Sete noites, vinte e uma perguntas escrita por Luminária


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Espero que gostem



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NOITE UM

 

Era mais uma noite em Paris, a cidade da moda, a cidade luz, dentre muitas outras antonomásias, mas única que lhe interessava no momento era “a cidade do amor”.

Chat Noir esperava no topo da Torre Eiffel, perguntando-se se ela realmente viria.

 Havia proposto uma aposta para Ladybug: eles se encontrariam durante uma semana e fariam apenas três perguntas por noite e, no final, Ladybug tem de dizer a identidade de Chat Noir e vice-versa. Porém, sua única pergunta no momento era: onde será que a Ladybug está?

— Desculpe o atraso. – ouviu a voz da pessoa por quem tanto esperara soar por trás de si, virando-se para cumprimentá-la com mais um de seus gracejos.

— Pensei que não fosse vir, my lady.

— Eu cumpro meus compromissos, Chat Noir. – a heroína falou, parecendo não dar muita importância para o encontro, mas ela estava lá. Se ela não tivesse interesse algum, talvez nem tivesse alimentado suas esperanças.

Ele podia fazer tudo certo. Essa era sua melhor chance, Chat Noir tinha de agarrá-la a todo custo.

— Então, my lady, você quer ir primeiro ou eu começo?

— Você pode começar, Chat Noir.

— Certo. – ele concordou, começando a pensar em sua primeira pergunta – Por que aceitou participar da aposta?

— Porque eu quero saber quem você é.

— E teria algum motivo especial para isso?

— Não fique imaginando coisas, gatinho. - - É mais por curiosidade mesmo.

— Ok, eu já entendi. – pareceu um tanto decepcionado, mas não demorou a se recuperar e falar sua última pergunta da noite – Imagina que está tendo um incêndio num restaurante e que você só pode salvar um animal: o pato manco, o pinguim de bolinhas verdes ou a rena que gosta de picolé de tamarindo? Justifique sua resposta.

— Que tipo de pergunta é essa?

— Foi só pra quebrar o gelo. – olhou para o gato com um olhar de completa reprovação - Sua escolha?

— O pinguim.

— Uma excelente escolha, my lady, mas por quê?

— Porque o pato ia acabar sendo assado e eu não sei onde comprar picolés de tamarindo, então eu escolhi por eliminação. – fez uma breve pausa e logo disse a quê veio - Agora é minha vez de perguntar.

— Claro, vá em frente.

— Me deixa pensar... – Ladybug ficou em silêncio por alguns instantes e logo se manifestou - Por que teve essa ideia das três perguntas?

— Dá pra pular? Eu não sei essa.

Ah, Chat Noir, era só o que faltava...

— Não sabe da onde tirou a própria ideia? – gastou sua segunda pergunta sem que percebesse, mas agora já era tarde demais.

— Acho que ela veio meio que do nada, é o lado ruim de ser genial: as ideias surgem e você nem percebe. - e já estava tentando se autopromover, até que demorou dessa vez – Sua última pergunta da noite, pense bem antes de falar.

— Isso vindo de um cara que gastou uma pergunta para descobrir que eu não sei onde vendem picolé de tamarindo.

— Mas eu conheço um lugar onde vendem, é minha doceria favorita.

— Qual a doceria? - aproveitou o assunto, talvez, caso a identidade mundana de Chat Noir fosse de fato um freguês do estabelecimento, essa informação pudesse ajudar.

La Voiture Fondue.

Ladybug sorriu satisfeita, ao menos havia conseguido uma informação. Despediu-se de seu parceiro e saiu saltando pelas luzes de Paris.


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Notas finais do capítulo

Continuo?
Beijinhos de luz :*



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