olhando-o e logo ele se irritou

— Minha família não estava no buraco - ele falou irritado

— Realmente não estava. Mas o nome de vocês estava tão sujo que não demoraria muito pra caírem no buraco - Rachel falou normalmente

— Rachel, não precisa esfregar isso na cara dele. Ele tem consciência da realidade da família - falei sinceramente, ele se aproximou de mim com ódio, levantou a mão pra me bater, mas meu pai foi mais rápido e segurou o pulso dele

— Eu não faria isso se fosse você - meu pai falou sério

— Precisa de alguém pra te defender agora, Agostini? - ele perguntou assim que meu pai soltou o pulso dele

— Não preciso de ninguém pra me defender de babacas como você - falei simplesmente

— Você vai ver quem o babaca - ele falou irritado - Você...

— Olha, você não nos suporta e não suportamos vocês, então façamos um acordo - Rachel falou olhando-o - Uma corrida, se vencerem nunca mais voltamos aqui, se perderem vocês nos deixam em paz.

— Isso é pouco, quero uma recordação da vitória - ele falou - O carro, quem ganhar fica com o carro de quem perder.

— Feito - aceitei a aposta

— Em 15 minutos na pista - ele falou e saiu acompanhando dos seus seguidores fiéis

— Vocês tem certeza do que fizeram? - Stark perguntou assim que eles saíram

— Se for a única maneira dele nos deixar em paz, que seja - falei dando de ombros

— E você vai correr com a BMW? - olhei pra ele erguendo uma sobrancelha - Você tem um carro para corrida, não é?

— Você aprende rápido - falei pegando a bolsa - Rachel avise pra atrasar o meu almoço.

— Não se preocupe quanto a isso - ela falou e eu a olhei e sorri de lado

Lógico que ela já sabia o que ia acontecer, ela é o oráculo de Delfos.

— Quero ver o carro que vai usar - meu pai falou

— Então vamos - falei e ele me acompanhou.

Chegamos as garagens particulares, e a minha estava com a porta totalmente aberta e eu estranhei um pouco. Mas senti uma essência mágica familiar, entrei na garagem e vi um garoto negro, com um sinto cheio de bolsos arrumando as ferramentas

— Valdez, o que está fazendo aqui? - perguntei e ele me olhou

— Tive a sensação de que seu carro precisava de uma manutenção - ele falou e entendi o que ele quis dizer "A Rachel disse pra ele vim fazer a manutenção do carro"

— Obrigada, Leo - falei olhando-o e me virei e vi meu pai olhando o carro

— Bugatti Veyron 16.4 - meu pai falou analisando o carro

— Você conhece esse modelo? - perguntei surpresa

— Conheço. Motor: W16 AWD; Potencia e torque: 1250 Nm @ 2200 rpm; 0-100 km/h: 2.46 segundos. Velocidade máxima: 407 km/h, nada mal.

— A velocidade máxima era de 407 km/h - Leo falou se aproximando - Com a alteração no motor o carro atinge 430 km/h. O tempo da aceleração é o mesmo

— Obrigada, Valdez - falei e coloquei a bolsa no armário - Vão assistir?

— Quero ver se você sabe ao menos fazer uma curva descente - Stark provocou

— Acredite, ficaria surpreso - falei e nós três entramos no carro, dirigi até a pista que seria feita a corrida, cheguei ao mesmo tempo que o Guilherme e sua turma

Saímos do carro e olhei o carro dele de longe.

— Eu não sabia que ele tinha um Koenigsegg Agera R - falei enquanto ele exibia o carro pros amigos

— O carro é novo - Leo falou olhando o carro - Ele não teve tempo de alterar nada no carro

— Motor V8 RWD, Velocidade máxima: 420 km/h, Potencia e torque: 1500 Nm @ rpm, 0-100 km/h: 2.8 segundos. - meu pai falou olhando o carro dele - Você tem duas vantagens, tanto o motor e a aceleração do seu são mais rápidos.

O Guilherme estava com um ar de vencedor, tanto que já estava comemorando a vitória com os amigos.

— Susan? - Rachel me chamou e eu a olhei - Ele vai trapacear, vai tentar de todas as formas de atrasar.

— Imaginei que ele fosse fazer isso - falei normalmente - Algumas dica?

— Não desvie, ele é medroso então ele fará isso - ela falou me olhando

— O que isso quer dizer? - perguntei olhando-a curiosa

— Você vai descobrir - ela sorriu e olhou pro lado - Tá na hora.

— Sentem-se, na primeira fila - falei indo em direção a porta do motorista - Isso vai ser divertido.

Falei, entrei no carro e segui até a linha de largada e o Guilherme se posicionou com seu carro ao meu lado. Em seguida abaixou o vidro.

— Pronta pra perder o seu carro, Agostini? - ele perguntou me olhando

— Você está? - rebati simplesmente e ele voltou a olhar a pista.

Ficamos na linha de largada, apenas esperando o sinal ficar verde pra iniciarmos a corrida.

POV Autora

Susan e Guilherme estavam lado a lado no ponto de partida, todos já haviam se acomodado na arquibancada, Stark, Leo e Rachel sentaram na primeira fila, onde tinha visão total da pista. A regra era simples, ir e voltar duas vezes, a pista era continua, uma corrida aparentemente fácil.

— Vi ele correndo antes de fazer o pedido e ele é bom - Stark falou olhando a pista

— A Su é uma excelente corredora - Leo falou - Ela não tem medo de arriscar

Em seguida o sinal ficou verde e ele aceleraram, rapidamente a Susan tomou a dianteira, o Guilherme acelerou ficando bem próximo ao carro da Susan. Estavam chegando ao meio da pista quando o Guilherme bateu na lateral traseira do carro, fazendo com que a Su saísse da pista.

— Isso é trapaça - Leo gritou

— Esse tipo de corrida é sem regras, vencer é o que importa não importa como - Rachel falou e o Stark se manteve com o olhar fixo no carro da Susan.

A Su deu ré e voltou pra pista, o Guilherme ganhou uma boa vantagem, enquanto a Susan ainda finalizava a primeira ida, o Guilherme já estava na metade da primeira volta. Ela fez uma derrapagem pra fazer a curva com mais rapidez e começou a voltar, o Guilherme estava iniciando a segunda ida, foi então que ela entendeu a dica da Rachel.

A Susan acelerou o carro e se colocou na mesma direção do carro do Guilherme, o olhar dela não se desviava do carro a sua frente, um estava vindo na direção do outro, ambos em alta velocidade.

— O que ela tá fazendo? - o Stark perguntou começando a ficar preocupado

Estavam se aproximando, mas nenhum deles desviava do caminho, a aflição de quem assistia estava quase palpável e piorava a cada metro que os carros se aproximavam. Susan se manteve firme, não hesitou um segundo sequer. Seguiu o caminho e quando todos achavam que iam bater, o Guilherme desviou bruscamente saindo da pista e a Susan seguiu o percurso. Stark ficou um pouco mais calmo enquanto Leo e Rachel gritavam em comemoração.

— Ele pode ser um babaca, mas tem amor a vida - Leo falou rindo

— E ela não? - Stark perguntou olhando-os

— Quem sabe? A Su, as vezes é imprevisível - Leo respondeu e voltaram a assistir a corrida.

A Susan finalizou a primeira volta e já havia iniciado a segunda ida, no meio da pista o carro do Guilherme começou a acompanhá-la, eles corriam lado a lado, finalizando a segunda ida eles fizeram a curva o mais rápido possível e começaram a fazer a segunda volta. Susan, se manteve na mesma velocidade, chegando próximo ao meio da pista Susan começou a tirar vantagem dos 10km/h a mais que seu carro podia alcançar. Ao ver que ela estava ganhando vantagem o Guilherme, bateu novamente na lateral traseira do carro da Susan, mas elas já estava preparada, quando ele bateu, ela usou o impacto pra virar o carro e engatou a ré, os carros ficarm frente à frente, então a Susan acelerou de ré ganhando distância dele. Com uma distância razoável, ela virou o carro na direção correta e terminou o percurso 3 segundos antes do Guilherme.

O pessoal que estava na arquibancada foram pra pista, chegaram no momento em que a Susan e o Guilherme estacionaram, fora da pista. Eles saíram do carro, Guilherme bateu a porta com força.

— Cuidado pra não danificar o carro - Susan falou sorrindo vitoriosa e se aproximou - Falando em carro, acho que está me devendo um

— Vai a merda - ele falou e jogou a chave na direção dela e ela segurou

— Sempre um prazer fazer negócios com você - ele ironizou enquanto ele se afetava com o grupinho

POV Susan

Eles foram e eu me virei na direção do Leo, da Rachel e do meu pai.

— Tô de brinquedo novo - falei balançando as chaves do carro que era do Guilherme. - Se divertiram? - perguntei me aproximando

— Não tanto quanto você - Leo falou e ela riu

— Pode levar ele pra oficina? - perguntei ao Leo

— Claro - ele pegou as chaves, entrou no carro e saiu

— Acho que seu almoço, já está pronto - Rachel falou normalmente - Deixa que eu levo o outro carro

— Obrigada, Rachel - ela pegou as chaves, entrou no carro e foi na mesma direção que o Valdez

Ficamos eu e o meu pai, começamos a caminhar em direção ao restaurante.

— Não correu tão mal - ele falou

— Pelo menos corro melhor que você - rebati

— Duvido muito - ele falou normalmente

— Vi sua corrida no Gran Prix de Mônaco - falei e nos aproximamos da mesa que havíamos escolhido antes da corrida - Sua sorte foi que invadiram a pista e a corrida foi interrompida.

— Se é assim... - ele começou a falar, mas o garçom trouxe nosso almoço, em seguida uma funcionária trouxe a bolsa que havia deixado na oficina

A Rachel ou o Leo devem ter pedido pra trazer. Comemos em silêncio, depois de extravasar meu stress enquanto corria, me senti mais leve. Quando terminamos, meu pai pagou a conta, antes que eu pudesse pegar a minha bolsa. Chegamos a garagem aberta e nos aproximamos da BMW e entreguei as chaves.

— Você dirige - falei indo pro banco do carona

— Porque? - ele perguntou me olhando

— Ainda tô sobre enfeito da adrenalina - respondi olhando-o - Se eu dirigir da forma que eu tô aqui, vou correr em trânsito aberto.

— Melhor evitar acidentes - ele falou entrando no carro, fiz o mesmo e ele dirigiu em direção ao Buffet.


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Notas finais do capítulo

Gente, alguns podem estar se perguntando... "Ah Natália, o que corrida tem a ver a história?"

Bem... cenas assim estão na fic por um propósito, no momento certo saberão o motivo. E devo dizer que está bem próximo.

Mas vamos ao que importa. Vocês gostaram? Alguma idéia do que vai acontecer?

Acompanhem, favoritem, recomendem e principalmente comentem.

Nos vemos nos reviews! ^^



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