You and I. escrita por Lobo


Capítulo 32
Ano Novo.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/694435/chapter/32

Antes de perder tudo, nós temos o amanhã

Podemos esquecer o que deu errado ontem, querida?

Sakura ofegou de dor quando Ino apertou a faixa de seu quimono com uma força desnecessária.

— Ino, não precisava tentar me matar. – reclamou tentando afrouxar a faixa para poder respirar melhor.

Ela ouviu a loira resmungar fazendo movimentos bruscos, claramente irritada.

— Eu devia fazer bem pior.

Sakura revirou os olhos, achando graça do drama que a amiga estava fazendo.

Tudo começou quando Ino e ela combinaram que a loira iria para casa dela onde as duas iriam se arrumar para a visita ao templo para o Ano Novo, tudo transcorria tranquilamente até Ino chegar e dar de cara com a amiga de cabelos curtos.

Sim, cabelos curtos!

O ouvido da rosada ainda zumbia com o grito agudo que Ino soltou quando ela abriu a porta. Parecia até que ela tinha visto um fantasma e tudo isso porque Sakura tinha decidido que iria cortar o cabelo pro Ano Novo.

— É só cabelo Ino, vai crescer de volta. – tentou dissuadi-la.

— Só cabelo?! – ela gritou irada fazendo Sakura estremecer. – Seu cabelo era na bunda! E agora? – bateu nas mechas rosadas bem mais curto. – Só passa do ombro!  Maldito long bob!

Sakura tentou não rir do drama, mas era absurdo demais Ino estar se importando tanto assim com o cabelo.

— E agora? Como eu vou fazer um coque com seu cabelo assim? Eu devia deixar seu cabelo parecendo uma vassoura, isso sim, só pra você aprender. – resmungou puxando o cabelo rosado sem o mínimo cuidado arrancando alguns gemidos de dor da outra garota.

— Falando desse jeito parece até que é o seu cabelo. – murmurou com a cabeça pendendo pra trás toda vez que Ino puxava com força.

— Você falou alguma coisa?! – puxou o cabelo dela com mais força.

Sakura balançou a cabeça negativamente.

— Você sabia que o Sasuke só gosta de cabelo grande? – tentou usar aquilo para atingi-la.

— Verdade? – Sakura levantou a sobrancelha de forma debochada. – Que ele arrume uma garota com o cabelo enorme então.

— Argh. – Ino chiou. – Gostava mais quando eu podia usar isso contra você.

Sakura levantou afastando as mãos de Ino de perto dela, decidindo que ela mesma iria arrumar seu cabelo.

— Hey, não precisa...

— Eu arrumo sozinha. – Sakura a cortou, enfiando no coque os palitos decorados com aplicações de pequenas flores.

— Sakura...

— Vamos logo, antes que o Naruto comece a ligar pra gente. – interrompeu Ino, pegando sua bolsa.

As duas saíram do quarto e foram receptadas pelos pais da rosada, que insistiram em tirar uma foto, uma não, varias fotos diferentes para registrar o momento o que foi bastante constrangedor já que até com as plantas as duas posaram.

— Vocês demoraram. – Tenten comentou quando as duas chegaram ao ponto de encontro que elas tinham combinado antes para que as quatro pudessem ir juntas.

Tenten usava um quimono branco com detalhes em vermelho em sua faixa e nas bordas das mangas, Hinata usava um quimono azul marinho com a faixa branca.

— A culpa foi dos meus pais que decidiram fazer um book antes da gente sair. – Sakura se explicou, revirando os olhos.

— Está muito bonita, Sakura-chan. – Hinata comentou tímida, achando realmente bonito o quimono rosa forte com aplicações de pequenas flores e a faixa branca. – Você também, Ino.

—  Você diz isso porque não viu o tamanho do cabelo dela. – Ino resmungou, alisando seu quimono lilás com orgulho.

 Hinata e Tenten olharam curiosas para Sakura, esperando que a rosada explicasse o que Ino queria dizer com aquilo.

— Ino está chateada porque eu cortei o cabelo e não contei para ela.

— Isso mesmo! – Ino concordou revoltada, cruzando os braços.

Tenten franziu as sobrancelhas, não entendendo porque a provocação de Ino. Para ela o cabelo de Sakura não estava tão curto assim, afinal, se dava para fazer um coque não deveria estar tão curto.

As quatro foram em direção do templo onde tinham marcado de encontrar com o resto do pessoal e durante o caminho elas comentavam como tinha sido suas respectivas ceias de Natal.

— Que colar bonito, onde comprou? – Sakura perguntou notando a pedra branca leitosa que decorava o pescoço da amiga.

O comentário fez um rubor incomum surgir no rosto da garota de coques.

— Eu, er... Ganhei de Natal. – respondeu e andou mais depressa, se afastando das garotas e indo em direção a um Rock Lee que surgiu naquele instante.

Sakura levantou as sobrancelhas, estranhando o comportamento da amiga. A rosada se aproximou das outras amigas, mandando um olhar.

— Aconteceu alguma coisa com a Tenten?

Ino balançou a cabeça negativamente, dando de ombros.

— Acho que não cheguei a contar a vocês, mas eu e ela passamos o Natal juntas.

Aquilo fez tanto Sakura quanto Ino esbulharam os olhos. Tenten tinha passado o Natal com os Hyuuga? Ino abriu um sorriso malicioso.

— Então o cordão...

— Neji deu o cordão a ela. – Hinata respondeu a pergunta que sabia que ecoava na cabeça das amigas. – Eu fiquei surpresa, não é comum na minha família darem jóias para pessoas estranhas, na verdade, isso só é comum quando estão cortejando alguém.

Sakura e Ino compartilharam um olhar cúmplice, mas o assunto morreu quando encontraram Naruto, Chouji e Neji. Elas fingiram não perceber como Neji olhava para os lados parecendo procurar algo ou alguém.  

— Feliz Ano Novo! – Naruto desejou empolgado abraçando Sakura e Hinata ao mesmo tempo.

— Pra você também, Naruto. – Sakura afastou ele antes que Hinata tivesse um treco e inventasse de desmaiar.

— Naruto-kun. – ela o cumprimentou com as bochechas vermelhas, tentando ao máximo não gaguejar.

— Hina-chan. – ele a cumprimentou de volta e Sakura podia jurar que viu as bochechas dele corarem um pouco.

Pelo o que ela sabia as coisas entre eles tinham avançado um pouco depois do campeonato. Não estavam namorando, nem tinham ficado, mas eles tinham saído mais algumas vezes e pareceu que as coisas tinham sido muito boas.

Na opinião de Sakura, Naruto tinha que ajoelhar e agradecer aos céus por ter encontrado uma garota que não se importasse de comer tantas vezes ramen e sobre a lentidão com que as coisas estavam indo ela achava até bom. Se Naruto tivesse atitude demais era capaz da timidez da Hinata não saber lidar com isso.

— Mais alguém vai aparecer? – Sakura perguntou tentando não deixar o silêncio dominar.

— Acho que sim. – Naruto cruzou os braços atrás da cabeça. – O teme está pra chegar, dá ultima vez que eu falei com ele, ele estava saindo de casa.

— O Shikamaru deve aparecer mais tarde com a namorada.

Sakura olhou para Chouji um tanto surpresa.

— Temari vai vir? Pensei que ela iria passar com o pai.

— É, ele também achava isso, acho que deu alguma treta lá. – Chouji deu de ombros.

Eles deixaram o assunto de lado quando Tenten e Rock Lee chegaram junto com Sasuke. Sem chamar muita atenção, Neji se aproximou dos recém-chegados parando entre os dois.

— Bem, vou ir até o templo decidir qual amuleto vou usar hoje – Sakura disse depois de um tempo conversando.

— Acho que vou junto, talvez se eu conseguir o amuleto certo, esse ano o amor bata na minha porta. – Rock Lee disse lançando um olhar na direção da rosada.

Sakura fingiu que não viu isso, que nem era com ela.

Sasuke se postou ao lado dela, suas mãos dentro dos bolsos e quando Sakura começou a andar em direção ao templo, ele a acompanhou junto com Rock Lee, mas Lee se separou deles para pegar seus amuletos.

— Não pensei que você fosse aparecer. – ela comentou olhando para os amuletos omamoris, tentando decidir qual levaria.

Levaria o de Fukurokuju, deus da sabedoria, riqueza e fertilidade ou Benzaiten, deusa da beleza, arte e conhecimento?

Sabedoria e riqueza a atraia, mas nem tanto fertilidade. Não queria ser mãe naquele momento, ela pegou o de Benzaiten. Beleza, arte e conhecimento era bem melhor.

— É tradição. – Sasuke respondeu

— É, mas você sempre aparece nos últimos dias porque odeia multidão. – ela dirigiu um sorriso para a atendente lhe desejando um bom Ano Novo.

Os dois se afastaram do estande e seguiram para o templo.

— Mas você gosta de vir hoje.

Sakura o olhou pelo canto do olho. Estava achando adorável como Sasuke vinha tentando se incluir nas coisas que ela fazia, até mesmo coisas que ele achava insuportável.

Ela estava virando para dizer-lhe que não precisa ter vindo quando seu olhar identificou uma cabeleira ruiva que era bastante conhecida por ela.

— Sakura? – Sasuke elevou o tom da voz para que Sakura prestasse atenção nele.

A rosada piscou olhando para Sasuke por um instante antes de voltar a olhar na direção onde tinha visto a cabeleira ruiva pela ultima vez.

— Sim?

O moreno uniu as sobrancelhas e olhou para onde Sakura olhava, tentando entender o que tinha despertado a atenção dela.

— Não é nada, eu só... – hesitou. – Só achei que tinha visto um conhecido.

Sasuke não se deixou convencer e continuou buscando o que a tinha distraído. Sua expressão facial foi se desmanchando até ficar totalmente em branco ao também reconhecer o cabelo vermelho.

— Pode ir. – disse desviando o olhar para as paredes do templo.

— Hn? – ela arregalou levemente os olhos. – Não, você não entendeu...

Ele suspirou, impaciente.

— Eu sei que você quer se resolver com ele, Sakura não sou cego a ponto de ignorar que você está sentida depois da briga que teve com ele.

 A garota mordeu o lábio inferior, sem graça por ter sido pega em flagrante pelo Uchiha porém mais sem graça ainda por ter deixado tão na cara que a briga com Gaara a afetava tanto.

— Sasuke... – deu um passo na direção dele, mas não mais que isso.

Ele finalmente olhou para ela, não parecia irritado, mas também não parecia muito feliz.

— Não comece seu ano com esse peso. – a aconselhou e ergueu a mão que segurava um palito que ela reconheceu como sendo aquele que ela tinha usado para prender seu coque. – Aqui, eu estava te chamando para falar que seu cabelo soltou.

Ela encarou o palito, confusa e hesitante o pegou.

— Arigato, Sasuke-kun. – agradeceu com as sobrancelhas unidas.

Sasuke abriu um pequeno sorriso de lado erguendo a mão até que seus dedos encostassem nas mechas rosadas.

— Ficou bonita.  – elogiou e sua mão foi despencando, até voltar para os bolsos.

Ele já estava se virando para ir embora quando Sakura voltou a falar.

— Achei que você não gostasse dele. – se referiu ao ruivo.

— Não gosto. – disse sem emoção. – Considere isso como o pagamento de um favor.

Sakura franziu o cenho, ficando completamente perdida sobre o que Sasuke queria dizer com aquilo.

Sasuke esteve devendo um favor a Gaara? Para ela, eles nem se suportavam, nem mesmo conseguiam dividir o mesmo ambiente sem brigar e agora Sasuke dizia aquilo?

Que tipo de favor Gaara podia ter feito a ele? Era a pergunta que rondava a mente dela, mas que não tinha resposta.

Decidiu não perder mais tempo pensando no que Sasuke queria dizer com aquilo e se concentrou no que ele a aconselhou, partindo então na direção onde tinha visto pela ultima vez o cabelo ruivo.

Aquela parte do templo estava realmente muito tumultuada e mesmo que Sakura olhasse em todas as direções, não via nem sinal dele. Quando a multidão começou a irritá-la, Sakura decidir ir para uma área mais isolada e como por ironia do destino, ela o encontrou lá encostado sobre o parapeito.

Ela se aproximou, se apoiando no parapeito ao lado dele.

Era obvio que Gaara sabia que ela estava ali, mas os dois continuaram em silêncio observando a movimentação das pessoas no templo.

Ele não usava um hakama como alguns homens usavam e sim uma calça jeans preta e uma camisa de manga comprida vermelha escura e, o que deixava ele mais estranho ainda, óculos escuros.

Estava de noite, de madrugada para ser mais preciso.

— Eu não acredito que você veio de óculos. – disse incrédula balançando a cabeça negativamente com um pequeno sorriso.

Sakura não o olhava, mas podia sentir o olhar dele sobre si.

— É pra ver o nascer do sol.

Ela deixou uma risada escapar ao ouvir a desculpa ridícula dele.

— Qual? Aquele que vai acontecer daqui a duas horas? – debochou.

— Esse mesmo.

A garota balançou a cabeça negativamente antes de finalmente desviar seu olhar para ele. Conversar daquele jeito com ele lhe dava uma sensação nostálgica e era inevitável não lembrar das conversas que tinham antes da ultima briga e consequentemente o afastamento de quase um mês.

Ela olhou bem pra ele, fazendo uma comparação rápida da ultima imagem que tinha dele e o momento atual. O cabelo ruivo bagunçado tampava sua testa e o óculos escuro escondia ainda mais seu rosto, mas ela conseguiu ver um pouco da lateral dos olhos dela.

Na mesma hora Sakura ficou séria.

— Você cortou o cabelo. – ele notou. – Ficou legal.

— Gaara, tire os óculos.

O ruivo levantou uma das sobrancelhas sorrindo de lado da mesma forma que ele fazia antes.

— Você realmente ficou incomodada com os óculos.

— Tire os óculos. – pediu de forma mais grossa, ignorando o que ele disse.

Gaara suspirou e levou as mãos até o rosto, tirando os óculos.

— Gaara! – ela cobriu a boca com a mão ao ver que estava certa.

Agora sem os óculos se podia ver que toda a região do olho direito dele estava roxa e a parte branca do olho tinha uma mancha vermelha como sangue pisado.

— Kami... – soltou sem perceber e inconscientemente se aproximou dele levando uma das mãos até o rosto dele. – O que aconteceu?

Ele soltou uma risada seca, desviando o olhar de volta para a multidão. Suas mãos apertavam com força o óculos.

— Mais um adorável Natal da família Sabaku. – respondeu de forma irônica com um sorriso forçado.  – Eu ganhei um soco na cara de presente e você?

Sakura arregalou os olhos. Quando soube que ele passaria o Natal com a família e já pressentia que algo iria acontecer, mas não esperava por aquilo com certeza tinha sido aquele o motivo para ele e Temari voltarem mais cedo.

— Seu pai fez isso com você?

— Não, foi o idiota do meu irmão. – revirou os olhos soltando o ar com força, soltando também a fumaça branca. – Você tinha que ver, foi só eu criticar um pouquinho o papaizinho querido dele que o Kankuro avançou em mim.

Sakura maneirou com a cabeça, a tombando levemente para os lados.

— Era Natal, Gaara você realmente precisava provocar seu pai? – tentou achar um meio termo.

Ele a olhou com uma das sobrancelhas erguidas.

— Você conhece meu pai? – perguntou, mas não deu tempo para ela responder. – Meu pai é um político filho da puta que dá mais importância a carreira dele do que a própria família, eu nem queria estar lá ele que me arrastou só para fazer cena de família feliz e unida pra mídia.

Sakura fez uma careta. Ela até queria ajudar, mas desse jeito ficava difícil.

— Agora só porque eu joguei uma coisinha na cara dele virei o péssimo filho? Não fode! – deu uma risada forçada. – Ele que fique com o filho perfeitinho dele.

Sakura uniu as sobrancelhas sem saber muito o que dizer. Gaara não era do tipo que gostava de ser consolado com um “tudo vai ficar bem” que, na opinião dela, era a pior forma de uma pessoa consolar a outra.

Ela se aproximou e entrelaçou seu braço no dele, deitando sua cabeça em seu ombro ficando assim algum tempo.

— Seu Natal foi realmente uma merda. – disse quando sentiu que Gaara não estava mais tão tenso.

Ele riu, dessa vez de forma sincera.

— Aposto que você não sentiu falta dos meus dramas.

Ela sabia que aquela era a mania dele de tentar se re-aproximar dela, então resolveu entrar no jogo dele.

— Nã, eu até senti. – respondeu fazendo uma careta. – Eu só não gosto quando você encarna no demônio idiota e imatura que acha só ele é o certo na historia e que todo mundo tá errado ou como ele age como criança as vezes, sabe. – se referindo a briga deles.

— Eu senti essa indireta, hein? – brincou a fazendo rir. – Eu fui um idiota. – admitiu depois de um tempo.

— Você foi um idiota. – ela concordou e levantou o rosto, o encarando de perto vendo o estrago de perto. – Quer ir ver o nascer do Sol com o pessoal?

Gaara levantou uma das sobrancelhas.

— Ver o primeiro nascer do Sol com os seus amigos? Com o seu precioso Sasuke-kun? – citou o moreno de forma debochada o que fez Sakura revirar os olhos.

— Se quer saber foi ele que me incentivou a vir falar com você. – disse pegando Gaara de surpresa, ela se afastou agarrando o braço dele. – Agora vamos, não temos muito tempo.

Gaara não teve tempo de argumentar, Sakura o saiu puxando pela multidão até o ponto de encontro que tinha combinado com Ino antes de deixarem sua casa.

— Sakura- chan! – eles foram recepcionados pelo grito de Naruto.

Sem chamar atenção, Gaara soltou seu braço do aperto da rosada que estava empolgada demais cumprimentando os amigos que não tinha visto antes como Sai, Shikamaru e sua irmã, que ficou muito feliz ao reencontrar a rosada.

Gaara observava em silencio apenas acenando com a cabeça para as pessoas, um pouco desconfortável com a situação até porque as pessoas olhavam estranho seu olho roxo.

— Você fez isso com ele, feiosa? – Sai perguntou olhando descaradamente o olho do ruivo.

Sakura olhou para os dois, risonha.

— Bem que eu queria, mas não.

Gaara revirou os olhos notando que Sasuke observava de perto a garota. Notando que estava sendo observado, Sasuke devolveu a encarada.

Lembrando das palavras da garota, Gaara acenou com a cabeça para Sasuke que retribuiu o aceno.

Passando despercebido pelos dois, a garota de cabelos rosados via a cena com um sorriso no rosto.

É, talvez aquele ano fosse um bom ano.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que não tenho o costume de escrever por aqui, mas me sinto na obrigação de desejar um feliz ano novo a vocês e perguntar como foi o Natal.
Agradecer pelos comentarios fofos, pela recomendação, pelas mensagens privadas, pelos puxões de orelha por tudo.
Sei que esse ano não foi fácil pra muita gente, pra mim também foi, mas tudo que a gente pode fazer é rezar por um 2017 melhor e não só rezar, mas também pensar em atitudes que possam tornar nosso 2017 um ano melhor.
Obrigada por todo apoio e espero encontrar vocês mais vezes nesse proximo ano.