—Amor, -Eikko me chamou me forçando a abrir os olhos- amor! Acorda minha linda.

—Eu amo minha cama- balbuciei o fazendo rir.

—Eu sei minha vida, mas acho que mais do que você ama sua cama, você me ama e ama o nosso bebê. -falou beijando minha barriga.

—Sim amor, eu amo vocês mais que tudo, eu só não entendo porque me acordou essa hora e está me dizendo isso.

—Talvez porque tenha ultrassom marcado para daqui a trinta minutos.

Ai meu deus!! Tinha me esquecido completamente. Corri para o banheiro e senti um enjoo muito forte, eu nunca tinha sentido um tão forte assim. Eikko levantou correndo para ver se eu estava bem.

            -Estou bem, querido. Sério. Não se preocupe, coisa de grávida.

Percebi que minhas palavras não funcionaram muito porque ele continuava preocupado.

            -Tem certeza dona Eady?

—Sim!! Certeza absoluta.

Me arrumei e esperei Eikko.

Chegando na ala hospitalar esperamos um tempo até o médico nos atender. Tive que fazer uns exames de sangue e depois o ultrassom. Soube que mês que vem já saberia o sexo do neném e o período de risco da gravidez já estava passando.

Meu marido eu e saímos abraçados do consultório quando ele me perguntou se eu queria menina ou menino, então pensei um pouco e respondi:

—Por mim tanto faz. Eu quero os dois então eu realmente não me importo, mas eu queria que minha primeira gravidez fosse de uma menininha. E você?

—A mesma coisa.

Olhei para o relógio e levei um susto, eu tinha uma reunião daqui a cinco minutos precisava correr. Dei um selinho em Erik, me desculpei e quase saí correndo, quando olhei para trás ele apenas ria.

            A reunião estava insuportável, estávamos resolvendo se colocaríamos prefeitos ou não nas províncias. Foi quando repentinamente tive uma vontade inacreditável de ir ao banheiro. Comecei a entender o tamanho dessa vontade gigante de ir ao banheiro.

            -Senhores e srta. Brice. Por favor me deem licença por um minuto. -eu realmente precisei fazer isso estava quase sendo sufocada na reunião.

Tive certeza que ninguém ia escutar então falei:

—Oh bebê! Sei que estava com vontade de ir ao banheiro, mas precisa ser no meio de uma reunião? Mas, foi até bom sabia? Aquela reunião estava chata! Acabei de lembrar que descobri algo recentemente... descobri que te amo muito e espero ser a melhor mãe do mundo para você!!

            Quando voltei para a reunião soube que estava quase acabando, eles só precisavam que eu aprovasse e como gostei da ideia aprovei.

            Voltei para o meu quarto e encontrei uma de minhas criadas me esperando:

            -Oi Lohayne. Pode preparar um banho para mim por favor?

            -É pra já Majestade!

            Eu gostava muito das minhas criadas então podia me abrir com elas.

            -Lolo, posso me abrir com você não é?

            -Claro, majestade.

            -Eady, querida. Por favor me chame de Eady ou Eadlyn. Está comigo a três anos!!

            -Pode deixar ma... -ela sorriu, enquanto eu fingia estar brava- Eadlyn. Mas... – ela continuou- a senhorita disse que queria falar algo comigo.

—Ah, sim! Quando Chloe estiver aqui falo.

Ela disse que iria morrer de curiosidade então chamou Chloe logo.

—O que foi? A senhorita está bem Majestade? – Chloe disse desesperada.

—Eadlyn, chame-a de Eadlyn. -Lohayne disse piscando para mim.

—Vocês duas hein?! A noticia que quero dar a vocês é que estou gravida!!!

Elas vieram correndo me dar os parabéns e falar que ia ser a criança mais linda do palácio, perguntaram se eram gêmeos, se era menina ou menino e perguntaram se eu queria disfarçar.

Falei pra elas se acalmarem que eu ainda estava com três meses, que quase não tinha barriga e iria anunciar no jornal oficial.  

Depois que se acalmaram tomei meu banho e ia dormir não estava com a mínima fome, Eikko ficou novamente preocupado e me fez comer um pouco.

 -Amor, já falou para os seus pais que eles serão avós?

—Caramba eu esqueci completamente obrigado por me lembrar, vou correndo ligar.

Os pais de Eikko eram uns fofos, já falavam inglês, não tão fluente quanto o filho, porém sabiam muitas coisas e conseguiam conversar sem a ajuda de um tradutor. Eikko me dissera que se dedicaram muito mais a língua quando souberam que ele seria rei.