Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 55
55º Capítulo – “eles estão atrás de vocês.”


Notas iniciais do capítulo

Oiiii gente!

Sei da angústia de vocês e entendo completamente. Mas, infelizmente estou sem computador (sim, ainda estou) e não pude atualizar antes. Peço imensas desculpas por isso.

Estou com o notebook do irmão e talvez eu consiga ficar atualizando por aqui até que o meu computador chegue!

Sem mais, boa leitura a todos!



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— Então a gente já pode começar.

Quando olho para o Gustavo sinto a raiva incendiar algo dentro de mim. Por que sei, que de alguma forma, ele tem responsabilidade sobre o que está acontecendo. E apesar de amá-lo como um irmão, não vou permitir que ele nos jogue dentro de toda essa merda de novo.

— Paloma, vamos ter...

— Não peça para ter calma. __ interrompo o Felipe. — Quero saber que porra tá acontecendo.

Desvio meu olhar do Gustavo e vou até o sofá no centro da sala. Puxo o lençol, me sento e espero que todos se acomodem para que ele possa esplicar tudo.

ALICE

Consigo entender o que ela está sentindo, por que apesar do medo que sinto, a raiva por ter perdido tanta gente é um sentimento que compactuamos. E essa mesma raiva, se torna ainda mais forte quando sinto que posso ter mais alguém arrancado de mim.

Vejo o Felipe caminhar até o sofá e sentar ao lado dela. Me sento em uma poltrona ao lado e o Gustavo em uma mesinha de centro de frente para nós. Ele e o Felipe se olham durante um tempo e então ele começa.

— Eles estão atrás de vocês.

Essa frase parece fazer o peso do mundo desabar sobre nós.

— Primeiro eu achei que não. Por que... __ ele balança de leve a cabeça. — Por que quando levaram você, Alice, eu pensei que eles queria te usar, para me atingir de alguma forma, por que.... __ ele para. — mas eles não entraram em contato. Nem uma única vez. Depois quando você conseguiu fugir e eu te encontrei na fábrica, um deles nos achou antes que eu conseguisse te tirar de lá. Mas ele não estava interessado em mim, mas sim em você. E isso.... isso me deixou curioso durante muito tempo, mas eu acabei deixando para lá. Porque, o que é que eles podiam querer com você?

Ninguém diz nada.

— E então eu me afastei. Fiquei longe por que se eu era o alvo, comigo longe vocês estariam seguras. Mas o David me ligou a uns dias atrás e disse que o telefone, que consegui roubar de um deles, tinha muito mais informações do que ele imaginava e que tinha várias fotos de duas meninas, crianças. __ ele para e respira fundo.

— Não me importei com isso, porque poderiam ser as filhas dele ou algo do tipo. Mas o David insistiu que eu visse as fotos e me meu queixo quase caiu quando reconheci vocês duas nelas.

— O que? __ o tom do Felipe é de alarme. — Do que você tá falando?

— Minha primeira reação foi exatamente igual a sua, Felipe. Porquê fotos de vocês crianças? Se fosse agora, mais velhas, confirmaria tudo que eu tinha pensado. Depois dessas fotos eu quase enlouqueci de preocupação com vocês. Por que não bastava apenas saber que vocês estavam bem. Eu queria ver, eu precisava mas... __ ele me olha e desvia o olhar em seguida. — Mas eu não podia. Então eu pedi para o David monitorar vocês e ele me disse que tava tudo bem. Que vocês estavam seguros.

— Ogro, o que tá acontecendo? __ ele me olha de novo e quase parece sorrir.

— Eu não sei. __ ele diz depois de um tempo. — Estar em Vila Rica ontem foi uma coencidência, eu não planejei ir até lá. Na verdade, eu evitei a todo custo.

Ouvir isso desperta uma dor frágil dentro de mim.

— Mas quando eu vi você lá, com aquele cara, eu... __ ele levanta, se afasta e fica de costas para nós. — A verdade que eu ainda achava que tudo se baseava em mim, que no fim das contas eu estava certo. Mas me enganei. Por que aqueles caras, que invadiram a casa de vocês, não estavam atrás de mim e muito menos do Felipe. Eles queriam vocês duas.

Sinto o chão sumir dos meus pés e minha mente parece não querer processar tudo isso. A voz daquele homem, forçando a porta do banheiro, me invade e é como se eu pudesse ouvi-lo de novo e de novo, gritando para que o deixasse entrar.

— O que eles querem a gente? __  a voz baixa da minha prima me tras de volta.

— A única coisa que eu sei, é que eram dois grupos diferentes. __ levanto meu rosto e vejo ele me olhando.

— Dois grupos? __ sinto minha garganta fechando.

— sim.

— Um deles disse que vocês são muito valiosas. __ ouço o Felipe.

— Mas valiosas por que? __ não consigo evitar o medo.

— Eu ainda não sei. __ Ele caminha até parar na nossa frente e se abaixa até ficar da nossa altura.

— Mas não vou deixar ninguém tocar em vocês. __ ouço minha prima soluçar. — Eu e o Felipe, vocês proteger vocês duas.  

MARCEL

— Como isso aconteceu?

O idiota parado na minha frente não responde e uma ira desumana me consome por dentro.

— Como vou chegar no Barão, se o único trunfo que eu tenho contra ele vocês deixam escapar?

Não penso uma única vez sequer. Saco minha arma e meto uma bala bem no meio da testa desse incompetente. Outros dois energumenos estão parados ao lado da porta e não ousam mover um único músculo sequer enquanto observam tudo.

Bato forte com as mãos na mesa ao meu lado e respiro fundo, tentando buscar uma paciência que não tenho.

— Descubram para quem os outros homens que estavam lá trabalham. __ digo entre dentes. — E descubram onde elas estão e as tragam de uma vez por todas.


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