Emma estava entediada, sentada no sofá de sua sala, Regina estava no escritório ocupada num projeto que estava desenvolvendo. Emma ficou muito chateada, mas não disse nada, nem poderia dizer, aquele projeto era muito importante para sua daddy. O fato é que ela sentia falta de receber carinhos da morena, desde que começou a trabalhar nesse projeto que Regina não dava muita atenção a loirinha.

 O celular da loira começa a tocar, e ela vê que era da Ruby.

— Hey, Rubs.

— Vamos ao shopping comigo?

— Compras… Seria legal.

— Ótimo! Então põe uma roupa bem bonita, daqui a pouco passo ai para te pegar.
Vou para o quarto correndo, tomo um banho, visto uma lingerie lilás, uma saia preta de prega, uma blusa vermelha de manga curta e uma sapatilha preta. Pego minha bolsa, e meu celular apita, era Ruby avisando que já estava lá em baixo.

Vou até o escritório e bato na porta, abro a porta quando recebo a permissão para entrar.

— Humm... Gina, estou indo ao shopping com a Ruby, tudo bem? - Pergunta para a morena que estava digitando algo no computador.

A morena apenas balança a cabeça sem prestar muita atenção na loira, que suspira triste por não receber nem um olhar da sua daddy.
Emma ainda fica olhando para a morena por mais alguns segundos, mas logo vira-se, e sai ao encontro da melhor amiga.

Passaram o dia fazendo compras. Inevitavelmente Emma comprou lingeries novas, todas pensando se Regina gostaria. Alcançou algumas peças de modelo muito sensual, não conseguia parar de associar aquelas peças intimas a sua daddy. Ruby notou, e fez várias piadinhas em torno do assunto, mas Emma não deu muita atenção, já estava acostumada com o jeito da amiga.

Andaram um pouco mais pelo shopping, a loira estava se divertindo muito, mas em momento algum conseguiu livrar-se da sensação de ser trocada que tomava conta dela. Emma estava tão absorta na conversa com Ruby que acabou se assustando com o toque do seu celular.

— Alô! - atende sem olhar quem era.

— Aonde você está? - logo Emma reconhece a voz de Regina.

— Ainda no shopping, porque?

— Em que lugar?

— Na praça de alimentação?!

— Só não saia dai.

— O qu...

Ela parou a frase no meio quando viu que a morena tinha desligado. Ela bufa frustrada mas decide obedecer a mais velha. Emma e Ruby ficaram por ali conversando.

— Achei vocês.

— Regina… - ela começou - O que…

— Vim te buscar meu amor. Como vai Ruby?

— Muito bem, Regina. E você?

— Melhor impossível.- sorri. - Então, vamos? - fala se virando para a loira.

Sem uma palavra sequer Regina levou Emma ao seu carro, abriu a porta para ela. Com cuidado a colocou dentro do carro depois virou-se para Ruby despedindo-se. Regina entrou no carro no banco do motorista e ligou a máquina ganhando as ruas. Já estavam a uma certa distancia do shopping quando Regina falou.

— Posso saber o porque você não me avisou que sairia? 

— Como assim? É claro que eu avisei

— Não, não avisou. -

— Antes de sair eu passei no escritório, e falei que estava saindo com a Ruby. - Falou encarando a morena.

— Eu provavelmente devo não ter escutado então. - falou passando a mão direita no cabelo.

— É claro que não escutou, você estava ocupada de mais para prestar atenção nas coisas que eu falo com você, não é mesmo?! - diz chateada.

— E-eu... bab...

— Eu estou cansada Regina. Desde que você começou essa droga desse projeto, nunca tem tempo para mim. Parece até que eu moro sozinha naquela casa. Eu sei que esse projeto é importante para você, mas eu sinto falta dos seus toques, dos beijos que me deixavam fora de orbita, será que é tão difícil assim pra você? Se for, por favor me avisa, talvez eu vá encontrar alguém que me queira, já que você não está fazendo tanta questão.

Regina fica calada sem saber o que dizer, ela sabia que estava sendo uma babaca com a sua menina, mas ela não fazia por mal, já estava tão acostumada a ser desse jeito que ela ne percebia que estava magoando sua pequena, deixando-a de lado. Mas ouvi-lá dizer em procurar outra pessoa, ativou todas as suas células de ciúmes. 

Regina estaciona o carro na garagem, e inclinou-se para beijar a loira com ardor. O beijo foi furioso, efervescente e intenso. Emma amoleceu os músculos rígidos em segundos depois que sentiu os lábios dela colando nos seus. A boca quente dissipou qualquer questionamento que ela tivesse e a ânsia de ser tocada de novo por Regina, aflorou dando vazão aos desejos reprimidos. Ela agarrou-a retribuindo a caricia com a mesma força e a mesma vontade.

Beijavam-se com fúria, tentando cada uma aplacar sua próprias tensões nos lábios da outra. O ar faltou e elas se separaram, em busca de ar, fazendo assim a consciência da loira voltar.

— O que pensa que está fazendo? Acha que será assim tão fácil, que é só me beijar que as coisas vão se resolver magicamente?
Regina riu anasalada.

— Ouça-me Emma, isso é algo que deve aprender, é algo muito importante. Ninguém. Toca. Naquilo que me pertence.

Emma engoliu as palavras dela junto com o bolo que se formou em sua garganta.

— Não sou um objeto para ter dona.

— Não falo de possuir você como objeto. Falo de possuir sua atenção, seus desejos, seus sentimentos. Estou certa que me entende.

Regina a encarou com intensidade.

— Você é a mulher que possuirei com minha alma, a única mulher que levarei para a minha cama, a única que dormirá nos meus braços. Você é inteiramente minha, assim como eu sou sua.

A boca da morena busca novamente o da loira, a beijando com fúria. Regina estava incrivelmente quase toda por cima de Emma no banco do carona. Elas se beijavam com raiva e desejo, desejo muito aparente por sinal.

Cansada da posição na qual se encontrava, Regina puxa Emma para cima de si, não encontrou grandes dificuldades em suspendê-la, fazendo com que ela se encaixasse em seu colo. Foi por instinto, Emma abriu as pernas e sentou no colo dela.

Regina a segurou no rosto e a beijou com mais força ainda. Ela desceu as mãos pelas costas de Emma, levando até as nádegas e a comprimiu mais ainda contra si.
 

Emma gemeu com gosto. Então Regina usou as mãos para afastar o rosto dela quebrando o beijo.

— Negue agora que me quer. Vamos Swan, olhe nos meus olhos e negue.

Regina tinha um brilho bastante malicioso nos olhos.

— Vá se ferrar Mills.

Ela gargalhou, segundos antes de senti-la comprimir os lábios nos seus de novo. Regina inclinou o banco do carro mais pra trás e deixou que

Emma joga-se o peso do corpo no dela. O contato dos sexos ficara mais forte mesmo por cima das roupas.

Emma ofegou.

Com urgência e impaciência Emma arrancou a camisa de Regina, tirando-a com violência e tremeu quando a sentiu chupar seu pescoço com avidez.

— Ah...Regina…

Ela gemeu quando sentiu as mãos da mais velha mergulhando por baixo da sua blusa e alcançando a pele quente.

— Não baby, você está falando errado. - diz parando o que estava fazendo. - Qual é o meu nome baby?

— R-Regina... - Empurrou o quadril para uma mais fricção com o corpo da maior. - Por favor, eu preciso.

— Não, baby girl. Qual o meu nome? - Repetiu frisando as palavras, deixando um pequeno beijo no seu pescoço.

— Regi-naar. - sussurrou, soltando um gemido frustrado..

Regina puxa os cabelos da menor para trás, com força, fazendo-a olhar em seus olhos.

— Eu vou perguntar apenas mais UMA vez. Acho bom que me responda corretamente. - diz, apertando o queixo da menor com a outra mão. - Qual é o meu nome?

A loira ainda reluta para falar, mais acaba não aguentando quando Regina morde seu pescoço com força.

— Ahhh.... Daddyyyy...

— Boa garota.

Regina tomou os lábios vermelhos de um modo voraz, quase animalesco. Massageou a língua dela com a sua enquanto descia a mão por baixo da saia e da calcinha da garota. Pressionando sua mão entre as pernas da loira, sentindo o liquido quente molhar seus dedos.

Emma deixou um gemido engasgado escapar ao sentir a mão quente da mais velha apertar sua boceta, fazendo-a empurrar o quadril a procura de mais contato.

— Isso é meu, estamos entendidas? - disse de forma firme no pé do ouvido da loira, deixando uma trilha de beijos em seu pescoço marcando, clavícula, até o vão entre os seios. Morde a parte exposta do seio, chupando com força e sorrindo ao ver a pele alva ganhando um coloração arroxeada.

Tira a blusa juntamente com o sutiã da mais nova, tomando um minuto para apreciar os seios da garota. Os mamilos pequenos e rosados, rígidos como se clamassem pela sua boca.

— Minha. - sussurrou tomando um bico na boca ao empurrar dois dedos na entrada quente da menor, os dedos deslizaram com facilidade, devido a grande quantidade de lubrificante natural da loira.

Emma engasgou em um gemido, tombando a cabeça para trás ao sentir o quão preenchida ela era pelos dedos habilidosos de sua daddy, em como sua boca quente marcava sua pele e a fazia se sentir como se estivesse em chamas.

Poderia assemelhar o carro com o próprio inferno de tão quente, ainda podia sentir a irritação de alguns minutos atrás. Emma era apenas sua.

Regina acerta um forte tapa na nádega esquerda da garota, que pulou em seu colo com um grito surpreso.

— Baby... - murmurou escanceando a expressão da menor em seu colo; suada, as bochechas vermelhas, alguns fios de cabelos grudados na testa e os lábios vermelhos e inchados.

Emma deixou o canto de seus lábios subirem lentamente, pegando seu lábio inferior e o mordendo com força ao olhar para os castanhos escuros, quase pretos de Regina.

— Spank me, daddyy! - pediu num sussurro contra os lábios da mais velha, que quase gemeu ao sentir a loira rebolar em seu colo.

Então Regina lhe deu mais, bateu com força, repetindo o ato diversas vezes, até que a região estivesse vermelha. Os olhos da menina lacrimejavam, mas ela não podia negar o prazer que sentia com a dor.

— Você gosta disso, baby? - sussurrou contra a pele do pescoço pálido antes de sugar seu ponto de pulso, deixando seus dedos deslizarem até a boceta encharcada da loira. - O que você quer, hum? Fale para a daddy.

Emma suspirou rebolando contra a mão da mais velha, sentindo suas paredes internas se fecharem contra o nada.

— Fode, Daddy. - gemeu sugando o lábio inferior de Regina e olhando fixamente os olhos castanhos chocolate. - Com força.

O suo escorria pela sua pele descoberta, sentindo uma das mãos da morena apertar sua cintura ao posicionar dois dedos na sua entrada, observando os olhos que pareciam flamejar, encontrarem os seus verdes.

— Monte nos meus dedos. - veio o sussurro rouco ao sentir a mão da professora empurrar seu corpo para baixo, afundando dois dedos em sua entrada apertada sem nem uma cerimônia.

 - Porra. - gemeu arqueando as costas e apertando os ombros de Regina para ter apoio ao cavalgar em seus dedos. - Porra, porra, daddyyy!

Podia sentir cada poro de seu corpo, extasiada, queimando com o prazer que a professora proporcionava, e isso era refletido em seu sexo que ficava cada vez mais molhado.

Regina apertou as cochas sentindo o desconforto entre suas pernas, porém empenhada em apenas dar prazer a sua princesa de olhos verdes em seu colo.

Espalmou a mão em um dos montes da loira ao estocar com força, sorrindo ao ver que atingiu um ponto sensível, passando a estocar diversas vezes no mesmo lugar. Ofegou ao ter as mão de Emma em seu cabelo e os lábios macios em seu pescoço, beijando e mordendo a pele bronzeada.

Pressionou seu polegar no nervo inchado, admirando o modo como os seios de Emma praticamente pulavam em frente ao seu rosto antes de tomar um bico túmido em sua boca, rodeando sua língua ao redor antes de mordê-lo suavemente, sentindo a garota em seu colo tremer ligeiramente e se derramar em seus dedos.

O carro ficou em silêncio por alguns segundos, sendo possível ouvir apenas os suspiros de Emma e a respiração ofegante de Regina.

— Hey, princesa... - murmurou afastando algumas mechas do cabelo da menor, podendo observar melhor seu rosto. - Você está bem?
Emma corou sentindo suas pernas ainda temerem.

— Um pouco dolorida.

Regina esboçou um de seus sorrisos prepotentes antes de deslizar a mão das costas da garota até sua bunda, acariciando a pele sensível e macia. A loira fechou os olhos e gemeu baixinho, sentindo sua pele formigar pelos tapas fortes da mais velha.

— Peguei muito pesado? - perguntou ainda sorrindo, embora estivesse realmente preocupada.

— Mmmh, não. - se inclinou deixando um beijo tímido na bochecha da morena antes de se encolher em seu colo.

Regina podia sentir seu corpo relaxar quase que de imediato, o calor da garota em seus braços acabando por arrancar um sorriso espontâneo e uma sensação de calor em seu peito.

— Vamos entrar baby... Ainda não estou satisfeita. - fala sorrindo maliciosamente, puxando a menor para mais um beijo ardente.