— Hahaha… pode repetir? Acho que não escutei direito.

A mulher atrás da bancada lhe deu um olhar engraçado, suspirando a mulher repetiu:

— Você deseja-se torna um aventureiro? — sorriu alegremente, abrindo os braços de um modo similar a saudar a volta de um familiar.

— Quê!? — ainda confuso, ele não estava entendendo nada, saiu de casa cedo, para ir à padaria, e em um pisca, aqui estava ele.

— Garoto, se não está aqui para registra-se, pode sair da fila? Antes que eu te esfole vivo. — terminou ela, perdendo completamente o ar de boas-vindas, que foi substituído por uma aura negra.

Confuso e com medo da mulher, ele saiu da fila, caminhando perdido pelo salão, porém quando ele começou a estuda o local, percebeu algumas coisas bem incomuns.

“Grandes orelhas pontiagudas, chifres, caudas, tanto peludas como reptilianas e algumas dessas pessoas tem escamas… isso é um sonho?”

Fazendo uma ação, que na opinião dele seria normal, beliscou o antebraço, cumprimentado com uma leve dor, isso gerou outra ação, que apenas pessoas como ele poderia ter.

— Hehehe… — riu perversamente, o jovem procurou a vítima do seu desejo, não demorou muito tempo.

Lá no canto inferior, sentando numa mesa, rodeado por seu grupo. Cabelos pretos sedosos com o comprimento até os ombros, short curto que abraçava aquela bela bunda, com um furo na traseira para saída de um membro felpudo.

Num pisca, ele estava na frente do seu objetivo, que foi tão sonhado. A jovem foi surpreendida pela chegada inesperada do garoto, deu-lhe um olhar estranho, percebendo que ele estava palpando o ar, com uma expressão de necessidade.

— Posso ajudá-lo, nyah? — aquela expressão aumentou, quando ela tinha terminado de falar.

Ficando um pouco assutada quando à expressão dele escureceu, ele tinha aproximado, invadindo o espaço pessoal da garota, fazendo-a recuado. Com uma voz rouca que transmitia um enorme desejo:

— Tenho que pega nesse rabo!

…

…

…

— Sim! Estou num mundo de fantasia! — gritou, fazendo algumas pessoas próximas tomarem distancia dele.

Com um sorriso que ameaça dividir o rosto, sua felicidade tinha-lhe embriagado, esquecendo totalmente da marca vermelha com formato de uma mão, na bochecha esquerda.

Assoviado e saltitando pelo salão, com destino a mesma mulher, que poucos minutos atrás tinha o ameaçado, ficou algum tempo na fila, chegando sua vez. O jovem aproximou-se da bancada com um giro, colocando a mão esquerda nela, e a direita no rosto, tetando simular uma pose “cool”.

— Sim! Vieste aqui com o desejo de juntar-me a essa maravilhosa irmandade!

A ruiva manteve a expressão neutra.

— A taxa de inscrição é de duas moedas de prata. — falou ela com um sorriso forçado, a presença dele à deixava estressada.

—Hã?… Duas moedas de prata? — repetiu-o, naquele momento que a ficha tinha caído.

Ele estava em outro mundo, sem dinheiro, moradia, e com fome.

— Merda…