Destino escrita por BiiH


Capítulo 8
Capítulo 7 - Adeus


Notas iniciais do capítulo

Capitulo final!
gente desculpem por não postar na sexta, mas minha mãe me arrastou para a chacara! desculpem! >.
Então eu posto hj!



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          - Byakuya – sussurrei. Senti meu coração dividido. Byakuya ou Ichigo? O último membro da minha falecida e amada família, ou o homem que amo? Droga! O que eu faço? O que eu faço?! Forcei meu cérebro a pensar em uma saída.

         - Saiam com as mãos na cabeça! – o homem no mega-fone gritava.

         - A praia! Ichigo! O dono da fábrica deveria ter uma saída de emergência para a praia! – agarrei seu ombro, implorando para estar certa.

         - E tem! Mas está trancada!

         - Temos que abrí-la! Tenho uma ideia! E se usarmos o corpo do Ikkaku e dizer que ele seqüestrou todos nós? E morreu de parada cardíaca?

         - Salvando minha vida, tá ótimo para mim! – Renji forçava a porta.

         -  Nem rola. Ikakku não daria conta de todos nós! – Ichigo socou a parede.

         - Vamos até a Inoue! Ela vai nos ajudar.

         Minha idéia era morar com Byakuya e salvar o Ichigo. Contamos-lhe o plano e ela aceitou instantaneamente. Ela se virou, andou até a janela e disse que estávamos bem. Pude ver Byakuya suspirar aliviado. E exagerado. Havia até um caminhão de bombeiros.

         - Ichigo! Problemas! A porta não abre nem com o pé de cabra! E se levarmos a Rukia ate a porta? Eles entrariam para investigar?

         - Sim. Para pegar o corpo de Ikkaku e investigar. Ah, droga! - eu preciso tirar o Ichigo daqui! Fazê-lo fugir! A COBERTURA! – Algum de vocês tem medo de altura?

         - Se eu disser que sim, você arruma outro plano? – Renji me encarou medroso.

         - Não – respondi alegre.

         - Ai...

         - Ichigo, Renji... Vocês vão pular da cobertura!

         Corri ate Inoue e pedi que ela dissesse que queria sair pela janela, utilizando o helicóptero, e que havia um labirinto na entrada, contendo cachorros que não poderiam ser mortos.

         - Vou soltá-los. Leve os com você esta bem? – Ichigo pediu segurando meu rosto.

         - Lógico! – ele depositou um beijo em minha testa.

         - Eu solto! – Renji correu para o labirinto e segundos depois já estava de volta, junto com os animais.

         - Vamos logo! – corremos para a cobertura, de onde se via o mar cheio de pedras pontudas.

         - Droga! Essa não é uma opção! – resmunguei chutando a parede.

         - Agradeço, Deus! – renji comemorou, e recebeu olhares raivosos. Descemos correndo, e Inoue ainda estava distraindo a policia.

         - Por que a porta não quer abrir? – perguntei ao destino, e Renji foi quem respondeu.

         - Porque esta trancada... E depois você é a inteligente – ele me puxou até a porta e eu analisei a fechadura. Era grande, velha e enferrujada.

         - Onde está o cadáver do chefe? Deve estar pendurada em seu pescoço! – corri ate o quarto do Ichigo para olhar a janela.

         - Já analisamos, não tem nada no cadáver – droga! Fui infantil demais! Nas paredes do quarto, havia sobrado alguma cor. Peguei a lanterna da cômoda e iluminei a madeira envelhecida. A tinta rosa cintilou em contato com a luz.

         - É um quarto de mulher!

         - É. O chefe era apaixonado por uma funcionária e fez este quarto para ela.

         Não sei exatamente o porquê, mas o dia em que Ikkaku me perseguiu pelo labirinto me veio a mente; o início, os cachorros, o esqueleto feminino, a chave.

         - Ai! Deus! – corri para a porta, já com a chave em mãos.

         - Onde você achou isso? – Ichigo me alcançou.

         - No esqueleto que eu tropecei quando Ikkaku me levou para o labirinto! – e como se o destino estivesse se desculpando, a chave virou, abrindo a porta. Meus olhos arderam por causa do sol.

         - Obrigada, pequena... – renji beijou minha testa.

         - Rukia... – Ichigo se aproximou, colocando uma mão em minha cintura e outra em meu pescoço. Encostou a testa na minha e sussurrou – Me desculpe... Por tudo...

         - Estou com um problema... Me apaixonei por você – fiz questão de usar as mesmas palavras. Ele riu uma vez sem humor.

         - Obrigado – ele encostou os lábios nos meus de leve.

         - Por que não te conheci em outra ocasião?

         - Me pergunto isso a toda hora...

         - Pombinhos, eu não quero ser pego! E Rukia, os cachorros só atacam se você mandar!

         - Adeus, Ichigo... – ele suspirou e mordeu meu lábio inferior. E, quando ia me beijar, houve uma explosão vinda do labirinto. Eu o empurrei para fora mirando seus olhos castanhos pela ultima vez. Tranquei a porta e recoloquei a chave no pescoço, escondendo-a dentro da blusa. Entrei apressada no quarto e Inoue estava na janela.

         - Deu tempo? – ela colocou as patas dianteiras de um dos cachorros no chão.

         - Deu... Como conseguiu atrasa-los tanto?

         - Fui dando direções para eles passarem pelo labirinto. Mas acho que eles se cansaram.

         Dois homens armados entraram no quarto e nos arrastaram para fora do prédio. Quando sai ao ar livre, meu corpo agradeceu o vento, os cheiros, cores e sons.

         - Rukia! – Byakuya me abraçou rapidamente e me encaminhou a Zaraki. Eu pude ver os pais da Inoue abraçando-a e chorando. Olhei para a entrada da fábrica; o labirinto estava destruído e em chamas. Segurei a chave em meu pescoço e a apertei. Minha última lembrança.

         - Vamos para casa, pequena... – Zaraki me conduziu até o carro.

         - Quero pedir uma coisa! – eu disse em voz alta. Byakuya me encarou sem expressão – Os cachorros me defenderam do sequestrador! Sou grata a eles! Eles merecem um lar!

         - Você cuidará – ele nem me encarou.

         Durante o trajeto para casa, ninguém disse nada. Então resolvi quebrar o silêncio:

         - Como vocês me acharam?

         - Seu irmão contratou um detetive particular – Zaraki respondeu, me olhando pelo retrovisor. ALOOOOOO, EU TINHA SIDO SEQUESTRADA! DÁ PARA SE PREOCUPAR COMIGO?

         - Rukia – byakuya chamou.

         - Sim? – ele falou comigo!

         - Era apenas um sequestrador?

         - Sim – e sim estou bem, obrigada por perguntar! Completei mentalmente.

         - O que ele queria?

         - Que eu e a Inoue descobríssemos onde estava um homem.

         - Entendo...

         Apoiei dois dedos em minha boca, elas ainda formigavam por causa do desejado contato. Eu tenho a sensação de estar deixando meu coração ali. Entrei em casa e deixei os cachorros no quintal.

         - O que eu faço agora? – acariciei a cabeça de um dos animais – Você vai chamar Ichi-chan – apontei para o 1º cachorro, aquele que se distraiu com o osso - Pois o Ichigo se distraiu comigo desde o começo! E você – apontei para o outro – será o Ren-chan, pois no começo estava leal ao plano, mas depois desistiu na última hora – suspirei.

         - Rukia! Almoço! – Unohana gritou da cozinha.

         Almocei em meu quarto. Senti falta do Ikkaku me olhando de modo maligno, Renji fazendo piadinhas sem graça, Ichigo gritando e fingindo uma briga.

         As lágrimas vieram de imediato, mesmo não sendo por causa de minha mãe, e sim por saudade, eu rastejei para baixo da cama. Foi aí que me lembrei; eu havia deixado a caixinha na fábrica! Droga! Corri para a cozinha.

         - Gostaria de alguma coisa, Rukia-dono? – Unohana fez uma reverência.

         - Cadê o Byakuya? – eu estava desesperada, como fui esquecer?

         - Já foi trabalhar – corri de volta ao meu quarto, tenho que pensar... Banho! Isso me ajuda a pensar!

         Entrei no banheiro e liguei o chuveiro. Deixei a água gelada limpar minhas dúvidas e me acalmar.

         Vou buscar a caixinha.

         Simples assim.

         Eu não sei onde fica a fábrica.

         Droga!

         Saí do banho, coloquei um pijama qualquer e corri para o computador. Entrei no google (n/a: momento propaganda o/ | n/b: você tem que parar com essa mania õ_o); acabei descobrindo, mas eu estava muito cansada, já que não dormi a noite toda! Talvez só um cochilo. Meus olhos se fecharam sozinhos, meu corpo se desligou da mente, deixando-a voar por um mundo imaginário.

         Abri os olhos, e já estava escuro. Acendi a luz e andei até a janela, o vento acariciou meu rosto. O bosque estava mal iluminado hoje, mas pude distinguir a silhueta negra, de um homem alto e forte. No peitoril da minha janela, descansava minha caixinha.

         - Vou deixar a janela aberta... Talvez um dia ele volte – eu sorri e sentei em minha cama. Abri a caixinha e como se o destino respondesse minhas perguntas, havia um bilhete:

      

“Eu vou voltar!

                                  Te prometo! Apenas espere...

                                                                                            Ichigo”


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Notas finais do capítulo

e ai?
o que acharam?
E tenho uma surpresa... que tal a continuação dessa fic, tipo, eu estava pensando, a vida da rukia 2 anos depois de ser sequestrada, ela continua a amar o ichigo? e quem será os novos alunos que entraram na escola? Rukia, juntamente com sua melhor amiga, inoue, agora enfrentam problemas um pouco piores, pois agora Gin decidiu matar o amor de suas vidas.



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